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do Mosaico. TRUMP RECONHECE JERUSALÉM COMO A CAPITAL DE ISRAEL. A decisão do presidente americano Donald Trump de reconhece
Jerusalém como a capital de Israel, gerou no mundo, uma onda de apreensão,
confusão e medo. A decisão vai de encontro a acordos internacionais envolvendo
a região da antiga Palestina, que, de maioria árabe, protesta a unilateralidade
da apreciação desse importante e significativo fato histórico. Está claro que
essa decisão foi embasada num lobby de organizações e instituições interessadas
numa influência do Estado de Israel no Oriente Médio. Há vários aspectos
políticos que envolvem esta questão. Segundo especialistas um deles é a ilusão
d’uma cortina de fumaça, que Trump realiza para distrair a opinião pública
internacional dos assuntos internos em seu país, os quais ele não consegue
direcionar, para o bem do povo americano. Seu partido – o republicano enfrenta
dificuldade em aprovar importantes projetos de lei como aumento do orçamento
militar, o fracionamento do fundo federal da saúde, restrição a imigrantes de
determinadas nações, redução de impostos para os ricos, construção do muro na
fronteira com o México, baixa aprovação popular segundo os principais
institutos de pesquisas e outros. Esses são temas que congressistas democratas
e alguns poucos republicanos impõem restrições, não concordando com sua
efetivação. Além da margem apertada de senadores a favor do governo. Dos 100 senadores 52 são republicanos e 48 democratas. Isso torna difícil a
aprovação de projetos da situação, fato envolvendo negociações e barganhas. Trump
usa esta sagacidade como manobra política – maquiando os interesses – para
impor a supremacia americana nos assuntos externos em qualquer parte do mundo.
Os árabes, o outro lado da disputa, discordam totalmente do artifício que Trump
usou na autoproclamação casual. Na Cis Jordânia, a Autoridade Nacional
Palestina, na pessoa do seu presidente Marmoud Abbas (1935-) reagiu
veementemente contra o autoritarismo do presidente americano, e o partido
político Fatah convocou greve geral. Na Faixa de Gaza – norte da península do
Sinai, o líder Ismail Haniyeh do Hamas pediu marcha contra o presidente
americano em seu território. Houve manifestação no Egito, Jordânia, Turquia e
maioria dos países muçulmanos. O presidente Francês Emannuel Macron (1977- )
disse que “o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel é uma perigosa
ameaça à paz mundial”. Teresa May, primeira ministra britânica reagiu dizendo
que “Jerusalém, no final, deve ser a capital compartilhada dos Estados de
Israel e da Palestina”. Ângela Merkel (1954- ), atual primeira ministra alemã
falou que “o governo alemão não apoia essa atitude, porque o status de
Jerusalém deve ser negociado dentro de uma estrutura que envolva a solução de
dois (Israel e Palestina) Estados”. Trump agiu sem nenhum respaldo de qualquer
organismo internacional – ONU e seu Conselho de Segurança ou apoio de seus
principais aliados europeus – Alemanha, França e Inglaterra como visto acima.
Para entendermos a complexidade desse tema vamos passar resumidamente pela
história dessa fascinante cidade sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos.
