Islamismo. www.mesquitadobras.org.br. Por: Al Balagh Foundation. Tradução de Armed Ismail. NÓS E A VIDA. Em
Nome de Deus O Clemente o Misericordioso. Um Olhar ao Nosso Redor. Desde o
momento em que abri meus olhos para o que estava a meu redor e desde que
comecei a entender o movimento de todos os seres que existiam, passei a formar
impressões, ideias e conceitos em minha mente sobre tudo o que encontrava. Este
vasto e extenso mundo consiste do céu e das estrelas, do sol e da lua, da água
e do ar, da escuridão e da luz, da terra e das plantas, dos mares e da chuva,
das árvores e animais de diferentes espécies e cores, pessoas vivendo em
sociedades, falando e compreendendo umas às outras, trocando mercadorias e
serviços. Essas cenas separadas, cheias de beleza e ordem, me fizeram
pensar mais e até perguntar a mim mesmo: "Por que é que não prolongo meu
olhar sobre essas coisas e não medito na grandeza e na beleza dessa admirável e
esplêndida existência à minha volta? Ou, por que olho para essas coisas
separadamente? Não são uma imagem perfeita em que cada parte se completa? Não
são realidades que me ensinam tantas coisas? Em outras palavras, por que olho
para todas as coisas como se fossem separadas entre si? De fato, em cada
coisa que encontro, há um estado de admiração e contemplação nela. Por exemplo,
a luz solar, a chuva que cai, a origem de uma planta e seu crescimento, as
cores de uma flor e seus diversos perfumes, o azul do céu, a cor rubra do
nascer do sol etc. Qual é a razão para todas essas formas e variedades de
existência e de sua beleza? Quão surpreendente e maravilhoso seria, se eu
pudesse compreender isso desde o momento em que nasci e que encontrei tudo isso
pela primeira vez! Vim de um outro mundo... do mundo uterino; o mundo da
escuridão oculto do mundo presente. Agora, percebo que é preciso entender
aquele mundo... o mundo do útero no qual eu não imaginava e não compreendia
nada sobre isso. Pois sim, eu vivi ali, desprovido de consciência, vontade e
autoconfiança. Na verdade, ali eu era apenas um feto que dependia do sangue
materno, protegido pelo cuidado de Deus. Aquele foi um período desconhecido,
exceto que agora compreendo o favor daquela Divina assistência, e o esforço
materno que me carregou em seu ventre; um período de nove meses em que eu fui
nutrido com seu sangue. Ela fez todos seus difíceis esforços para que passasse
por aquele período tranquilamente. Na verdade, eu não tive nenhum papel
ativo naquele mundo desconhecido. Nenhum papel na origem, na escolha de minha
forma e aparência, na provisão de alimento, no ar ou na proteção contra os
riscos. Eu fui apenas um feto, como um ovo em sua incubação, ou como uma
semente no solo. Eu fui criado sob o zelo divino, enquanto minha mãe me
carregava a despeito de seu sofrimento e suas dores. Ela cobriu-me de amor e
expectativa e contou os dias para me conhecer. Vivendo naquele mundo desconhecido
e escuro, eu recebi dois tipos de amor: o amor de minha mãe e o amor de meu
Deus. Eu comecei a vida no seio do amor e da misericórdia...agora percebo
a importância daquele amor e do favor daquela misericórdia e cuidado. Agora
percebo que estou em débito com aquela que me rodeou de amor e carinho e
proveu-me com o sangue de seu coração durante o período de minha estada em suas
entranhas, sem que eu tivesse o sentimento de minha existência ou o controle de
qualquer assunto sobre minha existência. Certamente que foi um ato de
grande bondade e é um dever de minha parte perguntar: "A recompensa da
bondade pode ser outro senão a bondade? "Sim, é meu dever dizer:
"Ocultar semelhante bondade significa injustiça e desvio e o que cometer
tal ato merece castigo." É meu dever ser grato e expressar minha
gratidão e amor para aquela que me rodeou de amor e bondade. Evidências da
Grandeza e da Organização (da Criação): Saiamos desse mundo (do útero) e
entremos no mundo do sol, da luminosidade, do conhecimento, da vontade e da
independência. Os sábios nos abriram as portas do conhecimento deste mundo, por
meio de suas descobertas. Descobriram os segredos e as ambiguidades da natureza
e da biologia; das plantas e dos animais. Abriram para nós as portas do
conhecimento respeitante ao mundo do homem e dos conteúdos e características
peculiares da organização, dos sistemas, das diferentes atividades físicas e da
capacidade de entendimento, da fala e do raciocínio. De fato, a leitura
das informações descobertas pelos sábios nos provoca surpresa e admiração. Eles
descobriram a grandeza do Criador e a existência de um Organizador deste mundo.
