terça-feira, 26 de dezembro de 2017

II. O SURGIMENTO DA MEDIUNIDADE.

Religião Afro descendente. Umbanda. Texto de Yamunisiddha Arhapiagha. Mestre Tântrico Curador. F. de Rivas Neto. Capítulo Nove. II. O SURGIMENTO DA MEDIUNIDADE – NECESSIDADE – OS SETE SENTIDOS – A TELA ATÔMICA OU ETÉRICA – OS NÚCLEOS VIBRATÓRIOS OU CHACKRAS – A VERDADEIRA CABALA – AS 1ª MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS – MANIFESTAÇÃO DA MAGIA DA RAÇA VERMELHA OU ATLANTE – O QUE SÃO OS MÉDIUNS – O VERDADEIRO MEDIUNISMO – O MÉDIUM COMO VIA EVOLUTIVA. A Magia, a Sagrada Arte, passa a ser usada como arma portentosa para agredir, contundir, ferir e matar. E um confronto entre a Magia Branca, o aspecto puro da Magia, e a Magia Negra, o aspecto deturpado, agressivo e ostensivo. Assim, é dessa época negra, em que se fizeram vários rios de sangue, com homem matando homem, que surgiram as várias doenças, como reação às ações nefandas criadas e geradas. Surgiram as doenças de todos os matizes, pois já haviam alterado profundamente o corpo astral, através de atos espúrios, os quais resultaram nas mais terríveis moléstias e no aparecimento de uma microflora patogênica agressiva, além da BASE DA REVOLTA NATURAL — os vírus patogênicos, ou seja, os que produzem doenças. Tanto os vírus como a microflora (bactérias) são degenerações da Natureza, devido ao acúmulo de pensamentos inferiores e animalizados. As energias da mente degeneraram, agrediram a Natureza, que por sua vez reagiu promovendo sua microflora e os vírus como meios de equilibrar e sanar através da doença e da morte as mentes revoltadas, insubmissas e desequilibradas. E também nessa época que surgem as mortes violentas, os crimes, os infortúnios. Enfim, surge a morte antinatural, que seja ela como for, vem contundir quem a recebe, bem como a todos que de alguma forma se ligam àquele que morre. Surge a morte como aniquilação. E a consequência dos desatinos do próprio homem. Ele terá de remir a si mesmo! Assim, algo que era natural passa a ser contundente, chocante e até dramático, dependendo das condições em que a morte acontece. Mas é preciso que se entenda que a dor, o medo e o trauma da morte é o remédio, embora amargo, para doentes renitentes e que várias vezes fizeram suas moléstias recrudescerem. Assim, a morte é a reação justa e sábia que enfrenta e dirime as ações que se precipitam, cobrando a renovação. Neste instante é necessário que falemos ou esbocemos algo sobre os agentes da disciplina kármica, que surgiram desde essas épocas. Dissemos antes que muitos daqueles que vieram ao planeta Terra como marginais do universo tinham conseguido se regenerar perante a Justiça Cósmica, e se reergueram, entrando na linha justa do Bem. Justamente esses Seres são chamados a serem mensageiros, como executores da justiça kármica, em suas paralelas ativas ou de cobrança sobre toda a coletividade que haviam delinquido. Seriam também Guardiães das zonas vibratórias no plano astral do planeta Terra. Seriam Guardiães das Zonas da Luz para as Sombras, como também Guardiães das Zonas de transição entre as Sombras e as Trevas, no plano astral inferior, como veremos minuciosamente quando do capítulo referente a EXU. Então esses agentes, veículos da Justiça Kármica em todas as suas expressões, seriam os Exus. Não estamos com isso afirmando que o conceito que se tinha naquela época sobre o Guardião da Lei seja o mesmo vigente em nossos dias. O conceito atual está deformado e deturpado, e quem tenta esclarecer isso é o Movimento Umbandista, através dos chamados Terreiros, Cabanas ou Tendas, que já entendem a função desse agente da justiça cósmica, em especial no planeta Terra e de sua Justiça Planetária. O próprio termo Exu, num primeiro nível simples de interpretação, significa aquele que saiu, ou seja, aquele que venceu os costumes e imperfeições de seu povo. Assim, nada mais justo para aqueles que um dia foram marginais do universo, hoje, recuperados, sejam os Agentes da Justiça e Guardiães de Zonas do Astral, pois eles sabem bem como pensam e agem, em seus "comandos das Trevas", os ditos marginais do Universo. Revisando, vimos como terminaram os fenômenos naturais de ligação entre o plano físico e o plano astral e como surgiram no planeta Terra a marginalidade e a animalidade, as doenças e a morte como sendo a aniquilação total. Vimos também o surgimento das guerras mágicas, e o aparecimento, como um acréscimo da Lei, do agente da justiça cósmica, o Exu. Sua função também se atrelava à de vigia, sendo Guardião das Zonas das Sombras e das Trevas, as quais tinham sua população de marginais do astral (desencarnados), sendo os mesmos arrebanhados pelos agentes da insubordinação e da rebelião, como vimos no capítulo referente à queda do Ser Espiritual. Assim, as Zonas de Arquivo do planeta começaram a funcionar em todos os seus planos e subplanos e, dividindo essas Zonas Condenadas (até o momento em que todos entenderem que só o Bem é eterno) das Zonas Superiores, estavam e estão os Agentes da Justiça — os EXUS GUARDIÃES. Esses também estendem seus comandos e sub comandos