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do Mosaico. PANORAMA ATUAL DA GUERRA RUSSIA E UCRÂNIA. É Profundamente
lamentável esse enfrentamento entre os dois países. São praticamente irmãos na
força da expressão. Os primórdios dos dois países começa em 988 quando,
Wladimir I, o monarca pagão de Novgorod e grão-príncipe de Kiev, aceitou a fé
cristão ortodoxa. Sendo batizado na cidade de Quersoneso na Crimeia. Aludindo a
esse momento histórico o líder russo Wladimir Putin declarou: “Russos e
ucranianos são um só povo, um único todo”. Então, porque tanto sofrimento e
destruição em relação a esse irmão. Onde está a misericórdia e o amor ao
próximo. Povos com tradições, culturas, usos e costumes entranhados. Ambos de
religião cristã ortodoxa. A língua falada na Rússia é o russo. Na Ucrânia é o
ucraniano, porém, parte significativa da população fala russo. Uma
reciprocidade e empatia de décadas preservada sem divergência com seu vizinho.
Durante grande período do século XX a Ucrânia fez parte da antiga União
Soviética de 1922-1991. Recuperando a independência com a desintegração da
URSS. Nesses 31 anos de liberdade política a Ucrânia teve amigável
relacionamento com a Rússia. Toda disputa – bélica – não tem razão de ser em
nenhum aspecto. Os motivos não se sustentam. As justificativas carecem de
plausibilidade. É insana a lógica da destruição e inaceitável em todas as
instâncias. A guerra é um vergonhoso horror à humanidade. Seja onde for e por
quais supostos motivos. Porque, então, insistir com essa loucura ? Desde o
surgimento dos primeiros homo sapiens a 300 mil anos atrás, ainda não
encontramos resposta coerente a esta pergunta. Assim, infelizmente, essas
tragédias, continuarão ininterruptas ao redor do planeta terra. Nesse 32º dia
de batalha entre as duas nações. Alguns pretextos injustificáveis se levantam.
A estratégica localização da Ucrânia no Leste Europeu fronteira com a Rússia. A
atual situação geopolítica criou ambiente de hostilidade. Países também
limítrofes como Polônia, Noruega, Finlândia, Eslovênia, Estônia, Letônia e
Lituânia que fazem parte da União Europeia. Estando sob influência direta dos
Estados Unidos. Junto com Reino Unido, Alemanha e França. Incentivam a guerra
desde o 1º dia de batalha em 24 de fevereiro. A desculpa é ajudar a Ucrânia,
enviando armamentos pesados e artefatos militares de combate. Inúmeras cidades
ucranianas estão devastadas – hospitais, escolas, abrigos de idosos, casas e
apartamentos. Extermínio por todos os lados. Corpos ao chão sem conta em vários
lugares. Mais de mil civis mortos. E aproximadamente quatro milhões de pessoas
cruzaram a fronteira como refugiados em nações vizinhas. Como combater um
exército numericamente maior e com mais disponibilidade de armamentos ? O
exército ucraniano diz resistir até o último homem. Confiando no socorro dos
bélico dos europeus. O Presidente ucraniano Zelensky encoraja seu povo a pegar
em armas. Todos de 18 anos acima são estimulados a lutar pela pátria. Enquanto
isso, o pais continua derretendo com os ataques e assolação do inimigo.
Pobreza, fome, desespero e desamparo já tomam contam de várias cidades cercadas
pelos russos. Forças russas cercam Kiev, a capital, a dias. Outras localidades
faltam água, luz, remédio, médico e mantimento. O mínimo a sobreviver já está
faltando. Meu Deus têm misericórdia. A Rússia também suporta privações. Está
praticamente isolada da Europa. As perdas de combatentes chegam a mais de 5 mil
homens. Teve sua exportação de petróleo reduzida drasticamente para os países
europeus. Seu gás natural que abastece a Europa está sendo reduzida menos da
metade a venda. Esses dois produtos representam considerável fatia do PIB –
Produto Interno Bruto russo. Os 23 bilionários do país estão tendo seus ativos
e bens congelados em bancos e instituições econômicas e financeiras da Europa,
Estados Unidos, Reino Unido e Canadá. Uma perda de trilhões de dólares.