Chrisie Morrison, um cientista, escreveu um livro chamado "A Ciência Exige
a Fé". Nesse livro, trata sobre a grandeza da Organização Divina deste
mundo e prova que todas as coisas existentes indicam a grandeza de seu Criador.
E realmente, senti a existência de Deus, e a grandeza de Seu poder, enquanto
lia. O autor acrescenta: "a terra gira completamente em torno de si
mesma a cada 24 horas numa velocidade média de 1.000 milhas por hora. Então,
suponhamos que ela girasse numa velocidade média de 100 milhas por hora. Por
que não?... nossos dias e noites seriam dez vezes mais longos. Nesse caso, o
sol escaldante do verão queimaria as plantas e a noite as congelaria. O
sol, a fonte de toda vida, possui uma superfície em combustão de 12.000.000
graus Fahrenheit. A distância entre a terra e o sol é tão perfeita que
proporciona à superfície terrestre o calor suficiente e não mais que isso. Por milhões
de anos, a alteração desse equilíbrio foi tão rara que a vida na terra não
cessou. Se a temperatura (média) da terra se elevasse para algo em torno de 50
graus durante um ano, o resultado seria a morte inevitável de todas as plantas
e animais. O homem também sucumbiria em consequência de tal aumento do
calor. A terra gira numa velocidade média de 18 milhas por segundo. Se o
fizesse, por exemplo, numa média de 6 ou 40 milhas por segundo, todas as formas
de vida desapareceriam." Esse grande cientista continua, dizendo:
"A lua dista 240.000 milhas da terra. Se a distância fosse 50.000 milhas,
por exemplo, a maré seria tão alta que todas as áreas abaixo do nível do mar
seriam cobertas duas vezes por dia, por um fluxo marítimo capaz de arrastar as
montanhas. Se assim fosse, talvez nenhum continente poderia ter se elevado do
leito marítimo, a terra teria sido destruída e a maré deixaria de
existir..." Qualquer pessoa, ao pensar consigo enquanto ler esses
fatos científicos, perguntará: Como essa precisão e organização ocorre e quem
fez tudo isso? O Sagrado Alcorão, responderá , dizendo: "Tal é a obra
de Deus. Que tem disposto prudentemente todas as coisas." (27: 88).
"Que criou os sete céus sobrepostos, tu não acharás imperfeição alguma na
criação do Clemente..". (67: 3). “E o sol que segue o seu curso até um
local determinado. Tal é o decreto do Onisciente, Poderosíssimo. E a lua, cujo
curso assinalamos em fases, até que se apresente como um ramo seco de
tamareira. Não é dado ao sol alcançar a lua, cada qual gira em sua órbita; nem
a noite, ultrapassar o dia." (36: 38 a 40). Se o mundo terrestre e o
espaço são desse modo, consideremos, pois, os mares e os oceanos, e quão belo e
interessante é este mundo e tudo o que nele há de animais, peixes, pérolas e
corais. Certamente, essas pesquisas e estudos fizeram os sábios especialistas
descobrirem realidades surpreendentes com respeito a este mundo. Tais fatos
causaram admiração e contemplação acerca da grandeza desses estranhos segredos
nas criaturas aquáticas. O famoso cientista Chrisie Morrison, em seu livro
"A Ciência Exige a Fé", nos apresenta um fato interessante sobre o
salmão e as enguias, dizendo: "Os cientistas, em seus estudos sobre a vida
dessa espécie (de salmão), descobriram um fenômeno estranho e assombroso. Os peixes
dessa espécie (salmões) nascem nos mares, por anos vivem no oceano e então
retornam para o mesmo local marítimo em que nasceram, e mesmo se foram
transferidos para um outro mar ligado a esse, começam a nadar no sentido
contrário à corrente marítima e retornam ao mar no qual nasceram. Isto é,
reconhecem seu local de nascimento e estão ligados a ele, e por isso o procuram
até que consigam retornar. O cientista ainda registra outro enigma sobre a
vida das enguias, ele diz: "As enguias migram das águas em que nascem
depois de completarem seu crescimento e então atravessam milhares de milhas nos
oceanos para alcançarem as profundezas no sul da ilha de Bromoda, e ali
permanecem e morrem. Quando seus ovos são chocados e a nova geração nasce,
depois de completar seu crescimento, os indivíduos iniciam uma migração em
sentido oposto e cobrem a mesma distância até chegarem ao lugar de origem de
seus pais e então se espalham nas águas da região. Esta é a maneira que esses
animais vivem, geração após geração. Decerto que é um fato
surpreendente... que nos retrata um enigma espantoso para o qual o Sagrado
Alcorão responde: “Disse ele (Moisés): Nosso Senhor que deu a cada coisa
sua natureza; e a seguir a encaminhou com retidão!" (20: 50). Ele é quem
nos guia instintivamente e nos inspira o conhecimento inerente. Esses