até as zonas trevosas ou dos abismos, onde habitam os mais endurecidos marginais cósmicos de todos os tempos, os piores que estagiam no planeta Terra. São verdadeiros agentes do crime, agentes do Mal, gênios das Trevas, verdadeiros Magos-Negros, que se dizem emissários da Serpente ou do Dragão e que querem se opor às HOSTES MAGNÂNIMAS DO CORDEIRO. Embora os respeitemos, pois queiram ou não estão cumprindo a Lei, são Espíritos que desceram até os últimos degraus e agora terão de subir degrau por degrau, isso somente quando entenderem e sentirem essa necessidade. Ninguém os coagirá para assim agirem. Acreditamos que a dor, a miséria moral, o Mal de que eles são "senhores", um dia os cansará e então, de insubmissos que são, serão submissos à LEI DO CORDEIRO. A Lei Cósmica, que os abraçará como filhos pródigos, gradativamente os reerguerá à senda da reabilitação. Neste instante em que escrevemos através do cavalo que nos empresta a ferramenta física, pedimos à Entidade de sua guarda, Caboclo Urubatão da Guia, que lhe dê cobertura e proteção, pois já se faz presente o "ranger de dentes" desses Magos-Negros de todos os tempos, que não se encontram satisfeitos com essa nossa humilde contribuição ao entendimento dos vários Filhos de Fé ou aos livres-pensadores. De nossa parte, estamos vigilantes sobre o valente cavalo, impedindo que o mesmo receba de forma contundente as projeções negativas de ordem astral e mental provenientes de emissários das Trevas, tanto encarnados como desencarnados. Nossos maiores cuidados se devem à manutenção de sua paz e de sua saúde física e astral, bem como para que o mesmo não seja contaminado, ativando suas reminiscências de um passado longínquo, onde atuou como Mago das Sombras. Que Oxalá lhe faça a guarda e que os Exus Guardiães o guardem e o livrem dessas ações contundentes. Caro Filho de Fé, que está atentamente seguindo nosso raciocínio, já deve você ter entendido como e por que houve a necessidade do mediunismo como força ou caminho redentor para reerguer a humanidade decaída e corroída pelos seus próprios desatinos. Assim, os integrantes da Confraria dos Espíritos Ancestrais, supervisionados diretamente pelo Cristo Planetário, acharam por bem incrementar a evolução da massa humana decaída e iriam fazê-lo através do mediunismo, da mediunidade. Mas o que seria a mediunidade, o mediunismo? Como surgiria? Quais suas finalidades e propósitos? Não esqueçamos que tudo isso acontecia no final ou no perigeu da 4a Raça Raiz, a Raça Atlante. Lembremos também que as deturpações haviam tentado se instalar desde o final da 3a Raça, a Lemuriana, mas não conseguindo, só conseguindo o intento no final da Raça Atlante, que também havia tido seu período de glória e elevação. Assim é que, mesmo entre eles, os atlantes mantinham contato ou comunicação, por meio dos 7 sentidos aguçadíssimos, com os Seres Espirituais da dimensão astral. A comunicação ou o intercâmbio era naturalíssimo, não mediúnico, ou seja, não havia intermediários para essas comunicações. O atlante que se comunicava com o astral fazia-o de forma lúcida, tinha plena consciência de seu ato e da situação, a qual lhe era naturalíssima. Essa comunicação natural entre as dimensões diferentes só foi fechada quando das deturpações causadas pelos marginais do universo. Esses já não possuíam os órgãos dos sentidos superiores e os 5 restantes estavam inibidos. Tinham, em contrapartida, recebido ou acrescido sobre sua constituição astro etérica uma tela atômica ou etérica, a qual impedia que as sensações da vida astral se tornassem sensíveis na vida física. Fechavam-se assim as portas entre os planos ou dimensões, ou seja, entre o plano físico e o plano astral. Em plena catástrofe atlante, que vitimou e dizimou milhares de pessoas, deveria surgir o mediunismo, como ponto de apoio e rumos seguros para uma humanidade completamente vencida e sem rumos. Assim, os Integrantes da Confraria dos Espíritos Ancestrais incrementaram o mediunismo, a priori por meio de Seres Espirituais encarnados como instrutores da massa humana ignorante e decaída. Eram os GRANDES MISSIONÁRIOS de todos os povos em todos os tempos. Viriam para reerguer, dar novo dinamismo aos seus irmãos menos esclarecidos e, assim, iniciar a grande obra do reerguimento moral de toda a humanidade. Os médiuns, como primeiros veículos dos Seres Espirituais do plano astral, iniciaram de forma oportuna o intercâmbio das Verdades Universais esquecidas pela grande massa humana. A priori, esse intercâmbio fez-se na forma de profecias, previsões, vaticínios, que de alguma maneira atraíram a atenção de muitos. Restabelece-se assim a existência do TEMPLO, que havia sido destruído. A par do Templo, ensinamentos de ordem geral pública, também são ministrados. Havia-se, é claro, perdido as facilidades de comunicação com o plano astral, a qual só poderia ser feita através do mediunismo dos médiuns. Com isso, teve início uma reforma do pensamento humano vigente na época. Vários fatores sociais, políticos e mesmo de ordem moral, foram mudados, visando atender aos novos tempos e nisso os médiuns tiveram um papel de suma importância. O médium foi o sacerdote que precisou ir ao encontro das massas aflitas e desesperadas, que muitas vezes necessitava de fenômenos espetaculares para acalmar-se e encontrar forças para evoluir. Durante muito tempo, os médiuns precisaram também ser os instrutores da massa humana sem rumo, que aos poucos, graças ao mediunismo de uns e outros, foi encontrando forças para caminhar em direção a novos rumos. Assim, a pura Raça Vermelha havia conseguido sanar o desvio que os marginais do universo haviam levado à população terrena. Sanaram os desvios através do mediunismo, que seria a ESTRELAGUIA da massa humana em especial dos marginais do universo, os quais, como Seres Espirituais, teriam oportunidades benditas de reencontrar o rumo um dia perdido. De início, a Raça Vermelha trouxe Seres Espirituais para serem veículos de suas palavras. Eram os seus próprios integrantes reencarnados. Com o passar dos tempos, foi havendo uma seleção entre aqueles que faziam parte da população terrena para atuarem como médiuns, que iriam ajudar a si e à coletividade afim. E assim foi feito. Esses médiuns, antes de encarnarem, passaram por uma preparação toda especial, tanto no que era concernente aos aspectos morais como aos aspectos especiais sobre suas constituições astrofísicas. Os técnicos do astral ajustaram-lhes os Núcleos de Força, ou Núcleos Vibratórios, fazendo-os vibrar de acordo com as freqüências dos Seres que iriam, por meio deles, se comunicar com a grande massa humana. Ao mesmo tempo, energizaram todo o sistema astral dos futuros médiuns e envolveram-no em verdadeiro escudo magnético, pois enfrentariam grandes obstáculos, tanto de ordem moral, como astral e mesmo o constante assédio de Seres encarnados, que poderiam exaurir suas energias e tornar o médium inútil à função que se havia proposto. Assim, tudo era minuciosamente ajustado. Muito importante o que dissemos a respeito das freqüências vibratórias em determinados núcleos vibratórios do corpo astral, as quais se assimilariam com os de seu mestre astral, que atuaria através do mecanismo mediúnico. No início do mediunismo, houve essa necessidade de ajuste vibratório, pois só um "instrutor" é que se comunicava com seu médium. E por que isso? Em virtude do plano físico ser muito vulnerável às influências do submundo astral, que como vimos enviava grandes contingentes de marginais, visando atuar na massa humana então decaída. Assim, eles, os médiuns, ficariam isentos de ser veículos das Sombras e das Trevas e assim foi por muito tempo aqui no planeta Terra. Mais uma chance havia sido dada à grande massa humana. Mais uma vez havia ela sido preservada contra o verdadeiro assalto das Sombras, mas a invigilância e a imprudência não demoraram, e... Mas queremos que fique claro aos Filhos de Fé que, naquela época, como hoje também, nem todos eram veículos das mensagens do astral, ou seja, médiuns. A MEDIUNIDADE ERA UMA CONDIÇÃO ESPECIAL, dada ao Ser Espiritual que encarnava com o compromisso de ser o porta-voz vivo do astral superior para os Seres encarnados. Sendo assim, suas constituições ou veículos eram diferentes. O corpo mental, o astral e o físico tinham recebido acréscimos em seus centros vitais, que os faziam vibrar e sentir as coisas diferentemente de outros Seres Espirituais não médiuns. Eram possuidores da tela atômica, a qual não era rompida, como muitos podem pensar. Essa tela atômica era como que afrouxada, para que houvesse o processo de ligação fluídica ou casamento vibratório entre o médium (Ser encarnado) e o seu instrutor astral (Entidade Espiritual). Esse ajuste era feito em 3 Núcleos Vibratórios, ou seja, a tela atômica era afrouxada, ou suas malhas eram dilatadas e não rompidas, em 3 regiões do complexo etéreo-físico do médium. Obviamente comandados pelo comando central do corpo mental, que enviava impulsos em forma de mensagens, veiculadas pelas Linhas de Força (condutores vibratórios) ao corpo astral e esse, através dos Núcleos Vibratórios principais, vibrava em consonância com os Núcleos Vibratórios de ordem etérica, que no corpo físico denso equivalem aos plexos nervosos (conjunto de nervos) ou glândulas endócrinas (que produzem ou armazenam hormônios, os quais são indispensáveis ao funcionamento de todo o organismo). Vejamos se conseguiremos simplificar ao Filho de Fé os circuitos dos Núcleos Vibratórios do corpo astral ou de ordem astral, os Núcleos Vibratórios do corpo etérico ou de ordem etérica e os plexos, glândulas e nervos no corpo físico denso propriamente dito. Ao começar, é bom lembrarmos que o Ser Espiritual possui 7 veículos que expressam sua Consciência, ou seja, são veículos da Consciência Espiritual. Para facilitarmos, já que citamos os 7 veículos em outro capítulo, falaremos sobre os três organismos de que se utiliza o Ser Espiritual encarnado, pois, como já ficou claro, quando ele desencarna perde um organismo, o organismo físico. Bem, esses 3 organismos são: o organismo mental, o organismo astral e o organismo físico. Expliquemos suas formações: O organismo mental, através do Núcleo Vibratório Propulsor Intrínseco (1a concretização da Consciência em percepção, vontade, inteligência, noção de existência) do Ser Espiritual, envia certos impulsos-mensagens através das Linhas de Força, que veiculam a matéria mental, e fazem-na transforma-se em matéria astral, ou seja, as Linhas de Força concentram a matéria mental e essa se consolida nos Centros de Força ou Núcleos Vibratórios do corpo astral. Assim, queremos que fique claro que os NÚCLEOS VIBRATÓRIOS ou CHACRAS se formam pela condensação da matéria mental em certas regiões do organismo astral; é como se no organismo astral, nesses locais, estivesse o próprio corpo mental. Entendido o processo de formação dos Núcleos Vibratórios de ordem astral, veremos que o organismo astral projeta e condensa seus Núcleos Vibratórios através de um processo de transformação de energia, fazendo com que fiquem assentados, através de um circuito oscilatório eletromagnético, no corpo etérico, que faz parte, como vimos, do organismo físico. Do corpo etérico, as Linhas de Força que dão condições à formação do organismo físico denso penetram em todo o seu processo embriogênico e presidem, como equivalentes astrais e etéricos, toda a formação das glândulas endócrinas, sistema nervoso central (encéfalo — medula) e sistema nervoso periférico, com seus plexos e feixes nervosos. Esperamos ter sido claro e objetivo num assunto em que a maioria dos Filhos terrenos ainda não está muito habituada ou desconhece completamente. Assim, de forma esquemática, teremos uma figuração como a que se vê na página seguinte. Já que citamos os 3 organismos da Consciência Espiritual e seus órgãos nobres, os Núcleos Vibratórios, dissertemos e mostremos aos Filhos de Fé como são esses órgãos nobres do organismo astral e etérico. Já estudamos que tudo parte do corpo mental, até concretizar-se no corpo físico denso. E como se tivéssemos idéias (corpo mental), essas gerassem os desejos (corpo astral) e esses gerassem a ação (corpo físico). Para que fique mais claro nosso objetivo, falemos, não de forma definitiva (nada é definitivo), sobre os órgãos do sentido ou sensoriais, como transdutores das percepções externas e como transdutores entenderemos um "conversor de energia". Com exemplo, alguns cientistas terrenos já falam de estímulos que excitam os órgãos dos sentidos e dão nomes a esses estímulos. Assim, temos os FÓTONS que incidem sobre o orgão da visão dando a sensação de luz, os FÓNONS, que estimulam a audição, os ÓSMONS, que estimulam o olfato, os GÊNSONS, que afetam ou estimulam o paladar e os ÁFENONS, que afetam ou estimulam o tato. Todas essas sensações são eletricamente transdutadas em nosso complexo bio nervoso através de complicadíssimo conjunto de circuitos bioelétricos e cibernéticos, nos quais, por fugir completamente desta singela demonstração, não nos aprofundaremos, embora queiramos dar a ideia de que todos os fenômenos de recepção (exteroceptivos) como de interação (interoceptivos) são complexos de ordem mental, astral e física, e que têm a participação ativa dos órgãos nobres, como vimos, dos organismos mental, astral e físico (etérico e denso). Assim, no próprio organismo físico temos o sistema nervoso central e periférico como coordenadores totais da economia orgânica. E de onde recebem eles as informações superiores? Claro que do organismo mental e astral. Então, o sistema nervoso central representaria no corpo físico denso o próprio ORGANISMO MENTAL, enquanto o sistema nervoso periférico e as glândulas endócrinas representariam o ORGANISMO ASTRAL, sendo que o sangue e a linfa representariam a solidificação das energias conduzidas pelas Linhas de Força. Sabemos, pela biologia humana, que todos os impulsos do organismo são de ordem elétrica, claro que em voltagens mínimas, na unidade de milivolts (milivoltagem). As energias bioelétricas que mantêm o ritmo e o ciclo neural, bem como o ciclo cardíaco e as funções viscerais, provêm de "comandos superiores" assentados, em ordem crescente, no corpo astral e corpo mental, sendo os Núcleos Vibratórios importantes núcleos receptores e emissores de energias várias ao organismo do Ser Espiritual, além de captarem energias primárias (eletricidade, prana e kundalini) que vitalizam e são importantíssimas aos processos da VIDA e à manutenção da mesma, bem como do equilíbrio astropsíquico do Ser Espiritual. Captam também outras energias sutilíssimas que são alimentos para a própria Alma. Os Núcleos Vibratórios ou Chacras (Rodas Vibratórias) morfologicamente são constituídos de 2 elementos: o elemento central captador e a haste que conduz as energias captadas. Temos uma pálida ideia do mesmo, na morfologia do neurônio.* O corpo do neurônio, com seus dendritos, seria o elemento central ou "corpo" do Núcleo Vibratório e o axônio do neurônio seria a haste condutora e de fixação do Núcleo Vibratório. (Vide figura a seguir.) A figura mostra a analogia entre o Núcleo Vibratório e o neurônio. Vemos pois que o neurônio é um equivalente do Núcleo Vibratório no organismo físico, no corpo denso. Foi, como dissemos, pela condensação das projeções dos Núcleos Vibratórios do organismo astral ao corpo etérico que esses (os neurônios) se consubstanciaram no corpo físico denso, sendo a unidade fundamental do sistema nervoso. Assim, podemos associar certas funções neuronais, algumas extremamente complexas, com o funcionamento dos Núcleos Vibratórios. No organismo astral há 57 Núcleos Vibratórios fundamentais, sendo 8 considerados principais, de Ia Ordem ou Magnos. Em verdade 1 + 7, pois o lº é de transição entre o organismo mental e o astral. No corpo etérico também temos Núcleos Vibratórios principais ou magnos, além dos secundários, terciários, etc. Os 7 principais se localizam no organismo astral e, no organismo físico, no duplo etérico ou corpo etérico, segundo a ilustração da página 134. Além desses Núcleos Vibratórios principais há os secundários, terciários, etc. Interessante e digno de nota é que entre os Núcleos Vibratórios há uma profusa rede de ligação e comunicação, idêntica à que existe no sistema nervoso do corpo físico denso. A rede que liga os diversos Núcleos Vibratórios não guarda analogia anatômica com sua equivalente no corpo físico denso, mas existe uma rede vibratória no corpo físico denso, que corresponde aos chamados MERIDIANOS DA ACUPUNTURA. Aliás, essa era a arte de manter a energia vital sempre em tônus próprio, em pleno seio da Raça Vermelha, que a revelou à Raça Amarela, isto já bem recentemente, há poucos milênios. Se dissemos que existem os principais, os secundários se encontram em várias regiões e suas equivalências físicas também. Temos uma importante equivalência física de Núcleos Vibratórios nas mãos. Como vamos ficar sabendo em futuros capítulos, as mãos representam AÇÃO, e seus componentes digitais se equivalem a vários núcleos superiores do encéfalo, principalmente de suas regiões corticais: zonas talâmicas, epitalâmicas e hipotalâmicas. (Vide Figuras 1 e 2 nas páginas 135 e 136 – essas figuras não foram colocadas nesse texto, apenas disponíveis no livro). Sobre os Núcleos Vibratórios, para o momento de nossa exposição, já é suficiente. Voltaremos a eles quando falarmos sobre a Iniciação. Filho de Fé, você deve estar ainda lembrado, após nossa longa dissertação, que falávamos sobre médiuns e mediunidade e para sabermos como ela se processava é que nos aprofundamos nos 3 Organismos e dentro deles, nos órgãos que lhes dizem respeito. Dissemos também que o futuro médium, antes de encarnar, recebia no astral competente uma série de acréscimos em sua constituição mento astral, a par de uma certa ordem de vivências e conhecimento moral e que, sem essas duas condições satisfeitas, o Ser Espiritual não poderia ser veículo de outra Consciência Espiritual que não a sua mesma. Aí está o porquê de nem toda criatura ser médium, pois isso implica num ajuste sério sobre os Núcleos Vibratórios e, como já sabemos, numa precipitação vibratório-magnética de ordem fluídica que altera todos os processos bio elétricos energéticos do sistema nervoso, tanto central como periférico. O médium foi adaptado em seus Núcleos Vibratórios para ativar certos elementos no sistema nervoso, além de ter sido dotado de condições fluídicas para amortecer outros processos que não seriam suportados se não houvesse esse processo inibitório ou frenador. Eis por que receber influências astrais sem estar preparado para esse mister traz desequilíbrios vários. Tanto é verdade que as pessoas que se sentem atacadas por atuações espiríticas, sem serem médiuns, ou seja, sem terem a dupla condição, acabam em farrapos humanos, estouram seus Centros Vibratórios, desarticulando toda a eugenia do sistema nervoso central e periférico, chegando aos distúrbios de conduta e à completa falência da economia orgânica, podendo esse quadro se prolongar muitas das vezes à vida pós-morte, carregando o Ser esse desequilíbrio até para outra reencarnação. É coisa seriíssima imputar a um Ser Espiritual uma função sutilíssima e especializada se o mesmo não tem ajustada sobre sua organização e capacidade para desenvolver a dita função. Fazer um Ser Espiritual criatura humana (encarnado) ficar debaixo de vibrações espiríticas sem estar ele habilitado para tal é criar condições para que haja rompimento de sua tela etérica ou atômica, com gastos excessivos de energia nervosa e uma abertura forçada em todo o seu psiquismo não preparado para o convívio harmonioso com as duas vidas, a física e a astral. Neste instante, aproveitamos o ensejo para dizer que não são só condições espirituais que rompem a tela atômica. Os desvios dos costumes, os vícios e a constante vibração mental em pensamentos pesados também podem trazer transtornos ao Ser Espiritual encarnado. Traumas, como aprofundamento anestésico levando a coma irreversível, são também causa de rompimento brusco da tela atômica. O álcool é um dos maiores causadores do rompimento da tela atômica, atraindo um séquito indesejável de seres vampiros de zonas abismais, exterminando ou minando completamente o Ser encarnado. Piores situações acontecem com os tóxicos, alucinógenos e outros tantos com atuação e dependência fisio-psíquica. Alguns Filhos de Fé poderão estar pensando que nem todo toxicômano que use um ou outro alucinógeno ou equivalente fica alienado. Realmente a priori não, dependendo da dosagem, há apenas um afrouxamento da tela atômica e uma hipertrofia acentuada de suas malhas, a par disso, se justapõe uma substância gelatinosa nos nós da malha que vai impedindo sua mobilidade, fazendo com que ela, ao se hipertrofiar, se rompa parcial ou totalmente. Mas o que realmente acontece quando a tela se rompe? Em verdade, a tela se rompe por haver uma sobrecarga vibratória, uma verdadeira sobrecarga elétrica. Essa sobrecarga elétrica forma verdadeiros curtos-circuitos, originando correntes de fuga e aquecendo todo o sistema de malhas da tela atômica. Essas correntes de fuga, além de provocarem fenômenos eletrotérmicos, provocam campos eletromagnéticos que vão repulsar, ou melhor, quebrar a coesão que existe na tela etérica ou atômica, fazendo com que a mesma se rompa. Ao romper-se, como é uma estrutura a nível etérico, estando engastada na intimidade do duplo etérico (corpo etérico), traz correntes de coagulação ao mesmo, com graves transtornos para todas as funções do organismo e suas energias vitais, que podem levar o indivíduo à morte física. Os transtornos da esfera astro psíquica se explicam pela ausência de comportas entre o vivencial passado e o presente, podendo levar o Ser até os complicados processos do mundo elementar, isto é, onde estagiam nos sítios da Natureza Seres Elementares que ainda não encarnaram uma só vez. Estão os mesmos ainda sendo ajustados em seus organismos astrais e mentais, e suas formas, é claro, estão passando pelo processo de aperfeiçoamento e burilamento. É também por isso que muitas pessoas com a tela atômica rompida parcialmente vêm verdadeiros "bichos", além de uma série de infindáveis transtornos, qualificados pela nossa Psiquiatria da atualidade como alucinações, e caminham para a desestruturação da personalidade, nas tão bem relatadas psicoses e esquizofrenias, chegando à desestruturação total, na forma de demência. Bem, teríamos muito a falar, mas... Terminando sobre os fenômenos da tela atômica, antes de adentrarmos nos processos mediúnicos que se iniciaram na Atlântida, queremos dar alguns conceitos sobre o corpo astral que achamos fundamentais para os Filhos de Fé entenderem bem o mediunismo de ontem e de hoje. Mas, para entendermos o funcionamento do corpo astral, é necessário que entendamos o modelo atômico, o qual exemplifica bem o funcionamento ou posicionamento do corpo astral em relação ao Corpo Físico. Um átomo físico é composto fundamentalmente de duas partes: uma que chamamos de núcleo, que corresponde ao componente que dá massa ao átomo e a outra que é a eletrosfera, essa que dá o volume do átomo. (Vide a figura à direita.) No núcleo atômico encontramos cargas elétricas positivas e neutras. As positivas sob a forma de prótons e as neutras sob a forma de nêutrons. Na eletrosfera encontramos os elétrons, com carga elétrica negativa. O átomo é um sistema eletricamente neutro, isto é, o número de prótons (cargas positivas) é igual ao número de elétrons (cargas negativas). Continuando, para não entrarmos em complexos conceitos que não nos interessam agora, diremos que o número de prótons é constante e seu número define o Elemento Químico. Assim, cada Elemento Químico é caracterizado pelo número de prótons que há em seu núcleo. O átomo deixa de ser neutro quando perde ou ganha elétrons, sendo nessa condição denominado ÍON (princípio de coesão da matéria e biológico do planeta Terra). Os íons positivos (+) são chamados cátions — formam-se quando o átomo perde elétrons. Os íons negativos (-) são chamados ânions — formam-se quando o átomo ganha elétrons. Para melhor entendermos o posicionamento do corpo astral, basta que expliquemos o pequeno conceito de ORBITAL. Define-se orbital como o local de máxima probabilidade de se encontrar um elétron em relação ao seu núcleo. Com isso, afirmamos que não é possível estabelecer, ao mesmo tempo, a velocidade e a posição do elétron. Sem conhecer os dois valores não há previsão do movimento; é por isso que se usa um modelo de orbital. No entanto, sabemos que ele, na maior parte do tempo, ficará próximo ao núcleo. Após esses conceitos, daremos um resumo sobre o posicionamento do corpo astral, aproveitando um resumo que demos ao cavalo há muito tempo, ao qual agora pediremos que o transcreva para que todos possam entender melhor os fenômenos do Corpo Astral. Para melhor entender, vamos antecedê-lo com alguns conceitos importantes e simples da ciência oficial: FREQÜÊNCIA — é a quantidade de vezes que algo é executado num determinado período de tempo. VELOCIDADE — é a relação entre um espaço e o tempo gasto para percorrê-lo. INÉRCIA — é a tendência que um corpo tem de não alterar por si só seu estado de movimento num dado momento (se está em repouso, tende a continuar em repouso; se está em movimento, tende a continuar em movimento). Assim, dizemos que: 1. O corpo mental comanda o corpo astral em todas as suas manifestações sobre o corpo físico. 2. O local de maior probabilidade de se encontrar o corpo astral é ao redor do corpo físico (no estado de vigília, e em alguns casos durante o sono também). 3. O corpo astral poder "girar" em torno do corpo físico, não sendo obrigatório que esteja girando. 4. Quando o corpo astral "girar" em torno do corpo físico, fará isso mediante uma velocidade que determinará uma freqüência e essa dependerá das diferentes situações. 5. O corpo astral de um Ser masculino tem rotação no sentido horário, enquanto que o de um Ser feminino, no sentido anti-horário. 6. O sistema de frequências do corpo astral terá íntima relação com o momento do nascimento, em que determinados planetas, com seus ciclos, influenciaram mais diretamente e, através dessa informação trazida pelas Linhas de Força, imprimiram ciclos particulares ao indivíduo. 7. O corpo astral pode ficar parado, obedecendo a influxos do corpo mental, visando menor gasto energético e propiciando uma maior transfusão entre elementos astrais e etéricos. 8. Através da modulação de pensamentos (concentração, vontade, etc.) se consegue alterar a frequência do corpo astral ao redor do corpo físico. 9. Uma frequência diferente da habitual ao Ser encarnado indica problemas. 10. O médium que atua na Corrente Humana de Umbanda tem seu corpo mental e astral ajustados e energizados para uma maior facilidade e habilidade de alteração e ajustamento da frequência de seu corpo astral. 11. É através da sintonia e equilíbrio da frequência do corpo astral do médium com o da Entidade Astral que em princípio se processam os fenômenos mediúnicos. 12. A MECÂNICA DA INCORPORAÇÃO, em sua fase semi inconsciente, se processa quando a Entidade Astral influencia parte do campo mental do médium. 13. A mediunidade na fase de inconsciência se processa através da atuação direta da Entidade Astral na totalidade do campo mental do médium, dirigindo assim toda a rotação de seu corpo astral. 14. Devido à especial energização do campo mental e astral do médium umbandista, feita mesmo antes do mesmo encarnar (sempre), tem o médium maior facilidade e domínio sobre o movimento de seu corpo astral, suportando com mais resistência a necessidade de variações do mesmo em decorrência do meio a que estará exposto, tendo em vista as verdadeiras descargas elétricas, choques e abalos em seu campo mental e astral a que estará ele sujeito. 15. Uma Entidade Astral pode usar a maior facilidade de movimentação do corpo astral do médium umbandista para escudá-lo, no caso de uma consulta carregada de larvas e pensamentos obsessivos. Um dos recursos usados é a volatização do ambiente ao redor do médium, através da defumação, cachimbo, charuto ou mesmo um líquido aromático volátil. O escudo está em aumentar a velocidade de rotação, agindo em conjunto com as voláteis, produzindo potentes escudos e dardos contra as larvas, pré bactérias e vírus de várias ordens. 16. Quando o corpo astral estiver necessitando de um impulso vibratório para retomada de frequência e rotação, a Entidade Astral faz uso de certos fatores, tais como: estalar os dedos de encontro ao Monte de Vênus ou Monte da Sensibilidade, cantar pontos que vibrem na frequência desejada, assovios (sons musicais), certas posições e certas palavras de Força (Mantras). 17. Através do FOGO PURIFICADOR direcionado pelos sinais riscados dentro da grafia dos Orishas, consegue-se também o impulsionamento do corpo astral debilitado ou sobre carregado de cargas pesadas e negativas, forçando-o a se movimentar em uma frequência maior ou menor (dependendo dos sinais serem de fixação ou desagregação). É importante notar que, sendo a frequência alterada, não há sintonia com as cargas, que por falta de ressonância se transformam ou são descarregadas no "escoadouro universal". Mas, para usar-se o "fogo em expansão", não basta apenas ver um médium magista fazê-lo e depois querer repetir o fato, ou apenas teoricamente tentar reproduzir o fenômeno. Muitos que assim fizeram trouxeram para si grandes transtornos e se ainda não trouxeram, as reações devem estar se precipitando e quando chegarem (...). 18. Desequilíbrios psíquicos influenciam a rotação e frequência do corpo astral. Um exemplo típico é o caso dos Seres Espirituais encarnados com tendências bissexuais, os quais impulsionam o seu corpo astral no sentido contrário do natural. Ele pode girar ora para um lado, ora para outro, isso até que encontre a linha justa do equilíbrio. 