Judaísmo.
Por Laura Schlessinger. O DIA DO CASAMENTO. O dia do casamento judaico para os noivos é como um Yom Kipur pessoal. É
passado em jejum, oração, atos de bondade (tsedacá) e reflexão espiritual. A tradição nos diz que neste dia D'us perdoa
completamente ambos pelas transgressões cometidas em suas vidas, para que
possam começar suas vidas de casados em um estado totalmente puro. MICVÊ – O BANHO RITUAL
de corpo e alma. Antes da núpcias, a noiva deve imergir nas águas do
micvê para uma purificação espiritual (este ato deve ser repetido todos os
meses). Recomenda-se que nesta data o noivo também se purifique no micvê com
este mesmo propósito. A união conjugal do
casal é uma expressão física da unidade espiritual dos dois. Afirmando esta
unidade dentro do quadro de uma orientação Divina das leis de Taharat
Hamishpachá - a pureza familiar - a imersão no micvê eleva um ato físico em um
ato imbuído com a santidade Divina. Isto atrai as bênçãos Divinas de paz e
harmonia e tudo de bom no meio do lar e da família. Por ser um assunto extremamente complexo, que requer
um esclarecimento mais amplo e profundo, as leis de pureza familiar são
minuciosamente estudadas pelo noivo e pela noiva com orientadores competentes.
O JEJUM
DO DIA DO CASAMENTO. Uma antiga
tradição aconselha noiva e noivo a jejuarem no dia de seu casamento, desde o
nascer do sol até depois da cerimônia em baixo da chupá, pálio nupcial, comendo
a sua primeira refeição juntos no fim da cerimônia nupcial. Em certos dias
festivos como em Shabat, Rosh Chôdesh, Chanucá, etc., não é permitido jejuar.
Além do jejum, os noivos leem salmos e oram pelo
perdão de D'Us – como em Yom Kipur. O KITEL. Antes da CHUPÁ, o noivo veste o kitel branco, veste
tradicionalmente usada em Yom Kipur, sob seu terno. É esse o seu traje durante
toda a cerimônia da chupá. O kitel lembra uma mortalha. Mesmo neste seu dia
mais feliz o homem deve lembrar que é mortal. Este pensamento afastará a pessoa
do pecado, pois terá sempre D'us em mente. Recordar
o dia da morte é também um lembrete para o casal que o casamento deve perdurar
até o último dia de suas vidas. O TALIT. No
Monte Sinai, no "Grande Casamento" entre D'us e o povo de Israel, os
judeus tiveram a visão de D'us envolto em um talit, xale de orações. Por este
motivo, é um antigo costume judaico que a noiva dê ao noivo um talit novo como
presente antes do casamento (e o noivo presenteia a noiva com um par de castiçais).
O VESTIDO
DA NOIVA. A tradição nos conta
que D'us, Ele próprio, enfeitou Chava (Eva), a primeira mulher, para o seu
casamento com Adam (Adão). Por esta razão, a noiva se prepara e se enfeita para
o seu casamento. Costuma-se usar vestido
de cor clara, que indica pureza, já que todos os pecados dos noivos são
perdoados no dia de seu casamento. O CONTRATO DE NOIVADO. A tradição judaica especifica que, antes da cerimônia
do casamento, os contratos, num texto padrão, sejam elaborados num documento
escrito e assinado por duas testemunhas e pelos noivos. As testemunhas devem
ser homens adultos, seguidores das mitsvot, preceitos, da Torá, sem serem
parentes dos noivos e entre si. O
contrato de noivado pode ser feito com antecedência, mas há um costume de
realizá-lo logo antes da CHUPÁ, são lidos e assinados na Cabalat Panim, antes
da cerimônia de casamento. Após a leitura do documento, as mães dos noivos
quebram um prato de porcelana. O prato de porcelana é quebrado para indicar que
como a porcelana nunca pode ser consertada, um contrato de noivado quebrado é
muito grave. O CONTRATO DE CASAMENTO. O contrato matrimonial especifica as responsabilidades
do marido para com sua esposa, como provê-la com alimento, roupa e direitos
conjugais. A assinatura da KETUBÁ, contrato
judaico de casamento, demonstra que os noivos não vêem o casamento apenas como
uma união física e emocional, mas também como um compromisso legal e moral.
