quinta-feira, 7 de setembro de 2023

MAÇONARIA - PRINCÍPIOS E OBJETIVOS - PARTE I

 

Maçonaria. www.mrglsc.org.br. MAÇONARIA – PRINCÍPIOS E OBJETIVOS – PARTE I. Autor Eleutério Nicolau da Conceição. PRELIMINARES. Até meados do século passado as informações sobre Maçonaria eram restritas aos iniciados, existindo raras publicações disponíveis no mercado editorial. Hoje esse quadro sofreu radical transformação, sendo possível se encontrar informações sobre Maçonaria em diversos meios, como livros revistas e na internet. Muitas dessas informações são contraditórias, fantasiosas, produzindo imagens que vão ampliar o já extenso folclore existente sobre a instituição maçônica. Mesmo entre maçons circulam ideias, conceitos e supostos dados históricos, que não resistem a um exame mais acurado, mas, ainda assim, são continuamente repetidas e acabam sendo reunidos em um conjunto de “conhecimentos aceitos” sobre maçonaria que, contudo, não expressam a realidade. Essas ideias precisam do acréscimo de uma frase curta e enfática: “Não é bem assim.” No desenvolvimento de nosso tema central, abordaremos alguns desses aspectos. Iniciaremos nossa apresentação do tema com um breve resumo histórico. RESUMO HISTÓRICO. Os historiadores que buscam traçar a história da Maçonaria fundamentados nos vestígios existentes em diferentes documentos conhecidos, são unânimes em indicar que suas raízes se mesclam com as guildas de construtores medievais. As organizações que se dedicavam à arte/tarefa de construção na Europa no período medieval estenderam sua atuação através dos séculos e, com as transformações ocorridas no meio sociocultural, foram gradativamente sendo desativadas em diferentes países, tendo suas últimas manifestações alcançado o início o início do século XVIII. Eram componentes das Guildas ou Corporações, responsáveis pela organização do trabalho, bem como do ensino operativo nas diferentes profissões. Contratavam obras, zelavam pela qualidade dos serviços prestados e proporcionavam certo tipo de atendimento social a seus filiados. Construíam catedrais, abadias, castelos e monumentos. Nesse período, “Loja” era um barracão ou um simples cercado onde, segundo as orientações do Mestre e dos “Wardens” (vigilantes), se preparavam as pedras brutas vindas das pedreiras bem como ornamentos e esculturas. Nesse espaço realizavam-se também as iniciações – a maneira particular de admitir novos obreiros, em geral calcadas em cerimônias religiosas adaptadas à profissão. Existiam duas categorias de maçons, os novatos, chamados Aprendizes, e os veteranos, chamados Companheiros. Dentre os Companheiros, o mais habilitado dirigia os trabalhos, como Mestre da Loja. Mestre não era grau, apenas função. Um companheiro que se considerasse preparado poderia apresentar sua requisição à junta dirigente da guilda para que examinasse suas habilidades. Se aprovado, ganharia o título de Mestre, o que implicava em autorização para abrir sua própria oficina, começar a contratar obras e iniciar aprendizes. A junta dirigente definia o número máximo de mestres em cada região em função do número de habitantes, para que a oferta de mão de obra não superasse a procura. Na Escócia e Inglaterra essa organização começou a sofrer mutações. Começou-se a admitir nas lojas homens que nada tinham com a arte de construir, recebidos como maçons honorários, chamados “maçons aceitos”. Como era título honorífico, esses homens não trabalhariam como operários, aprendizes, mas eram iniciados diretamente como companheiros. Podiam frequentar as reuniões de loja que definiam as características do trabalho a realizar e foram trazendo novas ideias, novas interpretações aos antigos símbolos dos construtores. No início do século XVIII, esse tipo de organização já tinha sido extinto na maioria dos países europeus. Em Londres entre as poucas lojas que subsistiam, havia quatro, compostas quase que exclusivamente por maçons aceitos, que viam com preocupação e lamento a decadência das corporações e a consequente perda das tradições dos construtores operativos. Os