Hinduísmo. www.ptkrishna.com. Por
Satyaraja Dasa.
COMO PODEMOS SABER QUE DEUS É UMA PESSOA. Recentemente, um importante
editor pediu-me que escrevesse um livro que comparasse as mais de mil traduções
do Bhagavad-gita existentes
em inglês. Eu respondi que iria considerar seu pedido e, dentro de uma semana,
recebi por entrega especial uma caixa cheia com as traduções mais importantes
do Gita lançadas
na última década. Ao analisar cada uma delas cuidadosamente, notei que a
maioria dos tradutores não interpretava corretamente o ensinamento básico: que
Deus é uma pessoa, Krishna, e que o objetivo da vida é desenvolver amor por
Ele. Em vez disto, esses “Gitas”
diziam que Deus é uma força abstrata, uma entidade impessoal que vive além do
alcance dos sentidos. Os comentadores chegavam a essas conclusões partindo do
próprio texto em sânscrito e, em geral, usavam isto como foco de suas análises.
A concepção impessoal ou monista do Supremo – na qual a pessoa imagina Deus
como uma força inconcebível, sem forma – é certamente uma parte legítima do que
o Bhagavad-gita ensina. Contudo, esta parte fica eclipsada pela idéia de Deus
como Pessoa Suprema. Como o próprio Krishna diz no Gita (7.24), “Homens sem
inteligência, que não Me conhecem perfeitamente, pensam que Eu, a Suprema
Personalidade de Deus, Krishna, era impessoal e depois assumi esta
personalidade. Devido a seu conhecimento escasso, eles não conhecem Minha
natureza superior, que é imperecível e suprema”. E apesar disto, apesar da
ênfase dada pelo Gita à
personalidade de Deus, a dimensão impersonalista do Gita tornou-se mais
popular. Na tradição da consciência de Krishna, os mestres sugerem que o desejo
de despersonalizar Deus origina-se, num nível subliminar, do desejo de evitar a
rendição. Afinal de contas, se Deus é uma pessoa, então as questões como
submissão e subserviência vêm à tona. Se Deus é uma abstração sem forma,
podemos filosofar acerca disto sem a sensação de compromisso, sem medo de ter
que reconhecer nosso dever frente a um ser superior. Então, mais uma vez,
talvez a popularidade da concepção impessoal, pelo menos com relação ao Gita,
possa ser devida pura e simplesmente ao conhecimento precário do sânscrito. Na
verdade, o impersonalismo não faz qualquer sentido. A forma está em todo lugar,
desde a montanha até um floco de neve. Tudo tem forma. Mesmo as coisas
invisíveis têm forma. Consideremos o átomo: embora não possamos vê-lo, sabemos
que ele ocupa um espaço delimitado e, com equipamentos apropriados, podemos
detectá-lo. No fundo, sabemos que neste mundo um objeto e sua forma são
inseparáveis. E aqui, evidentemente, é onde a teoria do impersonalismo entra em
cena. Os impersonalistas raciocinam que, se tudo neste mundo tem forma, todas
as coisas “naquele” outro mundo não devem ter forma, pois matéria e espírito
são entendidos como conceitos diametralmente opostos. Embora neste caso a
premissa possa ser verdadeira, a conclusão não tem lógica. Esse raciocínio
equivale a pensar numa vaca que, certa vez, fugiu de um ferro em brasa: sempre
que ela vê algo vermelho, ela foge. Da mesma forma, todos neste mundo sabem que
as formas materiais são temporárias e limitadas. Esta verdade está enraizada em
