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do Mosaico. CLAMOR PELA PAZ ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA. Já são um ano de guerra
entre Rússia e Ucrânia. Dia 24 de fevereiro de 2023 completou esse fatídico
dia. As consequências têm sido as piores possíveis para ambos os lados. É
inacreditável que, até aqui, não se conseguiu nenhum protocolo de intenção
capaz de um cessar fogo imediato. Mesmo que nos primeiros meses houvesse reuniões
preliminares nesse sentido. Contudo as conversações não avançaram. A diplomacia
enfraquecida e obtusa em seus lados, incapazes de ceder um milímetro de seus
interesses políticos. Vergonhosamente abandonaram a mesa de negociação. A
Rússia é o maior país do planeta com 17.100.000 km² e a Ucrânia tem 603.700
km². Por território, que é um dos itens que mobilizam os conflitos armados não
se justifica os combates. Usou-se o pretexto da Ucrânia se tornar signatária da
OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Aliança formada por 30 países
europeus mais Estados Unidos da América e Canada. Apesar do desmonte da União
Soviética em 1991, onde a maioria dos países subordinados ao Kremlin tinha
influência direta. Considerados satélites russos. Sem dúvida o Leste Europeu
ainda é uma região que vive a sombra do gigantismo da Federação Russa. Uma
história que desde o Império Russo – Monarquia Absolutista (1721 a 1906).
Governados pelos Imperadores ou Czares, o último Nicolau II. Passando pela
Revolução Bolchevique (1907 a 1923) tendo nomes como: Marx, Lenin, Trotsky e
Stalin. Tinha a primazia e intervenção em assuntos – social, cultural, político
e religioso desses países que hoje são independentes. Escritores como
Dostoiévsky, Tolstoi, Gogol e Pushkin influenciam o mundo até hoje. Os russos
se tornarão, em breve, autossuficientes em produtos agrícolas básicos. São a
segunda maior reserva de água doce (lençol freático) do mundo. Terceiro maior
produtor de petróleo entre as nações. Segundo maior produtor de gás natural do
planeta. Já se destacam entre os potenciais grandes produtores de energia
renováveis – eólica, solar, biomassa, geotérmica e oceânica. Iniciam nesse ano,
a produção de Chip 28 nanômetros criando software e serviços tecnológicos à
indústria de semicondutores. A Ucrânia, antes da guerra, tinha planos de se
tornar um dos grandes celeiros mundiais de exportação de grãos. Está entre os líderes
na produção mineral – ferro, manganês, titânio, grafite e urânio. Tem hoje um
grande problema – os quinze reatores nucleares no país, dentre esses, quatro
estão em atividades. Além dos restos da usina nuclear de Chernobyl, com quatro
reatores desativados. O que fazer com os resíduos altamente tóxicos – perigosos
e poluentes. O país tem histórico de tragédias como o chamado Homolodor, a
grande fome dos anos 1930, que dizimou mais de 20% da população ucraniana. Em
1941 nos dias 29 e 30 de setembro, em plena II Guerra Mundial, houve o Massacre
de Babi Yar em Kiev. Os nazistas realizaram, nesses dias, o fuzilamento de mais
de 33.000 judeus ucranianos em pouco mais de 36 horas. O povo ucraniano é forte
e corajoso, sempre superando as adversidades. Dão a vida pelos ideais da
pátria. O isolamento do governo russo é evidente pelo mundo. Isso ao invés de
desaminá-los dar oportunidade a que a superpotência se reinvente. Noticiam-se
que cerca de 100.000 soldados russos e 100.000 ucranianos e 40.000 civis morreram,
até agora, neste conflito. A guerra fez 10.000.000 de pessoas abandonarem suas
casas na Ucrânia e 4.300.000 aproximadamente fugiram para outros países. Dentre
Moldávia, Romênia, Polônia, Hungria, Eslováquia e Finlândia. O destaque nos
bastidores desta guerra é os Estados Unidos, que juntamente com a OTAN
estimulam a confrontação ao invés de desencorajá-la. O alvo dos americanos é
enfraquecer a Rússia política, econômica e socialmente. O preço mais alto tem
sido pago pela Ucrânia, que é usada nessa trama política. A destruição da
economia, infraestrutura e rede social ucraniana levará décadas a uma razoável
reconstrução. Além de necessitar de ajuda internacional obrigatoriamente por
dezenas de anos. O Presidente Putin governa a Rússia desde 2000. Um típico
representante desse povo caracterizado na cultura, civismo e história. Longos
períodos de governança individuais são marca nacional além de outros fatores. O
mundo tem esperança, confiança, que o Presidente Putin não tomará nenhuma
medida que aterrorize ou assombre a humanidade. Mesmo que tenha suspendido, em
21 de fevereiro, a participação Russa no último tratado de controle de armas
nucleares com os Estados Unidos. Alertando Washington, que, colocou novas armas
estratégicas a disposição para combates na Ucrânia. Até aqui, o Líder máximo
russo tem agido com honestidade e previsibilidade em seus movimentos
estratégicos. Disso a comunidade internacional não pode discordar. O Presidente
Biden, ao contrário, não tomou nenhuma medida conciliatória ou que tenha previsão
a diminuir a tensão entre os dois lados. Continua insuflando os membros da OTAN
– Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Canada, Polônia, dentre outros. A
abastecerem a Ucrânia com armamentos, arsenais, tanques modernos além de
aeronaves e drones nas batalhas. Concedeu também U$ 500 milhões de dólares as
tropas ucranianas para combater o exército russo. O Presidente brasileiro Lula
se dispôs a intermediar com países que não fazem parte do conflito, um acordo,
a pôr fim os combates entre russos e ucranianos. A China também se mobiliza a
encontrar uma solução para o conflito. O porta voz do Presidente russo, Dmitri
Peskov, disse: o plano da China para pôr fim ao conflito com a Ucrânia é
consistente com a abordagem da Rússia. O Presidente Zelensky, em sua
determinação por preservar a democracia, liberdade e integridade territorial de
seu povo. Nada mais justo que essa causa. Todavia, age num personalismo
exagerado em sua figura como presidente. Notadamente nas redes sociais sobre a
guerra. Seu país está sendo destruído e nenhuma bandeira é hasteada, por ele, a
um cessar fogo. Desconheço, até agora, uma proposição a pôr fim nesse
aniquilamento generalizado. Rodovias, escolas, prédios residenciais, hospitais,
creches, igrejas e outros passam por essa destruição. Zelensky crê que vencerá,
confiando mais em seus parceiros europeus e os americanos, também em seu exército. Uma tática errada, suponho, ficar à mercê de colaboradores. Isso
custara caro, limitando assim a prerrogativa nacional. O Papa Francisco
renovou, recentemente, seu apelo a um imediato armistício – trégua entre as
partes beligerantes. O acirramento dos combates em solo ucraniano, a
participação mais ativa dos membros da OTAN, além dos Estados Unidos.
Igualmente as ameaças russas de usar equipamentos militares mais poderosos. Dão
um tom muito perigoso ao conflito. As sanções adotadas, pela União Europeia e
Estados Unidos contra a Rússia vão desde o fechamento do espaço aéreo. Bloqueio
de ativos financeiros de pessoas próximas ao Presidente Putin e empresas
russas. Além de restrições ao Banco Central russo. Exclusão de Moscou do
sistema financeiro internacional. Embargos as exportações de hidrocarbonetos –
petróleo, gás e outros. A Assembleia
Geral da ONU aprovou por resolução, em 23 de fevereiro, condenação por maioria
de 2/3 dos votos de seus membros, a invasão da Rússia pela Ucrânia. Todavia, a
decisão não tem efeito prático por ser uma votação simbólica. A PAZ é
perfeitamente possível, desde que, os envolvidos se comprometam a ceder em suas
contestações. Alguém deve dar o primeiro
passo. E sensatamente o mais fraco deveria tomar essa iniciativa. Acontece que
esse infelizmente não se acha fraco. Persistindo perigosamente em seus planos
de defesa e ofensiva. Trazendo como resultados mais malefícios que benefícios a
seu povo. As conservações diplomáticas voltando, entre as partes, racional e logicamente,
os pontos de divergências vão se convergindo até alcançar a unanimidade.
Resignação, equilíbrio, pacificidade e serenidade são palavras indispensáveis
neste momento. Por fim, crendo em Deus e na sua eterna misericórdia, os países
em confronto, celebrarão, em breve, o tão esperado acordo de PAZ.
ORAÇÃO.
Nossa Senhora de Kazan. Em sua divina compaixão e misericórdia venha intervir
nessa situação entre os dois irmãos – russos e ucranianos. Santíssima Virgem
toca no coração do Presidente russo Putin. Permeia-o de bondade, piedade e
amor. Fazendo, com que, a benevolência em relação ao próximo transforme-se mais em
realidade. Suscita no Líder russo a percepção da clemência pela humanidade que
está no seu interior. Permaneça aflorando a essência bondosa e amorosa
intrínseca em nosso irmão Presidente Putin. Nossa Senhora Pokrov. Imaculada e
Consoladora Santíssima. Te rogo encarecidamente, visita o Presidente ucraniano
Zelensky. Continua dando a ele um espírito sensível as reais causas do seu
povo. Provoca pela sua compaixão e altruísmo a solidariedade do coração do
Líder ucraniano. Que ele perceba mais com a consciência intuitiva a irmandade
entre os dois povos – cristãos ortodoxos. Faça o Líder ucraniano ir a Moscou,
secretamente, e conversar diretamente com o Presidente Putin sobre um acordo de
paz amplo, geral e irrestrito. Santíssima Virgem Maria. Te peço
encarecidamente, toca no coração do Presidente americano Biden. Faça-o pender a
reconciliação e não a desunião. Assumindo o propósito de sustentar a harmonia
entre as nações. Que o Líder americano use seu bom senso e ponderação ao bem
das nações. Trazendo pela via do diálogo a resolução das diferenças políticas.
Agradeço em nome de todas as famílias que estão sofrendo nesse terrível
contexto. Confiando que a PAZ breve se estabelecerá. Agradeço Oh Imaculada Conceição Maria.
Santíssima
Virgem de rogamos. “Ave Maria, cheia de graça. O Senhor é convosco. Bendita
sois vós entre as mulheres. Bendito é o fruto de vosso ventre Jesus. Santa
Maria, Mãe de Deus. Rogai por nós pecadores. Agora e na hora de nossa morte.
Amém”.
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