Usarei a enciclopédia livre Wikipédia como fonte da pesquisa. “PRIMÓRDIOS DA
CIDADE. A cidade de Jerusalém tem uma história que data do IV milênio AC,
tornando-a uma das mais antigas do mundo. Jerusalém é a cidade santa no
Judaísmo e o centro espiritual dos judeus desde o século X AC. Contém inúmeros
lugares significativos para os cristãos, e é considerada a terceira cidade
santa no Islã. Segundo a tradição judaica, a cidade foi fundada por Sem e Eber,
antepassados do patriarca Abraão. Segundo o historiador James Ussher, Jerusalém
foi fundada pelos Hicsos, após estes terem sido expulsos do Egito por Tutmósis
em 1825 AC. Nas narrativas bíblicas, Jerusalém era um a cidade Jebusita até o
século X AC, quando o rei Davi a conquistou e fez dela a capital do Reino Unido
de Israel e Judá no ano 1.000 AC. PERÍODO DOS TEMPLÁRIOS. O rei Davi reinou até
970 AC. Ele foi sucedido pelo seu filho Salomão, que construí o Templo Sagrado
no Monte Moriá. Após a morte de Salomão em 930 AC, as dez tribos do norte
uniram para formar o Reino de Israel. O TEMPO DE SALOMÃO, mais tarde conhecido
como primeiro templo passou a desempenhar um papel central na história judaica
como o lugar onde estava guardado a Arca da Aliança. Quando a Assíria
conquistou o Reino de Israel, em 722 AC, Jerusalém foi fortalecida por um
grande afluxo de refugiados provenientes do norte do reino. O Primeiro Período
Templário acabou em cerca de 586 AC, quando os Babilônios conquistaram Judá e
Jerusalém, e devastaram o Templo de Salomão. Em 538 AC, após cinquenta anos do
exílio na Babilônia, Ciro, o Grande convidou os judeus a regressarem à Judá e
Jerusalém e reconstruíram o Templo. A construção do Segundo Templo de Salomão
foi concluída em 516 AC, durante o reinado de Dario, o Grande, 70 anos depois
da destruição do Primeiro Templo. Quando o comandante grego Alexandre o Grande
conquistou o Império Aquemênida, Jerusalém e Judeia caíram sob controle grego.
GUERRAS ROMANO JUDAICA. Conforme o Império Romano se tornou mais forte, ele
colocou Herodes como um rei cliente. Herodes o Grande, como ele era conhecido,
dedicou-se a desenvolver e embelezar a cidade. Ele construiu muralhas, torres e
palácios e expandiu o Templo do Monte, reforçou o pátio com blocos de pedra
pesando até cem toneladas. Sob Herodes, a área do Templo do Monte dobrou de
tamanho. No ano 6, a cidade, assim como grande parte da região ao redor, entrou
sob controle direto dos romanos, como na Judéia. Herodes e seus descendentes
até Agripa II permaneceram reis clientes da Judéia até o ano de 96. Nos cinco
séculos seguintes à revolta de Bar Kokhba, a cidade de Jerusalém permaneceu sob
domínio romano, até cair a mão do povo bizantino. Durante o século IV, o
Imperador romano Constantino I, construiu partes católicas em Jerusalém como a
Igreja do Santo Sepulcro. A partir de Constantino até o século VII, os judeus
foram proibidos em Jerusalém. No período de algumas décadas, Jerusalém trocou
de mãos entre persas e romanos, até voltar à mão dos romanos mais uma vez. Na
destruição de Jerusalém em 614 pelo exército de Sassânida Cosroes II (590-628),
após passarem 21 dias cercando a cidade, ela foi capturada pelos persas
resultando na sua anexação territorial. A relíquia sagrada da Vera Cruz foi
roubada e enviada para Bizâncio, antiga Constantinopla atual Istambul na
Turquia. ESTADO ISLÂMICO. Em 638, o Califado Ortodoxo alargou a sua soberania
para Jerusalém. Neste momento, a cidade foi declarada a terceira cidade mais
sagrada do Islã, após Meca e Medina, e referido como Al Bait al Muquddas. Com a
conquista árabe, os judeus foram autorizados a regressar à cidade. O califa
ortodoxo Omar, assinou um tratado com o patriarca cristão monofisista Sofrônio.