fatos nos fazem conhecer o significado do que Deus Onipotente diz: “Os
sábios, dentre os servos de Deus, só a Ele temem...” (35: 28). Sem dúvida, não
conhecemos a grandeza de Deus Onipotente senão através da ciência, que o
Alcorão nos ordena obter. De modo semelhante, nos ordena refletir e usar a
sabedoria e a prova no conhecimento de Deus, conhecendo Suas criaturas, e
compreendendo Seu Livro Glorioso: “Não meditam, acaso, no Alcorão, ou que
seus corações são insensíveis?" (47: 24). Assim, a barreira que nos separa
de Deus Todo-Poderoso e do entendimento de Seu Livro é a ignorância, e quando
obtemos uma porção abundante de ciência, os horizontes do conhecimento de Deus
se abrem diante de nós e as luzes de Seu Livro brilham em nós. Um Olhar
Cuidadoso para Si mesmo. Eu tenho o direito de entender a mim mesmo e conhecer
minha responsabilidade e meu valor na vida. Sou um ser humano, e um homem
possui um grande valor na existência. Portanto, ele tem uma imensa responsabilidade
em sua vida. Eu nasci nesta terra, respeitado e honrado e Deus, o Majestoso,
agraciou-me com todos esses direitos e minha porção nesta vida. Ele, o
Onipotente, diz: “E enobrecemos os filhos de Adão e os conduzimos pela
terra e pelo mar; agraciamo-los com todo o bem, e os preferimos enormemente
sobre a maior parte do que criamos."(17: 70). Ademais, nasci com uma
existência de pureza inata, sem o mal e a malícia, e comigo nasceram os
instintos, sentimentos, a consciência e a sensibilidade. Assim, cresci com o
desenvolvimento de meu corpo e ampliação de meu intelecto. Por conseguinte,
comecei a lidar com a vida por meio da sabedoria e dos desejos. É meu direito
expressar tudo isso conscientemente e cuidadosamente entender que é minha
responsabilidade salvaguardar a minha página branca e pura no registro desta
vida. Decerto que, minha personalidade, e o futuro de minha vida é um
depósito em minhas mãos. Me comporto em relação a isso segundo meu desejo e
conduzo minha vida como me apetece. Na verdade, os caminhos da vida são
numerosos e diversos. Neles há o desvio e a perdição, a orientação e a retidão.
A maior parte das pessoas se desvia quando estão em seus primeiros anos, antes
de alcançarem a idade de dezessete anos. Caem vítimas de seus desejos básicos,
em vista de uma má administração de suas motivações instintivas. A ignorância e
a arrogância dominam tais pessoas e elas, se submetem a essas falsas impressões
desse mundo imaginário, ou são levadas ao abismo pelo prazer e a gratificação.
Portanto, suas páginas são maculadas e quando os tribunais e os investigadores
(da vida) registram suas ações verificam a estupidez de seus vergonhosos
arquivos. As pessoas também percebem nelas o quanto estão degradadas e
raramente encontramos quem se solidarize com elas ou se esforce para
salvá-las. Como Lidar com Meus Instintos e Capacidades? De fato, a
natureza humana comporta nela os sentimentos de amor e de ódio; o contentamento
e descontentamento; os instintos de alimentação, de sexo, do amor próprio e da
dominação; o amor a propriedade, o desejo de dominação sobre os demais, e todos
esses elementos fazem o homem cometer o mal mais do que o fazem agir com
bondade e zelar pelos interesses lícitos. Assim, a correta atitude é
pensar sobre os resultados antes de empreender qualquer ação, ou seja, conhecer
as consequências de nossos atos e posições, sejam elas boas ou más. É também
proveitoso utilizar as experiências alheias e buscar o conselho daqueles em
quem confiamos, nossos pais, irmãos, bons amigos, professores e pessoas de
conhecimento. Existem várias motivações emocionais que influenciam o
homem, pode ocorrer que a ira, o descontentamento, o egoísmo o façam cometer
crimes ou envolver-se em atos dos quais não poderá se livrar dos maus
resultados ou que seja obrigado a se desculpar por eles. Ou que as ilusões o
dominem e ele comece a alimentar expectativas e projetos irreais de satisfazer
seus desejos ou obter ganhos materiais etc. E com isso, ele dispenda esforço e
tempo em demasia, sem alcançar nada e muitas vezes, seus esforços são em
vão. Pode ser que a o desejo sexual e por prazer levem o homem a cometer
maus atos e comportamentos, como o consumo de álcool, de tabaco, cometer sexo ilícito
etc., que o farão se arrepender e reconhecer seus erros quando for tarde
demais. Na verdade, é sábio e maduro que o homem não repita o mesmo erro
cometido antes, e também lógico que não cometa os erros cometidos por outros. A
experiência é uma escola que ensina o homem sobre o que é certo ou errado.
Então, uma pessoa deve utilizar seus próprios erros e os erros alheios.
