domingo, 27 de julho de 2014

Antropogênesis - As Sete Raças Raízes.

(C.035) O tema desse assunto está baseado no livro A Doutrina Secreta (1888) de Helena P. Blavatsky (1831-1891) onde alguns conceitos diferentes daqueles que pensamos como cristãos que têm apoio nas Sagradas Escrituras são abordados como verdades relacionados ao criacionismo. Em contraposição a esses argumentos bíblicos temos as teorias esboçadas pelo cientista inglês Charles Darwin  sobre o evolucionismo que dentre outras coisas sugere que os humanos são primos dos símios (macacos) descendendo dos mesmo. A teosofia difere basicamente dos dois aspectos mas se assemelhando ao evolucionismo com pressupostos científicos antagônicos  pois entendendo o evolucionismo sobre o processo da espiritualidade. Assim o substância vital da matéria a monada é germinada em um dos planetas de nosso sistema solar dando início ao seu percurso evolucionário alcançando as partes mais densas da matéria. Sucintamente esse processo começa no chocar um fragmento de elemental, prosseguindo numa poeira mineral, a seguir a vida se transforma num vegetal, depois a consciência desperta em instintos coletivos de animal e o ápice da mentalidade como humano. Esse sistema evolucionário está alicerçado nos princípios setenários humanos (corpo físico, etério, emocional, mental concreto e abstrato, alma espiritual, alma divina e Espírito Divino) onde a monada sendo matéria e espírito vitaliza e energiza cada um desses aspecto chegando na completude do Todo. Ela faz um percurso de descensão e ascensão nos reinos da natureza evoluindo a matéria, a mente e o espírito nesses reinos culminando com o homem perfeito ou espiritual. Após essa breve introdução iniciamos nosso assunto específico. "Como percebemos nos textos sobre Antropologia Gnóstica, a Evolução de uma Alma-Planetária, ou seja, o conjunto de todas as Essências espirituais que se manifestam em um planeta, é de certa maneira semelhante à Evolução de um indivíduo. Uma alma individual se reencarna, passa de um corpo a outro. A Alma-Planetária passa de um planeta a outro de acordo com Leis predeterminadas pelos Deuses siderais E como se processa a Evolução de uma humanidade em um planeta? Como a da Terra, por exemplo? Uma humanidade planetária nasce, evolui e se desenvolve, evoluindo e involuindo em sete etapas planetárias definidas com grande precisão matemática. Essas sete etapas são didaticamente chamadas de Sete Raças-Raízes, ou Raças Planetárias.A vida que evoluiu e involuiu em um antiquíssimo planeta, que hoje é a nossa desolada Lua (chamada também de Terra-Lua ou Terra-Selene), reencarnou-se no planeta Terra. Aqui, numa nova etapa,  deverá evoluir e involuir, formando ao todo sete expressões civilizatórias, chamadas esotericamente de “7 Raças”, que, sob o ponto de vista teosófico e gnóstico, são:PRIMEIRA RAÇA-RAIZ OU PROTO PLASMÁTICA. Habitou o que hoje conhecemos como a Calota Polar Norte, a Terra de Asgard, citada em antiquíssimas tradições como a distante Thule paradisíaca dos nórdicos e dos astecas, a Ilha de Cristal. A Raça Polar (como também é chamada esta poderosa Raça) se desenvolveu em um ambiente totalmente distinto ao atual. Naquela época a Terra era propriamente semi etérica, semi física, as montanhas conservavam sua transparência e a Terra toda resplandecia gloriosamente com uma belíssima cor azul etérica intensa. Produto maravilhoso de incessantes evoluções e transformações que outrora se iniciaram desde o estado germinal primitivo. A primeira Raça surgiu das dimensões superiores completa e perfeita. Inquestionavelmente a primeira Raça jamais possuiu elementos rudimentares nem fogos incipientes. Para o bem da Grande Causa lançaremos em forma enfática o seguinte enunciado: Antes que a primeira Raça humana saísse da quarta coordenada para se fazer visível e tangível no mundo tridimensional esta teve que gestar-se completamente dentro do Jagad-Yoni a (matriz do mundo). Extraordinária humanidade primogênia, andróginos sublimes totalmente divinos, seres inefáveis mais além do bem e do mal.Protótipos de perfeição eterna para todos os tempos, seres excelentes semi físicos, semi etéricos, com corpos protoplasmáticos indestrutíveis de bela cor negra, elásticos e dúcteis, capazes de flutuar na atmosfera. Com o material plástico e etéreo desta Terra primogênia foram construídos