Religião
Afro descendente. Umbanda. Texto de Yamunisiddha Arhapiagha. Mestre Tântrico
Curador. F. de Rivas Neto. Capítulo Nove. II. O SURGIMENTO DA MEDIUNIDADE –
NECESSIDADE – OS SETE SENTIDOS – A TELA ATÔMICA OU ETÉRICA – OS NÚCLEOS
VIBRATÓRIOS OU CHACKRAS – A VERDADEIRA CABALA – AS 1ª MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS
– MANIFESTAÇÃO DA MAGIA DA RAÇA VERMELHA OU ATLANTE – O QUE SÃO OS MÉDIUNS – O
VERDADEIRO MEDIUNISMO – O MÉDIUM COMO VIA EVOLUTIVA. A Magia, a Sagrada Arte,
passa a ser usada como arma portentosa para agredir, contundir, ferir e matar.
E um confronto entre a Magia Branca, o aspecto puro da Magia, e a Magia Negra,
o aspecto deturpado, agressivo e ostensivo. Assim, é dessa época negra, em que
se fizeram vários rios de sangue, com homem matando homem, que surgiram as
várias doenças, como reação às ações nefandas criadas e geradas. Surgiram as
doenças de todos os matizes, pois já haviam alterado profundamente o corpo
astral, através de atos espúrios, os quais resultaram nas mais terríveis
moléstias e no aparecimento de uma microflora patogênica agressiva, além da
BASE DA REVOLTA NATURAL — os vírus patogênicos, ou seja, os que produzem
doenças. Tanto os vírus como a microflora (bactérias) são degenerações da
Natureza, devido ao acúmulo de pensamentos inferiores e animalizados. As
energias da mente degeneraram, agrediram a Natureza, que por sua vez reagiu
promovendo sua microflora e os vírus como meios de equilibrar e sanar através
da doença e da morte as mentes revoltadas, insubmissas e desequilibradas. E
também nessa época que surgem as mortes violentas, os crimes, os infortúnios.
Enfim, surge a morte antinatural, que seja ela como for, vem contundir quem a
recebe, bem como a todos que de alguma forma se ligam àquele que morre. Surge a
morte como aniquilação. E a consequência dos desatinos do próprio homem. Ele
terá de remir a si mesmo! Assim, algo que era natural passa a ser contundente,
chocante e até dramático, dependendo das condições em que a morte acontece. Mas
é preciso que se entenda que a dor, o medo e o trauma da morte é o remédio,
embora amargo, para doentes renitentes e que várias vezes fizeram suas
moléstias recrudescerem. Assim, a morte é a reação justa e sábia que enfrenta e
dirime as ações que se precipitam, cobrando a renovação. Neste instante é necessário
que falemos ou esbocemos algo sobre os agentes da disciplina kármica, que
surgiram desde essas épocas. Dissemos antes que muitos daqueles que vieram ao
planeta Terra como marginais do universo tinham conseguido se regenerar perante
a Justiça Cósmica, e se reergueram, entrando na linha justa do Bem. Justamente
esses Seres são chamados a serem mensageiros, como executores da justiça
kármica, em suas paralelas ativas ou de cobrança sobre toda a coletividade que
haviam delinquido. Seriam também Guardiães das zonas vibratórias no plano
astral do planeta Terra. Seriam Guardiães das Zonas da Luz para as Sombras,
como também Guardiães das Zonas de transição entre as Sombras e as Trevas, no
plano astral inferior, como veremos minuciosamente quando do capítulo referente
a EXU. Então esses agentes, veículos da Justiça Kármica em todas as suas
expressões, seriam os Exus. Não estamos com isso afirmando que o conceito que
se tinha naquela época sobre o Guardião da Lei seja o mesmo vigente em nossos
dias. O conceito atual está deformado e deturpado, e quem tenta esclarecer isso
é o Movimento Umbandista, através dos chamados Terreiros, Cabanas ou Tendas,
que já entendem a função desse agente da justiça cósmica, em especial no
planeta Terra e de sua Justiça Planetária. O próprio termo Exu, num primeiro
nível simples de interpretação, significa aquele que saiu, ou seja, aquele que
venceu os costumes e imperfeições de seu povo. Assim, nada mais justo para
aqueles que um dia foram marginais do universo, hoje, recuperados, sejam os
Agentes da Justiça e Guardiães de Zonas do Astral, pois eles sabem bem como
pensam e agem, em seus "comandos das Trevas", os ditos marginais do Universo. Revisando, vimos como terminaram os fenômenos naturais de ligação
entre o plano físico e o plano astral e como surgiram no planeta Terra a
marginalidade e a animalidade, as doenças e a morte como sendo a aniquilação
total. Vimos também o surgimento das guerras mágicas, e o aparecimento, como um
acréscimo da Lei, do agente da justiça cósmica, o Exu. Sua função também se
atrelava à de vigia, sendo Guardião das Zonas das Sombras e das Trevas, as
quais tinham sua população de marginais do astral (desencarnados), sendo os
mesmos arrebanhados pelos agentes da insubordinação e da rebelião, como vimos no
capítulo referente à queda do Ser Espiritual. Assim, as Zonas de Arquivo do
planeta começaram a funcionar em todos os seus planos e subplanos e, dividindo
essas Zonas Condenadas (até o momento em que todos entenderem que só o Bem é