Dois homens seguidores das MITSVOT servem de testemunhas no ato da assinatura
da Ketubá, assegurando que tudo seja feito de acordo com a prática legal e
tradicional judaica. CABALAT PANIM – Cerimônia de saudação aos noivos. A celebração do casamento judaico inicia-se com a
Cabalat Panim, uma recepção na qual o noivo, e a noiva, são cumprimentados por
parentes e amigos. A noiva e o noivo sentam-se em locais distintos e as
recepções ocorrem separadamente, já que noivo e noiva não se vêm na semana
anterior ao casamento (alguns costumam não se ver desde a noite do MICVÊ).
A tradição nos diz que em certas ocasiões
especiais D'us escuta e atende nossas preces com mais intensidade: nos momentos
do acendimento das velas de Shabat na sexta-feira à noite, por exemplo. Para o
noivo e noiva, o dia do casamento é outra destas ocasiões especiais,
especialmente em baixo da chupá. É costume e apropriado se aproximar dos noivos
e pedir a eles que rezem por um amigo ou pessoa querida que necessita
particularmente das bênçãos de D'us (por alguém que se encontra enfermo, por
alguém que deseja casar-se, etc.). A RECEPÇÃO DA NOIVA. É um mandamento
positivo, de origem rabínica, honrar e louvar a noiva, providenciar o que ela
necessita e alegrá-la. O Talmud designa-lhe um "trono de noiva" e
instrui todos os que comparecerem a agir como o seu séquito. A noiva neste dia
é chamada de rainha e o noivo, de rei. Durante
a recepção nupcial, cercada por sua família, a noiva senta-se sobre o seu
"trono" e é cumprimentada pelas convidadas, enquanto parentes e
amigas dançam em sua honra. A RECEPÇÃO DO NOIVO. Em certas comunidades, o noivo, recita um Maamar (discurso chassídico de
Torá) sobre o significado espiritual do casamento. Com isto ele demonstra que,
mesmo no momento mais feliz de sua vida, não esquece de D'us e da Torá. Ele
quer que seu casamento esteja baseado nos fundamentos da Torá. Em alguns
círculos, as pessoas costumam interromper o noivo com canções no meio de seu
discurso. Sendo o casamento uma réplica da outorga da Torá, já que D'us
pronunciou os Dez Mandamentos, o noivo profere um discurso: mas assim como as
Tábuas da Lei foram quebradas, também o discurso do noivo é interrompido.
CONVIDADOS
ESPECIAIS. É sabido que os
antepassados do casal descem do mundo da verdade para participar da celebração
do casamento. Almas ancestrais de três gerações participam de todos os casamentos
judaicos. Em alguns casamentos, de diferentes níveis, até gerações mais antigas
estão presentes. É por este motivo que é
um costume, em cemitério judaico em ocasiões tristes como o passamento de um
ente querido, cumprimentar ao que sofreu a perda com a expressão: "Of
simches", "Somente em festas". Sabe-se que a alma da pessoa
falecida estará presente na próxima celebração de uma festa judaica da família
(brit-milá, bar-mitsvá, casamento). COBRIR O ROSTO DA NOIVA. A última etapa preparatória para o casamento ocorre
quando o noivo, acompanhado por seus pais e todos os convidados, se dirige até
o local onde a noiva está recebendo os convidados. Lá, ele coloca o véu sobre a
cabeça da noiva, que fica ladeada pelas duas mães. Neste momento, é costume os pais abençoarem a noiva,
colocando suas mãos por cima da cabeça da noiva e proferindo a bênção:
"Que D'us te faça como as Matriarcas Sara, Rivca, Rachel e Lea" e
também a bênção sacerdotal. Os pais podem
também acrescentar qualquer bênção ou prece particular. Aprendemos a proceder
assim de D'us, que abençoou Adam e Chava antes de seu casamento. O costume de se cobrir o rosto da noiva lembra a nossa
matriarca Rivca, em seu recato, cobrindo seu rosto com um véu em seu primeiro
encontro com Yitschac. Cobrir os cabelos
simboliza a modéstia que caracteriza as virtudes da mulher judia. O casamento
de Yitschac com Rivca marcou o começo do povo judeu. Imitando o gesto de Rivca,
a noiva espera de que seja igualmente merecedora das bênçãos Divinas no seu
casamento. Outro motivo pelo qual o noivo
