domingo, 4 de janeiro de 2015

Atma.

(C.016). Na Índia há uma árvore que os Brâmanes e Hindus consideram como a representação setenária (as sete partes) do homem. Ela é pequena e contem sete galhos folheados. A Flor de Lótus por seu misticismo e simbolismo espiritual incluo aqui nessa dissertação. No oriente a Flor de Lótus significa pureza espiritual. O Lótus (padma), também conhecido como Lótus egípcio, Lótus sagrado ou Lótus da Índia, é uma planta aquática que floresce sobre a água. No simbolismo budista, o significado mais importante da Flor de Lótus é pureza do corpo e da mente. A água lodosa que acolhe a planta é associada ao apego, e aos desejos carnais, e a flor imaculada que desabrocha sobre a água em busca de luz é a promessa de pureza e elevação espiritual. É simbolicamente associada à figura de Buda e a seus ensinamentos e, por isso, são flores sagradas para os povos do oriente. Diz a lenda que quando o menino (Sakiamuni) Buda deu os primeiros passos, em todos os lugares que pisou, Flores de Lótus desabrocharam. Nas regiões asiáticas a maior parte das divindades costumam surgir sentadas sobre uma Flor de Lótus durante o ato de meditação. Na literatura clássica de muitas culturas asiáticas, a Flor de Lótus simboliza, elegância, beleza, perfeição, pureza e graça, sendo frequentemente associada aos atributos femininos ideais. A Flor de Lótus representa um mistério para a ciência, que não consegue explicar a característica própria que possui de repelir micro organismos e partículas de pó. É uma flor usada muito em tatuagens com diferentes significados associado a cada cor da flor. no Japão esta flor é muitas vezes tatuada em conjunto com o peixe Koi, significando individualidade e força. Na Yoga a posição de Lótus (Padmásana) é a postura tradicional de meditação, em que a pessoa sentada entrelaça as pernas e pousa as mãos sobre os joelhos. O significado das cores da Flor de Lótus. 1. Azul. Remete para o triunfo do espírito em relação aos sentidos, significando sabedoria e conhecimento. Esta flor nunca revela o seu interior, porque está quase sempre totalmente fechada. 2. Branca. Está relacionada com a perfeição do espírito e da mente, estado de pureza total e natureza imaculada. Normalmente é representada com oito pétalas. 3. Vermelha. Revela a candura e a natureza original do coração. Esta flor corresponde as qualidades do coração, como o amor, paixão e compaixão. É também conhecida como a flor do Buda (Sidarta Gautama) da compaixão, Avalokiteskavara. 4. Rosa. Apesar de muitas vezes ser confundida com a Flor de Lótus Branca, a Lótus Rosa é a mais importante e especial de todas as Lótus, estando relacionadas com personagens divinas, como é o caso do Grande Buda (563-483), Krishna e outros. A Flor de Lótus fechada ou em botão é um simbolismo das infinitas possibilidades do homem, enquanto que a Flor de Lótus aberta representa a criação do universo. As sete partes do homem, por sua vez, se dividem em duas; uma de quatro partes e outra de três partes. Essa dupla divisão do homem traz uma melhor compreensão de suas características físicas (densas, espessas) e espirituais (fluida, volátil). Grosso modo, podemos exemplificar como aquilo que é material (físico) e o que é imaterial (emocional). No cristianismo temos a clássica divisão do ser humano como: corpo, alma e espírito. O corpo é a parte material, e a alma e o espírito são a parte espiritual. O pensamento Teosófico baseado nas tradições orientais (hindus, budistas e brâmanes), expande estes aspecto dando (alguns em sânscrito) novos nomes e aplicando conceitos mais abrangente e refinados. Esse assunto sempre voltará a tona, pois quando falamos do humano num de seus aspecto, precisamos comentar os outros para uma abrangência mais precisa do raciocínio a ser usado. A bipartição humana é formada da parte inferior chamada Quaternário e da parte superior chamada Tríade. A camada inferior contém: o Corpo Físico, o Corpo Etérico, o Corpo Astral e o Manas Inferior (alma humana). Essa categoria é a representação de nossa personalidade. É importante para os futuros renascimentos que "ela" seja completamente desintegrada após a nossa morte, pois como o centro dos desejos e vontades mundanos "ela" age involuindo nosso progresso espiritual. Não havendo um desprender adequado da personalidade, (pós mortem) nosso carma precisará ser compensado dentro de reencarnações reparadoras e retificadoras. Por conseguinte a  personalidade passará por um doloroso estágio de eliminação antes de entrar no Devachan. Algo parecido com os elementais; restos de matéria corpórea fluida que está no mundo invisível, esperando novos renascimentos, para em oportunidades contingentes apossarem-se de corpo emocional, reparando carmas passados; um processo doloroso de sofrimento e angústia para ambos.  