eterno) das Zonas Superiores, estavam e estão os Agentes da Justiça — os EXUS
GUARDIÃES. Esses também estendem seus comandos e sub comandos até as zonas
trevosas ou dos abismos, onde habitam os mais endurecidos marginais cósmicos de
todos os tempos, os piores que estagiam no planeta Terra. São verdadeiros
agentes do crime, agentes do Mal, gênios das Trevas, verdadeiros Magos-Negros,
que se dizem emissários da Serpente ou do Dragão e que querem se opor às HOSTES
MAGNÂNIMAS DO CORDEIRO. Embora os respeitemos, pois queiram ou não estão
cumprindo a Lei, são Espíritos que desceram até os últimos degraus e agora
terão de subir degrau por degrau, isso somente quando entenderem e sentirem
essa necessidade. Ninguém os coagirá para assim agirem. Acreditamos que a dor,
a miséria moral, o Mal de que eles são "senhores", um dia os cansará
e então, de insubmissos que são, serão submissos à LEI DO CORDEIRO. A Lei
Cósmica, que os abraçará como filhos pródigos, gradativamente os reerguerá à
senda da reabilitação. Neste instante em que escrevemos através do cavalo que
nos empresta a ferramenta física, pedimos à Entidade de sua guarda, Caboclo
Urubatão da Guia, que lhe dê cobertura e proteção, pois já se faz presente o
"ranger de dentes" desses Magos-Negros de todos os tempos, que não se
encontram satisfeitos com essa nossa humilde contribuição ao entendimento dos
vários Filhos de Fé ou aos livres-pensadores. De nossa parte, estamos
vigilantes sobre o valente cavalo, impedindo que o mesmo receba de forma
contundente as projeções negativas de ordem astral e mental provenientes de
emissários das Trevas, tanto encarnados como desencarnados. Nossos maiores
cuidados se devem à manutenção de sua paz e de sua saúde física e astral, bem
como para que o mesmo não seja contaminado, ativando suas reminiscências de um
passado longínquo, onde atuou como Mago das Sombras. Que Oxalá lhe faça a
guarda e que os Exus Guardiães o guardem e o livrem dessas ações contundentes.
Caro Filho de Fé, que está atentamente seguindo nosso raciocínio, já deve você
ter entendido como e por que houve a necessidade do mediunismo como força ou
caminho redentor para reerguer a humanidade decaída e corroída pelos seus
próprios desatinos. Assim, os integrantes da Confraria dos Espíritos
Ancestrais, supervisionados diretamente pelo Cristo Planetário, acharam por bem
incrementar a evolução da massa humana decaída e iriam fazê-lo através do
mediunismo, da mediunidade. Mas o que seria a mediunidade, o mediunismo? Como
surgiria? Quais suas finalidades e propósitos? Não esqueçamos que tudo isso acontecia
no final ou no perigeu da 4a Raça Raiz, a Raça Atlante. Lembremos também que as
deturpações haviam tentado se instalar desde o final da 3a Raça, a Lemuriana,
mas não conseguindo, só conseguindo o intento no final da Raça Atlante, que
também havia tido seu período de glória e elevação. Assim é que, mesmo entre
eles, os atlantes mantinham contato ou comunicação, por meio dos 7 sentidos
aguçadíssimos, com os Seres Espirituais da dimensão astral. A comunicação ou o
intercâmbio era naturalíssimo, não mediúnico, ou seja, não havia intermediários
para essas comunicações. O atlante que se comunicava com o astral fazia-o de
forma lúcida, tinha plena consciência de seu ato e da situação, a qual lhe era
naturalíssima. Essa comunicação natural entre as dimensões diferentes só foi
fechada quando das deturpações causadas pelos marginais do universo. Esses já
não possuíam os órgãos dos sentidos superiores e os 5 restantes estavam
inibidos. Tinham, em contrapartida, recebido ou acrescido sobre sua
constituição astro etérica uma tela atômica ou etérica, a qual impedia que as
sensações da vida astral se tornassem sensíveis na vida física. Fechavam-se
assim as portas entre os planos ou dimensões, ou seja, entre o plano físico e o
plano astral. Em plena catástrofe atlante, que vitimou e dizimou milhares de
pessoas, deveria surgir o mediunismo, como ponto de apoio e rumos seguros para
uma humanidade completamente vencida e sem rumos. Assim, os Integrantes da
Confraria dos Espíritos Ancestrais incrementaram o mediunismo, a priori por
meio de Seres Espirituais encarnados como instrutores da massa humana ignorante
e decaída. Eram os GRANDES MISSIONÁRIOS de todos os povos em todos os tempos.
Viriam para reerguer, dar novo dinamismo aos seus irmãos menos esclarecidos e,
assim, iniciar a grande obra do reerguimento moral de toda a humanidade. Os
médiuns, como primeiros veículos dos Seres Espirituais do plano astral,
iniciaram de forma oportuna o intercâmbio das Verdades Universais esquecidas
pela grande massa humana. A priori, esse intercâmbio fez-se na forma de
profecias, previsões, vaticínios, que de alguma maneira atraíram a atenção de
muitos. Restabelece-se assim a existência do TEMPLO, que havia sido destruído.
A par do Templo, ensinamentos de ordem geral pública, também são ministrados.