Assegurou-lhe que os lugares sagrados cristãos de Jerusalém e a população
cristã seriam protegidos ao abrigo do Estado muçulmano. O califa Omíada Abdal
Malique encomendou no século VII, a construção da Cúpula ou Domo da Rocha – um
edifício situado no monte do Templo na cidade velha de Jerusalém. É considerado
um dos sítios mais sagrados do Islã. CRUZADAS – SALADINO E OS MAMELUCOS. Em
1099, Jerusalém foi conquistada pelos Cruzados, que massacraram a maior parte
dos habitantes muçulmanos e os resquícios judeus. A maioria dos cristãos foram
expulsos e a judeus tinham fugido, no início de junho de 1099. A população de
Jerusalém tinha diminuído de setenta mil para menos de trinta mil moradores. Os
sobreviventes judeus foram vendidos na Europa como escravos ou exilados na
comunidade judaica. Do Egito. Tribos árabes cristãs estabeleceram-se na
destruída Cidade Velha de Jerusalém. Em 1187, a cidade foi arrancada da mão dos
Cruzados por Saladino (1138-1193) permitindo que os judeus e os muçulmanos
voltassem a morar na cidade. Em 1250 e 1517, Jerusalém foi governada pelos
mamelucos, que impuseram um pesado imposto anual sobre os judeus destruindo os
lugares sagrados dos cristãos no Monte Sião. Em 1517, Jerusalém é região sob o
domínio Turco Otomano, permanecendo sob seu controle até 1917. Nessa época
permaneceu um provincial e importante centro religioso, e não participava da
principal rota comercial entre Damasco e Cairo. Com a ocupação de Jerusalém por
Muhammad Ali do Egito, em 1831, missões e consulados estrangeiros começaram a
se estabelecer na cidade. Em 1836, Ibrahim Pasa permitiu aos judeus,
reconstruírem as quatro grandes sinagogas, entre elas a Hurva. O controle turco
foi reinstalado em 1840, sendo que muitos egípcios muçulmanos permaneceram em
Jerusalém. Judeus de Argel e da África do Norte começaram a instalar-se na cidade,
em número cada vez maior. DOMÍNIO BRITÂNICO E A GUERRA DE 1948. Em 1917 após a
Batalha de Jerusalém, o exército britânico, liderado pelo general Edmund
Allenby 1861-1936), capturou a cidade. Em 1922, a Liga das Nações sob a
Conferência de Lausanne – Suíça, confiou ao Reino Unido a administração da
Palestina. 1922 a 1948 a população total da cidade passou de 52.000 para
165.000 habitantes, destes dois terços de judeus e um terço de árabes
muçulmanos e cristãos. A situação entre árabes e judeus era sempre conflituosa.
A medida que o Mandato Britânico da Palestina foi terminando, o Plano de
Partilha das Nações Unidas de 1947 recomendou “a criação de um regime
internacional, em especial na cidade de Jerusalém, constituindo-a como um
corpus separatum no âmbito da administração das Nações Unidas”. O regime
internacional deveria continuar em vigor por um período de dez anos, e seria
realizado um referendo na qual os moradores de Jerusalém iriam votar para
decidir o futuro regime da cidade. No entanto, este plano não foi implementado,
porque a guerra de 1948 eclodiu enquanto os britânicos retiravam-se da
Palestina e Israel declarou sua independência. DIVISÃO E CONTROVÉRSIA DA
REUNIFICAÇÃO. A guerra terminou com Jerusalém dividida entre Israel e Jordânia
(então Cisjordânia). O Armistício (trégua) de 1949 criou uma linha de
cessar-fogo que atravessava o centro da cidade, e a esquerda o Monte Scopus
como um enclave (dentro do limite de outro território) israelense. A Jordânia
anexou formalmente Jerusalém Oriental, em 1950, sujeitando-a à lei jordaniana,
numa atitude que só foi reconhecida pelo Paquistão. Também assumiu o controle
dos lugares sagrados na Cidade Velha. Oposto aos termos do acordo, foi negado o
acesso dos israelitas aos locais sagrados judaicos, muitos dos quais foram
profanados, e apenas permitiram o acesso limitado aos locais sagrados cristãos.
