Editor do Mosaico. GUERRA ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA. Fazem dois
anos da continuidade da guerra entre Rússia e Ucrânia. Iniciando em 24 de
fevereiro de 2022. Lamentamos profundamente e nosso coração se entristece ao
extremo. Até pensamos em sugestões para terminar o conflito. Todavia, reconhecemos
que pouco podemos fazer de forma prática. Mas confiamos no poder da oração e
intercessão, pedindo a Santíssima e Imaculada Virgem Maria que intervenha
colocando fim a essa terrível tragédia humana. Acho inadmissível que a parte
mais fraca, Ucrânia, continue adotando essa postura intransigente e rígida em
sua política externa. A contar que mais de 14 milhões de ucranianos foram
forçados a abandonarem suas casas desde o princípio da invasão. A destruição é
generalizada no país. A perda de vidas e os sofrimentos permanecem. A ONU tem
apoiado 6,5 milhões de refugiados ucranianos em países do Leste Europeu como
Polônia, Roménia, Moldávia, Hungria e outros.
Mais de 190 mil ucranianos morreram na guerra. Mais de 500 mil soldados
de ambos os lados perderam suas vidas até agora. Cidades como Karkiv, Lviv,
Odessa, Sumy e Konotop foram parcialmente destruídas. Kiev a capital também
sofre com os bombardeios frequentes. O atual Presidente da nação Volodymir
Zelensky insiste em entrar como membro da OTAN – Organização do Tratado do
Atlântico Norte desprezando todo contexto histórico, cultural e religioso
relacionado a Rússia. Além do pretexto da hegemonia territorial ele se firma em
paradigmas que poderia muito bem abrir mão para que a Paz definitivamente tenha início.
A observar a devastação do país e a debandada da população, a grande maioria
dos cerca de 48 milhões de habitantes não deseja a permanência do conflito com
Moscou. Mesmo já lutando com munição e equipamentos da OTAN e informalmente
fazendo parte da organização, ainda há entraves burocráticos para consolidar
esta união. O sonho narcisista de Zelensky está custando caríssimo ao povo
ucraniano. E pelo andamento da situação ele não sairá, ao término do embate,
como herói. Todavia, será lembrado na história pela insistência ilusória
derrotista, de objetivos que em nada serviram ao seu país. Tornar a Rússia um
inimigo, como na atual situação, só trará revezes e dissabores a seu povo. Os
dois países são quase irmãos nas tradições, cultura, língua e religião bem
entranhados entre si. Fazia parte da antiga União Soviética até 1991. Ambos são
católicos ortodoxos, todavia com a guerra o Alto Clero ucraniano se desligou do
moscovita, assumindo liderança própria. Tanto que o Natal, nascimento de Jesus,
é comemorado pelos ortodoxos em 7 de janeiro. Agora a Igreja Ortodoxa da
Ucrânia resolveu mudar para 25 de dezembro como os cristãos do Ocidente. Outro
fator que fomenta essa guerra e na verdade decisivo para essa desastrosa
permanência é o apoio militar dos países da OTAN mais Estados Unidos. Uma
política supremacista de interesses alheios ao povo ucraniano claramente vista
até agora. Os principais líderes deste bloco insistem na manutenção do
conflito. Poucas foram, as tratativas de negociação da Paz, onde os 32 representantes
dessas nações participaram. E nenhuma ocorreu por iniciativa da composição. A
adesão a OTAN de países não signatários atiça o ressentimento em Moscou
aumentando a vulnerabilidade da Ucrânia. Uma infeliz declaração do Presidente
Frances Emmanuel Macron que disse poderia enviar tropas a Ucrânia, foi
desmentida pelos principais membros da Aliança Militar do Ocidente. Argumentam
não haver planos para este tipo de operação. A Rússia vê guerra inevitável com
a OTAN, caso a Aliança militar envie forças para combater na Ucrânia. O
expansionismo dessa organização proporciona o aumento da tensão política,
podendo alcançar outros países do Leste Europeu, resultando na ampliação das
fronteiras da guerra. Algo, imagino, que nenhum país da região consciente de
sua soberania deseja. A Rússia, o maior país do mundo com 17.100.000 km
quadrados não precisa de mais terras. É mentira imaginar que o Presidente
Wladmir Putin vai invadir outros países, só na exceção colocada acima. Seu país
já sofre com sanções internacionais dos europeus e americanos. Incluindo os
setores energéticos, transportes, controle de exportação e proibição de
financiamento comercial. Além de 70% do setor bancário e as principais empresas
estatais. Bloqueio de exportação de tecnologia, restrições sobre
semicondutores, telecomunicações e segurança criptográfica, laser, sensores,
navegação, aviação etc. Bilhões de ativos de pessoas russos estão congelados
nos bancos americanos e europeus. A tentativa de insuflar à Rússia com mais
sanções cria expectativa de inquietação, medo e temeridade na comunidade
internacional. Um claro sinal de que a OTAN e os Estados Unidos não estão nada
preocupados em por fim a esta inquietante e perigosa situação de guerra. Nem se
fala em diplomacia e diálogo bilateral entre as partes envolvidas. O Presidente
Putin tem um plano para o definitivo cessar fogo e término da guerra. Os pontos
principais são: Processo de desarmamento da Ucrânia para não ameaçar a Rússia.
Proteção a língua russa na Ucrânia. Promover a desnazificação. Condenar toda
forma de nazismo e se comprometer a combatê-las. Discussão sobre o status da
região da Crimeia, já anexada e de Donbas. Inclui-se aí as Repúblicas
independentes de Donetsk e Luhansk sob influência de Moscou. As exigências não
são tão duras quanto alguns especialistas e autoridades supõem. Não devendo ser
obstáculos, de maneira nenhuma, ante toda violência, o derramamento de sangue e
a destruição pela qual a Ucrânia tem passado. Mas a imprudência e insensatez
persiste do lado ucraniano na pessoa de seu líder. Ao invés de ficar mendigando
ajuda militar e material para a guerra contra os russos, o Presidente Zelensky
precisa urgentemente conversar com o Presidente Putin. Propor ao menos uma
trégua nos embates, e sem demora uma reunião de cúpula no Kremlin levando os
termos de reconciliação e entendimento. O assunto a ser tratado será o início
de um processo de paz duradouro entre os dois países, com chanceleres e
diplomatas dos dois lados e representantes da ONU. Presidente Zelensky pelo
amor de Deus, tome essa providência, para que o pior não se suceda em sua
gestão a frente deste corajoso povo que governas. Não permita que a iminência
de uma 3ª Guerra Mundial se torne realidade para tristeza e assombro do mundo.
Além do uso de armas nucleares produzindo destruição em massa pelo planeta, a
Rússia tem um dos maiores arsenais nucleares do mundo. Pense nisso Presidente
Zelensky para o bem da humanidade. Que Nossa Senhora de Kiev também conhecida
como Nossa Senhora de Wladimir toque seu coração, iluminando-o nesse encontro
com o Presidente Putin. O selar da Paz permanente entre essas duas abençoadas
nações para o bem de toda humanidade. Abraço. Davi.
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