segunda-feira, 28 de março de 2022

PANORAMA ATUAL DA GUERRA RUSSIA E UCRÂNIA

 

Editor do Mosaico. PANORAMA ATUAL DA GUERRA RUSSIA E UCRÂNIA. É Profundamente lamentável esse enfrentamento entre os dois países. São praticamente irmãos na força da expressão. Os primórdios dos dois países começa em 988 quando, Wladimir I, o monarca pagão de Novgorod e grão-príncipe de Kiev, aceitou a fé cristão ortodoxa. Sendo batizado na cidade de Quersoneso na Crimeia. Aludindo a esse momento histórico o líder russo Wladimir Putin declarou: “Russos e ucranianos são um só povo, um único todo”. Então, porque tanto sofrimento e destruição em relação a esse irmão. Onde está a misericórdia e o amor ao próximo. Povos com tradições, culturas, usos e costumes entranhados. Ambos de religião cristã ortodoxa. A língua falada na Rússia é o russo. Na Ucrânia é o ucraniano, porém, parte significativa da população fala russo. Uma reciprocidade e empatia de décadas preservada sem divergência com seu vizinho. Durante grande período do século XX a Ucrânia fez parte da antiga União Soviética de 1922-1991. Recuperando a independência com a desintegração da URSS. Nesses 31 anos de liberdade política a Ucrânia teve amigável relacionamento com a Rússia. Toda disputa – bélica – não tem razão de ser em nenhum aspecto. Os motivos não se sustentam. As justificativas carecem de plausibilidade. É insana a lógica da destruição e inaceitável em todas as instâncias. A guerra é um vergonhoso horror à humanidade. Seja onde for e por quais supostos motivos. Porque, então, insistir com essa loucura ? Desde o surgimento dos primeiros homo sapiens a 300 mil anos atrás, ainda não encontramos resposta coerente a esta pergunta. Assim, infelizmente, essas tragédias, continuarão ininterruptas ao redor do planeta terra. Nesse 32º dia de batalha entre as duas nações. Alguns pretextos injustificáveis se levantam. A estratégica localização da Ucrânia no Leste Europeu fronteira com a Rússia. A atual situação geopolítica criou ambiente de hostilidade. Países também limítrofes como Polônia, Noruega, Finlândia, Eslovênia, Estônia, Letônia e Lituânia que fazem parte da União Europeia. Estando sob influência direta dos Estados Unidos. Junto com Reino Unido, Alemanha e França. Incentivam a guerra desde o 1º dia de batalha em 24 de fevereiro. A desculpa é ajudar a Ucrânia, enviando armamentos pesados e artefatos militares de combate. Inúmeras cidades ucranianas estão devastadas – hospitais, escolas, abrigos de idosos, casas e apartamentos. Extermínio por todos os lados. Corpos ao chão sem conta em vários lugares. Mais de mil civis mortos. E aproximadamente quatro milhões de pessoas cruzaram a fronteira como refugiados em nações vizinhas. Como combater um exército numericamente maior e com mais disponibilidade de armamentos ? O exército ucraniano diz resistir até o último homem. Confiando no socorro dos bélico dos europeus. O Presidente ucraniano Zelensky encoraja seu povo a pegar em armas. Todos de 18 anos acima são estimulados a lutar pela pátria. Enquanto isso, o pais continua derretendo com os ataques e assolação do inimigo. Pobreza, fome, desespero e desamparo já tomam contam de várias cidades cercadas pelos russos. Forças russas cercam Kiev, a capital, a dias. Outras localidades faltam água, luz, remédio, médico e mantimento. O mínimo a sobreviver já está faltando. Meu Deus têm misericórdia. A Rússia também suporta privações. Está praticamente isolada da Europa. As perdas de combatentes chegam a mais de 5 mil homens. Teve sua exportação de petróleo reduzida drasticamente para os países europeus. Seu gás natural que abastece a Europa está sendo reduzida menos da metade a venda. Esses dois produtos representam considerável fatia do PIB – Produto Interno Bruto russo. Os 23 bilionários do país estão tendo seus ativos e bens congelados em bancos e instituições econômicas e financeiras da Europa, Estados Unidos, Reino Unido e Canadá. Uma perda de trilhões de dólares. Empresas de países europeus estão fechando as portas na Rússia. Inúmeras delas