Astrologia –
Texto de Ricardo Lindemann. Livro A Ciência da Astrologia e as Escolas de Mistérios.
Parte I. Capítulo Um. O QUE É ASTROLOGIA. A astrologia é uma palavra de origem
grega, que significa, literalmente, o estudo ou Ciência, dependendo como
traduzimos o termo grego logos, dos astros. Astron, mas originalmente se refere
à influência dos astros sobre nós, seres humanos, ou sobre os seres vivos de um
modo geral, diferentemente da Astronomia que, como a palavra sugere, nómos em grego
quer dizer lei, a Astronomia é, literalmente a lei dos astros, referindo-se à
lei de movimento que os astros descrevem no céu. A palavra astro é um termo
comum que abrange todos os corpos celestes naturais, como ou sem luz própria
(estrelas, planetas, satélites, asteroides, cometas, etc). Emma Costet de
Mascheville (1903-1980), minha professora, ou Dona Emy, como carinhosamente a
chamávamos, costumava comparar a Astronomia como a anatomia do céu, e a
Astrologia como a fisiologia do céu. A Astrologia, segundo ela dizia, abrange
um sentido da vida que é influenciada através destas energias que os astros
irradiam, ou de alguma forma nos influenciam através do seu movimento, enquanto
que o mero posicionamento dos astros e suas leis de movimento vêm a ser, originalmente,
o estudo da Astronomia. Posteriormente, porém, definiu-se a Astrologia como o
estudo da relação entre os fenômenos terrestres e os celestes, incluindo todos
os seres nesta Terra, quer essa relação possa ser por influência direta, por
sincronicidade ou de qualquer outro tipo. A Astronomia também ampliou,
posteriormente, sua esfera de atuação, tornando-se a Ciência que estuda as
posições relativas, os movimentos, a estrutura e a evolução dos astros. Outra
palavra cujo uso se descaracterizou, em alguma medida, é a palavra Horóscopo. A
palavra Horóscopo, derivada da grega Horoskopeo, sendo que o verbo grego
skopein significa observar, examinar. Portanto, Horóscopo ou horoscópio,
significa, literalmente, observação da hora, assim como microscópio é a observação
do pequeno, telescópio é a observação do distante, periscópio é a observação do
que está em torno, e assim por diante. Horoscópio, portanto, a observação da
hora como uma espécie de fotografia do céu, mas devido ao mau uso e desgaste da
palavra, hoje nós usamos mais o termo Carta Astral ou simplesmente Mapa Astral,
para designar aquela fotografia, por assim dizer, da posição dos astros no céu
no horário de nascimento do indivíduo em relação às linhas de latitude e
longitude do lugar onde ele nasceu da Terra. Este contexto é importante porque
em torno de 1930, com a queda da Bolsa de Valores de Nova Iorque, criou-se, a
título apenas de diversão, uma coluna de jornal que tradicionalmente passou a
se chamar Horóscopo, mas que na verdade, não levava em consideração o horário
de nascimento das pessoas. Por conseguinte, deveríamos chama-la de “Mesóscopo”,
como sugeria Dona Emy, pois só leva em consideração o mês de nascimento. Outra
alternativa seria chama-la de “Heliologia”, pois só leva em consideração o
signo do sol (Hélios), que é o signo do mês em que a pessoa nasceu; para
diferenciá-la da verdadeira Astrologia, que seria o estudo dos diversos astros
ou a observação da hora do nascimento do indivíduo, o verdadeiro Horóscopo, o
Mapa Astral, a “fotografia” com a posição dos diversos astros naquele momento.
As pessoas às vezes têm uma noção muito errônea de Astrologia porque veem, por
exemplo, numa dessas colunas de jornal sobre o signo de Áries: “Hoje o signo de
Áries ganhará na loteria”. 1/12 (um em cada doze) dos brasileiros deveriam
ganhar na loteria ao mesmo tempo, portanto o prémio seria irrisório.
