Islamismo. www.ccib.org.br. IV. OS PILARES DA FÉ
ISLÂMICA. OS CALIFADOS. OMAR (634-644). OMAR, O SEGUNDO CALIFA (634-644). "Deus
colocou a verdade na língua e no coração de Omar." (hadith). A VIDA DE
OMAR. Quando estava doente, Abu Bakr conferenciou com seu povo,
principalmente com os mais eminentes e respeitados da comunidade. Após este
encontro, eles escolheram Omar como sucessor de Abu Bakr. Omar era de uma
família respeitada do Coraix e era mais novo do que o Profeta (saws) 30 anos. A
família de Omar era conhecida pelo seu grande conhecimento de genealogia.
Quando ele cresceu, Omar se destacou neste ramo do conhecimento, assim como na
arte da esgrima, na luta e na arte da oratória. Ele também aprendeu a ler e a
escrever quando ainda era criança, uma coisa rara na Meca daquela época. Omar
ganhava a vida como mercador. Sua atividade lhe possibilitou viajar bastante e
encontrar todo tipo de pessoas. Esta experiência lhe deu uma percepção das
questões e problemas dos homens. A personalidade de Omar era dinâmica,
autoconfiante, franca e direta. Sempre falava o que lhe vinha à cabeça, mesmo
que pudesse desagradar aos outros. Omar tinha 27 anos quando o Profeta (saws)
proclamou sua missão. As ideias pregadas por Muhammad o enraiveciam, da mesma
forma que a outros notáveis de Mecca. Qualquer coraixita que se convertesse ao
Islam encontrava a crítica feroz de Omar. Quando sua escrava aceitou o Islam,
ele bateu nela até ficar exausto e disse a ela, "parei porque estou
cansado e não por pena de você." A história de sua conversão ao Islam é
interessante. Certo dia, cheio de raiva contra o Profeta, ele sacou de sua
espada e partiu para matar o Profeta. No meio do caminho, ele se encontrou com
um amigo e lhe contou o que tinha planejado fazer. Seu amigo, então, lhe disse
que sua irmã, Fátima, e o marido também tinham aceitado o Islam. Omar foi
direto para a casa de sua irmã, onde ele a encontrou lendo páginas do Alcorão.
Ele caiu em cima dela e bateu sem dó nem piedade. Machucada e sangrando, ela
disse ao irmão "Omar, você pode fazer o que quiser, mas não pode tirar de
nossos corações o Islam". Essas palavras tiveram um efeito estranho em
Omar. Que fé era aquela que fazia até de uma mulher fraca um coração tão forte?
Ele pediu à irmã que lhe mostrasse o que estava lendo e no mesmo instante ele
foi tocado pelas palavras do Alcorão e imediatamente compreendeu sua verdade.
Ele dirigiu-se para a casa onde o Profeta se encontrava e declarou sua
fidelidade a ele. Omar não fez segredo de sua aceitação do Islam. Ele se
encontrou com os muçulmanos e rezou com eles na Caaba. Essa coragem e devoção
por parte de um cidadão influente de Meca, levantou o moral da pequena
comunidade de muçulmanos. Apesar de tudo, Omar também foi submetido a privações
e quando a permissão para migrar para Medina chegou, ele também partiu de Meca.
A firmeza do julgamento de Omar, sua devoção ao Profeta (saws) sua ousadia e
retidão de caráter lhe deram o título de "Faruq", que significa o
"O que separa a verdade da falsidade". Durante o Califado de Abu
Bakr, Omar foi seu assistente e conselheiro mais próximo. Quando Abu Bakr
morreu, toda a comunidade de Medina jurou fidelidade a Omar e, no dia 23 de
jamadi-al-akir, do ano 13 da Hégira, ele foi proclamado Califa. O CALIFADO DE OMAR. Após
assumir o cargo, Omar falou aos muçulmanos de Medina: "(...). Ó gentes,
vós tendes direitos sobre mim que podem sempre ser reivindicados. Um desses
direitos é que aquele que chegar a mim com um pedido, deve sair satisfeito. Um
outro direito é que vós podeis exigir que eu não use indevidamente as receitas
do Estado. Também podeis pedir que (...). Fortificarei vossas fronteiras e não
vos colocarei em perigo. Também é vosso direito, quando fordes para as
batalhas, que eu cuide de vossas famílias enquanto estiverdes fora, como um pai
o faria. Ó gentes, permanecei na fé em Deus, perdoai minhas faltas e ajudai-me
em minha tarefa. Ajudai-me a fazer cumprir o bem e a proibir o que é mal.