Filiados a essas lojas tomaram uma decisão histórica: criariam um organismo coordenador com objetivo de preservar essa tradição que se perdia: a “Grande Loja de Londres e Westminster”. Essas lojas não tinham título distintivo, eram conhecidas pelo local onde se reuniam, em geral salões, porões ou adegas de tabernas. Assim, em 24 de junho de 1717, na taberna “Ao Ganso e a Grelha (At The goose and The Gridiron), reuniu-se a loja que tinha esse local como ponto de reunião, com as três outras vindas das tabernas “A Macieira” (The Apple Tree Tavern), “Coroa” (The Crown) e “O Copo e as Uvas”(The Rummer and The Grapes). Elegeram Antony Sayer como Grão Mestre e definiram o restabelecimento de reuniões trimestrais. A nova instituição que se formava a partir do substrato dos maçons operativos logo se expandiu. Em setembro de 1720, quando foi dado a James Anderson a incumbência de reunir as tradições documentais maçônicas em uma única obra, a organização contava já com 16 lojas, e em 27 de dezembro do ano seguinte, Anderson apresenta sua obra para exame por representantes de 24 lojas. De Londres a novidade se espalhou por toda Europa, com a criação de Grandes Lojas em vários países: Grande Loja da Irlanda – 1725; Grande Oriente da França – 1733; Grande Loja da Escócia – 1736; Grande Loja da França- 1738, alcançando toda a Europa, espalhando-se depois para as Américas e outros continentes. Um jornal francês de 1737 nos da conta do impacto da novidade: “Em maio de 1737, Barbier, advogado no Parlamento de Paris, que dirigia o seu jornal segundo a moda, sublinhava na sua Chronique de la Régence et du Règne de Louis XIV: Os nossos senhores da corte inventaram recentemente uma ordem chamada Pedreiros Livres, imitando a Inglaterra, onde existem diversas ordens particulares, e nós não tardamos a imitar essas impertinências do estrangeiro. Nesta ordem estavam inscritos alguns dos nossos secretários de Estado e muitos duques e fidalgos. Nada se sabe sobre os estatutos, regras e objetivo dessa nova ordem. Eles reúnem-se, recebem os novos cavaleiros, e a primeira regra é um segredo inviolável relativamente a tudo o que nela se passa. Como tais assembleias secretas são perigosas para o Estado, dado que são integradas por fidalgos e sobretudo nas circunstâncias relacionadas com a mudança do ministério, o senhor Cardeal Fleury entendeu ser seu dever eliminar esta ordem de cavalaria à nascença e proibiu a todos esses senhores de se reunir e de organizar tais assembleias. 1. A nova instituição não surgiu pronta, completa. A princípio tratava-se ainda das tradições operativas, embora não mais exercendo atividades de construção. Na página 26 de sua obra, “As Constituições”, Anderson registra o que se entendia por “Maçom” em sua época: “ Não se deve esquecer que os Pintores, igualmente, assim como os Escultores, foram sempre considerados bons Maçons, como o foram os construtores, Talhadores de pedras, os Pedreiros, os Carpinteiros, os Marceneiros, os Tapeceiros ou os Fabricantes de tendas, da mesma forma que um grande número de outros artesãos que se poderia indicar, e que trabalhavam segundo a geometria e as regras da Construção”. (grifo meu). A Maçonaria passava por uma época de transição. Não mais uma guilda de construtores operativos, porém ainda não tinha definido princípios, objetivos e atuação que conhecemos hoje. Em 1725 surge o grau de Mestre Maçom. Nos anos que se seguiram, princípios, normas, ritos, rituais, graus e foram sendo criados e desenvolvidos gradativamente. Na medida em que a Maçonaria se estabelecia em diferentes países, a maneira de desenvolver as reuniões foi adquirindo características particulares, dando origem aos diferentes ritos, e nova interpretação se foi definindo. É comum cometer-se o equívoco de olhar para esse período do passado projetando nele o que a maçonaria se tornou no presente. Essa atitude distorce a realidade histórica e leva a conclusões erradas. O maçom antigo, operativo, desbastava a pedra bruta vinda das pedreiras e com elas construía catedrais; o novo