Havia-se, é claro, perdido as facilidades de comunicação com o plano astral, a
qual só poderia ser feita através do mediunismo dos médiuns. Com isso, teve
início uma reforma do pensamento humano vigente na época. Vários fatores
sociais, políticos e mesmo de ordem moral, foram mudados, visando atender aos
novos tempos e nisso os médiuns tiveram um papel de suma importância. O médium
foi o sacerdote que precisou ir ao encontro das massas aflitas e desesperadas,
que muitas vezes necessitava de fenômenos espetaculares para acalmar-se e
encontrar forças para evoluir. Durante muito tempo, os médiuns precisaram
também ser os instrutores da massa humana sem rumo, que aos poucos, graças ao
mediunismo de uns e outros, foi encontrando forças para caminhar em direção a
novos rumos. Assim, a pura Raça Vermelha havia conseguido sanar o desvio que os
marginais do universo haviam levado à população terrena. Sanaram os desvios
através do mediunismo, que seria a ESTRELAGUIA da massa humana em especial dos
marginais do universo, os quais, como Seres Espirituais, teriam oportunidades
benditas de reencontrar o rumo um dia perdido. De início, a Raça Vermelha
trouxe Seres Espirituais para serem veículos de suas palavras. Eram os seus
próprios integrantes reencarnados. Com o passar dos tempos, foi havendo uma
seleção entre aqueles que faziam parte da população terrena para atuarem como
médiuns, que iriam ajudar a si e à coletividade afim. E assim foi feito. Esses
médiuns, antes de encarnarem, passaram por uma preparação toda especial, tanto
no que era concernente aos aspectos morais como aos aspectos especiais sobre
suas constituições astrofísicas. Os técnicos do astral ajustaram-lhes os
Núcleos de Força, ou Núcleos Vibratórios, fazendo-os vibrar de acordo com as
freqüências dos Seres que iriam, por meio deles, se comunicar com a grande
massa humana. Ao mesmo tempo, energizaram todo o sistema astral dos futuros
médiuns e envolveram-no em verdadeiro escudo magnético, pois enfrentariam
grandes obstáculos, tanto de ordem moral, como astral e mesmo o constante
assédio de Seres encarnados, que poderiam exaurir suas energias e tornar o
médium inútil à função que se havia proposto. Assim, tudo era minuciosamente
ajustado. Muito importante o que dissemos a respeito das freqüências vibratórias
em determinados núcleos vibratórios do corpo astral, as quais se assimilariam
com os de seu mestre astral, que atuaria através do mecanismo mediúnico. No
início do mediunismo, houve essa necessidade de ajuste vibratório, pois só um
"instrutor" é que se comunicava com seu médium. E por que isso? Em
virtude do plano físico ser muito vulnerável às influências do submundo astral,
que como vimos enviava grandes contingentes de marginais, visando atuar na
massa humana então decaída. Assim, eles, os médiuns, ficariam isentos de ser
veículos das Sombras e das Trevas e assim foi por muito tempo aqui no planeta
Terra. Mais uma chance havia sido dada à grande massa humana. Mais uma vez
havia ela sido preservada contra o verdadeiro assalto das Sombras, mas a invigilância
e a imprudência não demoraram, e... Mas queremos que fique claro aos Filhos de
Fé que, naquela época, como hoje também, nem todos eram veículos das mensagens
do astral, ou seja, médiuns. A MEDIUNIDADE ERA UMA CONDIÇÃO ESPECIAL, dada ao
Ser Espiritual que encarnava com o compromisso de ser o porta-voz vivo do
astral superior para os Seres encarnados. Sendo assim, suas constituições ou
veículos eram diferentes. O corpo mental, o astral e o físico tinham recebido
acréscimos em seus centros vitais, que os faziam vibrar e sentir as coisas
diferentemente de outros Seres Espirituais não médiuns. Eram possuidores da
tela atômica, a qual não era rompida, como muitos podem pensar. Essa tela
atômica era como que afrouxada, para que houvesse o processo de ligação
fluídica ou casamento vibratório entre o médium (Ser encarnado) e o seu
instrutor astral (Entidade Espiritual). Esse ajuste era feito em 3 Núcleos
Vibratórios, ou seja, a tela atômica era afrouxada, ou suas malhas eram
dilatadas e não rompidas, em 3 regiões do complexo etéreo-físico do médium.
