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Texto de Samael Aun Weor (1917-1977). Antropologia Gnóstica. PRIMEIRA CÁTEDRA – A ORIGEM DA
VIDA. Muito se investigou sobre a origem do homem e na realidade, os
antropólogos materialistas desta idade decadente e tenebrosa só elaboraram
hipóteses. Se perguntássemos aos senhores da antropologia oficial qual foi a
data e o modo exato como surgiu o primeiro homem, seguramente não saberiam dar
uma resposta exata. Desde os dias de Charles Darwin (1809-1882) até Haeckel e
depois, desde August Haeckel (1834-1919) até hoje, têm surgido inúmeras teorias
sobre a origem do homem, porém temos de esclarecer de forma enfática que
nenhuma delas pôde ser demonstrada. O próprio Haeckel assegurou com grande
ênfase que nem a geologia nem tampouco a ciência chamada filogenia teriam jamais
essa exatidão no terreno da ciência oficial. Se afirmação deste tipo fez
Haeckel, que poderíamos acrescentar à questão? Na verdade, isto da origem da
vida e da origem do homem, humanidade que não estudasse a fundo a antropologia
gnóstica não poderia conhecer. Que dizem os protistas materialistas? Que
afirmam com tanta arrogância? Que supõem sobre a origem da vida e da psique
humana? Lembramo-nos claramente da famosa monera atômica de Haeckel no seu
abismo aquoso. Esse complexo átomo não poderia de modo algum surgir ao acaso,
como supõe aquele bom senhor, ignorante de base, que, louvado por muitos
ingleses, causou um grande mal ao mundo com as suas famosas teorias. Só poderia
repetir, parodiando Jó: que sua lembrança se apague da humanidade e que seu
nome não figure nas ruas. Creem vocês por acaso que um átomo do abismo aquoso,
a monera atômica, poderia surgir ao azar? Se para construir uma bomba atômica
precisa-se da inteligência dos cientistas, quanto maior talento não seria
requerido para a elaboração de um átomo? Se negássemos os Princípios Inteligentes da
natureza, a mecânica deixaria de existir. Assim que não é possível a
existência da mecânica sem mecânicos. Se alguém considerasse possível a
existência de uma máquina sem construtor, gostaria que me o demonstrasse. Que
pusesse os elementos químicos sobre a mesa do laboratório a fim de que deles
surgisse um rádio, um automóvel ou simplesmente uma célula orgânica: Sabemos
que Dom Alfonso Herrera, o Autor da plasmogenia, conseguiu fabricar a célula
artificial, mas esta sempre foi uma célula morta, jamais viveu. Que dizem os
protistas? Que a consciência, o Ser, a alma, o Espírito ou simplesmente os
princípios psíquicos, nada mais são do que evoluções moleculares do plasma
através dos séculos! Obviamente, as almas moleculares dos fanáticos protistas
não resistiriam jamais a uma análise de base. Aquela célula alma, o bathybius
gelatinoso do famoso Haeckel, da qual surgiria toda a espécie orgânica, está
muito boa para um Moliere (1622-1673) e suas caricaturas. No fundo de todo este
assunto e por trás de tanta teoria mecanicista e evolutista, o que se tem é o
afã de se combater o clero. Busca-se sempre um sistema que satisfaça a mente e
o coração a fim de se demolir a gênese hebraica. Trata-se de uma reação contra
o Adão Bíblico e sua famosa Eva extraída de uma costela. Esta é a vibrante
origem dos Darwin, dos Haeckel e demais sequazes. Não está certo que por
reações mecânicas se dê origem a tantas hipóteses desprovidas de qualquer
embasamento sério. Que diz Darwin sobra a questão dos macacos catarríneos? Que
possivelmente o homem proveio dele! No entanto, não o afirma com a ênfase que
supõem os materialistas alemães e ingleses. Charles Robert Darwin, na verdade,
dentro de seu sistema, pôs certos fundamentos que vêm desvirtuar e até
aniquilar a suposta procedência humana do macaco, ainda que estes sejam
catarríneos ou catarrinos. Em primeiro lugar, como já o demonstrara Thomas
Henry Huxley, o esqueleto do homem é completamente diferente em sua construção
do esqueleto do macaco. Não duvido que haja certa semelhança entre o antropóide