nossa consciência e naturalmente (embora algumas vezes em nível subliminar) a
aplicamos a todas as formas, nunca imaginando que a forma espiritual possa ter
características absolutamente diferentes. Assim, insinuamos sub-repticiamente a
inexistência de forma em Deus e todos os fenômenos espirituais, seguindo
inadvertidamente uma tradição de impersonalismo com o entusiasmo de uma vaca
que, por temer o fogo, foge do vermelho. Entretanto, se alguém estuda o Gita em consciência de
Krishna, percebe claramente que a pessoa de Krishna, também conhecida como
Bhagavan (o Senhor), reina supremo. Quase todos os versos realçam o serviço
prestado a Ele. Existem muitas evidências de que o Gita apóia a doutrina
personalista. Krishna diz, “Eu sou a base do Brahman impessoal” [o Absoluto sem
forma] (14.27). E quando analisa o valor comparativo do impessoal e pessoal,
Ele diz, “Aqueles que fixam suas mentes em Minha forma pessoal e sempre se
ocupam em adorar-Me com grande fé transcendental, Eu os considero muito
perfeitos” (12.2). Em outras palavras, de acordo com o Gita, a concepção de Deus como
uma pessoa, à qual se pode devotar, é anterior e superior à concepção de Deus
como uma força impessoal, na qual se pode fundir. E o que exatamente significa
“fundir-se”? Os vaisnavas, aqueles que adoram Krishna, abominam essa ideia de
tornar-se “um com Deus”, dizendo que é quase tão repulsiva quanto o
materialismo grosseiro. Srila Prabhupada diz que essa noção é motivada pelo
medo. Em seu significado ao verso 4.10 do Bhagavad-gita, ele escreve: “Como se descreve
acima, é dificílimo para uma pessoa muito afetada pela matéria compreender a
natureza pessoal da Suprema Verdade Absoluta (...). Por conseguinte, consideram
o Supremo como impessoal. E porque estão muito absortos na vida materialista, a
ideia de conservar a personalidade após se libertarem da matéria os deixa
assustados. Quando são informados de que a vida espiritual é também individual
e pessoal, eles ficam com medo de voltarem a ser pessoas, e então preferem
naturalmente uma espécie de fusão no vazio impessoal” Portanto, assim como o
impersonalismo provém do medo de que a pessoa precisará submeter-se a uma
entidade superior, como foi dito antes, agora vemos que a “fusão” concomitante
também é um produto do medo – medo de que a existência individual, com todas as
suas imperfeições, continue pela eternidade. Contudo, os vaisnavas propagam uma
filosofia de destemor, pois eles sabem que a personalidade espiritual não é
cerceada pelas limitações da matéria. Alguns eruditos também são sensatos a
esse respeito. O professor Huston Smith, autor proeminente e mestre no campo
das religiões comparadas, expressa eloquentemente a aversão dos Vaisnavas pela
fusão com o Supremo. Ele faz isto com a ajuda de um poema tradicional
sobre bhakti,
escrito no século XVI na Índia: “Como
o amor saudável é voltado para o exterior, o bhakta
[devoto] rejeitará todas as
sugestões de que o Deus que se ama é ele próprio, mesmo o seu Eu mais profundo,
insistindo na diversidade de Deus (...) Assim como
diz um clássico devocional, ‘Eu quero saborear o açúcar, não quero ser o
açúcar’”. DEUS É
REALMENTE UMA PESSOA? Fiquei irado ao ver algumas traduções e
comentários impersonalistas. Deus é, primeiro e antes de tudo, uma pessoa.