maçom visava mais longe e mais alto: ele mesmo era a pedra, a princípio bruta, que precisava ser desbastada e polida para ser inserida no edifício social. Assim como o antigo maçom construíra catedrais, o novo maçom se propunha contribuir na construção da sociedade humana. Rituais foram escritos e construíram-se edifícios destinados especificamente às reuniões maçônicas - os Templos. Para sua arquitetura foram sendo transportados elementos simbólicos adotados por diferentes ritos. Com o surgimento de diferentes graus, tamanho, forma, decoração e cor dos aventais foram normatizados, até se alcançar as diferentes configurações existentes no presente. Para o desenvolvimento dos novos graus se buscou inspiração em pensadores e instituições do passado, agregando-se aos instrumentos dos operativos, símbolos e conceitos de antigas filosofias e escolas de pensamento. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS. Imersa no meio sócio/cultural que via surgir as novas visões de mundo trazidas pelas descobertas científicas e pelas propostas filosóficas dos iluministas, a maçonaria assimilou e adaptou princípios e conceitos para veicular seus objetivos. Podemos listar três princípios como fundamentais: O primeiro, a prática da fraternidade. O sonho de consonâncias utópicas, de um dia motivar os homens a utilizar como base para as decisões, princípio maior e primeiro, a fraternidade, com fundamento na condição humana comum a todos, antes de divisões promovidas por diferentes religiões ou partidos políticos. Em segundo lugar, a liberdade de pensar e expressar o pensamento, princípio desenvolvido alegoricamente em diferentes graus; e em terceiro, a liberdade de culto. No século anterior ao surgimento das Grandes Lojas e Grandes Orientes, a Europa viveu ainda guerras com motivação religiosa. Católicos matavam protestantes acusando-os de Hereges; protestantes matavam católicos acusando-os de idólatras papistas, e todos pretendiam agradar a Deus. No início do século XVIII se tinha alcançado um estado de não beligerância e uma tolerância indefinida sobre o tema. No documento publicado por Anderson existe um título: De Deus e da Religião, que declara: Um Maçom é obrigado, por dever de ofício, a obedecer a Lei Moral; e se ele compreende corretamente a Arte, nunca será um estúpido ateu nem um libertino irreligioso. Muito embora em tempos antigos os Maçons fossem obrigados em cada país a adotar a religião daquele país ou nação, qualquer que ela fosse, hoje se pensa mais acertado somente obrigá-los a adotar aquela religião com a qual todos os homens concordam, guardando suas opiniões particulares para si próprios, isto é, serem homens bons e leais, ou homens de honra e honestidade, qualquer que seja a denominação ou convicção que os possam distinguir; por isso a Maçonaria se torna um centro da união e um meio de conciliar uma verdadeira amizade entre pessoas que de outra forma permaneceriam em perpétua distância. 2. A Maçonaria está aberta à participação de homens de todas as religiões aceitas como tal. Isso significa que um homem iniciado maçom pode continuar praticando fielmente sua religião, sem com isso entrar em qualquer conflito com os ensinos maçônicos. Ora, para que isso seja possível, é necessário que a instituição maçônica nunca se alinhe a qualquer escola de pensamento filosófico/religioso, pois se assim o fizesse, conflitaria inevitavelmente com outras das existentes. A “Religião” da Maçonaria resume-se na expressão no texto acima – a “Religião com a qual todos os homens concordam”: serem homens bons, leais, ou homens de honra e honestidade. Esse princípio de liberdade de crença já foi alvo de condenação pelo papa Bento IV em 18 de maio de 1751, na bula onde condenava a participação de católicos na Maçonaria: “ Entre os motivos mais graves de proibição e de condenação enumerados na referida constituição o primeiro é que nas mencionadas associações e conventículos3 convergem homens de todas as seitas e religiões: já se vê quão grande ruína isto pode causar à pureza da fé católica.” A