Aconselhai-me em relação às obrigações que me foram impostas por Deus
(...)". O feito mais notável do Califado de Omar foi a enorme expansão do
Islam. Além da Arábia, o Egito, o Iraque, a Palestina e o Irã, também ficaram
sob a proteção do governo islâmico. Mas a grandeza de Omar está na qualidade de
seu governo. Ele deu um sentido prático à injunção alcorânica: "Ó fiéis,
sede firmes na observância da justiça, como testemunhas de Deus, ainda que o
testemunho seja contra vós mesmos, contra vossos pais ou contra vossos
parentes, seja o acusado rico ou pobre, porque a Deus incumbe
protegê-los." (4,135). Certa vez, uma mulher apresentou uma queixa contra
Omar. Quando ele apareceu no tribunal, perante o juiz, este se levantou em
sinal de respeito. Omar o repreendeu dizendo "Este é o primeiro ato de
injustiça que você fez a esta mulher." Ele insistia que seus governadores
tivessem uma vida simples, que não tivessem guarda em suas portas e que fossem
acessíveis ao povo todo o tempo, e ele próprio deu o exemplo. Muitas vezes
enviados estrangeiros e mensageiros, mandados a ele por seus generais, o
encontravam repousando sob uma tamareira ou orando na mesquita entre o povo, e
era difícil para eles distinguir, no meio do povo, quem era o Califa. Ele
passava parte da noite acordado nas ruas de Medina para ver se alguém precisava
de ajuda ou assistência. O ambiente moral e social da sociedade muçulmana
daquela época pode ser exemplificado pelas palavras de um egípcio que foi
mandado espionar os muçulmanos durante um confronto. Ele contou: "Eu vi um
povo, onde cada um preza mais a morte do que a vida. Eles cultivam a humildade
e não o orgulho. Ninguém tem ambições materiais. Seu modo de vida é simples
(...). Seu comandante é igual a eles. Não fazem diferença entre o superior e o
inferior, entre o senhor e o escravo. Quando chega a hora da oração ninguém
fica atrás (...)". Omar deu a seu governo uma estrutura administrativa.
Foram criados os departamentos do Tesouro, do Exército e das Receitas Públicas.
Foram estabelecidos salários regulares para os soldados. Foi realizado um censo
da população. Foram feitos levantamentos dos territórios para estabelecerem
impostos equitativos. Novas cidades foram fundadas. As regiões que ficaram sob
domínio de seu governo foram divididas em províncias, que eram administradas
por governadores indicados por ele. Novas estradas foram feitas, canais foram
abertos e construídos hotéis ao longo do caminho. Dos fundos públicos, foi
feita uma provisão para ajudar os pobres e necessitados. Ele definiu, pela lei
e pelo exemplo, os direitos e privilégios dos não muçulmanos, como, por
exemplo, o contrato com os cristãos de Jerusalém: "Esta é a proteção que o
servo de Deus, Omar, governante dos crentes, concedeu ao povo de Eiliya
(Jerusalém). A proteção vale para suas vidas e bens, suas igrejas e cruzes, para
os doentes e os saudáveis e para todos os correligionários. Suas igrejas não
serão usadas para moradia nem serão demolidos, seus recintos não sofrerão
qualquer dano nem suas cruzes ou bens serão danificados de qualquer maneira.
Não há compulsão para o povo em matéria de religião e ninguém sofrerá ofensas
por conta da religião. (...). Tudo que está escrito aqui representa um pacto
com Deus, sob a responsabilidade de Seu Mensageiro, dos Califas e dos crentes e
será válido para os que pagarem a Jizya (imposto para a proteção de não
muçulmanos) imposta a eles." Os não muçulmanos que participaram das
campanhas juntamente com os muçulmanos ficaram isentos do pagamento da Jizya e
quando os muçulmanos se retiravam de uma cidade cujos cidadãos não muçulmanos
tinham pago este imposto, o valor era devolvido a eles. O muçulmano velho, o
pobre, o incapacitado, assim como os não muçulmanos, eram sustentados pelo
Tesouro Público e pelos fundos provenientes do zakat. A morte de Omar. No ano
23 d.H, (depois da Hégira – a fuga de Maomé de Meca em 622)) quando Omar
voltava para Medina, depois da peregrinação, ele ergueu as mãos e rezou:
"Ó Deus! Estou velho, meus ossos estão cansados, meu vigor já não é mais o
mesmo e o povo por quem sou responsável espalhou-se pelo mundo. Chama-me de
volta para Ti, meu Senhor." Pouco tempo depois, quando Omar
dirigia-se à mesquita para conduzir a oração, um magian, de nome Abu Lulu
Feroze, que guardava mágoa de Omar a respeito de uma questão pessoal, atacou-o
com um punhal e o esfaqueou diversas vezes. Omar cambaleou e caiu ao chão.
Quando ele soube que o assassino era um magian, disse "Graças a Deus que
não é um muçulmano." Omar morreu na primeira semana do mês de muharram, do
ano 24 d.H., e foi enterrado ao lado do Profeta (saws). OSMAN. OSMAN, O
TERCEIRO CALIFA (644-656). "Todo Profeta tem um assistente e o meu será
Osman." (hadith). A ELEIÇÃO DE OSMAN. Quando Omar foi ferido pelo punhal
do assassino, antes de morrer as pessoas pediram-lhe que apontasse seu
sucessor. Omar indicou um comitê, integrado por 6 dos dez companheiros do
Profeta (saws) e de quem o Profeta tinha dito "Eles são as pessoas do
Paraíso" - 'Ali, Osman, Abdul Rahman, Sa'ad, Al-Zubair e Talha - para
escolher o novo califa dentre eles. Ele também esboçou o procedimento a ser
seguido, no caso de surgir alguma divergência de opinião. Abdul Rahman retirou
seu nome. Ele, então, foi autorizado pelo comitê a indicar o califa. Após dois
dias de discussão entre os candidatos, e após consultar a opinião dos
muçulmanos de Medina, a escolha recaiu sobre dois nomes, Osman e 'Ali. Abdul
Rahman chegou à mesquita, juntamente com outros muçulmanos, e após um breve
discurso e de ser questionado por dois homens, ele jurou fidelidade a Osman.