Obviamente comandados pelo comando central do corpo mental, que enviava
impulsos em forma de mensagens, veiculadas pelas Linhas de Força (condutores
vibratórios) ao corpo astral e esse, através dos Núcleos Vibratórios
principais, vibrava em consonância com os Núcleos Vibratórios de ordem etérica,
que no corpo físico denso equivalem aos plexos nervosos (conjunto de nervos) ou
glândulas endócrinas (que produzem ou armazenam hormônios, os quais são
indispensáveis ao funcionamento de todo o organismo). Vejamos se conseguiremos
simplificar ao Filho de Fé os circuitos dos Núcleos Vibratórios do corpo astral
ou de ordem astral, os Núcleos Vibratórios do corpo etérico ou de ordem etérica
e os plexos, glândulas e nervos no corpo físico denso propriamente dito. Ao
começar, é bom lembrarmos que o Ser Espiritual possui 7 veículos que expressam
sua Consciência, ou seja, são veículos da Consciência Espiritual. Para
facilitarmos, já que citamos os 7 veículos em outro capítulo, falaremos sobre
os três organismos de que se utiliza o Ser Espiritual encarnado, pois, como já
ficou claro, quando ele desencarna perde um organismo, o organismo físico. Bem,
esses 3 organismos são: o organismo mental, o organismo astral e o organismo
físico. Expliquemos suas formações: O organismo mental, através do Núcleo
Vibratório Propulsor Intrínseco (1a concretização da Consciência em percepção,
vontade, inteligência, noção de existência) do Ser Espiritual, envia certos
impulsos-mensagens através das Linhas de Força, que veiculam a matéria mental,
e fazem-na transforma-se em matéria astral, ou seja, as Linhas de Força
concentram a matéria mental e essa se consolida nos Centros de Força ou Núcleos
Vibratórios do corpo astral. Assim, queremos que fique claro que os NÚCLEOS
VIBRATÓRIOS ou CHACRAS se formam pela condensação da matéria mental em certas
regiões do organismo astral; é como se no organismo astral, nesses locais,
estivesse o próprio corpo mental. Entendido o processo de formação dos Núcleos
Vibratórios de ordem astral, veremos que o organismo astral projeta e condensa
seus Núcleos Vibratórios através de um processo de transformação de energia,
fazendo com que fiquem assentados, através de um circuito oscilatório
eletromagnético, no corpo etérico, que faz parte, como vimos, do organismo
físico. Do corpo etérico, as Linhas de Força que dão condições à formação do
organismo físico denso penetram em todo o seu processo embriogênico e presidem,
como equivalentes astrais e etéricos, toda a formação das glândulas endócrinas,
sistema nervoso central (encéfalo — medula) e sistema nervoso periférico, com
seus plexos e feixes nervosos. Esperamos ter sido claro e objetivo num assunto
em que a maioria dos Filhos terrenos ainda não está muito habituada ou
desconhece completamente. Assim, de forma esquemática, teremos uma figuração
como a que se vê na página seguinte. Já que citamos os 3 organismos da
Consciência Espiritual e seus órgãos nobres, os Núcleos Vibratórios,
dissertemos e mostremos aos Filhos de Fé como são esses órgãos nobres do
organismo astral e etérico. Já estudamos que tudo parte do corpo mental, até
concretizar-se no corpo físico denso. E como se tivéssemos idéias (corpo
mental), essas gerassem os desejos (corpo astral) e esses gerassem a ação
(corpo físico). Para que fique mais claro nosso objetivo, falemos, não de forma
definitiva (nada é definitivo), sobre os órgãos do sentido ou sensoriais, como
transdutores das percepções externas e como transdutores entenderemos um
"conversor de energia". Com exemplo, alguns cientistas terrenos já
falam de estímulos que excitam os órgãos dos sentidos e dão nomes a esses
estímulos. Assim, temos os FÓTONS que incidem sobre o orgão da visão dando a
sensação de luz, os FÓNONS, que estimulam a audição, os ÓSMONS, que estimulam o
olfato, os GÊNSONS, que afetam ou estimulam o paladar e os ÁFENONS, que afetam
ou estimulam o tato. Todas essas sensações são eletricamente transdutadas em
nosso complexo bio nervoso através de complicadíssimo conjunto de circuitos
bioelétricos e cibernéticos, nos quais, por fugir completamente desta singela
demonstração, não nos aprofundaremos, embora queiramos dar a ideia de que todos
os fenômenos de recepção (exteroceptivos) como de interação (interoceptivos)
são complexos de ordem mental, astral e física, e que têm a participação ativa
dos órgãos nobres, como vimos, dos organismos mental, astral e físico (etérico
e denso). Assim, no próprio organismo físico temos o sistema nervoso central e
periférico como coordenadores totais da economia orgânica. E de onde recebem
eles as informações superiores? Claro que do organismo mental e astral. Então,
o sistema nervoso central representaria no corpo físico denso o próprio
ORGANISMO MENTAL, enquanto o sistema nervoso periférico e as glândulas
endócrinas representariam o ORGANISMO ASTRAL, sendo que o sangue e a linfa
representariam a solidificação das energias conduzidas pelas Linhas de Força.