Outrora, se dizia: "Aquele que testa as pessoas experientes, será atingido
pelo remorso." O Imam Ali (as) tem um notável dizer sobre o
raciocínio e o esforço, ele (as) diz: "Feliz aquele que tirar lições das
experiências dos outros." Respeitando a Personalidade. As
coisas mais preciosas que o homem possui são sua personalidade e sua
identidade, que são consideradas encargos sob sua responsabilidade. Deus, o
Majestoso, as concedeu a ele e o proibiu de degradar ou humilhar a si mesmo, ou
ainda, desprezar sua própria dignidade. O Imam As Sadiq (as), explicando esse
importante princípio, diz: "Em verdade, Deus, o Onipotente, deu total
autoridade a um crente fiel com respeito a tudo, exceto para que degrade a si próprio." Entre
as responsabilidades do ser humano para consigo mesmo está a de zelar por seu
histórico pessoal na sociedade, o qual deve permanecer limpo perante os órgãos
competentes. Esse arquivo é formado pela própria pessoa e continua sempre na
memória da sociedade, pois um histórico maculado não apenas destrói sua
reputação como também leva seu autor a cair em desgraça após certo
tempo. As áreas do autorrespeito e da dignidade de uma pessoa são
numerosas. Os meios para a degradação da personalidade, das capacidades e
qualificações se comparam em número. Mentir e transgredir os direitos
alheios estão entre as causas que ofendem a própria
personalidade. Contravenções morais insultam e degradam a dignidade
pessoal. Aceitar a humilhação, a degradação e o menosprezo estão entre o que
provoca a ruína e a desvalorização pessoal, quer uma pessoa aceite isso em nome
dos bens materiais, do sexo, do entretenimento ou pela busca da fama, ou por
covardia ou hipocrisia etc. Por exemplo, o sentimento de impotência, o tornar-se
fraco ou incapaz de realizações, de participar nas atividades produtivas e
criativas ou de estar a serviço da sociedade são os principais fatores para a
destruição da personalidade e do valor de uma pessoa. Na verdade, Deus
Onipotente concedeu ao homem diferentes habilidades, qualificações e
talentos. Por conseguinte, o homem deve investir nisso e utilizá-las, e
não desvalorizar suas habilidades e qualificações. Deus, o Onipotente, jamais
vedou os talentos às pessoas. Algumas possuem o talento da medicina, outras a
habilidade de aprender idiomas. Algumas têm o talento da produção cultural ou
da realização técnica, outras são mais bem qualificadas nas atividades
comerciais. Algumas possuem o talento para os trabalhos manuais, outras são
melhores nas atividades administrativas. Algumas são melhores nas atividades
militares e outras no campo da política etc. Um indivíduo descobre suas
aptidões mediante a experiência e nunca despreza suas capacidades e talentos. É
provável que muitas pessoas não consigam fazer uso de suas aptidões,
capacidades práticas e mentais, tendências psicológicas para o trabalho e a
criatividade em vista do pessimismo, do sentimento de incapacidade ou do
acanhamento. Desse modo, destroem sua própria capacidade, negam injustamente seu
próprio mérito e perdem a oportunidade de progredir e
prosperar. Autoconfiança, esperança e otimismo causam o fortalecimento
psicológico. Fazem com que as habilidades ocultas e a vocação natural sejam
poderosas forças criativas que agem para reviver o espírito da pessoa. Assim
sendo, confiar em Deus e ter autoconfiança são as chaves para o trabalho e o
progresso. Eu e a Sociedade. Uma sociedade é um grupo de indivíduos e
comunidades que estão interligadas por diferentes relações, tais como, a fé, o
parentesco, os interesses comuns, a história, etc. Todo indivíduo sente
que pertence a sua própria comunidade e sociedade e que faz parte delas. Um
indivíduo troca interesses com a comunidade e a sociedade em que vive. De modo
idêntico, adquire de sua família não apenas princípios morais, comportamentos,
um modo de viver, mas também, parte de seu modo de pensar. Todo indivíduo
possui seus próprios interesses e uma personalidade independente, assim ocorre
também com a sociedade. Comumente, contradições surgem entre os interesses do
indivíduo e os interesses da sociedade. Por isso, todas as leis divinas ou as
leis humanas dão maior importância a organização das relações e a resolução de
tais contradições. Todos os ensinamentos religiosos são dirigidos à organização
da vida do indivíduo e da sociedade para salvaguardar os direitos e as
obrigações. Além disso, os estudos da ética e da moral social dedicam sua
atenção a organização da vida do indivíduo e da sociedade de modo integral e
para estabelecer um equilíbrio com bases morais e bom senso. Algumas
pessoas se preocupam somente com a satisfação de seus interesses pessoais sem
considerar os interesses alheios. Por exemplo, um negociante monopolista, um
vendedor, um produtor que trata com preços, não pensam senão em conseguir seu
lucro individual. Tais pessoas nunca se preocupam com o que acontece com o
consumidor de baixo poder aquisitivo que sofre com o custo de vida, com os
problemas e as crises econômicas. E aquele que está em necessidade pensa
somente em suprir suas próprias carências sem considerar a situação daqueles
que também estão a sofrer ou que cuja necessidade permanece sem
solução. Aquele que tem um objetivo político particular apenas se esforça
para atingir suas metas pessoais e adquirir uma determinada posição ou posto.