Todos os presentes fizeram o mesmo e Osman tornou-se o terceiro Califa do
Islam, no mês de muharram, do ano 24 da Hégira. A VIDA DE OSMAN. Osman bin Affan nasceu sete anos depois do
Profeta (saw). Ele pertencia ao ramo omíada da tribo coraixita. Ele aprendeu a
ler e a escrever ainda muito cedo e, quando rapaz, tornou-se um comerciante de
sucesso. Mesmo antes de aceitar o Islam, Osman era conhecido por sua honradez e
integridade de caráter. Ele e Abu Bakr eram amigos íntimos e foi Abu Bakr
(573-634) quem o trouxe para o Islam, quando ele estava com a idade de 34 anos.
Alguns anos mais tarde, ele se casou com a segunda filha do Profeta, Ruqayya.
Apesar de fortuna e da boa posição social que desfrutava, seus parentes o
submeteram a torturas por causa de sua conversão ao Islam e ele foi forçado a
emigrar para a Abissínia. Algum tempo mais tarde ele voltou a Meca mas logo em
seguida migrou para Medina com os outros muçulmanos. Em Medina seus negócios
começaram a prosperar e ele reconquistou sua antiga fortuna. A generosidade de
Osman não tinha limites. Em várias ocasiões ele gastou de seus bens com o
bem-estar dos muçulmanos, com a caridade e com a melhoria dos exércitos
muçulmanos. Por isso, ele é conhecido como "Ghani", isto é, Generoso.
A esposa de Osman, Ruqayya, ficou seriamente doente, um pouco antes da Batalha
de Badr e, por isso, ele foi dispensado pelo Profeta (saws) de participar da
luta. Ruqayya morreu em decorrência da doença, deixando Osman profundamente
pesaroso. O Profeta ficou tocado e ofereceu a Osman a mão de sua outra filha,
Kulthum. Por ter tido o privilégio de ter-se casado com duas filhas do Profeta,
ele passou a ser conhecido como "O Possuidor de Duas Luzes". Osman
participou das batalhas de Uhud e da Trincheira. Após os confrontes de
Trincheira, o Profeta (saws) determinou que fosse feito o Hajj e enviou Osman
aos coraixitas de Mecca, como seu emissário. Chegando lá, Osman foi detido e o
episódio terminou com um tratado com as autoridades de Meca, o Tratado de
Hadaibiya. O retrato que temos de Osman é o de um homem simples, honesto,
manso, generoso e muito amável, conhecido principalmente por sua modéstia e
espírito de justiça. Muitas vezes passava parte da noite em orações, jejuava a
cada segundo ou terceiro dia da semana, fazia o hajj a cada ano e cuidava dos
necessitados de toda a comunidade. Apesar de sua fortuna, ele tinha um modo de
vida muito simples e dormia sobre a areia do pátio da mesquita do Profeta.
Osman memorizou todo o Alcorão e tinha um profundo conhecimento do contexto e
circunstâncias relacionados a cada versículo alcorânico. O CALIFADO DE OSMAN. Durante o
califado de Osman, as características dos califados de Abu Bakr e Omar -
justiça imparcial para todos, políticas humanas e moderadas, empenho no caminho
de Deus e expansão do Islam - continuaram. Os domínios de Osman estenderam-se
do Marrocos, a oeste, até o Afeganistão, a leste, e a Armênia e Azerbaijão, no
norte. Durante seu califado, a marinha foi organizada, foram revistas as
divisões administrativas do estado e muitos projetos públicos foram
completados. Osman enviou eminentes Companheiros do Profeta (saws) como seus
representantes pessoais às diversas províncias para fiscalizar a conduta dos
funcionários e a condição de vida do povo. A mais notável contribuição de Osman
para a religião de Deus foi a compilação de um texto completo e autorizado do
Alcorão. Várias cópias deste texto foram feitas e distribuídas por todo o mundo
muçulmano. Osman governou por 12 anos. Os primeiros seis anos foram marcados
pela paz e tranquilidade internas, mas durante a segunda metade de seu califado
começou uma rebelião. Judeus e magians, aproveitando-se da insatisfação
disseminada entre o povo, começou a conspirar contra Osman e publicamente
alardeavam suas queixas e ressentimentos, ganhando tanta simpatia que já não
era mais possível distinguir o amigo do inimigo. Parece surpreendente que um
governante de tão vasto território, cujos exércitos eram invencíveis, fosse
incapaz de lidar com os rebeldes. Se Osman tivesse desejado, a rebelião poderia
ter sido esmagada logo que começou. Mas ele não queria que houvesse
derramamento de sangue entre os muçulmanos. Ele preferiu argumentar com eles e
persuadi-los com gentileza e generosidade. Ele sempre se lembrava de ouvir o