A Cúpula da Rocha e a Mesquita de Al Aqsa sofreram grande renovação. Durante a
Guerra dos Seis Dias em 1967, Israel ocupou Jerusalém Oriental e afirmou
soberania sobre toda a cidade. O acesso aos lugares sagrados judeus foram
restabelecidos, enquanto a Esplanada das Mesquitas permaneceu sob a jurisdição
de um islâmico Waqf. Essa anexação pós-guerra recebeu duras críticas da
comunidade internacional. Tanto que, o Conselho de Segurança das Nações Unidas
aprovou uma resolução que declarava a lei de anexação “uma violação do direito
internacional”. O órgão internacional solicitou que todos os Estados Membros
retirassem suas embaixadas da cidade. O status de cidade, e especialmente os
seus lugares sagrados, continuam a ser uma questão central no conflito
palestino-israelense. Colonos judeus ocuparam lugares históricos e construíram
suas casas em terras confiscadas de palestinos. A intenção é expandir a
presença judaica na parte oriental de Jerusalém, enquanto líderes islâmicos têm
insistido que os judeus não têm qualquer laço histórico com Jerusalém. Os
palestinos encaram Jerusalém Oriental como a capital do futuro Estado Palestino
e as fronteiras da cidade têm sido assunto de controversas bilaterais”. Os
fatos históricos mostram o quanto a questão de Jerusalém é importante para as
religiões monoteístas (judaísmo, islamismo e cristianismo), que têm em seu solo
relíquias sagradas, construções e eventos protagonizados por seus fundadores,
que identificam-se as suas tradições espirituais. Desde tempos remotos houve
litígio relacionado a sua soberania à um povo ou outro. Ora a supremacia da
cidade ficou por conta dos muçulmanos, ora dos judeus e em outros tempos dos
cristãos. Mesmo tendo laços fortes de cultura e tradição com a cidade sagrada,
os judeus foram de lá dispersos no ano 70. O fato ocorreu quando o imperador
romano Tito Flávio Vespasiano (39-81) tomou Jerusalém destruindo o Templo
construído pelo rei Salomão. Por mais de dois mil anos esse povo esteve
disperso pelo mundo – a chamada Diáspora. Entretanto, milagrosamente, mesmo
espalhados por lugares longínquos, preservaram sua cultura, língua e tradição.
Em 1948, uma resolução da ONU possibilitou a fundação do Estado de Israel, e os
judeus puderam retornar a Palestina vivendo num país independente. A
incoerência desse órgão internacional foi que, nessa mesma resolução, também
havia a proposta da criação de um Estado Árabe que efetivamente não foi levada
a termo por interesses escusos e não esclarecidos naquela data. A soberania
nacional de Jerusalém dada à uma única nação, é discutível e questionável como
representado acima pela história política e cultural da cidade. Israel
administra Jerusalém, conforme resolução da ONU de 1947 que dividiu a cidade em
ocidental e oriental. Sendo que a parte ocidental pertence a Israel e a
oriental pertence aos árabes. Entretanto, o governo israelense desobedece a
resolução criando acampamentos judeus nesta região velha da cidade e seus arredores. Isso provoca a população árabe que vê seu
direito usurpado. O fato dos israelitas permanecer ausente da região da
Palestina por mais de dois mil anos, suponho provar, que o status da
unilateralidade administrativa não tem amparo legal nem jurídico. Além do que a
cidade esteve sob diversos domínios – judeus, romanos, muçulmanos, otomanos,
britânicos e outros. Isso mostra sua característica internacional vista na
língua, cultura, tradição e espiritualidade. Um comportamento metropolitano
intrínseco e indelével já capturado pela humanidade como uma cidade universal –
berço das principais religiões do mundo contemporâneo – muçulmanos, cristãos,
judeus. Igualmente representada em seu território por drusos, budistas,
hinduístas, jainistas, bharais e outras crenças. Falei acima sobre o Lobby que
manipula o presidente Trump nessa inusitada decisão de reconhecer Jerusalém
como a capital de Israel. Essa influência vem basicamente do atual congresso
nacional americano – o Capitólio – formado destacadamente pelos cristãos
evangélicos. Os números mostram que dos 242 parlamentares democratas 80% são
cristãos e 99% dos republicanos acompanham a mesma crença. A influência da
comunidade judaica americana na economia do país – indústrias, bancos e outros
seguimentos é fortíssima, tendo esses voz ativa em assuntos de relevância
nacional. Uma questão levantada por pesquisadores independentes sobre esse
assunto passa pelo argumento teológico. Os cristãos evangélicos, em sua
maioria, são dogmáticos, supra valorizando crenças em futuras profecias. Isso é
relevante quando pensamos que Jerusalém é um dos pontos chaves relacionado a
Segunda Vinda de Cristo. Também os judeus esperam ansiosos a volta do Messias
ou Mashiach e os ensinos da Torah e Tanach, mostram Jerusalém sendo parte
essência do cumprimento dessa profecia. O que esses esperam é a reconstrução do
Templo de Salomão, que desencadeará os demais fatos pressagiados na Bíblia
Sagrada e na Tanach ou Bíblia Judaica. Dizem que os judeus já teriam o material
para a construção desse Templo. Acontece que as profecias dizem que ele deve
ser erguido ao lado da atual Mesquita de Al Aqsa, Domo da Rocha, a terceira
relíquia mais sagrada para os muçulmanos. Assim a mesquita, o Domo da Rocha e o
futuro Templo dos judeus conviverão juntos.