e o pobre animal intelectual equivocadamente chamado homem, mas não é algo
definitizante. O esqueleto do antropóide é de trepador, está moldado para
trepar, assim o indica a elasticidade e a constituição do seu sistema ósseo. Em
troca, o esqueleto humano foi feito para caminhar. Definitivamente, são duas
construções ósseas totalmente diferentes. Por outro lado, a flexibilidade dos
ossos do eixo craniano do antropoide e do ser humano são completamente
diferentes. Isto nos deixa pensando seriamente. Há também a afirmação feita
pelos antropólogos materialistas, com inteira claridade meridiana, de que um
ser organizado, de modo algum, poderia vir de outro ser que seguiu o sentido
inverso, isto é, ordenado antiteticamente. Nisto, teria de ser por algum
exemplo: Vejamos o antropóide e o homem, ainda que este último esteja
degenerado nos tempos atuais, é um ser organizado. Agora, estudemos a vida e os
costumes do antropóide e veremos que está ordenado de forma diferente,
contraria a técnica. Um ser organizado não poderia vir de outro ordenado de
forma oposta, foi o que sempre afirmaram severamente as escolas
materialistas.Qual seria a idade do antropóide? Em que época teriam aparecido
os primeiros símios sobre a superfície da Terra? Inquestionavelmente, no
mioceno, quem poderia negá-lo? Teve de aparecer obviamente na terceira parte do
mioceno entre 15 e 25 milhões de anos. Por que apareceram os antropoides sobre
a superfície da Terra? Porventura, os senhores da antropologia materialista, os
brilhantes cientistas modernos que tanto se presumem de sábios, poderiam dar
uma resposta exata? É óbvio que não! Ademais o mioceno de modo algum esteve
localizado dentro da famosa Pangaea, tão acreditada pela geologia do tipo
materialista. Resulta ostensível que o mioceno teve o seu cenário próprio na
antiga terra lemuriana, continente localizado no oceano Pacífico. Restos da
Lemúria temos ainda na Oceania, na grande Austrália, na ilha de Páscoa, onde
são encontrados certos monólitos talhados, etc. Isto, a doutrina materialista
não aceita porque está engarrafada na Pangaea (…). Mas que importa às pessoas,
à ciência e a nós? O fato é que não vão descobrir a Lemúria com os testes do
carbono 14, do potássio argônio ou do pólen. Todos esses sistemas de provas
materialistas servem muito bem para um Molière e suas comédias. Pelos tempos
atuais, depois das infinitas suposições dos Haeckel, dos Darwin, dos Huxley e
de todos os seus sectários, segue-se entronizando a teoria da seleção natural
das espécies. Em nome da verdade, temos de dizer que a seleção natural como
poder criador é simplesmente um jogo de retórica para ignorantes, algo que não
tem fundamento. Isso que mediante a seleção natural se consiga criar novas
espécies, isso que mediante a seleção natural haja surgido o homem, resulta no
fundo espantosamente ridículo e acusa uma ignorância elevada ao extremo. Não
nego a seleção natural. É óbvio que ela existe, porém não tem poder para criar
novas espécies. O que existe na verdade é a seleção fisiológica, a seleção de
estruturas e a segregação dos mais aptos; isso é tudo. Agora, levar a seleção
natural até o grau de convertê-la em um poder criador universal é o cúmulo dos
cúmulos. A nenhum verdadeiro sábio, ocorreria semelhante tolice. Nunca vi,
através da seleção natural, surgir alguma espécie nova. Em que época? Quando?As
estruturas sim, se selecionam; não o negamos. Os mais fortes triunfam nisso da
luta pelo pão de cada dia, na batalha incessante de cada momento, em que se
briga para comer e para não ser comido. Obviamente, triunfa o mais forte que
transmite suas características aos seus descendentes: particularidades
fisiológicas, propriedades estruturais e outras (…). Segregam e transmitem tais
aptidões aos seus descendentes. Eis como se deve entender a lei da seleção
natural. Eis como deve ser compreendida. Uma espécie qualquer nas profundas
selvas da natureza tem de lutar para devorar e para não ser devorada.
