Maçonaria.
www.mrglsc.org.br. MAÇONARIA –
PRINCÍPIOS E OBJETIVOS – PARTE II. Como se sabe, a maçonaria não dispõe de
métodos coercitivos, para induzir seus membros a adotarem seus princípios, pelo
contrário, ela exige que eles sejam “livres e de bons costumes”, e fazendo uso
dessa liberdade, trabalhem para seu crescimento pessoal e da sociedade onde
estão inseridos. Essa postura, essa disposição de autoexame, despidas do
sentimento mórbido da “meia culpa”, mas revestidas sim do propósito firme de
elevação, de superação de entraves, é o ponto central do conceito maçônico do
“desbaste e polimento da pedra bruta”. Assim o maçom é livre e de bons
costumes, isto é, capaz de reavaliar suas posições sempre que existirem dados
indicando essa necessidade, e voltado para o bem, com um propósito inflexível
de aprimoramento pessoal. A vida em sociedade exige, por vezes, sacrifícios de
interesses pessoais ao bem comum. Costuma-se reconhecer como evolução quando o
bruto que lutava pela sobrevivência pessoal contra tudo e todos passa a
direcionar seus esforços visando primeiro à família, depois o clã, a cidade, a
nação. Observa-se neste caso o crescimento positivo da esfera de interesse,
primitivamente centrada no eu, meu, se amplificando para abranger primeiro
mulher e filhos, depois parentes, grupo social, político, religioso, até
alcançar as fronteiras do país. A proposta maçônica, de ressonância utópica,
quer que o interesse fraterno seja estendido com fundamento em realidade comum
mais primordial ¾ a condição humana. O maçom deve ser gerador de ideais
positivos, motivadores, impulsionado pela visão progressista de que tudo pode e
deve ser aperfeiçoado. Cada atividade, hábito, modo de agir, devem ser
examinados com intenção de encontrar métodos e meios para torná-los mais
eficazes. Engloba-se aí, certamente, o abandono de práticas e posturas que não
contribuam na condução ao alvo desejado, eliminando-se ações divergentes. O
ideal maçônico evolui do singular para o plural: o homem aperfeiçoa a si mesmo.
Sua mudança de atitude altera sua vizinhança imediata, área de atuação pessoal
e profissional. Esse exemplo, estendendo-se a outros praticantes, atinge de
modo transformador as instituições e, em longo prazo, tende a induzir e
solidificar alterações benéficas no meio social. Obviamente, inclui-se nessa
mudança de atitudes a possibilidade de ações coletivas organizadas visando
alvos específicos, na procura do bem maior da coletividade, em contexto
eminentemente político, ainda que sem as amarras e vinculações partidárias.
Esses aspectos não encontram direcionamento definido no ideário maçônico, mas
são deixados à criatividade, capacidade de planejamento e organização dos
maçons em atuação em seu contexto social, desvinculados do formalismo
ritualístico dos trabalhos de loja. Como instituição, a Maçonaria tem um
objetivo geral. Os rituais do REAA utilizados pelas lojas filiadas à CMSB
trazem esses princípios reunidos em uma formulação sintética. Em outras
obediências, eles se encontram dispersos em pontos diferentes dos rituais, mas
expressam sempre o mesmo conteúdo. Nos rituais citados, na sequência de
abertura dos trabalhos da loja de Aprendiz Maçom, o Venerável Mestre pergunta
ao Chanceler: ¾ O que é a Maçonaria, Ir:. Chanceler? E ele responde: ¾ É uma Instituição que tem por objetivo tornar feliz a
humanidade, pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela
igualdade, pelo respeito a autoridade e a crença de cada um.” O objetivo
institucional da Maçonaria aí expresso é algo colossal : tornar feliz a
humanidade! E por quais métodos se propõe nossa instituição a alcançar esse
objetivo? Vamos examinar cada uma das ideias propostas. A instituição maçônica
tem um método próprio, que inicia-se no nível individual tendo como finalidade