Profeta (saws) dizer: "Assim que a espada for desembainhada entre os meus
seguidores, nunca mais será guardada até o Último Dia." Os rebeldes
exigiram que ele renunciasse e alguns dos Companheiros o aconselharam que o
fizesse. Com satisfação ele teria seguido o conselho, mas, mais uma vez, ele
estava preso a uma promessa solene que tinha feito ao Profeta. "Talvez
Deus vista ele com uma camisa, Osman", disse-lhe certa vez o Profeta,
"e se as pessoas quiserem que a tire, não faça isso por elas." No dia
em que sua casa foi cercada pelos rebeldes, Osman disse a um amigo "O
Mensageiro de Deus fez um pacto comigo e mostrarei firmeza no seu
cumprimento." Após um longo cerco, os rebeldes entraram na casa de Osman e
o assassinaram. Quando a espada do primeiro assassino atravessou Osman, ele
estava recitando o versículo "Deus ser-vos-á suficiente contra eles, e Ele é o Oniouvinte, o
Sapientíssimo." (2,137). Osman deu seu último suspiro na noite de
sexta-feira, dia 17 de dhul hijja, do ano 35 da Hégira (junho de 656). Ele
estava com 84 anos anos de idade. O poder dos rebeldes foi tão grande que o corpo
de Osman permaneceu insepulto até sábado à noite, quando então foi enterrado
com suas roupas manchadas de sangue, a mortalha que convém a todos os mártires
da causa de Deus. 'ALI, O QUARTO CALIFA (656-661) "Tu ('Ali) és meu irmão
neste mundo e no outro." (Hadith). A ELEIÇÃO DE ALI. Depois do
martírio de Osman, o cargo de califa ficou vago por dois ou três dias. Muitas
pessoas insistiam em que 'Ali deveria assumir o lugar, mas ele se sentia
constrangido pelo fato de as pessoas que o estavam pressionando serem os
rebeldes e, por isso, ele declinou de início. Quando os Companheiros do Profeta
(saws) pediram-lhe que aceitasse, ele finalmente concordou. A VIDA DE ALI. 'Ali bin
Abi Talib era primo do Profeta (saws) Mais do que isso, ele tinha sido criado
na casa do Profeta, mais tarde casou-se com a filha mais nova do Profeta,
Fátima, e permaneceu intimamente ligado a ele por aproximadamente 30 anos. 'Ali
tinha 10 anos quando a Divina Mensagem chegou a Mohammad (saws) Uma noite ele
viu o Profeta e sua esposa, Khadija, curvando-se e em prostração. Ele perguntou
ao Profeta sobre o significado daquilo. O Profeta lhe disse que eles estavam
orando a Deus, o Supremo, e que 'Ali também deveria aceitar o Islam. 'Ali disse
que iria primeiro perguntar a seu pai sobre a questão. Ele passou a noite sem
dormir e de manhã foi ao Profeta e disse, "Quando Deus me criou Ele não
consultou meu pai, portanto, por que deve consultar meu pai para servir a
Deus?" e aceitou a verdade da mensagem de Mohammad. Quando o mandamento
Divino chegou, "e avise teus parentes mais próximos" (26,124),
Mohammad (saws) convidou seus parentes para uma refeição. Quando terminou,
dirigiu-se a eles e perguntou: "Quem se juntará a mim pela causa de
Deus?" Durante alguns momentos houve um silêncio completo e, então, 'Ali
se levantou e disse: "Sou o mais jovem de todos os presentes aqui. Meus
olhos me incomodam porque estão inflamados e minhas pernas são finas e fracas,
mas me juntarei a ti e ajudarei naquilo que puder." Os presentes caíram na
gargalhada. Mas, durante os tempos difíceis em Meca, 'Ali cumpriu sua palavra e
enfrentou todas as dificuldades que foram impostas aos muçulmanos. Ele dormia
na cama do Profeta quando os coraixitas planejaram matar Mohammad. Quando
partiu de Meca, foi a ele que o Profeta confiou os valores que lhle tinha sido
confiados, para que 'Ali os devolvesse a seus legítimos proprietários. Além da
expedição a Tabuk, 'Ali participou das primeiras batalhas do Islam com grande
distinção, principalmente na campanha de Khaybar. Diz-se que na Batalha de Uhud
ele recebeu mais de 16 ferimentos. O Profeta (saws) tinha um grande amor por
'Ali e o chamava por nomes carinhosos. Certa vez, o Profeta o encontrou
dormindo na areia. Ele afastou as roupas de 'Ali e disse carinhosamente
"Levante-se, Abu Turab (Pai da Poeira)". O Profeta também lhe deu o
nome de Asadullah (Leão de Deus). A humildade, austeridade, piedade, o profundo
conhecimento do Alcorão e a sua sagacidade, deram-lhe uma grande distinção
entre os Companheiros do Profeta. Abu Bakr, Omar e Osman o consultavam
frequentemente e muitas vezes Omar o fez vice regente em Medina, em suas
ausências. 'Ali também era um grande estudioso da literatura árabe e foi um
pioneiro no campo da gramática e da retórica. Muitos de seus ditos sensatos