Logicamente, a luta sabe ser espantosa. Como resultado, triunfam, como é
próprio e natural, os mais potentes. No mais forte, há estruturas maravilhosas,
características importantes, que são transmitidas à sua descendência, mas isso
não significa o nascimento de uma nova espécie. Nunca um cientista materialista
viu surgir uma espécie de outra por lei de seleção natural. Não lhes consta que
tenham tocado nela de algum modo. Então, em que se baseiam? É fácil lançar uma
hipótese e depois afirmar dogmaticamente que esta é a verdade e nada mais do
que a verdade. No entanto, não são eles, por acaso, os senhores da antropologia
materialista, os que dizem que não creem senão naquilo que veem, que não
aceitam nada que não haja visto? Que contradição horrível! Creem em suas
figurações e nunca as viram. Afirmam que o ser humano vem do ratão, porém isso
não lhes consta, nunca o perceberam diretamente. Também enfatizam a ideia de
que o ser humano vem do mandril (quadrúmano cinocéfalo da África Ocidental).
São inumeráveis os sofismas desses cientistas tontos; afirmações absurdas de fatos
que nunca viram. Nós gnósticos não aceitamos superstições e isso é fetichismo.
Nós somos matemáticos na investigação e exigentes na expressão. Não gostamos
dessas fantasias. Queremos atos e fatos concretos e definitivos. Assim que,
investigando este tema relacionado com os nossos possíveis antecessores,
podemos evidenciar claramente o estado caótico em que se encontra a doutrina
materialista. Há desordem total em suas mentes degeneradas e falta de
capacidade para a investigação. Esta é a crua realidade dos fatos. Este assunto
de que certas formas hominídeas surjam de outras assim porque sim,
fundamentando-se em provas ridículas como as do carbono 14, do pólen ou do
potássio, demonstra palpavelmente a vergonha deste século XX. Nós, antropólogos
gnósticos, temos sistemas de investigação diferentes, possuímos disciplinas
especiais que nos permitem pôr em atividade certas faculdades latentes no
cérebro humano, certos sentidos de percepção completamente desconhecidos pela
antropologia materialista. Que a natureza tenha memória é uma conclusão lógica
e um dia poderá ser demonstrado! Os ensaios científicos já começaram e breve as
ondas sonoras poderão ser decompostas em imagens, as quais serão perceptíveis
através de telas especiais. Há certas tentativas técnicas nesse sentido. Então,
os televidentes do mundo inteiro poderão ver a origem do homem, a história da
Terra, e de suas raças. Quando chegar esse dia, que não está longe, o
anticristo da falsa ciência ficará despido diante do veredicto solene da
consciência pública. O problema da seleção natural, do clima, do ambiente,
etc., tem fascinado a muita gente que termina se esquecendo dos tipos
originais, dos quais surgiram as espécies. Creem os néscios cientistas que a
seleção natural poder-se-ia processar de maneira completamente mecânica, sem
Princípios Diretores Inteligentes. Isso seria tão absurdo como pensar que uma
máquina poderia ser construída sem um princípio inteligente, sem uma mente que
arquitetasse ou sem um engenheiro que desse forma. Fora de dúvida, esses
Princípios Inteligentes da natureza somente poderiam ser repelidos pelos
néscios, por aqueles que pretendem que uma máquina orgânica surja ao acaso.
Jamais esses princípios seriam recusados por homens verdadeiramente sábios no
sentido mais completo da palavra. Á medida que o tempo passa e nos aprofundamos
nisso tudo, vemos, encontramos, todas as falhas da antropologia materialista. É
necessário se refletir profundamente em todas essas coisas. Se, ao invés de
assumir essa posição de ataque contra qualquer clericalismo, eles tivessem
passado por um prévio período de análise reflexiva, em tempo algum se
atreveriam a lançar hipóteses anticientíficas. Bem sabemos que o Adão e a Eva,
que tanto molestam aos senhores da antropologia materialista, não passam de símbolos.