Se este homem realizar sua ambição, nunca se preocupará com o que venha a
acontecer aos demais, ou com sua segurança, seu sustento ou os problemas e
crises políticas. Ou mesmo um fazendeiro que possua terras cultivadas, não se
disporá a cooperar com os outros no fornecimento de água, uma vez que exista
disponibilidade dela. De fato, essas pessoas nunca observam as questões e
os problemas senão através de seus próprios interesses. O honorável
Mensageiro do Islam, Mohammnad (saas), especifica esse perigoso problema social
do egoísmo como algo prejudicial aos interesses coletivos. A esse respeito, ele
(saas) diz: "Nenhum de vós terá fé até que deseje para seu irmão
(muçulmano) o que deseja para si mesmo." O Profeta de Deus (saas) faz
uma ligação entre a mediação dos interesses coletivos e o abandono do egoísmo.
Um egoísta, que nunca pensa no interesse coletivo não pode ser um crente fiel.
Aquele que não considerar os interesses dos outros, ninguém considerará seus
interesses também. Com isso, a unidade e as bases de uma sociedade estarão destruídos.
E se um puro sentimento educacional e psicológico de ambos, do indivíduo e do
grupo, não for efetivado e se não existir nenhuma lei para proteger seus
interesses, decerto que a sociedade se transformará num caos (de egoísmo). A
maioria da comunidade se tornará destituída, o que abre a possibilidade para
que os fortes dominem os fracos e os oprimam ainda mais. O senso moral e
consciencioso existe em nós e os princípios divinos nos ordena observar os interesses
de grupo, da mesma maneira que nos dedicamos a nossos próprios interesses.
Porque na maioria das vezes o interesse individual lesa o interesse da
comunidade, devemos, pois, evitá-lo. Por exemplo, o contrabando de fundos
financeiros gera grandes lucros aos que o praticam. Contudo, essa ação causa
imenso prejuízo à economia da nação. Assim, a lei islâmica a proíbe e a
pune. No comportamento dos piedosos e fiéis, encontramos situações
fundamentais e aplicações práticas com o intuito de estabelecer um equilíbrio
entre os interesses do indivíduo e da comunidade. Com respeito a essa
atitude prática, Mu'attab, um dos companheiros do Imam dos muçulmanos, Ja'far
As Sadiq (as), que era responsável pelos assuntos domésticos do Imam, é
mencionado que tenha dito: "O Imam (as) perguntou-me quando a carestia
estava se intensificando. "Quanto temos de provisão?" Eu disse:
"Temos o suficiente para muitos meses." Ele (as) disse: "Retire
o que temos e venda." Eu falei: "Em Medina, não há comida." Ele
(as) disse de novo: "Venda." Então, depois que eu vendi, ele (as)
disse: "Compre como as pessoas, dia a dia." O Imam (as) disse:
"Ó Mu'attab! Prepare a comida de minha família, metade de cevada e metade
de trigo. Em verdade Deus sabe que eu posso alimentá-los com trigo da melhor
maneira, mas, eu gosto que Deus veja que tenho feito bem ao avaliar o
sustento." Este episódio expressa uma declaração prática acerca da
preocupação do Islam com os assuntos coletivos. O Imam (as) se recusou a
prover sua própria família com víveres suficientes para vários meses estocados
em casa, num momento em que era difícil para o resto da sociedade conseguir a
provisão diária. Ele (as) proibiu que se comprasse grande quantidade de
alimentos para que houvesse disponibilidade de víveres nos mercados. De maneira
que o estoque aumentasse e o preço diminuísse facilitando para todos a
aquisição. O Imam Sadiq (as) tratou dessa questão, partindo do princípio
de preocupação com a sociedade do mesmo modo que se preocupava com sua família.
Essa situação expressa um verdadeiro retrato da crença. Cabe mencionar que
o provocar prejuízo à sociedade, não poupará uma pessoa, quaisquer que sejam
seus interesses, de ser igualmente prejudicada, pois o homem é um ser social
por natureza, e precisa viver numa sociedade segura e tranquila. O que é
Direito e Dever. Toda existência neste globo possui uma relação mútua com as
coisas que a rodeia. Ela dá e recebe. Por exemplo, o homem, a planta, os
animais e a natureza intercambiam benefícios: oxigênio, carbono, alimento, calor,
luz, água etc. Um homem, como indivíduo, vive com sua família e sociedade
e convive com os seus semelhantes, tratando com seus interesses. Ele tem
direitos sobre sua família e sociedade e a família e a sociedade têm direitos
sobre ele. Todo homem tem direitos e deveres. Este é um equilíbrio e lei
social, sem o qual não há justiça e estabilidade a ser alcançada pela sociedade
humana. Assim, aquele que exige seu direito sem cumprir seu dever, pratica
uma injustiça com os outros e deseja viver como um parasita em sua família e
sociedade. E todos o rejeitarão. Um homem tem o direito de viver e receber
os recursos necessários para suas necessidades vitais. Ele também tem o direito
ao trabalho, a liberdade de ganho, da posse lícita e também de sua justa porção
dos recursos da terra em que vive. Deus, o Majestoso, esclarece o direito
do homem no seguinte versículo: "Aplainou a terra para as (Suas)
criaturas." (55: 10). Portanto, esta terra foi feita para todas as
pessoas. Todas elas devem fazer uso de seus recursos e benefícios. A
monopolização dos benefícios, dos interesses e das bênçãos para o privilégio de
alguns grupos ou facções, com a consequente negação de tudo isso aos outros, é
injustiça e opressão contrariando as leis da vida e os princípios da verdade e
da justiça. O Alcorão enfatiza esse conceito no seguinte versículo: “Deus
ordena a justiça e a caridade ..." (16: 90). A esse respeito, o Honorável
Mensageiro Mohammad (saas), diz: "As pessoas são iguais como os dentes de
um pente." Quando as pessoas silenciam diante da injustiça e da
usurpação, o mal disso prevalecerá e consequentemente atingirá um estágio em
que alguns opressores não apenas dominarão a sociedade inteira como também as
oprimirão. Como um homem tenta por si garantir o seu direito, também deve
desejar isso para os outros, e não as impedir de garantir seu direito. O
homem tem o direito de viver em paz e de ter garantia de vida, dignidade,
propriedade e do que seja relacionado a ele. Deve estar isento de medo e
preocupação, uma vez que a privação de seu direito é opressão e agressão, e
quem o fizer deverá ser punido. Como um homem tem direitos, os outros
também têm. Quando ele perturba a segurança ou suscita temor nos demais, ou
quando espalha o terror e a preocupação entre a sociedade, sua ação não somente
agride à sociedade humana, mas também, perturba sua própria segurança
pessoal. O Mensageiro de Deus, Mohammmad (saas), fixa as bases da
segurança e da paz na sociedade, dizendo: "Um muçulmano é irmão do outro.
Não o engana, não trai, não o difama; nem o seu sangue nem os seus bens são
lícitos para ele, (nada do que lhe pertence) senão com o seu
consentimento." O valor do homem está em sua reputação e dignidade, e
por isso, a legislação islâmica proíbe a difamação, a calúnia, a propagação da
suspeita, o insulto a dignidade alheia, quer seja por palavras ou atos; e a
espionagem sobre a vida de outrem, a propagação de seus segredos ou a
desonra. Esta lei, por si própria, obriga um indivíduo a respeitar a
dignidade do outro e a não ofender sua santidade pessoal. O Onipotente,
diz: “Ó fiéis, que nenhum povo zombe do outro; é possível que (os
escarnecidos) sejam melhores do que eles. Tampouco nenhuma mulher zombe de
outra, porque é possível que esta seja melhor do que aquela. Não vos difameis
nem vos motejeis com apelidos, mutuamente. Muito vil é o nome que denota
maldade, depois de ter recebido a fé. E aqueles que não se arrependerem serão
os iníquos. Ó fiéis, evitai tanto quanto possível a suspeita, porque algumas
suspeitas implicam pecado. Não vos espreiteis nem vos calunieis mutuamente.
Quem de vós seria capaz de comer a carne de seu irmão morto? Tal atitude vos
causa repulsa! Temei a Deus, porque Ele é remissório, Mui Misericordioso."
(49: 11-12). Como o homem tem direitos sobre a sociedade, o estado. Por sua
parte, a sociedade deve oferecer os máximos direitos a ele de educação,
proteção, segurança, fornecendo todos os serviços municipais e de saúde,
etc. E o homem tem deveres para com a sociedade e a nação e no caso de não
se empenhar no sentido da proteção dos interesses da comunidade, cumprindo seus
deveres especificados pelas normas legais e leis morais, a vida social
enfrentará a desordem e a deterioração. Porque o que aflige aos outros também o
atingirá. Como Entendemos a Vida? Como entendemos e lidamos com a
nossa vida, e como criamos nosso destino? A vida humana é a origem e as
atividades espirituais, teológicas e físicas praticadas pelo homem entre o
período do nascimento e da morte, em que o homem forma sua existência e seu
próprio ser, espírito e personalidade. De fato, o homem forma isso por
meio do que possui da vida, da sabedoria, da capacidade de consciência sobre o
mundo que o rodeia, percebendo o prazer e o sofrimento, e reconhecendo todas as
criaturas. Por exemplo: comemos, bebemos, brincamos, aproveitamos, da beleza e
das coisas boas, praticamos sexo, sentimos amor e ódio, tristeza e felicidade,
prazer e dor, sorrimos e choramos, nos desesperamos e temos esperança (somos
otimistas) quando as expectativas surgem diante de nós. Pensamos e
inventamos; imaginamos; descobrimos e desenhamos coisas; expressamos nossos
sentimentos pela fala, a pintura, a poesia, a felicidade e a tristeza. Com
nossa consciência e contemplação partimos para fora deste mundo, pensamos sobre
sua origem e como passou a existir; então conhecemos o princípio da existência
e seu criador. Somos compostos de espírito, sabedoria, corpo e sentimento.