foram preservados. 'Ali tinha uma personalidade rica e versátil. Apesar desses
talentos, ele permaneceu um homem modesto e humilde. Certa vez, durante seu
califado, quando ele estava indo para o mercado, um homem se levantou em
respeito e o seguiu. "Não faça isto", disse 'Ali. "Essas
atitudes são uma tentação para o governante e uma desgraça para o
governado." A vida em sua casa era extremamente simples e austera. Algumas
vezes chegaram a passar fome por causa da grande generosidade de 'Ali e ninguém
que pedisse ajuda voltava de mãos vazias. Seu estilo de vida austero e simples
não se modificou, mesmo quando se tornou o governante de um grande império. O
CALIFADO DE 'ALI. Conforme mencionado anteriormente, 'Ali aceitou o califado muito
relutantemente. O assassinato de Osman e as circunstâncias que o cercaram, eram
um sintoma e também a causa de uma luta civil em grande escala. 'Ali sentiu que
a trágica situação era devida, principalmente, a governadores incapazes. Assim,
ele demitiu todos os governadores que tinha sido indicado por Osman e nomeou
novos. Todos os governadores, com exceção de Muawiya, da Síria, acataram suas
ordens. Muawiya se recusou a obedecer até que o sangue de Osman tivesse sido
vindado. A viúva do Profeta, Aisha, também defendeu a posição de que 'Ali deveria
primeiro julgar os assassinos. Devido às condições caóticas dos últimos dias de
Osman, era muito difícil descobrir a identidade dos assassinos e 'Ali se
recusou a punir alguém sem provas. Então aconteceu a batalha entre o exército
de 'Ali e os partidários de Aisha. Mais tarde, Aisha percebeu seu erro de
avaliação e nunca se perdoou por isso. A situação no Hijaz (a parte da Arábia
onde estão localizadas Meca e Medina) tornou-se problemática e 'Ali mudou a
capital do Califado para o Iraque. Muwaiya, agora abertamente contra 'Ali,
partiu para a luta contra o exército de 'Ali. A batalha não teve uma conclusão
e 'Ali teve que aceitar o governo de facto de Muawiya na Síria. No entanto,
muito embora o califado de 'Ali se visse às voltas com uma guerra civil, ele
conseguiu introduzir uma série de reformas, principalmente na arrecadação de
receitas. Corria o ano 40, da Hégira. Um grupo de fanáticos, os carijitas,
pessoas que tinham se afastado de 'Ali por causa de sua transigência com
Muawiya, alegavam que nem 'Ali, o Califa, nem Muawiya, o governador da Síria,
nem Amr bin al-Aas, o governador do Egito, mereciam governar o Califado. Na
verdade, eles chegaram a afirmar que o verdadeiro califado tinha chegado ao fim
com Omar e que os muçulmanos deveriam viver sem um governante, exceto Deus.
Eles prometeram matar os três governantes e enviaram assassinos para os três
lugares. Os homens que tinham sido indicados para matar Muawiya e Amr não
conseguiram realizar o intento e foram capturados e executados. Mas, Ibn-e-Muljim,
o assassino que tinha a incumbência de matar 'Ali, conseguiu realizar sua
tarefa. Certa manhã, 'Ali estava absorto em oração na mesquita, Ibn-e-Muljim o
apunhalou com uma espada envenenada. No dia 20 do ramadan, do ano 40 da Hégira,
morreu o último dos Califas Probos do Islam. Que Deus lhes conceda Sua
recompensa eterna. CONCLUSÃO: Com a
morte de 'Ali, chegou ao fim a primeira e mais notável fase da história dos
povos muçulmanos. Durante todo este período, foram o Livro de Deus e as
práticas de Seu Mensgeiro - isto é, o Alcorão e a Sunnah - que orientaram
líderes e liderados, que estabeleceu os padrões de conduta moral e inspirou as
ações de todos. Foi o tempo em que governante e governado, rico e pobre,
poderoso e fraco, se submeteram uniformemente à Lei Divina. Foi uma época de
liberdade e igualdade, da consciência de Deus e da humildade, da justiça social
que reconhecia privilégios e de uma lei imparcial que não aceitava pressão de
grupos ou de interesses pessoais. Após 'Ali, Muawiya assumiu o califado e, a
partir de então, o trono do califado passou a ser hereditário, passando de um
rei a outro. Depois dos
Khulafa Rashidun distinguem-se os Ashara Mubashara Bil Jannah; que são os dez
Sahabas a quem o Profeta Muhammad (saws) lhes anunciou aqui neste Mundo a boa
nova da sua entrada no Jannat (Paraíso) por causa do grande sacrifício que eles
fizeram para o engrandecimento do Islam. Eis aqui os seus nomes incluindo os
quatro Califas. ABU BAKR ASSIDIQ; UMAR IBN.