Sabemos, pela biologia humana, que todos os impulsos do organismo são de ordem
elétrica, claro que em voltagens mínimas, na unidade de milivolts
(milivoltagem). As energias bioelétricas que mantêm o ritmo e o ciclo neural,
bem como o ciclo cardíaco e as funções viscerais, provêm de "comandos
superiores" assentados, em ordem crescente, no corpo astral e corpo
mental, sendo os Núcleos Vibratórios importantes núcleos receptores e emissores
de energias várias ao organismo do Ser Espiritual, além de captarem energias
primárias (eletricidade, prana e kundalini) que vitalizam e são
importantíssimas aos processos da VIDA e à manutenção da mesma, bem como do
equilíbrio astropsíquico do Ser Espiritual. Captam também outras energias
sutilíssimas que são alimentos para a própria Alma. Os Núcleos Vibratórios ou
Chacras (Rodas Vibratórias) morfologicamente são constituídos de 2 elementos: o
elemento central captador e a haste que conduz as energias captadas. Temos uma
pálida ideia do mesmo, na morfologia do neurônio.* O corpo do neurônio, com
seus dendritos, seria o elemento central ou "corpo" do Núcleo
Vibratório e o axônio do neurônio seria a haste condutora e de fixação do
Núcleo Vibratório. (Vide figura a seguir.) A figura mostra a analogia entre o
Núcleo Vibratório e o neurônio. Vemos pois que o neurônio é um equivalente do
Núcleo Vibratório no organismo físico, no corpo denso. Foi, como dissemos, pela
condensação das projeções dos Núcleos Vibratórios do organismo astral ao corpo
etérico que esses (os neurônios) se consubstanciaram no corpo físico denso,
sendo a unidade fundamental do sistema nervoso. Assim, podemos associar certas
funções neuronais, algumas extremamente complexas, com o funcionamento dos
Núcleos Vibratórios. No organismo astral há 57 Núcleos Vibratórios
fundamentais, sendo 8 considerados principais, de Ia Ordem ou Magnos. Em
verdade 1 + 7, pois o lº é de transição entre o organismo mental e o astral. No
corpo etérico também temos Núcleos Vibratórios principais ou magnos, além dos
secundários, terciários, etc. Os 7 principais se localizam no organismo astral
e, no organismo físico, no duplo etérico ou corpo etérico, segundo a ilustração
da página 134. Além desses Núcleos Vibratórios principais há os secundários,
terciários, etc. Interessante e digno de nota é que entre os Núcleos
Vibratórios há uma profusa rede de ligação e comunicação, idêntica à que existe
no sistema nervoso do corpo físico denso. A rede que liga os diversos Núcleos
Vibratórios não guarda analogia anatômica com sua equivalente no corpo físico
denso, mas existe uma rede vibratória no corpo físico denso, que corresponde
aos chamados MERIDIANOS DA ACUPUNTURA. Aliás, essa era a arte de manter a
energia vital sempre em tônus próprio, em pleno seio da Raça Vermelha, que a
revelou à Raça Amarela, isto já bem recentemente, há poucos milênios. Se
dissemos que existem os principais, os secundários se encontram em várias
regiões e suas equivalências físicas também. Temos uma importante equivalência
física de Núcleos Vibratórios nas mãos. Como vamos ficar sabendo em futuros
capítulos, as mãos representam AÇÃO, e seus componentes digitais se equivalem a
vários núcleos superiores do encéfalo, principalmente de suas regiões
corticais: zonas talâmicas, epitalâmicas e hipotalâmicas. (Vide Figuras 1 e 2
nas páginas 135 e 136 – essas figuras não foram colocadas nesse texto, apenas
disponíveis no livro). Sobre os Núcleos Vibratórios, para o momento de nossa
exposição, já é suficiente. Voltaremos a eles quando falarmos sobre a
Iniciação. Filho de Fé, você deve estar ainda lembrado, após nossa longa
dissertação, que falávamos sobre médiuns e mediunidade e para sabermos como ela
se processava é que nos aprofundamos nos 3 Organismos e dentro deles, nos
órgãos que lhes dizem respeito. Dissemos também que o futuro médium, antes de
encarnar, recebia no astral competente uma série de acréscimos em sua
constituição mento astral, a par de uma certa ordem de vivências e conhecimento
moral e que, sem essas duas condições satisfeitas, o Ser Espiritual não poderia
ser veículo de outra Consciência Espiritual que não a sua mesma. Aí está o
porquê de nem toda criatura ser médium, pois isso implica num ajuste sério
sobre os Núcleos Vibratórios e, como já sabemos, numa precipitação
vibratório-magnética de ordem fluídica que altera todos os processos bio
elétricos energéticos do sistema nervoso, tanto central como periférico. O
médium foi adaptado em seus Núcleos Vibratórios para ativar certos elementos no
sistema nervoso, além de ter sido dotado de condições fluídicas para amortecer
outros processos que não seriam suportados se não houvesse esse processo
inibitório ou frenador. Eis por que receber influências astrais sem estar
preparado para esse mister traz desequilíbrios vários. Tanto é verdade que as
pessoas que se sentem atacadas por atuações espiríticas, sem serem médiuns, ou
seja, sem terem a dupla condição, acabam em farrapos humanos, estouram seus
Centros Vibratórios, desarticulando toda a eugenia do sistema nervoso central e
periférico, chegando aos distúrbios de conduta e à completa falência da
economia orgânica, podendo esse quadro se prolongar muitas das vezes à vida
pós-morte, carregando o Ser esse desequilíbrio até para outra reencarnação. É
coisa seriíssima imputar a um Ser Espiritual uma função sutilíssima e
especializada se o mesmo não tem ajustada sobre sua organização e capacidade
para desenvolver a dita função. Fazer um Ser Espiritual criatura humana
(encarnado) ficar debaixo de vibrações espiríticas sem estar ele habilitado
para tal é criar condições para que haja rompimento de sua tela etérica ou
atômica, com gastos excessivos de energia nervosa e uma abertura forçada em
todo o seu psiquismo não preparado para o convívio harmonioso com as duas
vidas, a física e a astral. Neste instante, aproveitamos o ensejo para dizer
que não são só condições espirituais que rompem a tela atômica. Os desvios dos
costumes, os vícios e a constante vibração mental em pensamentos pesados também
podem trazer transtornos ao Ser Espiritual encarnado. Traumas, como
aprofundamento anestésico levando a coma irreversível, são também causa de
rompimento brusco da tela atômica. O álcool é um dos maiores causadores do
rompimento da tela atômica, atraindo um séquito indesejável de seres vampiros
de zonas abismais, exterminando ou minando completamente o Ser encarnado.