Tudo isso foi concedido a nós. Fazemos a vida como um pintor a seu quadro. A
vida de cada um é uma imagem particular. Assim, quem deseja desfigurar sua
própria imagem? A vida não é somente diversão e prazer, mas é uma mistura
de tristeza e sofrimento também, não é um caos, mas uma responsabilidade, uma
responsabilidade perante Deus Onipotente, e perante a sociedade e as pessoas com
quem vivemos; uma responsabilidade perante a lei e a consciência. Deus, o
Magnificente, diz: “Então certamente questionaremos a quem os mensageiros foram
enviados, e questionaremos os mensageiros." (7:6). O Santo Profeta (saas)
diz: Todas vós sois líderes e todos vós sois responsáveis pelos que estão sob
vossa autoridade." O Criador da existência explica a natureza da vida
e nós dá um exemplo que nos esclarece a questão. Ele, o Onipotente, explica que
a natureza da vida é o processo de formação, crescimento, integração e
prosperidade, e em seguida, de enfraquecimento, desintegração e
desaparecimento. Assim é a vida de todo indivíduo no mundo
físico. "Expõe-lhes o exemplo da vida terrena, que se assemelha a
água, que enviamos do céu, a qual se mescla com as plantas da terra, as quais
se convertem em feno que os ventos disseminam. Sabei que Deus prevalece sobre
todas as coisas." (18:45). Portanto, a vida, malgrado possua um adorno,
uma beleza, o prazer e a diversão, é repleta de fenômenos que ocorrem e se interrompem,
como uma planta que nasce, cresce e floresce, e que então perde a cor, murcha e
se transforma em talos secos espalhados pelo vento. Quando esse estágio da
vida humana termina, outro estágio se inicia. Este estágio é chamado de mundo
da Ressurreição. O mundo da eternidade. O mundo em que não muda nem desvanece.
Ou é o mundo das bênçãos, da beleza e do paraíso ou o mundo da desgraça, do
tormento e do inferno. O que decide o destino do homem naquele mundo é a
natureza e o resultado de suas ações e de seu modo de pensar no mundo presente,
como o esforço do estudante e seus avanços educacionais decidem o resultado do
exame e seu futuro científico nesta vida. Decerto que o homem faz o seu
caminho para o outro mundo como trilhou o caminho do mundo do útero para
este. O Alcorão indica esse fato e diz: “O descrente sofrerá o peso de sua
descrença; aqueles que tiverem praticado o bem, estenderão leitos para si
próprios (no Paraíso)." (30: 44). Por isso, todas as legislações divinas
foram reveladas com o intuito de organizar as atividades e o comportamento do
homem nesta vida. O homem pode se desviar para a direção dos desejos
inferiores, a diversão e o prazer ou superar sua própria arrogância, ignorância
e agressão, portanto, sua vida será dirigida ou para os processos de autossatisfação
ou para uma senda que o levará ao crime, a corrupção e a adoração de seus
próprios prazeres, se ele for controlado pelo egoísmo e o narcisismo. O
Criador deu esta vida como um presente ao homem para que ele vivesse tranquilamente
e gozasse dos prazeres mundanos e de suas belezas de acordo com os princípios
da lei de proteção à vida e de organização do comportamento, de modo que o
habilitasse a alcançar o melhor para ele e para a sociedade. E quando o
homem comete um erro, no entender da vida, certamente prejudica a si mesmo e se
deixa levar para a destruição. Não percebe seu erro exceto quando já é tarde
demais. Milhões de seres humanos são desviados por seus desejos
inferiores, e a arrogância se transforma em caos, calamidades e remorso, mas,
depois disso é muito tarde. A vida da maioria deles tem terminado nas
prisões ou no suicídio, ou são acometidos de doenças sexuais ou viciados em
drogas, e perambulam em tribulação e infelicidade. Os institutos de
estatísticas e os relatórios das instituições privadas, como hospitais e
sanatórios, e os departamentos de controle de criminalidade registram números
assustadores e são os melhores indicadores de tudo isso. Nossa vida é um
presente do Mais Misericordioso, então temos a obrigação de lidar com ela
tomando por base a lei da segurança e da proteção. Esta é a lei divina que
proíbe o que é prejudicial e permite o que é proveitoso e bom para nós. Existem
meios de compreender a vida, devemos, pois, nos referir a eles com confiança.