ALKHATTAB; UTHMANIBNAFFAN; ‘ALIIBNABITALLIB; TALHA; ZUBAIR; ABDARRAHMAN
IBN AUF; SAA'D IBN ABI WAQA'S; SAID IBN ZAID; ABU UBAIDAH IBN AL
JARRAH. Além destes há outros mais a quem o Profeta Muhammad (saws) deu as
boas novas da entrada no Jannat, que é o caso da sua filha Fátima, a respeito
dela o Profeta Muhammad (saws) disse; que ela será líder das mulheres no
Jannat, e de seus netos Hassan e Hussain que serão os líderes dos jovens no
Jannat (At-Tirmizi). Da mesma forma tiveram o privilégio de receberem a
boa nova da entrada no Paraíso; Aisha, Hamza, Abbas, Salman, Suhail e Ammár Bin
Yassir. Depois dos Ashara Mubashara, vem o grau dos que participaram na
batalha de Badr, a seguir são os que participaram na batalha de Uhud, e depois
são os que participaram no Baiat Ar-Ridwan, a respeito dos quais Deus disse: ‘’Deus
Se congratulou com os fiéis, que te juraram fidelidade, debaixo da árvore. Bem
sabia quanto encerravam os seus corações e, por isso infundiu-lhes o sossego e
os recompensou com um triunfo imediato.’’ (Alcorão Sagrado 48,18). E
assim sucessivamente consoante o trabalho que cada um prestou para o
engrandecimento do Islam; Deus diz a seu favor. ‘’Quanto aos fiéis que
migraram e combateram pela causa de Deus, assim como aqueles que os apararam e
os secundaram – estes são os verdadeiros fiéis – obterão indulgência e
magnífico sustento.’’ (Alcorão Sagrado 8,74). ‘’Muhammad é o Mensageiro
de Deus, e aqueles que estão com ele são severos para com os incrédulos, porém
compassivos entre si. Vê-los-ás genuflexos, prostrados, anelando a graça de
Deus e a Sua complacência. Seus rostos estarão marcados com os traços da
prostração.’’ (Alcorão Sagrado 48,29). Quiyamah (Juízo Final). É frequente ouvir-se falar do fim
do mundo e é quase geral o sentimento de que o fim de todas as coisas está às
portas. Isso demonstra que acreditar no fim do mundo é algo lógico, e os
cientistas acham perfeitamente compreensíveis, porém ignoram o meio pelo qual
poderá certificar-se e tentam longe da revelação divina dar as suas hipóteses,
aqui não queremos sustentar essas hipóteses, mas a título de curiosidade apenas
vamos citar algumas resumidamente. A seguir apresentaremos a posição do
Islam. Uns dizem que pela desintegração dos átomos, poderia haver uma
espécie de – incêndio atômico – que dificilmente poderia ser apagado, que resultaria
no derretimento da ígnea massa fluída do interior do globo, o que em pouco
tempo, poria termo a toda a forma de vida neste planeta. Outros admitem a
possibilidade de suceder exatamente o contrário o esfriamento da terra. Dizem
que a massa fluída do interior poderá aos poucos se solidificar e a crosta
terrestre engrossar mais e mais, e que, por fim, o nosso mundo, a exemplo da
lua, poderá girar um astro morto no espaço. Há também os que creem que
este mundo poderá ter seu fim na colisão com algum outro planeta. Outros dizem
que as águas que cobrem a terra são calculadas em 65 quintilhões de pés
cúbicos; se as mesmas pudessem penetrar no interior do globo, através das
aberturas provocadas por violentos maremotos, então pelo vapor que se formaria
ali dentro, haveria tão grande pressão que poderia explodir o nosso mundo em
milhões de pedaços. Outro perigo que alguns cientistas julgam poder por
termo à vida neste planeta, é a paralisação de sua rotação. O observatório
astronômico de Greenwich na Inglaterra pretende ter constatado que, em meio
século, o nosso globo sofreu um atraso de meio minuto na sua rotação; se esta
observação é um fato real e se uma tal dilação continuar ininterruptamente,
bastariam conforme creem 150.000 anos para o nosso mundo parar de girar. Metade
da terra se transformaria então num vasto deserto causticante, e a outra metade
num vasto oceano glacial, estas e muitas outras hipóteses são afirmações sem
prova, completamente, destituídas de fundamento, apenas presumem e conjecturam,
porém indicam que o fim do mundo é um fato real e é um ponto convergente.