influir no coletivo: toma um indivíduo, como se fora uma pedra bruta, e oferece
a ele seus princípios e filosofia, como instrumentos de trabalho com os quais o
maçom, num trabalho pessoal elimine suas asperezas e irregularidade e venha
como pedra cúbica, polida, ajustar-se perfeitamente ao edifício social, de modo
progressista e construtivo. A intenção é fazer com que o aprimoramento pessoal
seja refletido necessariamente no melhoramento das instituições. Portanto, o
“auto aperfeiçoamento” maçônico tem conotação eminentemente moral e visa um fim
social, não-transcendente. Enfatizando, não há qualquer ligação entre o
trabalho maçônico e a obtenção da salvação, de um lugar no céu, paraíso ou
nirvana. O principal problema da Instituição deriva do seguinte fato: A
maçonaria só admite em seus quadros homens adultos. Ora, estudos realizados no
campo da psicologia nos dão conta de que a personalidade individual é formada
na tenra infância, quando suas linhas básicas são definidas. Todos os que
adentram a Maçonaria têm já suas vidas estruturadas, pessoal e
profissionalmente. Suas posições no contexto político-social e religioso já
estão estabelecidas e seus conceitos prévios, estabelecidos por seu meio
familiar, social e educação. Como poderá então a maçonaria exercer sua
influência docente sobre um adulto? Gibran Khalil Gibran em seu livro O Profeta
7 nos diz que só é possível ensinar a alguém algo que já esteja “adormecido na
aurora de seu entendimento”. Na verdade, um professor não transfere seus
conhecimentos para o aluno; ele simplesmente apresenta dados e o aluno, em seu
trabalho de elaboração intelectual vai processando-os até assimilar
perfeitamente o conceito exposto. Sem esse trabalho pessoal o aprendizado não
ocorre. Assim a questão levantada acima tem como resposta: Somente se ele o
desejar, se estiver disposto a realizar uma reformulação de seus conceitos e
referenciais com base nos princípios apresentados. Por isso o candidato à
iniciação precisa ser “livre e de bons costumes”. Como comentamos acima,
entende-se essa liberdade como a ausência de vínculos coercitivos de qualquer
ordem, em paralelo à disposição de avaliar posições pessoais se tiver dados
significativos indicando essa necessidade. A palavra de ordem da Maçonaria é,
como já vimos, a fraternidade e observada do ponto de vista puramente
pragmático sua finalidade parece inatingível. Ela propõe a homens já formados,
com seus conceitos cristalizados no campo intelectual, social, étnico e
religioso, a possibilidade e necessidade de conviverem harmonicamente como
irmãos. Somente alguém “livre e de bons costumes” pode olhar objetivamente os
óbices de sua formação e decidir empenhar-se em sua superação. Os ensinos
maçônicos nada impõem, apenas indicam. O maçom, livre e voluntariamente, “sem
sofismas ou reserva mental”, deve submeter suas paixões e sua vontade à razão
orientada pelos princípios mais elevados da fraternidade, os quais em nada se
opõem aos princípios da moral cristã, também compartilhados por tantas outras
religiões. A fala do chanceler, passo a passo nos dá a sequência das ideias do
programa maçônico: Tornar feliz a humanidade pelo amor... O idioma grego
utiliza três diferentes palavras para expressar os conceitos enfeixados pelo
português em uma única: amor. O grego chama “EROS” (ἔρως) ao amor sensual,
origem da palavra “erótico” e suas derivadas em português. A segunda é “PHILIA
(φιλία), traduzido como “amizade”, que descreve o amor despido do elemento
sensual, que une amigos, pais e filhos e uma terceira “AGÁPE” (ἀγάπη),referindo-se
a um amor mais profundo e intenso. Os dois primeiros exigem reciprocidade, o
terceiro, atua para suprir a necessidade do outro sem esperar retribuição.