cobre o rosto da noiva é que a Presença Divina irradia do rosto da noiva neste
momento, e por isto deve ser coberto. Mais um motivo é para indicar que o noivo
não está interessado apenas na sua beleza física, pois beleza é algo passageiro,
pode desvanecer com o tempo. Ele está atraído pelas suas qualidades
espirituais, algo que ela nunca irá perder. De certa maneira, cada noiva é um reflexo de Rivca, pois o casamento não
é somente um processo particular que une duas pessoas dispostas a construir um
lar individual, mas é uma instituição sagrada que abrange o povo todo. É uma
união que traz à tona milhares de resultados benéficos para o casal e para toda
a comunidade. No seu caminho para a
chupá, o noivo, junto com seus acompanhantes, faz uma rápida parada num local
onde vestirá o KITEL, manto branco, e prosseguem até a CHUPÁ seguido pela
noiva, acompanhada pelas duas mães e pelas mulheres presentes. O CASAMENTO. Os pais que acompanham o noivo e a noiva até a chupá
seguram velas acesas. Já que os noivos são comparados a rei e rainha, devem ser
escoltados por um séquito. Nossos sábios
nos contam que no casamento do primeiro casal, os anjos Michael e Gavriel
escoltaram Adam e o levaram até Chava. Também Moshé e Aharon levaram o povo de
Israel para o "casamento" com D'us, ao redor do Monte Sinai. Assim
como D'us foi acompanhado pelas duas Tábuas da Lei e por miríades de anjos, os
noivos são acompanhados pelos pais. Os
acompanhantes que levam as velas ficavam à direita e à esquerda dos noivos. A
mão direita representa bondade e a esquerda, firmeza. Direita e esquerda
simbolizam o relacionamento entre o casal que deve ser contrabalançam com amor
e firmeza - saber dar e não procurar só receber. Aharon, que procurava a paz e o amor entre as pessoas, personifica a
harmonia que deve existir entre marido e mulher; e Moshê, que recebeu a Torá,
representa as leis e regras que devem reger a nossa vida. Leis e regulamentos
devem ser obedecidos num espírito de união e cessão, entrando o casal sempre em
acordo. AS VELAS. O motivo do uso
das velas é que, quando acesas, parecem com uma tocha de luz, lembrando os
relâmpagos faiscando no Monte Sinai que acompanharam o povo de Israel, e o
fulgor que acompanhou D'us, na outorga da Torá. As velas também representam as almas dos entes queridos que partiram e
que se reúnem ao casal nesta noite. O
CORTEJO. O noivo chega primeiro à chupá, lembrando a outorga da
Torá. D'us apareceu na montanha e precisou esperar o povo de Israel. Outro
motivo porque o noivo vem primeiro é que um casamento só pode ser ajustado com
o consentimento da mulher. Por isto, ela vai à chupá para o noivo, mostrando
que realmente deseja este casamento. É
costume que os noivos não levem nada nos bolsos, nem usem jóias durante a
cerimônia da chupá, para indicar que cada um é aceito pelo outro por aquilo que
é e não por causa das suas posses. Outro motivo é que o noivo, no dia do seu
casamento, é como o Cohen Gadol (o Sumo Sacerdote) em Yom Kipur, quando entrava
no santo dos Santos. Lá ele usava uma roupa branca simples, sem bolsos e sem
trajar suas roupas douradas. Assim como
os Leviyim (levitas), acompanhavam o serviço Divino no Templo com instrumentos
musicais, também os noivos são acompanhados com música à chupá. A CHUPÁ – O PÁLIO
NUPCIAL. A cerimônia do
casamento deve ser realizada preferivelmente sob céu aberto, lembrando a bênção
de D'us para que a semente de Avraham fosse tão numerosa como as estrelas. A
cerimônia ocorre sob a CHUPÁ, cobertura ou proteção, que representa a casa que
o novo casal irá estabelecer unido. Da
mesma forma como a tenda de Avraham era aberta nos quadro lados para acolher
hóspedes de todas as direções, a chupá aberta simboliza o desejo de sempre se
ter um lar aberto e acolhedor. A CHUPÁ
envolvendo os noivos representa a bênção infinita de D'us em resposta a busca
de ambos. Uma bênção que ajudará a frutificar seus desejos de construir um lar