Empresas de países europeus estão fechando as portas na Rússia. Inúmeras delas cortando
relações comerciais com o Kremlin. Organismos Internacionais de várias áreas –
Organização Mundial do Comércio, Organização Internacional do Trabalho,
Organização Mundial da Saúde e outros já pensam exclui – lá do rol de membro.
Além de grande parte da população russa não concordar com a invasão. Prova
disso são os incontáveis protestos de ruas nas principais cidades do país.
Milhares foram presos pela polícia por discordar desta medida extrema. Já falta
moeda de circulação para compra e venda. Com o rublo, dinheiro nacional,
despencando em relação ao dólar e euro, a inflação tende a aumentar. A Bolsa de Valores de Moscou ficou fechada
uma semana. Desvalorizando pela metade suas ações. Prejuízo ainda não visto
desde sua criação. As bandeiras de cartão de crédito Visa e Mastercard
suspenderam suas operações em bancos russos. A chinesa UnionPay, a maior do
mundo, será a substituta, usando a moeda russa. O Kremlin perdeu acesso de
crédito e investimentos do Fundo Monetário Internacional – FMI. Dura e
implacável sanção que deixa o país praticamente isolado do Ocidente. Verdade
que vários países como Brasil, China, Índia, África do Sul, Irã e outros são
contrários a essas arbitrariedades. Medidas que na realidade tem reflexos no
mundo inteiro. Aumentando preços de combustíveis, commodities, insumos,
produtos agrícolas, industriais e outros. A desigualdade social e pobreza se
agravará no planeta. Resultado da punição a Rússia, todos os países,
principalmente pobres e do chamado 3º mundo sofrerão também a pena. Putin além
dos problemas externos tem situações internas a resolver, e gravíssimas. O
Presidente russo imaginou uma guerra curta. Todavia o prolongamento tem sido
estressante e a indefinição produz apreensão e ansiedade imprevisíveis. Desde
modo, os dois lados padecem com essa insensata guerra, que não terá nenhum
vencedor, apenas perdedores. Biden, e seus aliados da OTAN e União Europeia sob
o pretexto de ajudar – armamentos – à Ucrânia. Colocam mais lenha na fogueira,
aumentando a agressividade russa. Interesses supranacionais de dominação e
hegemonia global. Impedem o avanço das discursões na diplomacia. O governo
americano percebe que tem suas pretensões de poderio mundial e influência ameaçados no continente. Os lados não querem
ceder em nenhum ponto. Mesmo que Zelensky proponha abrir mão da filiação a OTAN
nas negociações. Age contrariando o que diz, incentivando o povo ucraniano as
armas e desesperadamente pedindo auxílio aos membros da organização militar
europeia. Fez discursos apelativos em vários parlamentos europeus via internet.
Porque não capitular – agora – rendição para que cesse os combates, mortes e
destruição. Os termos de acordo seriam postos a mesa de negociação. Começando
imediatamente a reconstrução do país com socorro dos Estados Unidos, União
Europeia e quem mais tenha o coração da fraternidade. Enquanto isso não
acontece o mundo assiste perplexo e estarrecido o desenrolar dos combates. O
desgaste empurrar a que mais nações se envolvam diretamente, abrindo caminho a uma Terceira Guerra Mundial.
Algo que ninguém deseja nesse momento. O Presidente do Conselho de Segurança
russo Dimitri Medvedev disse que se a Rússia for ameaçada em sua existência
poderá usar armas nucleares. Estados Unidos e Rússia detêm 90 % do arsenal
atômico. Os demais 10% estão com – China, França, Reino Unido, Paquistão,
Índia, Israel e Coreia do Norte. Uma hecatombe planetária de destruição da
humanidade se botões forem acionados. Deus nos livre de tamanha devastação. Em
nossas preces intercedamos irmão, a que esta situação seja apaziguada. Os
governos diretamente envolvidos tenham sensatez e comedimento para deixar de
lado interesses pessoal e políticos. Priorizando a coletividade e banindo o
ódio e ressentimento que alimenta esta disputa. Deus pode convencê-los a desistirem
de seus intentos malignos. Dando um coração de amor e solidariedade pelo mundo.
Paz é o que almejamos e essa é nossa oração. Abraço. Davi
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