Piores situações acontecem com os tóxicos, alucinógenos e outros tantos com
atuação e dependência fisio-psíquica. Alguns Filhos de Fé poderão estar
pensando que nem todo toxicômano que use um ou outro alucinógeno ou equivalente
fica alienado. Realmente a priori não, dependendo da dosagem, há apenas um
afrouxamento da tela atômica e uma hipertrofia acentuada de suas malhas, a par
disso, se justapõe uma substância gelatinosa nos nós da malha que vai impedindo
sua mobilidade, fazendo com que ela, ao se hipertrofiar, se rompa parcial ou
totalmente. Mas o que realmente acontece quando a tela se rompe? Em verdade, a
tela se rompe por haver uma sobrecarga vibratória, uma verdadeira sobrecarga
elétrica. Essa sobrecarga elétrica forma verdadeiros curtos-circuitos,
originando correntes de fuga e aquecendo todo o sistema de malhas da tela
atômica. Essas correntes de fuga, além de provocarem fenômenos eletrotérmicos,
provocam campos eletromagnéticos que vão repulsar, ou melhor, quebrar a coesão
que existe na tela etérica ou atômica, fazendo com que a mesma se rompa. Ao
romper-se, como é uma estrutura a nível etérico, estando engastada na
intimidade do duplo etérico (corpo etérico), traz correntes de coagulação ao
mesmo, com graves transtornos para todas as funções do organismo e suas
energias vitais, que podem levar o indivíduo à morte física. Os transtornos da
esfera astro psíquica se explicam pela ausência de comportas entre o vivencial
passado e o presente, podendo levar o Ser até os complicados processos do mundo
elementar, isto é, onde estagiam nos sítios da Natureza Seres Elementares que
ainda não encarnaram uma só vez. Estão os mesmos ainda sendo ajustados em seus
organismos astrais e mentais, e suas formas, é claro, estão passando pelo
processo de aperfeiçoamento e burilamento. É também por isso que muitas pessoas
com a tela atômica rompida parcialmente vêm verdadeiros "bichos",
além de uma série de infindáveis transtornos, qualificados pela nossa
Psiquiatria da atualidade como alucinações, e caminham para a desestruturação
da personalidade, nas tão bem relatadas psicoses e esquizofrenias, chegando à
desestruturação total, na forma de demência. Bem, teríamos muito a falar,
mas... Terminando sobre os fenômenos da tela atômica, antes de adentrarmos nos
processos mediúnicos que se iniciaram na Atlântida, queremos dar alguns
conceitos sobre o corpo astral que achamos fundamentais para os Filhos de Fé
entenderem bem o mediunismo de ontem e de hoje. Mas, para entendermos o
funcionamento do corpo astral, é necessário que entendamos o modelo atômico, o
qual exemplifica bem o funcionamento ou posicionamento do corpo astral em
relação ao Corpo Físico. Um átomo físico é composto fundamentalmente de duas
partes: uma que chamamos de núcleo, que corresponde ao componente que dá massa
ao átomo e a outra que é a eletrosfera, essa que dá o volume do átomo. (Vide a
figura à direita.) No núcleo atômico encontramos cargas elétricas positivas e
neutras. As positivas sob a forma de prótons e as neutras sob a forma de
nêutrons. Na eletrosfera encontramos os elétrons, com carga elétrica negativa.
O átomo é um sistema eletricamente neutro, isto é, o número de prótons (cargas
positivas) é igual ao número de elétrons (cargas negativas). Continuando, para
não entrarmos em complexos conceitos que não nos interessam agora, diremos que
o número de prótons é constante e seu número define o Elemento Químico. Assim,
cada Elemento Químico é caracterizado pelo número de prótons que há em seu
núcleo. O átomo deixa de ser neutro quando perde ou ganha elétrons, sendo nessa
condição denominado ÍON (princípio de coesão da matéria e biológico do planeta
Terra). Os íons positivos (+) são chamados cátions — formam-se quando o átomo
perde elétrons. Os íons negativos (-) são chamados ânions — formam-se quando o
átomo ganha elétrons. Para melhor entendermos o posicionamento do corpo astral,
basta que expliquemos o pequeno conceito de ORBITAL. Define-se orbital como o
local de máxima probabilidade de se encontrar um elétron em relação ao seu
núcleo. Com isso, afirmamos que não é possível estabelecer, ao mesmo tempo, a
velocidade e a posição do elétron. Sem conhecer os dois valores não há previsão
do movimento; é por isso que se usa um modelo de orbital. No entanto, sabemos
que ele, na maior parte do tempo, ficará próximo ao núcleo. Após esses
conceitos, daremos um resumo sobre o posicionamento do corpo astral, aproveitando
um resumo que demos ao cavalo há muito tempo, ao qual agora pediremos que o
transcreva para que todos possam entender melhor os fenômenos do Corpo Astral.
