sexta-feira, 1 de março de 2024

GUERRA ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA

 

Editor do Mosaico. GUERRA ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA. Fazem dois anos da continuidade da guerra entre Rússia e Ucrânia. Iniciando em 24 de fevereiro de 2022. Lamentamos profundamente e nosso coração se entristece ao extremo. Até pensamos em sugestões para terminar o conflito. Todavia, reconhecemos que pouco podemos fazer de forma prática. Mas confiamos no poder da oração e intercessão, pedindo a Santíssima e Imaculada Virgem Maria que intervenha colocando fim a essa terrível tragédia humana. Acho inadmissível que a parte mais fraca, Ucrânia, continue adotando essa postura intransigente e rígida em sua política externa. A contar que mais de 14 milhões de ucranianos foram forçados a abandonarem suas casas desde o princípio da invasão. A destruição é generalizada no país. A perda de vidas e os sofrimentos permanecem. A ONU tem apoiado 6,5 milhões de refugiados ucranianos em países do Leste Europeu como Polônia, Roménia, Moldávia, Hungria e outros.  Mais de 190 mil ucranianos morreram na guerra. Mais de 500 mil soldados de ambos os lados perderam suas vidas até agora. Cidades como Karkiv, Lviv, Odessa, Sumy e Konotop foram parcialmente destruídas. Kiev a capital também sofre com os bombardeios frequentes. O atual Presidente da nação Volodymir Zelensky insiste em entrar como membro da OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte desprezando todo contexto histórico, cultural e religioso relacionado a Rússia. Além do pretexto da hegemonia territorial ele se firma em paradigmas que poderia muito bem abrir mão para que a Paz definitivamente tenha início. A observar a devastação do país e a debandada da população, a grande maioria dos cerca de 48 milhões de habitantes não deseja a permanência do conflito com Moscou. Mesmo já lutando com munição e equipamentos da OTAN e informalmente fazendo parte da organização, ainda há entraves burocráticos para consolidar esta união. O sonho narcisista de Zelensky está custando caríssimo ao povo ucraniano. E pelo andamento da situação ele não sairá, ao término do embate, como herói. Todavia, será lembrado na história pela insistência ilusória derrotista, de objetivos que em nada serviram ao seu país. Tornar a Rússia um inimigo, como na atual situação, só trará revezes e dissabores a seu povo. Os dois países são quase irmãos nas tradições, cultura, língua e religião bem entranhados entre si. Fazia parte da antiga União Soviética até 1991. Ambos são católicos ortodoxos, todavia com a guerra o Alto Clero ucraniano se desligou do moscovita, assumindo liderança própria. Tanto que o Natal, nascimento de Jesus, é comemorado pelos ortodoxos em 7 de janeiro. Agora a Igreja Ortodoxa da Ucrânia resolveu mudar para 25 de dezembro como os cristãos do Ocidente. Outro fator que fomenta essa guerra e na verdade decisivo para essa desastrosa permanência é o apoio militar dos países da OTAN mais Estados Unidos. Uma política supremacista de interesses alheios ao povo ucraniano claramente vista até agora. Os principais líderes deste bloco insistem na manutenção do conflito. Poucas foram, as tratativas de negociação da Paz, onde os 32 representantes dessas nações participaram. E nenhuma ocorreu por iniciativa da composição. A adesão a OTAN de países não signatários atiça o ressentimento em Moscou aumentando a vulnerabilidade da Ucrânia. Uma infeliz declaração do Presidente Frances Emmanuel Macron que disse poderia enviar tropas a Ucrânia, foi desmentida pelos principais membros da Aliança Militar do Ocidente. Argumentam não haver planos para este tipo de operação. A Rússia vê guerra inevitável com a OTAN, caso a Aliança militar envie forças para combater na Ucrânia. O expansionismo dessa organização proporciona o aumento da tensão política, podendo alcançar outros países do Leste Europeu, resultando na ampliação das fronteiras da guerra. Algo, imagino, que nenhum país da região consciente de sua soberania deseja. A Rússia, o maior país do mundo com 17.100.000 km quadrados não precisa de mais terras. É mentira imaginar que o Presidente Wladmir Putin vai invadir outros países, só na exceção colocada acima. Seu país já sofre com sanções internacionais dos europeus e americanos. Incluindo os setores energéticos, transportes, controle de exportação e proibição de financiamento comercial. Além de 70% do setor bancário e as principais empresas estatais. Bloqueio de exportação de tecnologia, restrições sobre semicondutores, telecomunicações e segurança criptográfica, laser, sensores, navegação, aviação etc. Bilhões de ativos de pessoas russos estão congelados nos bancos americanos e europeus. A tentativa de insuflar à Rússia com mais sanções cria expectativa de inquietação, medo e temeridade na comunidade internacional. Um claro sinal de que a OTAN e os Estados Unidos não estão nada preocupados em por fim a esta inquietante e perigosa situação de guerra. Nem se fala em diplomacia e diálogo bilateral entre as partes envolvidas. O Presidente Putin tem um plano para o definitivo cessar fogo e término da guerra. Os pontos principais são: Processo de desarmamento da Ucrânia para não ameaçar a Rússia. Proteção a língua russa na Ucrânia. Promover a desnazificação. Condenar toda forma de nazismo e se comprometer a combatê-las. Discussão sobre o status da região da Crimeia, já anexada e de Donbas. Inclui-se aí as Repúblicas independentes de Donetsk e Luhansk sob influência de Moscou. As exigências não são tão duras quanto alguns especialistas e autoridades supõem. Não devendo ser obstáculos, de maneira nenhuma, ante toda violência, o derramamento de sangue e a destruição pela qual a Ucrânia tem passado. Mas a imprudência e insensatez persiste do lado ucraniano na pessoa de seu líder. Ao invés de ficar mendigando ajuda militar e material para a guerra contra os russos, o Presidente Zelensky precisa urgentemente conversar com o Presidente Putin. Propor ao menos uma trégua nos embates, e sem demora uma reunião de cúpula no Kremlin levando os termos de reconciliação e entendimento. O assunto a ser tratado será o início de um processo de paz duradouro entre os dois países, com chanceleres e diplomatas dos dois lados e representantes da ONU. Presidente Zelensky pelo amor de Deus, tome essa providência, para que o pior não se suceda em sua gestão a frente deste corajoso povo que governas. Não permita que a iminência de uma 3ª Guerra Mundial se torne realidade para tristeza e assombro do mundo. Além do uso de armas nucleares produzindo destruição em massa pelo planeta, a Rússia tem um dos maiores arsenais nucleares do mundo. Pense nisso Presidente Zelensky para o bem da humanidade. Que Nossa Senhora de Kiev também conhecida como Nossa Senhora de Wladimir toque seu coração, iluminando-o nesse encontro com o Presidente Putin. O selar da Paz permanente entre essas duas abençoadas nações para o bem de toda humanidade. Abraço. Davi.

 

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