Prabhupada foi claro quanto a isto em seu comentário ao Gita, incrédulo de que alguém
pudesse aceitar a idéia impersonalista do Absoluto: “Não se consegue
compreender como a Suprema Personalidade de Deus pode ser impessoal; com
relação às afirmações do Gita,
é falsa a teoria impositiva dos monistas impersonalistas. Nesta passagem, fica
evidente que a Suprema Verdade Absoluta, o Senhor Krishna, tem forma e
personalidade” (B.G. ,
7.24, significado). Mesmo as descobertas da ciência moderna dão sustentação a essa
visão personalista. A seguir, reproduzo uma dissertação particularmente
convincente do Dr. John C. Cotran que, antes de aposentar-se, era professor de
química e catedrático do Departamento de Ciência e Matemática da Universidade
de Minnesota: “A química demonstra que a matéria está deixando de existir,
alguns componentes numa taxa extremamente lenta, enquanto outros a uma
velocidade significativamente rápida. Por esta razão, a existência da matéria
não é eterna. Assim, a matéria deve ter tido um começo. As evidências
fornecidas pela química e outras ciências indicam que este começo não foi lento
e gradativo; pelo contrário, foi repentino. Existem até evidências demonstrando
a época aproximada em que isso ocorreu. Portanto, em alguma época bem definida,
o mundo material foi criado e desde então tem seguido leis predeterminadas, não
os ditames do acaso. Ora, como o mundo material e as leis que o governam não
poderiam ser criados por si próprios, o ato da criação deve ter sido realizado
por algum agente imaterial. As maravilhas estupendas geradas por esse ato
mostram que esse agente deve possuir inteligência superlativa, que é um dos
atributos da mente. Contudo, para colocar a mente em ação no campo material
(por exemplo, na prática da medicina e na área da parapsicologia), é necessário
o exercício da vontade, que só pode ser realizado por uma pessoa. Desta forma,
nossa conclusão lógica e inevitável é de que não houve apenas a criação, mas
também que ela foi gerada de acordo com os planos e a vontade de uma pessoa
dotada de inteligência e conhecimento supremos (onisciência) e do poder de
criar e manter o mundo material funcionando de acordo com um plano
(onipotência) sempre e em todos os lugares do universo (onipresença). Em outras
palavras, aceitamos sem hesitar o fato da existência do “ser espiritual
supremo, Deus, criador e governante do universo”. A PERSONIFICAÇÃO. Os
devotos vaisnavas sentem-se ofendidos quando seu maravilhoso Senhor é descrito
como não tendo olhos, boca, cabelos, forma e, conseqüentemente, amor. Negar a
Deus essas características pessoais distintas é o cúmulo da arrogância. Por
acaso os seres humanos têm algo que Deus não possui? Isto não nos faria maior
do que Ele – especialmente quando se trata de intercâmbios amorosos? Nós
podemos amar, mas Deus não? Dizer que Deus é ilimitado e, em seguida, afirmar
que Ele não pode ter uma forma é contraditório. Se for ilimitado, Ele pode
fazer o que quiser. E se o intercâmbio amoroso é a coisa mais sublime da
criação, como a maioria admite, então Deus certamente aceitaria ser uma pessoa,
pois o intercâmbio amoroso perde significado sem a personalidade, pois só pode
existir entre pessoas. Por fim, a filosofia vaisnava afirma que todas as
concepções de Deus estão incluídas na forma pessoal de Sri Krishna. De acordo
com os princípios do Vaisnavismo, o Brahman impessoal nada mais é do que um
aspecto do Absoluto, que por sua própria natureza tem qualidades ilimitadas e é
ilimitadamente perfeito. Os vaisnavas descartam como absurdo e sem sentido o
conceito do Absoluto como meramente impessoal, fora do alcance de todos os
pensamentos e palavras. Este Absoluto não pode existir, porque ele próprio se
aniquilaria. Nossa própria linguagem desaprova isto: mesmo dizer que Brahman é
indescritível ou indefinível equivale a dizer ou pensar algo sobre ele. Sankaracarya,
filósofo indiano do século XVIII, foi um dos primeiros a enfatizar o Absoluto
impessoal. Embora aceitasse o Brahman indiferenciado como única forma
existente, ele não conseguiu dar uma explicação satisfatória ao mundo
manifesto, que implica em qualidades distintas (visesa) no Brahman. Em outras palavras, como pode
um mundo tão variado com atributos tão diferentes ser originado de um Absoluto
indiferenciado? Os filósofos impersonalistas dizem que todas as variedades do
mundo material são falsas e apenas o Brahman Supremo, ou Espírito, é real. Os
vaisnavas contra-argumentam que, como o mundo emana de Brahman e se Ele é real,
como o mundo e suas variedades podem ser falsos? Por exemplo, se uma árvore
está carregada de frutos, como alguém poderia afirmar sensatamente que a árvore
é real, mas seus frutos não? A
LÓGICA DO PERSONALISMO. A noção de personalidade não é apenas
compatível com a Divindade infinita, mas essencial à sua compreensão. Toda a
audácia impersonalista deixa algumas perguntas muito básicas sem respostas.