Para melhor entender, vamos antecedê-lo com alguns conceitos importantes e
simples da ciência oficial: FREQÜÊNCIA — é a quantidade de vezes que algo é
executado num determinado período de tempo. VELOCIDADE — é a relação entre um
espaço e o tempo gasto para percorrê-lo. INÉRCIA — é a tendência que um corpo
tem de não alterar por si só seu estado de movimento num dado momento (se está
em repouso, tende a continuar em repouso; se está em movimento, tende a
continuar em movimento). Assim, dizemos que: 1. O corpo mental comanda o corpo
astral em todas as suas manifestações sobre o corpo físico. 2. O local de maior
probabilidade de se encontrar o corpo astral é ao redor do corpo físico (no
estado de vigília, e em alguns casos durante o sono também). 3. O corpo astral
poder "girar" em torno do corpo físico, não sendo obrigatório que
esteja girando. 4. Quando o corpo astral "girar" em torno do corpo
físico, fará isso mediante uma velocidade que determinará uma freqüência e essa
dependerá das diferentes situações. 5. O corpo astral de um Ser masculino tem
rotação no sentido horário, enquanto que o de um Ser feminino, no sentido
anti-horário. 6. O sistema de frequências do corpo astral terá íntima relação
com o momento do nascimento, em que determinados planetas, com seus ciclos,
influenciaram mais diretamente e, através dessa informação trazida pelas Linhas
de Força, imprimiram ciclos particulares ao indivíduo. 7. O corpo astral pode
ficar parado, obedecendo a influxos do corpo mental, visando menor gasto
energético e propiciando uma maior transfusão entre elementos astrais e
etéricos. 8. Através da modulação de pensamentos (concentração, vontade, etc.)
se consegue alterar a frequência do corpo astral ao redor do corpo físico. 9.
Uma frequência diferente da habitual ao Ser encarnado indica problemas. 10. O
médium que atua na Corrente Humana de Umbanda tem seu corpo mental e astral
ajustados e energizados para uma maior facilidade e habilidade de alteração e
ajustamento da frequência de seu corpo astral. 11. É através da sintonia e
equilíbrio da frequência do corpo astral do médium com o da Entidade Astral que
em princípio se processam os fenômenos mediúnicos. 12. A MECÂNICA DA
INCORPORAÇÃO, em sua fase semi inconsciente, se processa quando a Entidade
Astral influencia parte do campo mental do médium. 13. A mediunidade na fase de
inconsciência se processa através da atuação direta da Entidade Astral na
totalidade do campo mental do médium, dirigindo assim toda a rotação de seu
corpo astral. 14. Devido à especial energização do campo mental e astral do
médium umbandista, feita mesmo antes do mesmo encarnar (sempre), tem o médium
maior facilidade e domínio sobre o movimento de seu corpo astral, suportando
com mais resistência a necessidade de variações do mesmo em decorrência do meio
a que estará exposto, tendo em vista as verdadeiras descargas elétricas,
choques e abalos em seu campo mental e astral a que estará ele sujeito. 15. Uma
Entidade Astral pode usar a maior facilidade de movimentação do corpo astral do
médium umbandista para escudá-lo, no caso de uma consulta carregada de larvas e
pensamentos obsessivos. Um dos recursos usados é a volatização do ambiente ao
redor do médium, através da defumação, cachimbo, charuto ou mesmo um líquido
aromático volátil. O escudo está em aumentar a velocidade de rotação, agindo em
conjunto com as voláteis, produzindo potentes escudos e dardos contra as
larvas, pré bactérias e vírus de várias ordens. 16. Quando o corpo astral
estiver necessitando de um impulso vibratório para retomada de frequência e
rotação, a Entidade Astral faz uso de certos fatores, tais como: estalar os
dedos de encontro ao Monte de Vênus ou Monte da Sensibilidade, cantar pontos
que vibrem na frequência desejada, assovios (sons musicais), certas posições e
certas palavras de Força (Mantras). 17. Através do FOGO PURIFICADOR direcionado
pelos sinais riscados dentro da grafia dos Orishas, consegue-se também o
impulsionamento do corpo astral debilitado ou sobre carregado de cargas pesadas
e negativas, forçando-o a se movimentar em uma frequência maior ou menor
(dependendo dos sinais serem de fixação ou desagregação). É importante notar
que, sendo a frequência alterada, não há sintonia com as cargas, que por falta
de ressonância se transformam ou são descarregadas no "escoadouro
universal". Mas, para usar-se o "fogo em expansão", não basta
apenas ver um médium magista fazê-lo e depois querer repetir o fato, ou apenas
teoricamente tentar reproduzir o fenômeno. Muitos que assim fizeram trouxeram
para si grandes transtornos e se ainda não trouxeram, as reações devem estar se
precipitando e quando chegarem (...). 18. Desequilíbrios psíquicos influenciam
a rotação e frequência do corpo astral. Um exemplo típico é o caso dos Seres
Espirituais encarnados com tendências bissexuais, os quais impulsionam o seu
corpo astral no sentido contrário do natural. Ele pode girar ora para um lado,
ora para outro, isso até que encontre a linha justa do equilíbrio. 19. Os
Núcleos Vibratórios, como o próprio termo qualifica, têm grande importância em
todos os organismos dos Seres Espirituais. É através deles que se nutrem os
corpos, com elementos vitais e básicos. Pois bem, se de alguma maneira forem
esses Centros impregnados, causam diretamente influências nos corpos mental,
astral e físico. Assim, é necessário que se tenha cuidado quando se usam por
aí, sem medir consequências, certos materiais, oferendas e rituais, os quais
saturam certos centros vitais de elementos que interferem diretamente no campo
mental do Ser Espiritual encarnado e, consequentemente, na rotação e frequência
do corpo astral. Muitas vezes apoiados em crendices e impulsos de arquétipos,
tornam-se homossexuais, e infelizmente se associam com verdadeiros
marginais-vampiros do submundo astral. Bem, Filho de Fé, permitimos que nosso
cavalo transcrevesse em nossos apontamentos algo que lhe foi revelado há algum
tempo e que nós corroboramos plenamente. Esperamos que após a leitura desses
itens possam os Filhos de Fé ter entendido bem o mecanismo do posicionamento do
corpo astral em várias situações, bem como suas frequências, algo de que ainda
falaremos no decorrer de nossa conversa, neste livro. Após termos citado o
corpo astral exaustivamente, falemos agora das PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES
MEDIÚNICAS, já que todos os Filhos de Fé que até agora estão nos acompanhando
devem estar ansiosos para saber como foram essas primeiras manifestações. Bem,
o corpo astral dos médiuns daquela época tinha três pontos vulneráveis em suas
telas atômicas. O 1º ponto era na região cervical, relacionando com o VERBO,
com a expressão, o elo da comunicação. O 2º ponto afrouxado era na região
tóraco abdominal, correspondente aos processos básicos do sentimento e da ação.