Seria bom que os senhores da antropologia materialista, que como profanos
querem refutar a gênese bíblica, entendessem e que entendessem todos, que o
Gênesis é tão somente um tratado de alquimia para alquimistas e que deveria ser
estudado como tal e jamais de forma literal. Assim é que os senhores da
antropologia se esforçam em refutar algo que nem sequer conhecem. Por isso,
atrevo-me a dizer que suas hipóteses simplesmente não têm bases sólidas. O
próprio Darwin jamais pensou em ir tão longe com suas doutrinas. Recordemos que
ele fala de caracterizações. Depois que uma espécie orgânica passou por um
processo seletivo, estrutural e fisiológico, inquestionavelmente caracteriza-se
de maneira constante e definitiva. Vemos, pois, que o famoso antropoide teve de
passar por processos seletivos, tendo posteriormente assumido características
totais, porém não voltou a passar por mudança alguma; isso é óbvio. Aquela
questão do Noé pitecoide com seus famosos três filhos: o cinocéfalo com rabo, o
macaco sem rabo e o homem arbóreo do paleolítico, nunca, na verdade, teve
comprovação exata. São tão somente teorias sem embasamento algum e por certo
espantosamente ridículas. Vê-se que aqueles que se afanam tanto pelos mamíferos
prossímios, entre os quais estão os famosos lêmures, nem remotamente suspeitam
o que é o homem em si mesmo e qual a sua origem. Alguns cientistas atuais
consideram os insignes lêmures como um de nossos antepassados devido a sua
supôs placenta discoidal. No fundo, isso nada mais é do que fantasias
desprovidas de realidade. Os renomados cientistas materialistas entram em ação
para estudar a evolução mecânica da espécie humana ou de qualquer uma das
outras espécies na metade do caminho, depois que se cristalizaram em formas
sensíveis. Desconhecem que antes passaram por terríveis processos evolutivos e
involutivos dentro do espaço psicológico, no hipersensível, nas dimensões
superiores da natureza e do cosmos. Claro que ao falarmos assim, os
antropólogos oficiais sentem-se tão nervosos e incomodados como chineses que
escutam um concerto de música ocidental. Riem, possivelmente riem sem saberem
que quem ri do que desconhece, está a caminho de tornar-se idiota. Buscam
semelhança, sim! Querem fazer crer que o formato da cabeça e da boca do tubarão
prova se ele origem de outros mamíferos; entre eles está o irmão ratão que
agora passou a ser um grande senhor. Supõe-se que seja nada menos do que o
predecessor dos Haeckel, dos Darwin, possivelmente dos Huxley e dos famosos
faraós do velho Egito, de Einstein (…) sei lá! Modernamente considera-se o
ratão como um mamífero prossímio. Passou para o primeiro posto nas salas de
conferência. Até onde chegou a ignorância do ser humano! Não nego que o ratão
tenha existido na Atlântida, quando certamente tinha o tamanho de um porco.
Sobre isso, o insigne escritor espanhol Dom Mario Roso de Luna fala claramente.
No dicionário Pequeno Larousse Ilustrado encontra-se um comentário de que o
ratão na antiguidade era denominado com a palavra ALTO. Sim, ele existiu na
Atlântida e tampouco nega-se sua presença na Lemúria. Mas, que seja um dos mais
importantes antecessores do homem resulta totalmente falso. Na verdade, quando
se desconhece a antropologia gnóstica, cai-se nos mais espantosos absurdos. Em
plena época espacial, os sequazes do anticristo inclinam-se diante do ratão,
diante do tubarão, a quem também se considera um velho antecessor, ou diante
dos lêmures, um animalzinho por certo muito interessante. Quando se conhece bem
a antropologia gnóstica, é lógico que não se cai nessas situações ridículas.
Analisando cuidadosamente os princípios da antropologia materialista,
descobrimos que as suas fantasias são devidas ao absoluto desconhecimento do
gnosticismo universal. Isso de que a feição de um rosto ser parecida a de outro
rosto servir para se estabelecer as bases de uma possível descendência, resulta
tão empírico quanto aquilo de supor que o homem foi feito de barro, sem dar-se
conta de que se trata apenas de um símbolo. Os germes originais da grande
natureza, homens ou animais, desenvolvem-se sempre no espaço psicológico, nas
dimensões superiores, antes de se cristalizarem na forma física. Não há dúvida
de que são similares em sua constituição, o que de maneira alguma poderia
servir de base, de pedestal, para se lançar um conceito básico. Os germes
diferenciam-se à medida que se cristalizam lentamente e isso é apenas normal. A
origem do homem é algo mais profundo. Ele desenvolveu-se do caos nas dimensões
superiores da natureza até se cristalizar de forma sensível nos templos antigos.