Maçonaria é neutra em matéria de religião, mas seus membros não o são. Os maçons praticam, livremente, qualquer das religiões existentes. Em uma mesma loja podemos ter católicos, membros de qualquer culto evangélico, espíritas etc. Estes só devem ter o cuidado de não apresentar os conceitos da religião de sua opção como se fossem doutrinas maçônicas, o que, infelizmente, alguns fazem. OBJETIVOS. Os objetivos da instituição maçônica estão registrados em documentos oficiais das obediências existentes, bem como no texto dos rituais. Ainda que diferentes organizações e ritos apresentem diferentes formulações literárias, seu conteúdo reflete idêntico pensamento. Existe um texto formal, conhecido por todos, no qual, com perguntas e respostas, se verifica a condição de um Aprendiz Maçom. Em seu desenvolvimento, chega-se à pergunta: Que vindes fazer aqui? Cuja resposta esclarece a finalidade da presença do maçom em Loja: Vencer minhas paixões, Submeter minha vontade, Fazer novos progressos na Maçonaria, Estreitando os laços de fraternidade Que nos unem como verdadeiros irmãos. Vamos comentar cada uma dessas proposições, que definem as razões que devem nos conduzir aos trabalhos em uma loja maçônica. “Vencer minhas paixões”. As paixões movimentam enorme energia interior, que nos levam à ação. Já foi dito que paixões são péssimas senhoras, mas ótimas servas. O homem dominado pelas paixões é semelhante a um rio, cujas águas revoltas ultrapassam o limite de suas margens, tudo invadindo, promovendo caos e destruição. As mesmas águas, domadas em uma hidroelétrica, produzem energia que traz luz e vida para muitas cidades. Gêmea dessa ideia é a proposição de “Submeter minha vontade”. O princípio em pauta aqui, não é de submeter nossa vontade pessoal à de outrem, mas refere-se ao outro sentido da verbo “Submeter”, entendido como subjugar, dominar, controlar. Assim como ocorre com as paixões, cada maçom deve aprender a subjugar sua vontade, e assim fazer novos progressos na Maçonaria. A proposta é sim autodisciplina, autocontrole, o que parece ir contra a atual filosofia popular, que tende a associar qualquer forma de disciplina com repressão, e como tal, execrada. A maçonaria não se preocupa em legislar detalhando normas de comportamento a serem seguidas por seus filiados, mas enfatiza princípios gerais de comportamento ético, orientados pela ideia da prática da fraternidade. A práxis moderna tem valorizado as manifestações individuais de personalidade, mesmo exacerbadas, como características do Eu, entendendo deverem estas ser exteriorizadas no processo de crescimento pessoal. Contestar, opor-se a normas vigentes, tem sido interpretado como romper grilhões de repressão. Por isso, uma instituição que enfatiza ideais de ordem, autodisciplina, consciência social, valores humanos, cidadania, produz ressonâncias que não se harmonizam inteiramente com a prática vigente, parecendo deslocada no tempo, desatualizada. Pelo que se pode observar, parece que a ideia orientadora da prática social moderna herdou certo grau dos princípios de Rosseau4 , do “bom selvagem”, do homem cujo interior é puro e bom, sendo corrompido pelas normas sociais. Defende-se a livre manifestação de conteúdos interiores como se fossem intrinsecamente bons, contrariando o que Freud5 já informava a respeito da natureza humana, quando esclarece que o ser humano é espontânea e naturalmente egocêntrico, egoísta, tendendo a buscar seus interesses pessoais como primeiro e mais forte impulso. O homem comum procura impor sua vontade, segundo suas paixões. O maçom, vence, suas paixões e submete sua vontade, atuando de modo lúcido e harmônico. Sempre que ocorrem problemas no âmbito de uma loja, se formos examinar as causas de perto, verificaremos, invariavelmente a inversão do ideal maçônico. Seguindo esse ideal, o maçom assimila e pratica os princípios maçônicos em loja e os leva para a prática no mundo profano. Todas as vezes que esse procedimento é invertido, surgem problemas, isto é, maçons trazem práticas do mundo profano e as