cortando relações comerciais com o Kremlin. Organismos Internacionais de várias áreas – Organização Mundial do Comércio, Organização Internacional do Trabalho, Organização Mundial da Saúde e outros já pensam exclui – lá do rol de membro. Além de grande parte da população russa não concordar com a invasão. Prova disso são os incontáveis protestos de ruas nas principais cidades do país. Milhares foram presos pela polícia por discordar desta medida extrema. Já falta moeda de circulação para compra e venda. Com o rublo, dinheiro nacional, despencando em relação ao dólar e euro, a inflação tende a aumentar.  A Bolsa de Valores de Moscou ficou fechada uma semana. Desvalorizando pela metade suas ações. Prejuízo ainda não visto desde sua criação. As bandeiras de cartão de crédito Visa e Mastercard suspenderam suas operações em bancos russos. A chinesa UnionPay, a maior do mundo, será a substituta, usando a moeda russa. O Kremlin perdeu acesso de crédito e investimentos do Fundo Monetário Internacional – FMI. Dura e implacável sanção que deixa o país praticamente isolado do Ocidente. Verdade que vários países como Brasil, China, Índia, África do Sul, Irã e outros são contrários a essas arbitrariedades. Medidas que na realidade tem reflexos no mundo inteiro. Aumentando preços de combustíveis, commodities, insumos, produtos agrícolas, industriais e outros. A desigualdade social e pobreza se agravará no planeta. Resultado da punição a Rússia, todos os países, principalmente pobres e do chamado 3º mundo sofrerão também a pena. Putin além dos problemas externos tem situações internas a resolver, e gravíssimas. O Presidente russo imaginou uma guerra curta. Todavia o prolongamento tem sido estressante e a indefinição produz apreensão e ansiedade imprevisíveis. Desde modo, os dois lados padecem com essa insensata guerra, que não terá nenhum vencedor, apenas perdedores. Biden, e seus aliados da OTAN e União Europeia sob o pretexto de ajudar – armamentos – à Ucrânia. Colocam mais lenha na fogueira, aumentando a agressividade russa. Interesses supranacionais de dominação e hegemonia global. Impedem o avanço das discursões na diplomacia. O governo americano percebe que tem suas pretensões de poderio mundial e influência  ameaçados no continente. Os lados não querem ceder em nenhum ponto. Mesmo que Zelensky proponha abrir mão da filiação a OTAN nas negociações. Age contrariando o que diz, incentivando o povo ucraniano as armas e desesperadamente pedindo auxílio aos membros da organização militar europeia. Fez discursos apelativos em vários parlamentos europeus via internet. Porque não capitular – agora – rendição para que cesse os combates, mortes e destruição. Os termos de acordo seriam postos a mesa de negociação. Começando imediatamente a reconstrução do país com socorro dos Estados Unidos, União Europeia e quem mais tenha o coração da fraternidade. Enquanto isso não acontece o mundo assiste perplexo e estarrecido o desenrolar dos combates. O desgaste empurrar a que mais nações se envolvam diretamente,  abrindo caminho a uma Terceira Guerra Mundial. Algo que ninguém deseja nesse momento. O Presidente do Conselho de Segurança russo Dimitri Medvedev disse que se a Rússia for ameaçada em sua existência poderá usar armas nucleares. Estados Unidos e Rússia detêm 90 % do arsenal atômico. Os demais 10% estão com – China, França, Reino Unido, Paquistão, Índia, Israel e Coreia do Norte. Uma hecatombe planetária de destruição da humanidade se botões forem acionados. Deus nos livre de tamanha devastação. Em nossas preces intercedamos irmão, a que esta situação seja apaziguada. Os governos diretamente envolvidos tenham sensatez e comedimento para deixar de lado interesses pessoal e políticos. Priorizando a coletividade e banindo o ódio e ressentimento que alimenta esta disputa. Deus pode convencê-los a desistirem de seus intentos malignos. Dando um coração de amor e solidariedade pelo mundo. Paz é o que almejamos e essa é nossa oração. Abraço. Davi

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário