Zoroastrismo. O Livro das
Religiões. Por Editora Globo. A BATALHA ENTRE O BEM E O MAL. Parte I. O triunfo
do bem sobre o mal depende da humanidade. Em contexto. Principais seguidores –
Zoroastristas. Quando e onde. 1400-1200 a.C. Irã, na Pérsia. Antes. A partir da
pré-história. Muitos sistemas de crenças caracterizam-se por um deus destrutivo
ou por espírito maligno contrário a uma divindade mais benevolente. Depois.
Século VI a.C. Os impérios persa e medo são unificados. O Zoroastrismo vira uma
das maiores religiões do mundo. Século IV a.C. Filósofos gregos clássicos,
entre eles Platão, estudam com sacerdotes zoroastristas. Diz-se que Aristóteles
considerava Platão a reencarnação de Zoroastro. Século X d.C. Os Zoroastristas
migram do Irã para a Índia, para evitar conversão ao islamismo. Dando origem
aos parsis, a maior comunidade zoroastrista atual. O criador é totalmente bom.
Contudo, tanto o bem quanto o mal podem ser vistos no mundo. O mal não tem como
vir do bem. Portanto, deve existir um ser totalmente mau, contrário ao criador.
Nós devemos escolher o bem, para ajudar o criador na luta contra o mal. O
Zoroastrismo, uma das religiões mais antigas ainda existentes e uma das
primeiras crenças monoteístas, foi fundado pelo profeta Zoroastro na antiga
Pérsia, o atual Irã. A religião de Zoroastro se desenvolveu a partir do antigo
sistema de deuses indo-iranianos, que incluía Ahura Mazda, “o senhor da
sabedoria”. No Zoroastrismo, Ahura Mazda, às vezes chamado de Ohrmazd, é
elevado à condição de deus único e supremo. O sábio criador, fonte de todo o
bem, que representa ordem e verdade, em contraposição a maldade e ao caos.
Ahura Mazda conta com a ajuda de suas criações, os Amesha Spenta, ou imortais
sagrados”, seis espíritos divinos. Um sétimo Spenta menos definível é o Spenta
Mainyu, visto como o próprio “espírito santo” de Mazda e agente de sua vontade.
De acordo com o zoroastrismo, o bondoso Ahura Mazda ficou preso numa luta
contra Ahriman, uma entidade malévola, também chamado de Angra Mainyu, ou
espírito destrutivo, desde o início dos tempos. Ahiman e Ahura Mazda sã visos
como espíritos gêmeos. No entanto, Ahriman é um espírito caído e não pode ser
considerado semelhante a Mazda. Ahura Mazda vive na luz, enquanto Ahriman se
esconde na escuridão. A batalha entre eles, na qual o mal está sempre tentando
acabar com o bem, constitui a base da mitologia zoroastrista. Ahura Mazda luta
com Ahriman utilizando a energia criativa de seu espírito. Spenta Mainyu. A
relação exata entre essas três entidades permanece como um aspecto indefinido
da religião. Os seres humanos, também criação de Mazda, tem um importante papel
na contenção da desordem e do mal, usando o livre-arbítrio para escolher o bem.
Pensamentos, palavras e ações positivas fortalecem o asha, a ordem fundamental
do universo. O asha encontra-se permanentemente em risco, por conta da força
contrária druj, ou caos, alimentada por pensamentos, palavras e ações
negativas. A disputa central é entre a criação e a des criação, com o mal
ameaçando o tempo todo a estrutura e a ordem do mundo. O nascimento de
Zoroastro, cuja missão é convocar a humanidade para a luta entre o bem e o mal,
desequilíbrio a balança a favor do bem. De acordo com o zoroastrismo, o bem
prevalecerá no final. Um mundo feito de bondade. O zoroastrismo diz que, quando
Ahura Mazda quis criar um mundo perfeito, ele criou os Amesha Spenta e um mundo
espiritual invisível, que incluía um ser perfeito. O propósito espiritual desse
mundo era derrotar Ahriman, que tenta ataca-lo de qualquer maneira. Ahura Mazda
derrota Ahriman recitando a oração mais sagrada do zoroastrismo, a Ahunavar,
que o lança de volta à escuridão. Ahura Mazda, então, da forma material a seu
mundo espiritual. Cria um animal primitivo, um touro, e transforma seu ser
espiritual perfeito num ser humano, conhecido com o símbolo do zoroastrismo. O
Faravahar, retrata um fravaschi, ou anjo da guarda, que protege a alma dos
indivíduos na luta contra o mal. Sacerdote do fogo. . Esses alimentam uma chama
sagrada. Eles usam um lenço branco no rosto, o padan, para evitar profanar o
fogo com respiração ou saliva. Gayomart, que significa vida mortal ou humana.
Pouco tempo depois, contudo, Ahriman se recupera e contra-ataca, cortando o céu
como um raio de fogo e trazendo fome, doença, dor, luxúria e morte para o
mundo. Ele também cria demônios próprios. Gayomart e o touro acabam morrendo,
mas o sêmen deles derrama-se no chão durante sua morte e é fertilizado pelo
sol. Ahura Mazda envia chuva, e da semente de Gayomart nascem a mãe e o pai da
humanidade. Mashya e Mashyol. Da semente do touro nascem todos os animais do
planeta. Como sua criação perfeita foi maculada pela destrutividade de Ahriman,
Ahura Mazda estabelece um limite para o
tempo, que antes era ilimitado. Zoroastro. Não se sabe ao certo quando o
profeta Zoroastro, também conhecido como Zaratustra viveu, mas é provável que
tenha sido entre 1400 a.C. – 1200 a.C. Embora seus ensinamentos se baseassem na
literatura hindu – textos como o Rig Veda. Zoroastro atribuía seus insights a
visões recebidas diretamente de Deus. Ele já era sacerdote entre os iranianos
seminômades do sul das estepes russas quando começou a pregar o culto de Ahura
Mazda. No início, teve poucos seguidores, mas acabou adquirindo soberania
local, transformando o zoroastrismo na religião oficial do povo avéstico. No
entanto, só no reinado de Ciro, o Grande, no século VI a.C. é que a religião se
espalhou pelo império persa. Obras-chaves. Século IV a.C. Os ensinamentos de
Zoroastro são compilados no Avestá, incluindo os Gathas, dezessete cânticos com
as próprias palavras de Zoroastro, conforme se acredita. Século IX d.C. A
natureza dualística da filosofia zoroastrista é detalhada em Analytical
treatise for the dispelling of doubts. Abraço. Davi.
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