Uma boa analogia está em Mateus 25: 30 "Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores, ali haverá pranto e ranger de dentes". A Tríade Superior contêm: o Manas Superior (alma espiritual), Buddhi e Atma; se tipificação de nossa individualidade. Ela é a instância onde reviveremos nossas futuras reencarnações. A compreensão é que nossa vida atual é o resultado das vidas passadas que vivemos. A doutrina esotérica mensura pelo menos 777 (segundo a senhora Helena P. Blavatsky, em sua famosa obra A Doutrina Secretas publicada inicialmente no ano de 1884) novos renascimentos. Isso pensando em nosso planeta terra onde se imagina começar nosso percurso evolutivo mais depurado. Mas ensinamentos ocultos de outros Movimentos Iniciáticos, enunciam que nossa Monada como a centelha da vida divina que germinou em nós, tenha começado sua viagem evolutiva em algum dos planetas do sistema solar atual. Desse modo, é quase impossível precisar nossa idade evolutiva, mas comparativamente as Raças Raízes que formaram a humanidade, desde eras remotas, segundo antropólogos e físicos advinham de um milhão a dois milhões de anos. É consenso entre a Ciência Esotérica que estamos atravessando a 5ª Raça Raiz, sendo que todas as monadas atuais entrarão na Sexta Raça, umas mais e outras menos evoluídas. A individualidade é perdurável pela eternidade. Acendendo em um desenvolvimento e progresso contínuos até a completude com o Espírito Universal. A questão que se coloca diz respeito a luta do Ego Inferior (personalidade) com o Ego Superior (individualidade). São dois "magnetismo" onde um é negativo e o outro positivo. O negativo deseja apego com  os prazeres mundanos e materialistas. Satisfação própria, saciedade, compromissos com vontades efêmeras e ilusórias. O positivo busca o desapego dessas coisas, percorrendo a Senda Espiritual. Mateus 7: 14 "E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que o encontrem". Este percurso sinuoso e difícil é para aqueles que desejam alcançar o Devachan (gozo e conforto entre os períodos das encarnações) ou descanso por seu trabalho de beatitudes e méritos para com seu próximo. Um lugar de consolo. Lucas 16: 22 "E aconteceu que o mendigo (Lázaro) morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão". Seu carma foi reparado em vidas passadas e na atual. Nosso grande desafio nesta encarnação é vivermos mais nossa individualidade (a busca pelas coisas espirituais) desgrudando-nos da personalidade (o apego exagerado ao hedonismo, narcisismo consumismo e futilidades temporais). O tema desta palestra é Atma (Monada). O conteúdo desta exposição está num livro chamado Doutrina Secreta da escritora Helena P. Blavatsky (1831-1891). Vimos que Buddhi é o envoltório da chispa divina (raio luminoso ou Monada) que descendo a terra iniciou o processo evolutivo humano mineralizando um fragmento de rocha. Um famoso texto da tradição mística judaica contido na cabala diz, parafraseando: Do mineral tornou-se vegetal, do vegetal tornou-se animal, do animal tornou-se homem, do homem tornou-se espírito e do espírito tornou-se deus. Interessante que estudos avançados no campo da física quântica e a nanofísica comprovam níveis de consciência nesses elementos citados anteriormente. Nos minerais é justificado a presença de primitivas formas de consciências latentes. Como exemplos temos os cristais de rochas. Eles com suas formas (poliedros, tetraedros, hexágonos, cubos) geométricas vistos em laboratórios, microscopicamente realizam mudanças de interações de partículas. São primórdios de um sistema nervoso, que desenvolvendo-se tendem a controlar as proto funções dessas partículas. Nas plantas isso é bastante visível a olho nu. Elas voltando-se para a posição do sol, procuram uma melhor adaptação para realizarem o processo de fotossíntese, fundamental para a produção de seus nutrientes e trocas gasosas com o meio ambiente. O pigmento verde das plantas já é considerado um processo de síntese alimentar, onde são usados inúmeros mecanismo para que esse sistema seja desencadeado. Assim a função nervosa controladora, já incluída no vegetal, participa de sua operacionalidade. A célula vegetal é semelhante a célula animal, mas contem algumas peculiaridades como a parede celular e os cloroplastos. Estando dividida em: componentes proto plasmáticos que são um composto de organelas celulares e outras estruturas que sejam ativas no metabolismo celular. Inclui o núcleo, retículo endoplasmático, citoplasma, ribossomo, complexo de Golgi, mitocôndrias, lisossomos e plastos; componentes não proto plasmáticos são resíduos do metabolismo celular ou substâncias de armazenamento. Inclui vacúolos, parede celular e substância ergástricas.   