Algo que não passa pela cabeça de nenhum muçulmano. Uma situação
totalmente inviável, que criaria uma enorme confusão e fúria entre a comunidade
árabe, quase comparada a uma declaração de guerra. Os cristão esperam com
grande expectativa esse Templo restaurado, pois segundo a Bíblia ele precede o
acontecimento do arrebatamento da igreja. Aqueles que forem considerados
vencedores serão arrebatados e não verão o dano da segunda morte, que começa
com a chamada grande tribulação. Esse período – sete anos – três anos e meio de
paz e três anos e meio de sofrimento. Segundo o livro de Zacarias ceifará a
vida de dois terços do povo de Deus na Terra. Profecias bíblicas falam que o
anticristo sacrificará porcos – animal imundo para judeus e muçulmanos – no
altar sagrado do Templo. A imagem do chamado abominável da desolação falará no
Templo conforme as profecias de Daniel. Duas testemunhas serão levantadas
nesses terríveis dias – segundo o apocalipse serão os profetas Moisés e Elias.
O primeiro converteu água em sangue e o segundo orou e ficou três anos sem
chover. Na verdade esses acontecimentos escatológicos precisam ser
meticulosamente investigados. Não podemos ficar na interpretação literal dos
fatos, apenas, que é bastante superficial, não dando segurança e nem
comprovação de que são realmente confiáveis. Além da superstição que contamina
a interpretação feita no calor dos fatos – pressionando à que ocorram dá
maneira que a grande maioria espera. Isso tudo parece uma onda – para apressar
a volta de Cristo ou do Messias. Cria um clima de euforia nos cristãos e
judeus, passageiro, como todos que ocorreram no passado com alusivo a esse
fato. Ninguém conhece o dia ou a hora, nem fato algum poderá acelerar ou
retarda esta volta. Como a Bíblia diz em Mateus 24,36 “Entretanto, a respeito
daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o filho, senão
exclusivamente o Pai”. A volta do Messias não está predita de forma contundente
com hora, dia ou ano marcado. Como vimos, fatos, podem evidenciar esse
acontecimento, um deles é a construção do Terceiro Templo. Todavia, estudiosos
da Torah e Talmud não arriscam quando isso pode ocorrer, e de que forma,
ocorrências históricas ou aleatórias como a realizada por Trump influenciarão
os acontecimentos. Parece, que a atitude do presidente americano, como vimos,
tem mais haver com manobra política – cortina de fumaça – que uma atitude
sensata de correspondência profética. É perfeitamente inviável, nesse clima de
tensão, apreensão e medo, imaginar qualquer vaticínio profético. Essa
intromissão num assunto tão importante para as religiões monoteístas trouxe
mais medo e perplexidade à humanidade. Uma situação política perigosa que
precisará ser digerida pela comunidade internacional através da diplomacia,
onde os americanos, com seu posicionamento unilateral, mostraram ter pouca
legitimidade para conciliar o conflito entre palestinos e israelenses. Abraço.
Davi.
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