O 3º ponto afrouxado era o da região sacral, que unia todos os elos, sendo as
"vozes dos maiores aos menores". Assim, os primeiros médiuns eram
divididos em três categorias: 1ª CATEGORIA — os que eram mediunizados por
GRANDES INICIADOS DA PURA RAÇA VERMELHA, que atuavam no plexo laríngeo,
produzindo "vozes infantis". Eram transmissores de novos
conhecimentos e traziam uma nova fórmula para se buscar a reabilitação.
Mediunizavam os aparelhos ou médiuns que eram na verdade Seres da Raça Vermelha
reencarnados. 2ª CATEGORIA — mediunizavam os médiuns na região tóraco
abdominal. Eram GRANDES MAGOS-CONDUTORES DA RAÇA VERMELHA, que falavam de forma
inflamante, conduzindo-os para a ascensão. Associam nos médiuns posições eretas
e uma certa ofegância respiratória, em virtude de atuarem na região tórax
abdominal. 3ª CATEGORIA — é a dos médiuns que eram mediunizados por MAGOS
VELHOS DA RAÇA VERMELHA, que tinham tido também experiências em outras Raças,
sendo nas outras Raças grandes Condutores. No início de sua manifestação
mediúnica, faziam-na através do plexo genésico, fazendo com que os reflexos
medulares curvassem razoavelmente o veículo mediúnico. Ensinavam o peso da
experiência através de suas vozes tranquilas e calmas. Assim se processava a
mediunidade naqueles primeiros tempos, que foram de grande importância para a
restauração da Proto Síntese Cósmica deturpada, usurpada e esquecida. Só para
deixarmos claro, quando dissemos que os médiuns dividiam-se em três categorias,
não dissemos que havia supremacia de uma em relação à outra. Realmente não
havia, era algo uno, uma tentativa de reiniciar, como realmente foi, a
restauração da Proto Síntese Cósmica. Após essas 3 formas de apresentação, os
Filhos de Fé já devem estar entendendo por que, no Movimento Umbandista da
atualidade, há o TRIÂNGULO DAS FORMAS DE APRESENTAÇÃO — CRIANÇAS, CABOCLOS E
PRETOS-VELHOS. No entanto, isso será motivo de uma análise mais apurada quando,
no capítulo próximo, citarmos o Ressurgimento do vocábulo Aumbandan e o
surgimento do Movimento Umbandista. Assim, antes de encerrarmos este capítulo,
pois durante os capítulos que se seguem praticamente falaremos de mediunismo e
médiuns em todos eles, queremos citar e reiterar que a MEDIUNIDADE e o
MEDIUNISMO, bem como os MÉDIUNS, SURGIRAM HÁ MILHARES DE ANOS E NÃO COMO QUEREM
ALGUNS, SOMENTE HA ALGUNS ANOS OU SÉCULOS. Com todo o respeito a quem assim
afirma, de nossa vez afirmamos, mostrando, que o mediunismo, a partir da Raça
Atlante até os nossos dias, não foi monopólio de um movimento isolado. Esse
movimento surgiu na Atlântida e após vários milênios foi trazido ao mundo todo
por GRANDES MISSIONÁRIOS. Assim, os GRANDES MISSIONÁRIOS, através de suas
mediunidades, trouxeram a todos mensagens de novos rumos, que se bem entendidas
nos farão retornar à Proto Síntese Cósmica, continuando nossa evolução. Assim,
mediunismo, mediunidade, não é privilégio de qualquer sistema filorreligioso, é
bênção a toda humanidade. Todas as filosofias religiosas que pregam o
mediunismo estão pregando a VIDA IMORTAL, e revelando que cada um é o que quer
ser, que cada um tem o que construir. Assim, o AUMBANDAN, hoje representado
pelo Movimento Umbandista, vem reafirmar que a morte não existe, e que não
existe o privilégio, pois no astral caminham em evolução paralela, ou melhor,
UNA, todas as Raças, pois todas são da mesma essência, isto é, todos são Seres
Espirituais. Entendamos que Vermelhos, Negros, Amarelos e Brancos, como 4 rios
volumosos, antes de chegarem ao MAR DA ETERNIDADE, se misturam num grande rio.
Esse é o rio do Ser Espiritual imortal, herdeiro da Coroa Divina. E assim,
Filho de Fé, tome fôlego que vamos entender como, através do mediunismo de uns
e de outros, a Proto Síntese Cósmica ressurgirá. Vamos a Ela, sem perda de
tempo. Livro A Proto Síntese Cósmica. Abraço. Davi.
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