Quando a primeira carta do apóstolo João, escrita em grego, diz “Deus é amor”8
, a palavra usada é ἀγάπη: "ὁ θεòς ἀγάπη ἐστίν" (ho theos agape
estin). O amor de que fala aqui a maçonaria não é, com toda certeza, Eros; mas
sim o aspecto philia, o amor fraterno, fortemente embebido do agápe, o
amor/caridade profundo. A fraternidade universal não é uma ideia nova, ou de
origem maçônica, mas certamente, se vivenciada, resolveria a maior parte dos
grandes conflitos humanos. Assim o princípio da fraternidade é a pedra
fundamental, a base em que se apoia toda a instituição maçônica. Alias, é
preciso lembrar, os chamados princípios maçônicos são aqueles adotados,
subscritos pela maçonaria, não necessariamente formulados por ela. Continuando
em sua fala, o chanceler acrescenta as outras maneiras pelas quais a Maçonaria
pretende encaminhar seu objetivo de tornar feliz a humanidade: “...pelo
aperfeiçoamento dos costumes...” O maçom deve atuar com firmeza no contexto em
que estiver inserido, fazendo valer os princípios elevados da instituição. Cada
dia torna-se mais necessário a ênfase nos valores éticos e morais. Temos
observado uma desintegração de valores e princípios refletidos não apenas nas
ações dos indivíduos que vivem à margem da estrutura social, mas também, o que
é estarrecedor, entre aqueles que, oriundos de classes privilegiadas assumem o
encargo de governar e dirigir nossas instituições. Os contínuos escândalos que
trazem a público o mau uso dos recursos do Estado, utilizados em interesses
particulares por aqueles que deveriam ser seus guardiões, a tenebrosa teia de
corrupção que se instalou nos interstícios do poder público de modo, ao que
parece, irremovível, em todos os escalões, injetam no inconsciente da população
um descrédito crescente nos conceitos de justiça e no valor do princípio da
autoridade. Quando os próprios guardiões da lei a transgredem com impunidade,
os conceitos de civismo e respeito à pátria com seus símbolos passam a ser
encarados com um sorriso sarcástico no canto dos lábios. Por isso, dentro desse
quadro soturno, torna se mais premente a atuação de homens que visem um ponto
mais longe do que seus próprios interesses pessoais, que estejam dispostos a se
manterem firmes em seus princípios; que seu sim ou não sejam orientados por uma
convicção do que é certo ou errado, por um sentido ético definido e não por uma
conveniência pessoal e egoísta. Por todas essas razões, esse é um tempo que
anseia pelo aperfeiçoamento dos costumes preconizado pela instituição maçônica.
E continua o chanceler: “...pela tolerância...”
E o princípio da tolerância que torna possível a homens de partidos
políticos e religiões diferentes conviverem fraternalmente, em respeito e
consideração mútuos, contribuindo para um ideal comum. Contudo, esse princípio
tem necessariamente seus limites. Casos há em que a excessiva tolerância se
aproxima perigosamente da fronteira da cumplicidade. Também não podemos
utilizar o princípio da tolerância como justificativa para a omissão,
compactuando pelo imobilismo com erros crescentes. Por isso a aplicação desse
conceito exige um apurado senso de discernimento, e alto grau de sabedoria ...
pela igualdade... Apesar de diferenças de religião, formação intelectual,
social, de origem étnica etc., os maçons têm em comum a instituição a que
pertencem. Mas todos compartilham com os outros membros da raça humana de uma
igualdade mais essencial: temos as mesmas fragilidades, somos vulneráveis aos
mesmos vícios e os eventos que nos causam prazer, dor ou alegria são
semelhantes. É dessa igualdade em humanidade que decorre a igualdade de
direitos, um dos pilares do triângulo maçônico: Liberdade, Igualdade,
Fraternidade. A maçonaria não prega a homogeneização, a massificação, mas sim
valoriza a igualdade na diversidade, paradoxo que se harmoniza no pavimento de
mosaico dos templos maçônicos. Esta é a igualdade que deve ser buscada. Termina
o chanceler sua definição sintética acrescentando: “... pelo respeito à
autoridade e crença de cada um”. Fiel ao seu princípio de liberdade de
pensamento, a maçonaria sustenta a necessidade do respeito à opção pessoal de
cada um de seus membros no que se refere a partidos políticos e crenças
religiosas. Não poderia ser diferente numa instituição que se propõe contribuir
para a fraternidade universal, pois um breve retrospecto histórico nos mostra
os tenebrosos efeitos da intolerância, política e religiosa em épocas passadas.