Verificamos, assim, que não é possível dividir a humanidade apenas em 12
destinos, isso surge apenas de uma má compreensão da Astrologia gerada por essas
colunas populares de jornal. A Astrologia serve primeiramente para interpretar
num nível individual o Mapa Astral da pessoa, e coletivamente ela pode dar
noções gerais das tendências de um país, ou até da humanidade ao longo de uma
Era, que é um período de 2.150 anos, como, por exemplo, na Era de Aquário na
qual estaríamos ingressando. Talvez a forma mais simples de nós nos
aproximarmos desse conceito seja exemplificando, como Dona Emy gostava de
fazer, a partir de uma grande obra de Astrologia chamada a Última Ceia, de
Leonardo da Vinci (1452-1519). Nós temos aqui um símbolo dos doze signos e no
centro a figura do Cristo. Então, cada um dos doze Apóstolos corresponderia a
um signo, mas o Cristo não deve ser visto como o décimo terceiro signo, não é
este o caso, senão que, um dos pontos importantes para nós é compreender que o
Cristo representa o ponto de fuga de todas as linhas de perspectiva do mural,
que vão justamente convergir na cabeça do Cristo, simbolizando, portanto, que
de alguma maneira ele representa o Centro de todo o Zodíaco, ou seja, o ponto
mais sagrado do mural, o ponto em torno do qual tudo o mais gira. Se nós
observarmos, assim, a posição do Cristo é totalmente central e nele nós
poderíamos pretender caracterizar os três pontos das aberturas iluminadas ao
fundo, ou melhor dizendo, talvez três portas, porque nós podemos ver que o
mural original está caracterizando aberturas ou portas iluminadas ao fundo em
contraposição às janelas opacas laterais. Então, essas três aberturas ou portas
ao fundo são aquelas pelas quais passa a luz do Sol. DIAGRAMA DE
CORRESPONDÊNCIA DOS 12 SIGNOS COM OS 12 APÓSTOLOS – segundo Emma Costel de
Mascheville no livro Luz e Sombra. 1. ÁRIES – Simão. 2. TOURO – Judas Tadeu. 3.
GÊMEOS – Mateus. 4. CÂNCER – Felipe. 5. LEÃO – Tiago Menor. 6. VIRGEM – Tomé.
7. BALANÇA – João. 8. ESCORPIÃO – Judas Iscariotes. 9. SAGITÁRIO – Pedro. 10.
CAPRICÓRNIO – André. 11. AQUÁRIO – Tiago Menor. 12. PEIXES – Bartolomeu. O
Cristo está exatamente no meio, na posição Equinocial. Portanto, ele representa
a posição de equilíbrio. Temos aqui as quatro estações simbolizadas, da direita
para a esquerda: a primavera, o verão, depois Cristo, no Centro, que representa
a posição do Equinócio Outonal e por fim o outono e o inverno. Então, são
quatro grapos de três Apóstolos simbolizando os quatro grupos de três signos
que caracterizam o Zodíaco Tropical, as quatro estações do ano, cada uma
durando três meses. Esta consideração geral passa a se tornar cada vez mais
interessante quando nós observamos as mãos de Jesus Cristo no mural,: com a mão
esquerda ele dá, com a mão direita ele recolhe. Então, nós vamos verificar que
na verdade, das estações do ano, na primavera e no verão o Sol se doa em luz e
calor e no outono e no inverno, de alguma forma, proporcionalmente, a
luminosidade do Sol se recolhe. Assim temos esse gesto das mãos a simbolizar
uma posição de imparcialidade da Divindade perante a Natureza que doa de um
lado e recolhe aquilo que ela mesma doou do outro, simbolizando que a Divindade
se manifesta de forma equilibrada, imparcial, como se fosse uma contabilidade
cósmica, por assim dizer, que precisaria fechar em zero. Portanto, quando a