sobre a fundação de Torá e mitsvot. A CHUPÁ
por cima da cabeça dos noivos simboliza que estas duas almas estavam
inicialmente interligadas e unidas, e que seu encontro e casamento constitui
realmente uma reunificação. Quando vieram a este mundo material, receberam
corpos físicos dentro dos quais a alma original se separou. Finalmente elas se
reencontram e se reúnem. Isto explica a grande alegria de um casamento. Uma
reunião após uma separação temporária é muito mais emocionante que a união de
algo completamente novo. A CHUPÁ também
relembra a Revelação no Monte Sinai, onde o povo de Israel foi consagrado a
D'us, quando Ele ergueu a montanha sobre suas cabeças como uma CHUPÁ. A chupá
também lembra o Mishcan, Tabernáculo, o Santuário de D'us, construído no
deserto do Sinai. Seu teto foi feito de tapeçarias apoiadas sobre colunas de
madeira, como a CHUPÁ. A CHUPÁ também
representa o conceito da harmonia conjugal, o qual só pode ser alcançado com
amor e respeito e quando o casal se dedica a uma meta comum acima e além do seu
próprio ser limitado; a uma meta Divina que os abrange, abraça, eleva e refina.
A CHUPÁ sob o céu aberto, reflete a esperança de
que esta união será abençoada com muito brilho, como as estrelas que iluminam o
céu. Às vezes, uma estrela parece não ter muita claridade, mas dá para
reconhecer que ela está emitindo luz na imensa escuridão do céu. Assim também
na vida de um indivíduo ou de um casal, há mérito e valor em cada ato, palavra
ou pensamento por mínimos que sejam. A
felicidade se desenvolve a partir do total de pequenas minúcias e detalhes que
constituem a vida cotidiana de um casal. Respeitando o próximo em áreas maiores
é apenas civilidade. Respeito e consideração nos pequenos detalhes é indicativo
de um relacionamento realmente afetivo e saudável. AS SETE VOLTAS. Ao chegarem à CHUPÁ, a noiva, os pais (e, segundo a
tradição de alguns, até os avós) circundam o noivo sete vezes. Este é um
costume de origem cabalística, difundido apenas entre as comunidades judaicas
ashkenazitas (ocidentais). As voltas são alusivas aos sete dias da Criação.
O Rebe explica o significado das voltas da
noiva, e da colocação do anel, adquirido pelo noivo, no dedo da noiva: "Em sua nova vida e estabelecimento de um lar
judaico, é da máxima importância que noivo e noiva renovem sua devoção a D'us e
ao Serviço Divino; uma devoção acima de todos os limites, superior à sua inteligência
e aos seus sentimentos limitados, mas principalmente uma devoção absoluta para
seguir a D'us e Seus mandamentos. Mesmo se não encontram motivos para uma lei
específica, ou se são desafiados em qualquer aspecto, material, física,
emocional e espiritualmente, ambos permanecerão leais a D'us, à Sua Torá e às
Suas mitsvot. "Este tipo de devoção
é simbolizado por um círculo, que não tem início nem fim, representando uma
dimensão que está além dos limites; que é total. O circundar da noiva em torno
do noivo representa o seu investimento no casamento por um compromisso absoluto
à construção de um lar de acordo com a vontade de D'us. A aliança que o noivo
oferece à noiva representa o seu investimento de uma devoção ilimitada e
essencial a D'us, Sua Torá e mitsvot." Outros motivos das sete voltas: Lembra
as sete expressões de noivado entre D'us, o noivo, e Israel, a noiva. "Eu
te consagro a Mim para sempre. Eu te consagro a Mim em misericórdia e em
julgamento, e em amor, e em retidão. Eu te consagro a Mim em fidelidade, e tu
conhecerás D'us.” No dia do seu casamento
o noivo é comparado a um rei. Assim como o rei é cercado pela sua legião, o
noivo deve ser rodeado pela noiva e o seu séquito. Recorda as sete vezes que as tiras dos TEFILIN são
enroladas no braço do homem. Assim como o homem se liga em amor a D'us, assim
ele é "amarrado" à sua esposa, entre outras razões. Após terminar as sete voltas, a noiva fica ao lado
direito do noivo, em sinal que estará sempre a seu lado para qualquer ajuda.