Os animais são alvos de estudos deste os tempos de Ivan Pavlov (1849-1936) no que diz respeito a cognição e comportamento. Ele com sua psicologia experimental percebeu uma  pré evoluída consciência nesses bichos. Quem tem um em casa reconhece as suas (afetos, sentimentos, gostos, vontades, alegrias, tristezas, emoção, euforia) expressões parecidas com as humanas. Cães, gatos, macacos e ratos são usados pela ciência investigativa nas mais diversas experiências. A psicologia e outros ramos da ciência tem nos cães e outros animais objetos de estudos (cobaias), para após resultados estatísticos comprovados aplicarem em seres humanos. Há neles um primitivo instinto de sobrevivência e saciedade; assim como uma espécie de "livre arbítrio", singularizados em suas escolhas que presumivelmente são determinadas pela vontade de existir e um medo de acabar. Fatos como esses revelam uma consciência mais adiantada nesses animais que em espécies menos evoluídas. Importante dizer que, apesar do conceito evolutivo da humanidade corroborado pela ciências ocultas, a Teosofia tem opinião diferente em relação a ascendência humana advinda do macaco, como é postulado por Charles Darwin (1809-1882). O motivo é que segundo geneticistas modernos, existe uma grande controvérsia envolvendo os DNA e RNA dos humanos e macacos; experiências nessa área comprovaram que os cromossomos de ambos são diferentes, havendo menos par de cromossomos no macaco. Assim o símio seria uma espécie híbrida, propensa a desaparecer num futuro de milhões de anos; tendo uma semelhança física humana, mas geneticamente dissociável quanto a essência da vida biológica. A Teosofia acompanha esse pensamento científico separando os dois troncos genéticos. Assim estritamente falando a ciência moderna não dá garantias concretas em relação a termos evoluído originariamente dessa criatura animal. A Monada está velada em (encoberta) cada um desses estágios evolutivos do homem. Salmos 82: 6 "Eu disse: Vós sois deuses e, todos vós filhos do Altíssimo". Atma é o Espírito Universal, A Consciência Cósmica, O Deus Eterno o idealizador, promotor, assegurador, realizador e consumador do processo evolutivo universal. Este raio luminoso (Monada) é uma partícula de Atma. Quem primeiro formulou esta teoria foi o filósofo alemão Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716). Ele concebia a Monada como um bilionésimo fragmento de átomo. Uma substância segundo ele indestrutível e indissolúvel. Esta Monada que também é Atma, ou raio vinda de um dos planetas de nosso sistema solar incidiria sobre um ínfimo grão de rocha desencadeando assim o processo evolutivo da vida humana. Isso em um tempo passado que não conseguimos mensurar no espaço matematicamente. A Monada encapsulada em Atma é o princípio ativador da existência humana. Ela perfaz as várias Raças Raízes onde encarnamos, reencarnamos e desencarnamos cumprindo o que determina (carma) a lei da causa e do efeito. Segundo o pensamento Teosófico vivemos a Quinta Raça Raiz de um total de Sete Raças Raízes. A Primeira Raça é a dos nascidos por si. Os sem mente. A Segunda Raça é a dos nascidos do suor. Os sem osso. A Terceira Raça é a dos nascidos do ovo; os Lemurianos que eram  gigantes. A Quarta Raça é a dos Atlântes; que também eram  gigantes. A Quinta Raça é a atual (nossa) chamada de Ariana. A Sexta Raça será mais desenvolvida que a Quinta. A Sétima Raça será mais desenvolvida que a Sexta. Nesses dois últimos estágios os indivíduos terão uma consciência muitíssimo evoluída. Os estudos nesse sentido começaram no século XVII com o filósofo, cientista e matemático francês René Descartes (1596-1650). Duas glândulas cerebrais tem sido (século passado e neste) objeto de estudo da ciência atual. A glândula pineal segundo recentes pesquisas tem propriedades psíquicas de teletransporte, através de suas partículas atômicas abre-se a possibilidade de comunicação com outras consciências menos e mais evoluídas que a nossa. O hipotálamo com formato de uma amêndoa liga o sistema nervoso ao sistema endócrino. Ele é o produtor dos hormônios que ativam as emoções e a sexualidade. Pesquisas e investigações científicas (esotéricas) realizadas nesse órgão esperam para num futuro, grandíssimo desenvolvimento da áudio vidência (audição de infra e ultra sons) e a clarividência (leitura e transmissão de pensamentos com outras pessoas e criaturas de outros reinos). Também percepção de infra e ultra cores. O que a neurociência tem chamado de "ativação" do sexto e do sétimo sentidos humanos. Completando-se assim o ciclo evolutivo cósmico. Este assunto que abordamos é de um nível de compreensão mais apurado, envolvendo uma considerável abstração lógica para entender suas premissas e pressupostos. Uma matéria que deve ser investigada e analisada demoradamente com acuidade e perícia. Abraço. Davi.            

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