Vejamos isto: Eu sou uma pessoa. Se a fonte de onde me originei é impessoal,
então de onde vim e o que sou afinal? Se minha fonte é impessoal, como eu, que
sou uma pessoa, posso relacionar-me com ela? Além disto, mesmo que exista algum
tipo de experiência mística impessoal, esta experiência sempre ocorre com uma
pessoa. Você e eu – duas pessoas – mantemos um intercâmbio “impessoal” com
Deus. Em outras palavras, mesmo que você denomine este intercâmbio de
impessoal, é preciso considerá-lo um tipo de experiência pessoal, porque
acontece com uma pessoa. Quando tudo o mais falha, os filósofos impersonalistas
geralmente se agarram a um argumento muito batido: O Absoluto pessoal e
qualificado precisa ser limitado, eles dizem, porque atribuir certas qualidades
a Ele é negar seus opostos. Contudo, os impersonalistas devem entender que não
é a personificação ou a atribuição de uma personalidade ou qualidades ao
infinito que o limita, mas sim estes argumentos que não podem ser sustentados
ao seu limite mais pleno. O Chandogya
Upanisad (7.14.4) diz que Brahman não é apenas dotado de
qualidades, como também expressa estas características de formas ilimitadas.
Por exemplo, a forma de Krishna pode ser considerada limitada em suas
dimensões, mas também é descrita como inconcebivelmente “todo-penetrante”. Ele
tem inúmeras expansões e encarnações e Sua beleza é ilimitada. Sua sabedoria
não tem limites e Ele experimenta bem-aventurança eterna. Em resumo, Sua forma
não é como as nossas – é absolutamente espiritual. Incontáveis versos
escriturais sustentam essa visão, demonstrando que Ele é, na verdade,
ilimitado. O Senhor Caitanya dizia que a visão impersonalista do Brahman sem
qualidades origina-se principalmente do significado indireto das palavras em
sânscrito. Ele afirmava que o significado indireto das palavras (laksana vrtti) justifica-se
apenas quando o significado direto (mukhya
vrtti) não fizer sentido. A ênfase exclusiva de Sankaracarya no
Brahman sem qualidades anula o significado direto e verdadeiro das escrituras,
que na maioria das vezes descreve Brahman como tendo qualidades. Então, como os
impersonalistas que aceitam os textos védicos podem argumentar que existe um
Absoluto sem forma? Para ser sincero, devemos admitir que muitos textos
descrevem Brahman como não tendo qualidades. Por exemplo, o Katha Upanisad (1.3.15) descreve
Brahman como não tendo som, tato ou forma. Esta noção também está expressa
no Brhad-aranyaka Upanisad (1.4.10),
onde se diz que Brahman não tem olhos, ouvidos, fala, boca ou mente. Contudo, o
que isto realmente quer dizer? O celebrado filósofo Jiva Gosvami, que faz parte
da linha do Senhor Caitanya, resolve parcialmente essa questão demonstrando que
a palavra nirvisesa (“sem
distinção ou qualidades) é usada freqüentemente pelas escrituras, por exemplo
para negar todas as qualidades materiais (prakrta)
de Brahman e não apenas para negar a existência dessas qualidades. Se o termo
nirvisesa fosse usado para negar essas qualidades, não seria possível atribuir
a Brahman as qualidades de nityatva (eternidade)
e vibhutva (onipresença),
que mesmo os seguidores de Sankaracarya aceitam como qualidades inegáveis do
Absoluto. Jiva Gosvami também recorre ao Visnu Purana para provar que, embora Brahman
não tenha quaisquer qualidades materiais ordinárias, Ele tem qualidades
transcendentais infinitas. Desta forma, Brahman, ou Deus, não pode ser descrito
simplesmente como impessoal ou sem qualidades. Jiva Gosvami escreve que esse
“Brahman” é como uma pessoa destituída de seus predicados, ou uma substância
destituída de seus atributos. Como a forma completa (samyak) de um objeto inclui sua