KIDUSHIN
– CONSAGRAÇÃO. Já que o
casamento é uma mitsvá, preceito Divino, uma bênção é recitada antes de sua
execução em agradecimento pela santificação de D'us à união. O CASAMENTO JUDAÍCO torna-se CADOSH através de todo o
significado que permeia a cerimônia em todos os detalhes, através de KIDUSHIN,
consagração, e os alicerces que deverão formar o novo lar e o relacionamento do
casal. A ALIANÇA. A entrega da
aliança pelo noivo e sua aceitação pela noiva constitui o ato central da
santificação do casamento. É um vínculo eterno que fica estabelecido. A partir
do momento em que a aliança é colocada no dedo da noiva, o casal, de acordo com
a Lei Judaica, é considerado CASADO. A
aliança simboliza o elo numa corrente, também um círculo sem fim representando
o ciclo da vida. O ato de dar o anel
também simboliza a transferência de poder e autoridade. Assim o MARIDO
simbolicamente transfere à sua nova ESPOSA a autoridade sobre seu lar e tudo
que se encontra nele. A partir deste momento tudo em sua vida será repartido. O
anel também simboliza a proteção que o MARIDO dá a sua esposa; assim como o
anel envolve o dedo, também sua aura de proteção envolve a esposa. A aliança
simboliza a confiança e lealdade que envolve o casal pelo resto de sua vida.
O costume é que a aliança seja redonda, de ouro
sólido, simples e perfeitamente lisa, sem pedras preciosas, desenho ou
gravação, nem mesmo por dentro (após o casamento pode-se gravar o que quiser
nela) para que represente um simples círculo inquebrável e ilimitado entre o
casal. A aliança deve ser colocada no
dedo indicador da mão mais forte da noiva (canhota ou direita), sem
interferência de luvas (caso estiver usando alguma), mas diretamente em seu
dedo. Antes de colocar a aliança, o noivo recita a seguinte frase: "Com este anel, tu és consagrada a mim conforme a
lei de Moshê e Israel" e as testemunhas falam: "Está casada".
Ao aceitar o anel, a noiva consente ao kidushin,
consagração, significando a singularidade do casamento judaico, estabelecendo
uma relação em um lar onde D'us, Ele mesmo, habita. A KETUBÁ logo em seguida é lida em voz alta para todos
os presentes e são recitadas, Sheva Brachot, Sete Bênçãos aos noivos. O ATO DE QUEBRAR O
COPO. O ato final da cerimônia é
a quebra de um copo de vidro pelo chatan, lembrando a todos que mesmo na maior
alegria pessoal devemos lembrar a destruição do Templo Sagrado de Jerusalém e
continuar a almejar pela sua reconstrução. Outros
significados para a quebra do copo: Nos
lembra as primeiras Tábuas da Lei, quebradas após o "Grande
casamento" entre D'us e o povo de Israel; que somos mortais e devemos nos
casar e multiplicar; que somos como vidro, que mesmo quebrado, pode ser
reconstituído, como através de nosso sincero arrependimento somos perdoados.
Ao som do copo quebrado, a atmosfera solene é
rompida e substituída por danças e música. Todos devem animar os noivos
expressando a alegria e apoio ao casal que constitui a partir deste momento,
mais um elo na corrente de vida através da Torá. O CASAMENTO será fortalecido a cada dia através do entendimento entre
ambos, dos limites do outro, companheirismo, amizade, carinho, amor, respeito e
cumprimento das leis de pureza familiar. Estes são os verdadeiros VALORES QUE
CONSAGRAM UM CASAMENTO JUDAICO. www.ptchabad.org.br.
Abraço. Davi.
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