utilizam dentro de loja. Já ouvi comentários de maçons, aludindo à transformação sofrida pelos princípios no momento de sua aplicação. Ora, se os princípios defendidos pela Maçonaria não puderem ser postos em prática na sua integralidade em um âmbito reduzido como uma loja maçônica, como esperar que um dia possam ser assimilados e praticados por toda a sociedade? Vencer as paixões e submeter a vontade constituem o cerne do processo de desbaste e polimento da Pedra Bruta. Alguém poderia ser iniciado formalmente em todos os graus e ocupar sequencialmente todos os cargos. Se durante esse processo não dedicar qualquer tempo para aprender, por um pouco que seja, a vencer paixões e submeter a vontade, não terá feito qualquer progresso na maçonaria. Sendo feito adequadamente, esse processo tem como resultado o estreitamento dos laços de fraternidade. A maçonaria coloca seu ideal em nível elevadíssimo. Com pequenas variações de termos, os rituais esclarecem o objetivo dos trabalhos maçônicos dizendo6 : “E (O vício) é também tudo o que avilta o homem. É o hábito desgraçado que nos arrasta para o mal. Para impormos um freio salutar a essa impetuosa propensão, para elevarmo-nos acima dos vis interesses que atormentam o vulgo profano e acalmarmos o ardor de nossas paixões, é que nos reunimos neste Templo. E continuam descrevendo o maçom ideal: “O que em um profano seria uma qualidade rara, não passa no maçom, do cumprimento elementar de um dever. Toda ocasião que perder de ser útil é uma infidelidade; todo socorro que recusar é perjúrio”. “Conheceis o Templo simbólico e sabeis perfeitamente que ele não se constrói com pedras e madeiras, porém com virtude, sabedoria, força, prudência, glória e beleza. Enfim, com todos os elementos morais que devem ser o ornamento dos maçons.” A comparação sincera desse nível ideal de comportamento com a atuação comum, por certo levará a seguinte conclusão: Cada maçom encontra-se a diferentes distâncias do ideal. Mas é natural que seja assim. Os ideais devem estar, necessariamente, em nível superior ao comum, para inspirar e induzir aprimoramento continuado. Ser maçom implica em uma admissão implícita de imperfeição, pois só se busca o que ainda não se alcançou. Um dos óbices encontrados no processo de autoaperfeiçoamento característico do trabalho maçônico, é a facilidade de se aceitar generalidades e a dificuldade de assimilar particularidades pessoais. Todos concordam facilmente com a máxima que diz: “Todos tem seus defeitos, e eu também tenho os meus”. Mas, somos capazes de identificar nossos principais defeitos? Não “Defeitos” genéricos, mas um comportamento específico que precise ser controlado ou eliminado? É possível superar uma deficiência que não seja reconhecida como tal? Somente uma decisão pessoal, consciente, livremente tomada, decorrente da constatação da existência da necessidade de superação de um óbice, poderá levar o indivíduo a tomar o maço e o cinzel e se empenhar na eliminação daquela excrescência. O trabalho maçônico de “desbaste e polimento da pedra bruta” tem, além da eliminação das deficiências, um aspecto positivo. O princípio do aperfeiçoamento pessoal é muito mais amplo, profundo e positivo do que uma simples busca de defeitos pessoais a serem extirpados. Cada um deve se questionar a respeito de quais as áreas de sua personalidade, atividade pessoal e profissional, sobre as quais já tenha alcançado maestria, que sejam executadas com pleno domínio e perfeição. Se existirem, essas áreas não poderiam ser alvo de aperfeiçoamento, pois já teriam alcançado seu nível superior, ideal, e não se pode melhorar o que já é perfeito. Entretanto, examinando-se com objetividade, percebe-se que todas as esferas de atuação humana reúnem elementos que comportam melhoramentos. É sempre possível melhorar o que já está bom. Esta é a perspectiva correta, não se trata apenas de eliminar o mal, mas sim, com toda a consciência e diligência, produzir e aperfeiçoar o bom. www.mrglsc.org.br. Abraço. Davi

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