Cristãos e pagãos digladiavam-se e mesmo dentro do cristianismo, católicos e
protestantes promoveram mortes e atrocidades em nome de Deus. Essa é a origem
da proibição de se discutir religião e política em loja, pois todos conhecem a
história das lutas fratricidas motivadas por divergências nessas áreas. Esse
princípio, contudo, não impede que se comentem aspectos religiosos históricos,
ou aspectos místicos e míticos da história dos povos, como cultura geral, não
como doutrinação ou ensino maçônico. De modo semelhante, os atos de um cidadão
consciente, tem em si um componente político essencial, que não pode ser
menosprezado. O que se pretende é evitar a transformação da loja em uma tribuna
de defesa ou ataque a determinada religião, culto ou partido político, que se pratique
o proselitismo, o que negaria aquele princípio fundamental, e acabaria por
esfacelar a Instituição. CONCLUSÃO Segundo o que foi comentado na seção
anterior, analisando a fala do chanceler, no que se refere a programa de
aperfeiçoamento, existe uma diferença fundamental entre outras instituições,
tais como Religiões, antigas ou modernas Escolas de Mistérios e outras
Instituições Filosófico/Religiosas e a Maçonaria. As primeiras propõem o
aperfeiçoamento pessoal visando alcançar um estágio transcendente de beatitude,
tais como o Céu, Paraíso, Espiritualidade Superior, Nirvana etc. A Maçonaria,
por outro lado, não está interessada no além. Afirma a existência de Deus e a
imortalidade da alma, mas nada acrescenta, não desenvolve definições ou
doutrinas sobre esses temas. Propõe o aprimoramento pessoal como forma de
tornar feliz a humanidade, sendo, portanto, um aperfeiçoamento voltado para o
mundo presente ¾ Aqui, Agora! Não existe nessa posição qualquer
menosprezo à religião, pelo contrário, a maçonaria reconhece a necessidade de o
homem buscar contato com os aspectos transcendentes da existência. Trata-se
apenas do reconhecimento de não ser esta sua área de atuação, pois qualquer
manifestação sua nessa área cercearia a liberdade de escolha de seus filiados.
Assim a maçonaria nada desenvolve no campo de doutrinas religiosas, sendo essa
neutralidade fator indispensável para o desenvolvimento da fraternidade e da
livre investigação da verdade. É bastante conhecida a comum a expressão
utilizada por maçons decepcionados: “A MAÇONARIA DE HOJE NÃO FAZ NADA!” Ora, em
primeiro lugar, quem usa esta frase está se colocando fora da instituição e
aponta para ela o dedo acusador. O que se espera? Que a “maçonaria”, em um ato
de magia transcendente, materialize uma mão mística que comece a atuar no mundo
material? As mãos da Maçonaria são as dos seus filiados. Quem usa aquela frase
está se declarando inerte, pois onde está um maçom, ali está presente a
Maçonaria. Ora, dirão: 13 Uma andorinha só não faz verão! Verdade. Mas nada
impede que, uma vez verificado a existência de um problema que exige
intervenção, vários irmãos se unam para encaminhar as providências necessárias.