Divindade cria o “mais um”, tem que criar o “menos um”, quando a Divindade cria
o “mais dois”, tem que criar igualmente o “menos dois”, e assim por diante. Tal
é o caso, usando uma linguagem mais científica e atual, da teoria de
conservação de energia, de modo que a integral ou soma final seja zero, sem
deixar resíduo. Tal símbolo, portanto, é muito importante, pois nenhum signo é
melhor do que o outro, todos os signos são assim, complementares. Esse é o
ponto básico da teoria de Emma Costet de Mascheville, nossa professora, em seu
livro Luz e Sombra, cuja leitura nós recomendamos. Nesse sentido, foi ela quem
descobriu essa correlação da Astrologia com a Última Ceia de Leonardo da Vinci,
ou seja, dos doze signos com os doze apóstolos. Outro ponto que gostaríamos de
salientar é que a sombra não existe por si mesma senão como ausência de luz,
diz até a Escritura que na presença da luz as trevas em luz se transformam
(João 1,5). Da mesma forma é um princípio importante para nós, numa análise
teosófica da Astrologia, sustentar que o mal não existe por si mesmo senão como
o bem adormecido que não teve ainda oportunidade de despertar ou de
desenvolver-se. Acrescentaríamos ainda o conceito de que o vício não existe por
si mesmo senão como uma virtude em evolução, em desenvolvimento, uma virtude
que ainda não teve o tempo de desabrochar, que não teve oportunidade de
manifestar sua potencialidade evolutiva; todo ódio é assim apenas um amor não
resolvido. A ideia de que o vício é uma virtude em formação dá um colorido
completamente diferente a ideia de qualidade e defeito, como dizia um amigo
meu: “Defeito quem tem é máquina”. Então nós estamos aqui pretendendo
demonstrar a vocês, que de certa maneira os doze signos representam correlações
de polaridades opostas, e existe toda uma simbologia astrológica que Carl
Gustav Jung (1875-1961) valorizava, ao afirmar: “A Astrologia merece o reconhecimento
da Psicologia, porque a Astrologia representa a soma de todo o conhecimento
psicológico da antiguidade”. E nesses arquétipos, nesses símbolos que os signos
estão a representar nós vamos ter as polaridades da mente humana. Talvez, quem
sabe a melhor forma de nós desenvolvermos o assunto seja dando o exemplo do
Eixo primeiro do Zodíaco Tropical que é chamado Áries-Libra. Então veremos que
neste mural Simão está representando o signo de Áries, enquanto João representa
o signo de Libra. Nesse sentido, pergunto, o que é melhor ao andar de
bicicleta: Cair para o lado esquerdo ou cair para o lada direito? Suponho que o
melhor seja não cair. Quando nós temos duas polaridades opostas a verdade não
está apenas numa delas, as duas são complementares, talvez nós tenhamos a
metade da verdade em cada lado. É um princípio fundamental da filosofia
hermética do antigo Egito, oriunda de Hermes Trimegisto, também chamado pelos
Egípcios de Toth, o princípio ou grande axioma de “Como em cima: assim
embaixo”. Ele foi extraído da tábua de Esmeralda de Hermes Trimegisto e é
talvez o princípio básico de toda a Astrologia, é chamado genericamente
de Lei da Correspondência ou Princípio da Correspondência. E o que ele pretende
corresponder? Justamente que há uma relação entre o Homem Celeste e o Homem
Terrestre. Nós podemos ver isso neste diagrama que mostra a correlação dos doze
signos do Zodíaco, seguindo a ordem com as doze partes do corpo humano. Então,
a cabeça corresponde a Áries; o pescoço corresponde a Touro; os braços e os