cidades, palácios e templos grandiosos. Resultam interessantíssimos os Rituais Cósmicos dessa época. A construção dos Templos era perfeita. Nas vestiduras se combinavam as cores branca e preta para representar a luta entre o espírito e a matéria. Os símbolos e objetos de trabalho eram usados invertidos para representar o Drama que se projeta nos séculos: o descenso do espírito até a matéria. A vida estava até agora materializando-se e deveria a isso dar-se uma expressão simbólica. Sua escritura gráfica foram os caracteres rúnicos, de grande poder esotérico. É ostensível que todos esses seres ingentes eram os fogos sagrados personificados dos poderes mais ocultos da Natureza.Essa foi a Idade o fissiparismo, aquelas criaturas se reproduziam mediante o ato sexual fissíparo, (segundo se tem visto na divisão da célula nucleada, onde o núcleo se divide en dos subnúcleos, os quais se multiplicam como entidades independentes). Naqueles seres andróginos (elementos masculino e feminino perfeitamente integrados) a energia sexual operava de forma diferente à atual, e em determinado momento o organismo original do pai-mãe se dividia em duas metades exatas, multiplicando-se para o exterior como entidades independentes, processo similar à multiplicação por bipartição ou divisão celular. O filho andrógino sustentava-se por um tempo de seu pai-mãe. Cada um desses acontecimentos da reprodução original, primeva, era celebrado com rituais e festas.Inquestionavelmente, a Ilha Sagrada, morada do primeiro homem do último mortal divino, ainda existe na quarta dimensão como insólita morada dos Filhos do Crepúsculo, Pais Preceptores da humanidade.Terra do amanhecer, mansão imperecedoura, celeste paraíso de clima primaveral por ali, nos mares ignotos do Polo Norte. Magnífico luzeiro no Setentrião, esse Éden da quarta coordenada, continente firme em meio ao grande oceano.“Nem por terra nem por mar se consegue chegar à Terra Sagrada" repete veementemente a tradição helênica. “Só o voo do espírito pode conduzir a ela”, dizem com grande solenidade os velhos sábios do mundo oriental. SEGUNDA RAÇA-RAIZ OU HIPERBÓREA. Essa raça apareceu no cenário terrestre como resultado das incessantes transformaçoes que, através do tempo a 1ª Grande Raça Raíz experimentou. Habitou as regiões boreais que como ferradura continental circundam a Calota Polar Norte, ocupando o atual norte da Ásia, Groenlândia, Suécia, Noruega, Islândia, Finlândia etc., estendendo-se até as Ilhas Britânicas. Essa foi uma época de variadíssimas mutações na Natureza. Grande diversidade de espécies foi gestada no tubo de ensaio da Natureza cujos três Reinos ainda não estavam de todo diferenciadas. O clima era tropical e a terra coberta de grande vegetação.O ser humano continuava sendo andrógino, reproduzindo-se por brotação, sistema que continua ativo nos vegetais.É impossível encontrarem-se restos das primeiras Raças primevas porque a Terra estava constituída de proto matéria, semi etérica e semi física. Só nas Memórias da Natureza os grandes clarividentes podem estudar a história dessas Raças. TERCEIRA RAÇA-RAIZ OU LEMURIANA. Dessa segunda classe de andróginos divinos procedeu-se por sua vez a terceira Raça-raiz, os Duplos, gigantes hermafroditas, colossais, imponentes. A civilização lemúrica floresceu maravilhosa no Continente Mu ou Lemúria, vulcânica terra no Oceano Pacífico. O planeta chegou a um alto grau de materialidade, próprio desta Ronda físico-química. Como todas as formas de então existentes na Terra, o homem era de estatura gigantesca. A reprodução era por geração ovípara, produzindo como seres hermafroditas, e, mais tarde, com o predomínio de um só sexo, até que por fim nasceram do ovo machos e fêmeas. Na quinta sub-raça lemuriana (pois cada grande Raça é formada de 7 sub-raças), começa o ovo a queda e retida no seio materno, e a criatura nasce débil e desvalida. Por último, na sexta e sétima sub-raças já é geral a geração por ajuntamento de sexos. A reprodução sexual se fazia então sob a direção dos Kummaras, seres divinais que regiam os templos. Porém, na segunda metade do período lemúrico, começaram a fornicar, ou seja, a desperdiçar o esperma sagrado, ainda que tão só o faziam para dar continuação da espécie. Então, os Deuses castigaram a humanidade pecadora (Adão-Eva), expulsando-os para fora do Éden paradisíaco, a Terra Prometida, onde