Maçons podem e devem agir no meio social, individual ou coletivamente, sem,
necessariamente usar o nome da loja, como ação de cidadãos visando contribuir
para a solução de um problema de seu bairro, cidade, ou mais além. Lembremos: o
objetivo da ação maçônica não é o engrandecimento da Maçonaria, mas a
contribuição para o crescimento saudável do edifício social. Muitos maçons
cultivam o sonho de participar de um indefinido movimento maçônico amplo e
eficaz, direcionado a resolução dos grandes problemas nacionais. Lembram-se de
feitos históricos do passado e anseiam em participar de algo semelhante. Vamos
examinar alguns exemplos. Existe entre maçons o que chamo de “Ufanismo
maçônico” que é a tendência de atribuir os movimentos sociais significativos à
atuação maçônica. É bastante comentada a atuação da maçonaria na independência
dos Estados Unidos, onde seu líder máximo, George Washington e muitos outros
líderes, Thomas Jeferson e Benjamim Franklin entre eles, eram maçons. Isso é
verdade histórica. Não menos verdade, é a presença de maçons no exército
britânico, no qual lojas militares existiam9 . Então, a maçonaria fez a
independência dos Estados Unidos, ou a reprimiu? A Maçonaria foi a responsável
pela revolução francesa, dizem outros. Não é bem assim! É verdade que muitos
dos intelectuais inspiradores do movimento francês, frequentavam a loja parisiense
“Nove Irmãs”, como também é verdade que a maioria das lojas francesas era
composta por aristocratas e foram fechadas durante o regime do terror. Muitos
maçons foram guilhotinados, inclusive o Grão Mestre do Grande Oriente de
França, Felipe de Orleans. Mas, a Maçonaria brasileira promoveu a independência
do Brasil! Novamente, não é bem assim. E verdade que José Bonifácio de Andrada
e Silva, Joaquim Gonçalves Ledo e muitos outros eram maçons e utilizaram o
refúgio da loja Comércio e Artes para tratar sigilosamente da independência do
Brasil. O que não costuma ser dito é que o que lhes dava condições de se
inteirar desses fatos políticos e deles participar, era que ambos eram membros
do Conselho do Imperador e os outros tinham posição de destaque na corte. Se
fossem simples maçons, sem ocupar as posições políticas de destaque que
ocupavam, não teriam qualquer influência, nem poderiam promover o que foi
realizado. Mas a revolução na farroupilha, Bento Gonçalves era maçom. Verdade.
E o líder do exército imperial, Duque de Caxias também. Então, a maçonaria fez
a revolução o reprimiu a revolução? Na verdade, nenhuma das duas opções. A
maçonaria, como instituição, não participou de nenhum desses eventos. Maçons,
praticando sua liberdade de pensar e expressar seu pensamento, defenderam seus
ideais e lutaram por eles, sendo por vezes encontrados em campos de batalhas
opostos. Parece existir também o sonho de uma Maçonaria toda poderosa, que
pudesse chamar a atenção e punir políticos corruptos e os notórios culpados que
escapam da justiça comum. Quem exerceria a justiça nessa poderosa “máfia”, nova
versão da medieval Santa Vehme alemã? Homens perfeitos? Seria possível garantir
a isenção e idoneidade de um grupo que tivesse tal poder? Felizmente esse tipo
de organização poderosa não existe, pois seria outro estado dentro do Estado, e
sendo dirigida por homens, com todos seus ideais, capacidades e imperfeições,
acabaria por buscar interesses menos nobres, se corrompendo tanto quanto as
instituições agora existentes. Sabemos que o poder corrompe e, quanto maior o
poder, maior seria a corrupção. Se esse passo final, de influenciar
positivamente a sociedade em escala macroscópica, encontra obstáculos em dado
momento histórico , nem por isso a maçonaria se torna inerte, pois nada impede
que o trabalho de aperfeiçoamento pessoal e da circunstância imediata de cada
um seja realizado. Quando um homem se aperfeiçoa, a humanidade, nele, foi
aprimorada. Se não é possível mudar diretamente a sociedade como um todo, o
indivíduo pode mudar e contribuir para mudanças positivas em sua família, e,
unido a outros com mesma disposição e propósito, alcançar seu bairro, sua
cidade e mesmo além. É também comum se desenvolver projeções a respeito do que
futuro trará para a Instituição maçônica. A Maçonaria se transformará em uma
seita místico/esotérica? Um clube de serviços? Irá lentamente se extinguindo?
Ou sobreviverá, crescendo e mantendo suas características tradicionais? Existe
uma única resposta: A Maçonaria irá para onde nós, maçons a conduzirmos, com
nossas ações e com nossas omissões. O futuro mostrará. www.mrglsc.org.br. Abraço. Davi
BIBLIOGRAFIA
ARRUDA, M.C. “Código de Ética”. S.Paulo: Negócio Ed., 2002. COSTA, Frederico G.
A Maçonaria dissecada.Londrina, A Trolha, 1995 D’ASSAC, Jacques P. O Segredo da
Maçonaria. Aveiro, Actic, 1984 FAGUNDES, M. C. Maçonaria: Espírito e Realidade.
Rio de Janeiro, Aurora. GAMA, Ruy. A Tecnologia e o Trabalho na História.
Nobel/Edusp, 1986.
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