Inquestionavelmente, em futuros capítulos, iremos avançando mais e mais em toda
essa exegese. Quero dizer que a origem da humanidade ficará à descoberto nestas
cátedras. Exporemos, também as causas primárias e secundárias que deram origem
à espécie humana e outros temas de transcendental repercussão. Por acaso,
alguém conhece as respostas das interrogações anteriores? Os antropólogos
materialistas? Se os próprios cientistas seguidores de Haeckel sabem muito bem
que todo passado geológico e a filogenia materialista não chegaram a ser
ciências exatas! Assim o afirmaram, assim o disseram, então o quê? Vivemos um
momento de grandes inquietações e o mistério da origem do homem deve ser
esclarecido. O terreno das conjecturas é detestável. Assemelha-se a um muro sem
cimentação. Basta que se lhe dê um ligeiro empurrão para convertê-lo em um
monte de escombros. O mais grave da antropologia materialista é o fato de negar
os Princípios Inteligentes da maquinaria universal. Obviamente, tal atitude
deixa a maquinaria sem cimentação. Não é possível que a maquinaria ande ou se
construa ao azar. Os Princípios Inteligentes da natureza estão ativos em todo
processo seletivo e se manifestam sabiamente. Também é absurdo nos
engarrafarmos no dogma da mecânica evolutiva. Se existe na natureza os
princípios construtivos, sem dúvida também existe os destrutivos. Se há
evolução nas espécies vivas, nelas também há involução. Por exemplo: há
evolução no germe que morre para que o talo nasça; há evolução na planta que
cresce, que lança folhas e flores e por fim dá frutos. Mas há involução na
planta que murcha, que fenece e que por fim se converte em lenho seco. Há
evolução na criatura que está sendo gerada no ventre materno, no menino que
brinca e no jovem. Mas há involução no ancião que envelhece e por fim morre. Os
mundos evoluem quando surgem do caos da vida e depois involuem quando se
convertem em cadáveres lunares. Se considerarmos a antropologia exclusivamente
dentro da mecânica evolutiva, estamos falando de forma parcial e caindo no
erro. Mas, se estudamos a antropologia também à luz da involução, estamos
caminhando equilibradamente porque evolução e involução constituem o eixo
mecânico de toda a natureza. Estimar que a evolução é a única base de todo este
grande mecanismo natural resulta totalmente absurdo. Temos de considerar a vida
e a morte, os tempos de desenvolvimento e os tempos caducidade; somente assim
caminharemos corretamente dentro da dialética gnóstica em sua estrutura
integral. De modo algum estamos dispostos a ficar engarrafados no dogma
materialista evolutivo. Temos de estudar também os processos involutivos da
antropologia ou caminharemos pela senda do erro. Quais são os tipos originais
desta raça humana? Quem os conhece? Nós temos métodos científicos mediante os
quais podemos ver, ouvir e tocar nos tipos originais da raça humana. Sabemos
muito bem que antes de o animal intelectual aparecer na Atlântida de Platão, a
qual não é uma simples fantasia como o pretendem os fanáticos ignorantes da
famosa Pangae
amaterialista, o homem existiu na Lemúria, assim como na época
hiperbórea e polar. Porém estes pontos iremos desenvolver nas cátedras
seguintes. Realmente, a Atlântida existiu. Restos dela são o arquipélago das
Antilhas, as ilhas Canárias e também a própria Espanha, que é um pedaço da
antiga Atlântida. Isto os apaixonados da antropologia materialista desconhecem,
como também o desconhecem os geólogos, no fundo tão atrasados quanto incapazes
de se projetarem no tempo. E como poderiam eles saber algo sobre o que ocorreu
há tantos milhões de anos, na era do mioceno? Que sabem eles a respeito? Por
acaso viram alguma coisa, tocaram? Nós falamos do mioceno porque podemos vê-lo,
o que é exequível para aquele que seja capaz de desenvolver as faculdades
latentes do cérebro humano. Contudo, a atitude de negação dos materialistas é
incongruente. Dizem que não creem senão naquilo que veem e terminam acreditando
em todas suas figurações absurdas. Suposições que ninguém viu e que a ninguém
consta. Com toda a certeza declaramos que cientista algum viu surgir o primeiro
homem, no entanto falam dele com suma autossuficiência, como se tivessem estado
no mioceno, como se tivessem visto os antropoides surgindo, lá na antiga
Lemúria. Os antropólogos materialistas entronizam seus maravilhosos deuses,
tais como os lêmures e os mandris, e colocam-nos como sublimes prossímios dos
quais descendemos. Consta-lhes isso? Viram-no alguma vez? Nunca! Em que se
baseiam? Em casos que não viram e, porventura, não são eles os que dizem que
não creem senão no que veem? Como que então estão crendo no que nunca viram?
Não é uma contradição isso? No fundo, não resulta incongruente tudo isso? www.gnosisonline.org.br. Abraço. Davi
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