19. Os Núcleos Vibratórios, como o próprio termo qualifica, têm grande importância em todos os organismos dos Seres Espirituais. É através deles que se nutrem os corpos, com elementos vitais e básicos. Pois bem, se de alguma maneira forem esses Centros impregnados, causam diretamente influências nos corpos mental, astral e físico. Assim, é necessário que se tenha cuidado quando se usam por aí, sem medir consequências, certos materiais, oferendas e rituais, os quais saturam certos centros vitais de elementos que interferem diretamente no campo mental do Ser Espiritual encarnado e, consequentemente, na rotação e frequência do corpo astral. Muitas vezes apoiados em crendices e impulsos de arquétipos, tornam-se homossexuais, e infelizmente se associam com verdadeiros marginais-vampiros do submundo astral. Bem, Filho de Fé, permitimos que nosso cavalo transcrevesse em nossos apontamentos algo que lhe foi revelado há algum tempo e que nós corroboramos plenamente. Esperamos que após a leitura desses itens possam os Filhos de Fé ter entendido bem o mecanismo do posicionamento do corpo astral em várias situações, bem como suas frequências, algo de que ainda falaremos no decorrer de nossa conversa, neste livro. Após termos citado o corpo astral exaustivamente, falemos agora das PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS, já que todos os Filhos de Fé que até agora estão nos acompanhando devem estar ansiosos para saber como foram essas primeiras manifestações. Bem, o corpo astral dos médiuns daquela época tinha três pontos vulneráveis em suas telas atômicas. O 1º ponto era na região cervical, relacionando com o VERBO, com a expressão, o elo da comunicação. O 2º ponto afrouxado era na região tóraco abdominal, correspondente aos processos básicos do sentimento e da ação. O 3º ponto afrouxado era o da região sacral, que unia todos os elos, sendo as "vozes dos maiores aos menores". Assim, os primeiros médiuns eram divididos em três categorias: 1ª CATEGORIA — os que eram mediunizados por GRANDES INICIADOS DA PURA RAÇA VERMELHA, que atuavam no plexo laríngeo, produzindo "vozes infantis". Eram transmissores de novos conhecimentos e traziam uma nova fórmula para se buscar a reabilitação. Mediunizavam os aparelhos ou médiuns que eram na verdade Seres da Raça Vermelha reencarnados. 2ª CATEGORIA — mediunizavam os médiuns na região tóraco abdominal. Eram GRANDES MAGOS-CONDUTORES DA RAÇA VERMELHA, que falavam de forma inflamante, conduzindo-os para a ascensão. Associam nos médiuns posições eretas e uma certa ofegância respiratória, em virtude de atuarem na região tórax abdominal. 3ª CATEGORIA — é a dos médiuns que eram mediunizados por MAGOS VELHOS DA RAÇA VERMELHA, que tinham tido também experiências em outras Raças, sendo nas outras Raças grandes Condutores. No início de sua manifestação mediúnica, faziam-na através do plexo genésico, fazendo com que os reflexos medulares curvassem razoavelmente o veículo mediúnico. Ensinavam o peso da experiência através de suas vozes tranquilas e calmas. Assim se processava a mediunidade naqueles primeiros tempos, que foram de grande importância para a restauração da Proto Síntese Cósmica deturpada, usurpada e esquecida. Só para deixarmos claro, quando dissemos que os médiuns dividiam-se em três categorias, não dissemos que havia supremacia de uma em relação à outra. Realmente não havia, era algo uno, uma tentativa de reiniciar, como realmente foi, a restauração da Proto Síntese Cósmica. Após essas 3 formas de apresentação, os Filhos de Fé já devem estar entendendo por que, no Movimento Umbandista da atualidade, há o TRIÂNGULO DAS FORMAS DE APRESENTAÇÃO — CRIANÇAS, CABOCLOS E PRETOS-VELHOS. No entanto, isso será motivo de uma análise mais apurada quando, no capítulo próximo, citarmos o Ressurgimento do vocábulo Aumbandan e o surgimento do Movimento Umbandista. Assim, antes de encerrarmos este capítulo, pois durante os capítulos que se seguem praticamente falaremos de mediunismo e médiuns em todos eles, queremos citar e reiterar que a MEDIUNIDADE e o MEDIUNISMO, bem como os MÉDIUNS, SURGIRAM HÁ MILHARES DE ANOS E NÃO COMO QUEREM ALGUNS, SOMENTE HA ALGUNS ANOS OU SÉCULOS. Com todo o respeito a quem assim afirma, de nossa vez afirmamos, mostrando, que o mediunismo, a partir da Raça Atlante até os nossos dias, não foi monopólio de um movimento isolado. Esse movimento surgiu na Atlântida e após vários milênios foi trazido ao mundo todo por GRANDES MISSIONÁRIOS. Assim, os GRANDES MISSIONÁRIOS, através de suas mediunidades, trouxeram a todos mensagens de novos rumos, que se bem entendidas nos farão retornar à Proto Síntese Cósmica, continuando nossa evolução. Assim, mediunismo, mediunidade, não é privilégio de qualquer sistema filorreligioso, é bênção a toda humanidade. Todas as filosofias religiosas que pregam o mediunismo estão pregando a VIDA IMORTAL, e revelando que cada um é o que quer ser, que cada um tem o que construir. Assim, o AUMBANDAN, hoje representado pelo Movimento Umbandista, vem reafirmar que a morte não existe, e que não existe o privilégio, pois no astral caminham em evolução paralela, ou melhor, UNA, todas as Raças, pois todas são da mesma essência, isto é, todos são Seres Espirituais. Entendamos que Vermelhos, Negros, Amarelos e Brancos, como 4 rios volumosos, antes de chegarem ao MAR DA ETERNIDADE, se misturam num grande rio. Esse é o rio do Ser Espiritual imortal, herdeiro da Coroa Divina. E assim, Filho de Fé, tome fôlego que vamos entender como, através do mediunismo de uns e de outros, a Proto Síntese Cósmica ressurgirá. Vamos a Ela, sem perda de tempo. Livro A Proto Síntese Cósmica. Abraço. Davi.


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