Como e quando isso sucederá, só a revelação pode nos esclarecer; o Alcorão
Sagrado e as tradições do Profeta Muhammad (saws) esclarecem-nos detalhadamente
esse assunto. CRENÇA NO
DIA DO QUIYAMAH. Acreditar no dia do Quiyamah faz parte fundamental da nossa fé; e
é lógico que tudo o que tem início tenha o seu fim. Este Mundo também teve o
seu início, portanto um dia, terá o seu fim. O homem é mortal, e como tal,
cedo ou tarde morrerá, isso é um fato real que estamos vemos todos os dias. É
perfeitamente compreensível que quem prática o bem, será recompensado, e quem
pratica o mal, será castigado. Verificamos, porém, frequentemente aqui no
Mundo, que, de acordo com a sua pratica o bom não está a ser, recompensado pelo
bem que praticou, nem o mau a ser castigado pelo mal que praticou. Assim,
a lógica humana sã, exige, uma vez que Deus é o Maior justiceiro, que, haja um
dia em que o bom e o mal sejam justamente recompensado e castigado respectivamente,
pelo bem e mal praticados, porque de outro modo à vida no Mundo não teria
nenhum sentido. Esse é o dia de Quiyamah, que tem vários nomes no Alcorão,
e também é conhecido por Dia de Julgamento ou Dia do Juízo Final. Como
será isso? Chegado o tempo, no último dia deste Mundo, O Anjo Israfil
receberá a ordem de Deus para fazer soar a trombeta cujo som será tão forte,
destruidor e assustador, que causará a ruína de todo o Universo, pondo fim à
vida de todos os seres, os edifícios e as estruturas reduzir-se-ão a fragmentos
e pó. As montanhas voarão no espaço, como flocos (pedaços) de algodão; as
estrelas, o sol e a lua escurecerão, a terra e o céu serão destruídos. Como
Deus diz no Alcorão: ‘’Tudo quanto existe na terra perecerá. E só
subsistirá o Rosto do teu Senhor, o Majestoso, o Honorabilíssimo’’. (Alcorão
Sagrado 55,26 e 27). ‘’E não invoqueis, à semelhança de Deus, outra divindade,
porque não há mais divindades além d’Ele! Tudo perecerá, exceto o Seu Rosto Seu
é o Juízo, e a Ele retornareis.’’ (Alcorão Sagrado 28,88). No dia do Quiyamah,
quando todos já estiverem ressuscitados e presentes, Deus
interrogar-lhes-á: ‘’A quem pertencerá, nesse dia, o reino?’’ (Alcorão Sagrado 40,16). Ninguém
responderá, então Deus dirá: ‘’A Deus, Único, Irresistibilíssimo.’’
(Alcorão Sagrado 40,16).Quando Será o Dia do Quiyamah? Em um Hadith
narrado por Umar, conhecido por Hadith Jibrail, em que o anjo Jibrail; fez
várias perguntas ao Profeta Muhammad (saws) e uma delas foi quando o Quiyamah
ocorrerá? o Profeta Muhammad (saws) respondeu: ‘’O Interrogado não sabe
mais a cerca disso que o interrogador’’ (Relatado por Muslim). Portanto o
conhecimento da hora só pertence a Deus. ‘’Isto, porque Deus é Verdadeiro
e vivifica os mortos, e porque é Onipotente. E a Hora chegará indubitavelmente,
e Deus ressuscitará aqueles que estiverem nos sepulcros.’’ (Alcorão Sagrado
22,6-8). Exatamente, ninguém sabe a data de Quiyamah, nem há meios através
dos quais se possa descobrir. Só Deus é que sabe. ‘’Em verdade, Deus
possui o conhecimento da Hora (Quiyamah), faz descer a chuva e conhece o que
encerram os ventres maternos. Nenhum ser saber o que ganhará amanhã, tampouco
nenhum ser saberá em que terra morrerá, porque (só) Deus é Sapiente,
Inteiradíssimo!’’ (Alcorão Sagrado 31,34). Porém há 1400 anos o Profeta
Muhammad (saws) forneceu-nos alguns sinais e eventos que ocorrerão antes de
Quiyamah e todos eles são verídicos e autênticos; muitos deles já se constatam
no nosso dia a dia. Dentre eles, há sinais pequenos e outros grandes, depois do
aparecimento desses sinais, certamente que, terá lugar o dia de
Quiyamah. O Alcorão indica que o Quiyamah verificar-se-á numa altura de
grande desenvolvimento tecnológico, quando as pessoas pensarão que têm todos os
poderes sobre o mundo. ‘’A similitude da vida terrena equipara-se à água
que enviamos do céu, a qual mistura-se com as plantas da terra, de que se
alimentam os homens e o gado; e quando a terra se enfeita e se engalana, a
ponto de seus habitantes crerem ser seus senhores, açoita-a o Nosso desígnio,
seja à noite ou de dia, deixando-a desolada, como se, na véspera, não houvesse
sido verdejante. Assim elucidamos os versículos àqueles que refletem.’’
(Alcorão Sagrado 10,24). Contudo não quer dizer de alguma forma que a
ciência e a tecnologia são condenadas no Islam, mas é verdade que servem como
sinais do Quiyamah. ALGUNS
DOS PEQUENOS SINAIS DO QUIYAMAH. Estes tiveram início com a própria
vinda do Profeta Muhammad (saws) pois, a sua vinda indica a proximidade do
Quiyamah. Os sinais pequenos podem ser divididos sob vários aspectos, tais
como: moral social, moral individual, aspecto tecnológico, econômico, saúde e
outros. ASPECTOS
DA MORALIDADE SOCIAL. 1º- Haverá muita hipocrisia, e a mentira será uma prática
comum. 2º- Os homens obedecerão as suas mulheres e desobedecerão as suas
mães, ou seja, darão preferência às suas mulheres do que as suas mães.