substância e seus atributos, o Brahman sem qualidades é apenas uma manifestação
parcial (asamyak) do
Absoluto. Jiva Gosvami insiste em que o Brahman pessoal inclui o Brahman
impessoal como o brilho amorfo de Sua forma divina (anga-kanti). De acordo com as palavras de
Prabhupada, o Brahman impessoal é simplesmente a refulgência de Krishna. Com
base nesses argumentos, fica implícita a noção de que Deus é inconcebível e,
por fim, tanto pessoal e quanto impessoal. Seu aspecto impessoal depende da Sua
forma pessoal, que é anterior ao primeiro. Os argumentos são bastante lógicos
e, ainda assim, nossas mentes revoltam-se contra a idéia de um ser Absoluto
pessoal e, ao mesmo tempo, impessoal. Preferimos escolher um ou outro, porque
temos a tendência de pensar no Absoluto em termos humanos. Por esta razão, devo
reiterar que a forma do Absoluto é diferente da nossa própria forma. Precisamos
tomar cuidado para não limitar o infinito com nossos pensamentos e termos
humanos – a falácia que os impersonalistas atribuem à doutrina de um Deus
pessoal. Quando estivermos lidando com qualquer questão relativa ao infinito,
precisamos usar as leis conhecidas com reserva e cautela, sem permitir que elas
limitem a perfeição do infinito ou empobreçam nossa noção de divindade. Henry
L. Mansel, filósofo inglês do século XIX e professor de Moral e Filosofia
Metafísica em Oxford, expressou a mesma idéia da seguinte forma: “Portanto,
nosso dever é pensar em Deus como pessoal, assim como é nosso dever acreditar
que Ele é infinito. É verdade que não podemos reconciliar essas duas
representações entre si, pois nossa concepção de personalidade inclui atributos
aparentemente contraditórios com a noção de infinito. Contudo, isto não quer
dizer que essa contradição existe em qualquer outro lugar, a não ser nossas
próprias mentes; isso não quer dizer que isto implica em qualquer
impossibilidade na natureza absoluta de Deus. Neste caso, assim como foi
salientado antes, a contradição aparente é a conseqüência necessária da tentativa
por parte do pensador humano de transcender os limites da sua própria
consciência. Isto prova que existem limites ao poder de pensamento do homem,
mais nada além disto”. CONCLUSÃO.
Descrever o absoluto simplesmente como nirvisesa,
ou sem qualidades e atributos distintos, é torná-Lo impessoal “amputando” Seus
membros divinos. Quando reconhecemos a natureza absoluta, completa e perfeita
da Pessoa Divina, conseguimos nos afastar da filosofia do impersonalismo. É
possível reconciliar as afirmações conflitantes dos Vedas e Puranas quando
entendermos o Absoluto como pessoal e impessoal ou, de outra forma, como
possuidor de atributos e formas infinitos, incluindo-se uma dimensão impessoal.
Contudo, de acordo com o sentido geral e básico das escrituras, o Absoluto é
essencialmente pessoal, porque apenas num Absoluto pessoal detentor de
potências infinitas e inconcebíveis, podem existir as formas infinitas de Deus,
inclusive Brahman. Eu escreverei o livro solicitado sobre as inúmeras edições
do Gita?
Provavelmente não. O Bhagavad-gita
Como Ele É de Srila Prabhupada é bastante claro quanto ao que
o livro ensina e inclui o melhor de todas as versões. Eu as estudei
exaustivamente. Em termos de composição, clareza, erudição e acessibilidade,
nenhum outro Gita chega perto. Por esta razão, a única coisa que me resta a
fazer é devolver todos esses livros àquele editor. Contudo, se ele quiser que
eu escreva um livro contrapondo o personalismo e impersonalismo (...). www.ptkrishna.com. Abraço. Davi
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