Entre esses meios estão: 1. O Livro de Deus e a senda da profecia. Estes
dois, juntos, nos apresentam explicação suficiente com respeito a natureza da
vida. Também fornecem uma orientação, uma prova e um método de vida. Temos que
lê-los com consciência e com uma contemplação científica e racional para nos
familiarizarmos com seus benefícios e sua sabedoria. 2. A segunda fonte
principal para a compreensão da vida é a ciência e as descobertas científicas.
A ciência nos fornece o conhecimento e a consciência, e apresenta as
informações sobre o que é danoso e o que é proveitoso. Todas suas pesquisas e
estudos se apresentam compatíveis com os ensinamentos do Alcorão no que
concerne ao que é lícito e o que é ilícito. A ciência foi capaz de
descobrir o perigo da bebida alcoólica, das drogas, das práticas sexuais
ilegais, da usura, do monopólio, e o benefício da higiene, do amor e da
solidariedade familiar e seu impacto sobre a sanidade psicológica do homem. Da
mesma maneira, descobriu com respeito ao efeito da fé na formação da
felicidade, do comportamento virtuoso, na libertação em relação aos problemas e
os crimes...etc. A ciência, ainda, participou ativamente na elevação do nível
de consciência do homem e de seu entendimento da vida, no desenvolvimento dos
meios de produção, no fornecimento de serviços, na organização da sociedade e
no movimento da vida; e tem um papel na solução dos problemas da vida. A
descoberta da eletricidade, do átomo, do petróleo, do rádio, da televisão, e
dos meios de imprensa e de transporte, etc, abriu para o homem uma outra
consciência da vida. Quanto mais nossa consciência e compreensão da vida se
ampliam, mais se amplia nossa consciência e compreensão da religião e do
significado da fé, porque a ciência exige a fé e é sua companheira na
existência. 3. O intelecto e a experiência: o intelecto é a evidência do
homem na vida. Quando o homem o utiliza da maneira correta, é guiado para a
bondade e é protegido da ruína, da perda e do remorso. O homem exerce
vários métodos em sua vida e assim obtém experiências, Portanto, deve utilizar
suas experiências de vida, e também as experiências alheias em todos os campos
da vida, o campo pessoal, matrimonial, econômico, político, cultural,
etc. Por conseguinte, o Alcorão nos ordena a fazermos uso das experiências
das nações anteriores. Porque a experiência humana, os acontecimentos do
passado e da história, os resultados do intelecto, do conhecimento, da cultura,
da sabedoria, da educação e das artes construtivas do homem são dádivas que
fazem parte do enriquecimento da vida e da abertura de novos horizontes a serem
compreendidos. Por isso, o Alcorão nos orienta para a utilização das
experiências das outras nações e indivíduos, e também da análise aprofundada e
do intelecto. Ele nos diz: “Ele foi Quem dilatou a terra, na qual dispôs
sólidas montanhas e rios, assim como estabeleceu dois gêneros de todos os
frutos. é Ele Quem faz o dia suceder a noite. Nisto há sinais para os que
refletem." (13:3). “Antes de ti, não enviamos senão homens que habitavam
as cidades, aos quais revelamos a verdade. Acaso, não percorreram a terra para
observar qual foi o destino dos seus antecessores? A morada da outra vida é
preferível para os tementes. Não raciocinais? Quando os mensageiros se
desesperavam e pensavam que seriam desmentidos, chegava-lhes o Nosso socorro; e
salvamos quem nos aprouve, e o Nosso castigo foi inevitável para os pecadores.
Em suas histórias há um exemplo para os sensatos. É inconcebível que seja uma
narrativa forjada, pois é a corroboração das anteriores, a elucidação de todas
as coisas, orientação e misericórdia para os que creem." (12: 109-111). O
Imam Ali (as), se dirigindo a seu filho, o Imam Hassan (as), quando o
incentivava a fazer uso das experiências alheias e a considerá-las, disse:
"...que estejas pronto a aceitar por meio de teu intelecto os resultados
da experiência dos outros e poupar a ti mesmo de passar por aquilo que eles
passaram. Dessa maneira, evitarás a agrura de recorrer a eles e as dificuldades
por eles experimentadas. Assim, saberás o que eles passaram e mesmo algumas
coisas se tornarão mais claras para ti, as quais possivelmente não
percebemos..." Quando proporcionamos a nós mesmos um correto
entendimento da vida, de acordo com a shari'ah, o intelecto e a ciência,
certamente somos capazes de lidar com ela mais conscientemente e com maior
chance de êxito. www.mesquitadobras.org.br. Abraço. Davi
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