os rios de água pura de vida manam leite e mel. O ser humano expressava-se na Linguagem Universal, o seu Verbo tendo poder sobre o fogo, o ar, a água e a terra. Podia perceber a aura dos mundos no espaço infinito, e dispunha de maravilhosas faculdades espirituais que foi perdendo, como consequência do Pecado Original. Esta foi uma época de instabilidade na superfície terrestre, devido à constante formação de vulcões e de novas terras. Ao final, por meio de 10 mil anos de gigantescos terremotos e maremotos, o gigantesco continente Mu foi se desmembrando e fundindo-se nas ondas do Oceano Pacífico. Encontramos seus vestígios na Ilha da Páscoa, Austrália, Nova Guiné, Tasmânia a Oceania etc. (Muito se tem discutido sobre o Paraíso Terrenal). “Realmente, esse Paraíso existiu e foi o continente da Lemúria, situado no Oceano Pacífico. Essa foi a primeira terra seca que houve no mundo. A temperatura era extremamente quente". O intensíssimo calor e o vapor das águas nublavam a atmosfera e os homens respiravam por guelras, como os peixes. Os Homens da Época Polar e da Época Hiperbórea e princípios da Época Lemúrica eram hermafroditas e se reproduziam como se reproduzem os micróbios hermafroditas. Nos primeiros tempos da Lemúria, a espécie humana quase não se distinguia das espécies animais; porém, através de 150 mil anos de evolução os lemurianos chegaram a um grau de civilização tão grandiosa que nós, os Ários, estamos ainda muito distantes de alcançar. Essa era a Idade de Ouro, essa era a idade dos Titãs. Esses foram os tempos deliciosos da Arcádia. Os tempos em que não existia o meu ou o teu, porque tudo era de todos. Esses foram os tempos em que os rios manavam leite e mel.A imaginação dos homens era um espelho inefável onde se refletia solenemente o panorama dos céus estrelados de Urânia. O homem sabia que sua vida era vida dos Deuses, e ele sabia dedilhar a Lira estremecia os âmbitos divinos com suas deliciosas melodias. O artista que manejava o cinzel se inspirava na sabedoria eterna e dava a suas delicadas esculturas a terrível majestade de Deus.Oh! A Época dos Titãs, a época em que os rios manavam leite e mel… Os lemures foram de grande estatura e tinham ampla fronte, usavam simbólicas túnicas, branca à frente e preta atrás, tiveram naves voadoras e aparelhos propulsionados a energia atômica, iluminavam-se com energia atômica, e chegaram a um altíssimo grau de cultura. (Em nosso livro O Matrimônio Perfeito falamos amplamente sobre este particular). Esses eram os tempos da Arcádia: o homem sabia escutar, nas sete vogais da Natureza, a voz dos Deuses, e essas sete vogais (I-E-O-U-A-M-S) ressoavam no corpo dos lemures, com toda a música inefável dos compassados Ritmos do Fogo. O corpo dos lemurianos era uma harpa milagrosa onde soavam as sete vogais da Natureza com essa tremenda euforia do Cosmo. Quando chegava a noite, todos os seres humanos adormeciam como inocentes criaturas no seio da Mãe Natureza, afagados pelo canto dulcíssimo e comovedor dos Deuses, e quando a aurora raiava, o Sol trazia diáfanas alegrias e não tenebrosas penas. Os casais da Arcádia eram matrimônios gnósticos. O homem só efetuava o conúbio sexual sob as ordens dos Elohim, e como num sacrifício no Altar do matrimônio para brindar corpos às almas que necessitavam reencarnar-se. Desconhecia-se por completo a fornicação e não existia a dor no parto. Através de muitos milhares de anos de constantes terremotos e erupções vulcânicas, a Lemúria foi fundindo-se nas embravecidas ondas do Pacífico. Em tempo, surgia do fundo do oceano o Continente Atlante. QUARTA RAÇA-RAIZ OU ATLANTE. Depois que a humanidade hermafrodita se dividiu em sexos opostos, transformados pela Natureza e máquinas portadoras de criaturas, surgiu a quarta Raça-Raíz sobre o geológico cenário atlante localizado no oceano que leva seu nome.Foi engendrada pela terceira Raça há uns 8 milhões de anos, cujo fim o Manu da quarta Raça escolheu dentre a anterior os tipos mais adequados, a quem conduziu à imperecedoura Terra Sagrada para livrá-los do cataclismo lemuriano. A Atlântida ocupava quase toda a área atualmente coberta pela parte setentrional do Oceano Atlântico, chegando pelo nordeste até a Escócia, pelo norte até o Labrador (Canadá) e cobrindo pelo Sul a maior parte do Brasil. Os atlantes – de estatura superior à atual – possuíram uma alta