pulmões correspondem a Gêmeos; o estômago, o esôfago e as glândulas mamárias
correspondem a Câncer; o coração corresponde a Leão; os intestinos e o fígado
correspondem a Virgem: os rins correspondem a Libra; os órgãos sexuais
correspondem a Escorpião; os quadris e as coxas correspondem a Sagitário; os
joelhos, os ossos e a pele correspondem a Capricórnio; as pernas e os
tornozelos correspondem a Aquário, até os pés que correspondem a Peixes. Se nós
formos assim observar a pintura de Leonardo da Vinci, chamada Cenacolo ou
Última Ceia, que na verdade é um afresco, um mural pintado no refeitório do
Convento de Santa Maria dele Grazie – Milão – Itália , nós vamos verificar que
este mural dá um destaque para a cabeça de Simão que representa Áries e está na
cabeceira da mesa e pode-se observar também que as mãos dele estão em posição
de comando em contraposição ao signo de Libra, representado por João que tem a
cabeça inclinada e as mãos cruzadas. É verdade que o mural original, que nós ai
vemos, está afetado pelos micro-organismos que o atingiram, e por isso a obra
já não tem toda a beleza da época em que ela foi pintada (1495-1497). Ela
sofreu danificações quando o mencionado refeitório foi transformado em estábulo
pelos soldados franceses em 1796. Por outro lado, por ser um mural esta obra se
eternizou, ou pelo menos teve mais condições de ser preservada do que talvez
uma tela pintada a óleo que pode desaparecer mais facilmente, pegar fogo ou até
ser roubada, etc. Infelizmente fizeram até uma porta para ligar o refeitório à
cozinha, e para tal destruíram a parte da parede onde estavam pintados os pés
de Cristo. Mas o que interessa é que Áries está ali representado com as mãos em
posição de comando e com a cabeça exposta à cabeceira da mesa. Em seguida, Judas
Tadeu representa Touro com uma concentração de luz no pescoço, e logo depois
vemos Mateus com os braços em destaque, caracterizando, como nós vimos na
ilustração do Homem Celeste, exatamente a mesma sequência da direita para a
esquerda, seguindo assim a ordem dos signos do Zodíaco. Portanto, nós não
estamos aqui pretendendo dizer que há uma relação de conexão meramente
acidental ou casual, e sim que Leonardo da Vinci tinha a intenção de deixar uma
mensagem astrológica nesse mural, ainda que velada em forma de pintura
artística. Naquela época, na virada do século XV para o XVI, vigorava ainda a
Santa Inquisição até a morte, em praça pública, em Roma, no Campo de Fiori,
porque ele acreditava na onipresença de Deus e sustentava a existência da vida
em mundos inumeráveis, como não acreditava na existência de vida só no planeta
Terra, antes, ele sustentava que não seria digno da grandeza de Deus se só
houvesse vida na Terra. Naquela época, falar de Astrologia não era um assunto
tão simples, e o cuidado que Leonardo da Vinci teve neste mural foi,
justamente, pintá-lo de uma forma cifrada de tal maneira que não fique evidente
para o leigo tratar-se de uma obra de Astrologia, muito pelo contrário, parece
ser apenas a Sagrada Eucaristia na quinta-feira santa, no momento em que Jesus
dividi o pão com os seus discípulos, e abençoa também o vinho. No cristianismo,
todo o simbolismo da missa inicia com a Sagrada Eucaristia a partir da
quinta-feira santa. Da Vinci escolheu um dos mais sagrados símbolos cristãos
para expressar através dele sua mensagem astrológica para as futuras gerações.