3º- Serão mais generosos e terão mais consideração pelos amigos do que
pelos pais; ou seja, não os ajudarão, não os sustentarão, enviá-los-ão para os lares
de velhos, etc. 4º- A música, a dança e os instrumentos musicais,
tornar-se-ão extremamente vulgares (amor por elas). 5º- A Modéstia e a Vergonha
desaparecerão. 6º- Não se desejarão mais ter filhos. O Profeta (saws) ;
diz a esse respeito: ''Ao se aproximar o fim dos tempos, o homem achará melhor
criar um cachorro do que criar um filho seu, não respeitará os mais velhos e
não terá compaixão pelos mais novos. Os filhos frutos do adultério serão
muitos, a ponto, de homem manter relações sexuais com a mulher nas sarjetas.
Vestirão as peles de ovelhas, mas terão corações de lobo. Serão os mais
parecidos possíveis com os hipócritas.'' (Al-Tabarani e Al-Hakim). Já se
nota isto um pouco por todo o lado, especialmente na sociedade
Ocidental. 7º- A nova geração amaldiçoará a anterior. 8º- Numa família
haverá pessoas que seguem diferentes religiões. 9º- Os fundos públicos
serão considerados propriedades privadas. 10º- A opressão tornar-se-á
dominante, as pessoas serão respeitadas pela sua força e temor da sua brutalidade
e não pela sua justiça. 11º- As pessoas desejarão a morte por causa da prática
de maldades (suicídios) e a falsidade tornar-se-á exuberante. 12º- Haverá
muitas matanças entre as pessoas sem justificação (as guerras, assassinatos,
etc). 13º- Os filhos desobedecerão e maltratarão os Pais, tratando-os como
serventes e até as moças que em relação aos rapazes, normalmente são mais
compassivas com as mães, tratá-las-ás como escravas. (Al Bukhari). ASPECTO DA MORAL
INDIVIDUAL. 1º- A religiosidade e o conhecimento islâmico vai baixar apesar do
progresso científico. O Profeta Muhammad (saws) diz a esse
respeito: ‘’Entre os sinais da aproximação da hora do Juízo Final, estão a
existência de muitos leitores e poucos entendedores e de tantos Príncipes e tão
poucos Probos.’’ (At-Tabarani). No passado o saber era a demonstração da
força da religião e a ignorância traduzia a sua fraqueza, porém, o inverso é o
que acontecerá no final dos tempos assim como diz o Profeta Muhammad
(saws). ‘’Haverá no final dos tempos adoradores ignorantes e leitores
corruptos.’’ (Al-Hakim). 2º- A ignorância dominará as pessoas. 3º-
As mulheres usarão vestuário provocantes, isto é, sexualmente atrativo,
provocador e farão as suas cabeças serem semelhantes às corcovas dos camelos
(nos penteados);O Profeta Muhammad (saws) disse a esse respeito: ‘’As
mulheres estarão vestidas, mas ao mesmo tempo nuas”. Isto é; com vestuário leve
e transparente, muito apertado ou seminuas. Ninguém imaginou no passado
que inclusive as mulheres haveriam de se despir e de se utilizarem de todos os
meios para excitarem os desejos dos homens estranhos. Presentemente
nota-se a onda de nudismo por todo o lado, apesar da abundância das roupas e
fartura de tecido, e vestuários cuja função é precisamente tapar aquilo que se
acha despido. Essas vestes apertadas ou leves e transparentes revelam uma
grande parte do corpo da mulher. Verifica-se mais isso nas praias e nas
piscinas mistas freqüentadas pelas mulheres sem as suas roupas e vestuários,
com o corpo nu, exceto a sua região pubiana e parte dos seios. Estas são as
tais mulheres que estão vestidas e simultaneamente nuas. O Profeta
Muhammad (saws) disse: ‘’Dois tipos de gente d'entre a minha nação, que eu
não vi, estarão no fogo: pessoas que trazem consigo chicotes como os rabos de
bovinos com os quais eles chicoteiam o povo e mulheres vestidas, nuas,
requebrantes e que fazem requebrar, cujas cabeças parecem corcovas balouçantes
de camelos.’’ (Muslim). 4º- As mulheres imitarão os homens e vice-versa
(Al-Hiliya). Isto pode ser no comportamento, na aparência, nas vestes, etc. 5º-
Haverá um aumento considerável na homossexualidade entre homens e mulheres. 6º-
O adultério e a fornicação serão vulgarizados a ponto de serem exibidos e
praticados em praças e locais públicos. (Exibições de filmes pornográficos
e de instrumentos de pecado, fomentados por todos os meios de
comunicação). Nunca se cometeu tanto pecado nesta terra como em nossa
época, com uma grande tendência de piorar. www.ccib.org.br.
Abraço. Davi
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