tecnologia, a que combinaram com a magia, porém, ao final degeneraram-se e foram destruídos. Helena P. Blavatsky, referindo-se à Atlântida, diz textualmente em suas estâncias antropológicas: “Construíram templos para o corpo humano, renderam culto a homens e mulheres. Então, cessou de funcionar o terceiro olho (o olho da intuição e da dupla visão). Construíram enormes cidades, lavrando suas próprias imagens segundo seu tamanho e semelhança, e as adoraram…”. Fogos internos já haviam destruído a terra de seus pais (la Lemúria) e a água ameaçava a Quarta Raça (a Atlântida). Sucessivos cataclismos acabaram com a Atlântida, cujo final foi reconstituído em todas as tradições antigas como o Dilúvio Universal. A época da submersão da Atlântida foi realmente uma era de câmbios geológicos. Emergiram do seio profundo dos mares outras terras firmes que formaram novas ilhas e novos continentes. QUINTA RAÇA-RAIZ OU ARIANA. Já há 1 milhão de anos que o Manu Vaivasvata (o Noé bíblico) selecionou de entre a sub-Raça proto-semítica da Raça Atlante as sementes da quinta Raça-Mãe e as conduziu à imperecedoura Terra Sagrada. Idade após idade, foi modelando o núcleo da humanidade futura. Aqueles que lograram cristalizar as virtudes da Alma acompanharam o Manu em seu êxodo à Ásia Central, onde morou por longo tempo, fixando ali a residência da Raça, cujos galhos haveriam de ramificar-se em diversa direções. Eis agora as sete sub-raças ou galhos do tronco ariano atlante: A primeira sub-raça se desenvolveu no Planalto Central da Ásia, de forma mais concreta na região do Tibete e teve uma poderosa civilização esotérica. A segunda sub-raça floresceu no sul da Ásia, na época pré-védica, e então foi conhecida a sabedoria dos Rishis do Hindustão, os esplendores do antigo Império Chinês etc. A terceira sub-raça se desenvolveu maravilhosamente no Egito (de direta ascendência atlante), Pérsia, Caldeia etc. A quarta sub-raça resplandeceu com as civilizações da Grécia e de Roma. A quinta sub-raça foi perfeitamente manifestada na Alemanha, Inglaterra e outros países. A sexta sub-raça resultou da mescla dos espanhóis e portugueses com as raças autóctones da América. A sétima sub-raça está perfeitamente manifestada no resultado de todas essas mesclas de diversas raças, tal como hoje o podemos evidenciar no território dos Estados Unidos. Nossa atual Raça terminará com um grande cataclismo. A Sexta Raça (Raça Koradhi) viverá em uma Terra transformada (a Quinta Ronda, ou Etérica; veja o texto sobre as Rondas Planetárias) e a sétima será a última. Depois dessas Sete Raças, a Terra se converterá em uma nova lua. Como disse no início esse texto está baseado no livro a Doutrina Secreta da Helena Blavatsky e como esclarecimento quanto a não sermos descendentes diretos dos símios (macacos) conforme a teoria Darwinista ela explica que essa espécie foi nas encarnações anteriores um acidente de percurso algo como um bebe que na gestação teve deformações em seu DNA nascendo (sem cérebro) anencéfalo. Isso provocou um erro pois esses animais esotericamente falando tem duplo DNA (humano e animal) por esse motivo são tendentes a desaparecerem como espécies nas futuras raças raízes. Diferentemente também da doutrina espírita da origem do homem pois essa se baseia na evolução Darwinista ou seja viemos dos reinos inferiores da criação. Mas Charles Darwin só concebe a evolução material deixando algumas lacunas em sua teoria como por exemplo as especialidades que os seres adquirem das necessidades ambientais. Solução que foi concebida por Alfred Russel Wallace (1823-1866) que passou a conceber o espírito como princípio diretor a reger as formas materiais. Apesar de ter elaborado a teoria evolucionista juntamente com Darwin ele foi relegado ao esquecimento por se ocupar do espiritismo para elucidar essa questão sendo esses pontos abordados no Livro dos Espíritos (1857) escrito por Allan Kardec (1804-1869). Vê-se que o elemento religioso e dogmático contaminou o ensinamento espírita quanto a evolução assumindo uma crendice assim fugindo de argumento científicos e lógicos como os explorados pela Blavatsky em sua obra já citada. Quanto a origem do homem no (criacionismo) todos conhecemos a versão das Sagradas Escrituras Cristã em Gênesis 1 - 3 não carecendo comentários adicionais. Abraço. Davi.   

  

Nenhum comentário:

Postar um comentário