Alguns cristãos resistem à Astrologia e à Ciência Astronômica, que naquela
época ainda não estavam separadas, porque elas foram trazidas novamente à
Europa medieval pelos árabes juntamente com o sextante, o astrolábio, a
bússola, etc, que tornaram possível o descobrimento das Américas. Porém, alguns
esquecem que a maneira como o nascimento de Jesus foi descoberto pelos chamados
Reis Magos, que eram evidentemente astrólogos persas, foi pelo cálculo da
posição da Estrela de Belém. Por isso, o Sindicato dos Astrólogos do Rio de
Janeiro – Brasil, do qual tive oportunidade de ser um dos membros fundadores,
escolheu o dia 6 de janeiro, dia dos Reis Magos, como a data nacional do dia do
Astrólogo, porque foi assim, através da Astrologia, que o nascimento de Jesus
foi descoberto. Johannes Kepler (1571-1630), o grande Astrônomo e
Astrólogo simultaneamente, na história dos Grandes Cientistas, sustentava
que a Estela de Belém era na verdade a conjunção de Júpiter com Saturno, ou
seja, a relação do planeta da graça com o planeta do sacrifício, os dois em
linha, em conjunção, proporcionariam um brilho extraordinário no céu, a soma do
brilho destes dois planetas, resultaria mais tarde na chamada Estrela de Belém.
Assim também Edmond Halley ((1656-1742), o descobridor do cometa que levou o
seu nome, questionou as bases da Astrologia a Sir Isaac Newton (1643-1727), e
ele teria respondido: “Sir, I have studied it, you have not” – “Senhor, eu a
tenho estudado, o senhor não” . A Astrologia não é uma questão de crença, por
isso esse livro inicia seu título com “A Ciência da Astrologia”, e juntos vamos
investigar se há ou não correlação entre os fenômenos celestes e os terrestres.
Vejam então, como o signo de Câncer é representado por Filipe, discípulo de
Jesus, por não poder, evidentemente, num homem caracterizar as glândulas
mamárias, ele tem um gesto maternal de quem traz a si, ao peito, em
contraposição ao seu oposto que é André que representa Capricórnio e tem as
mãos espalmadas. Dona Emy chamava o primeiro de “Vinde a mim” e o segundo de
“Sai de mim”, o primeiro simboliza o calor do verão e o segundo o frio do
inverno no Hemisfério Norte, de onde nos vem essa simbologia zodiacal
greco-romana. Vamos verificar nessa sequência que Leão rege o coração e temos
então o Apóstolo Tiago, aqui, possivelmente Tiago Menor – essa é uma das
possíveis áreas de discrepância em saber se é Tiago Maior ou Menor – mas o fato
é que ele tem aquela postura de expor o coração. Assim, o mural vai
gradualmente demonstrando a exata sequência da direita para a esquerda que nós
havíamos justamente indicado na tal correspondência entre o Homem Celeste e o
Homem Terrestre. E nós vamos ver que o único apóstolo que tem os pés na luz é
justamente o que representa o signo de Peixes, então observamos ali como
Bartolomeu é o único que tem os pés na luz. Evidentemente que isso não está de
todo nítido no original porque essa é uma das áreas que está na fase de
reconstituição, mas porque ele está de pé na cabeceira da mesa pode-se, com as
cópias mais próximas da época, verificar que é o único dos apóstolos que tem os
pés na luz, como se pode ver na cópia do mural que foi reconstituído na capa do
Luz e Sombra de Dona Emy. Nós fizemos essas menções, e vamos aos poucos estudar
os signos dois a dois nas suas polaridades ou eixos, para que se possa perceber
assim no contexto, que nenhum deles têm só qualidades ou nenhum deles têm só
defeitos, senão que de dois a dois eles precisam ser integrados para que nós
possamos ter o equilíbrio do todo reconstituído. Então, nossa proposta inicial
é estudar os 12 Signos a partir de suas polaridades, depois nós vamos
investigar também as 12 Casas Astrológicas, os planetas, buscando descobrir o
equilíbrio e a beleza da Natureza no Mapa Astral. Eu citaria uma expressão de
Emma Costet de Mascheville: “Através do estudo da Astrologia aprendemos a não
culpar, mas a compreender, a não ser infelizes ou revoltados, mas a conhecer a
nós mesmos e ao nosso próximo, encontrando a harmonia da vida e religando-nos à
Fonte de Luz. Livro A Ciência da Astrologia e as Escolas de Mistérios. Abraço.
Davi.
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