domingo, 5 de março de 2023

CLAMOR PELA PAZ ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA

 

Editor do Mosaico. CLAMOR PELA PAZ ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA. Já são um ano de guerra entre Rússia e Ucrânia. Dia 24 de fevereiro de 2023 completou esse fatídico dia. As consequências têm sido as piores possíveis para ambos os lados. É inacreditável que, até aqui, não se conseguiu nenhum protocolo de intenção capaz de um cessar fogo imediato. Mesmo que nos primeiros meses houvesse reuniões preliminares nesse sentido. Contudo as conversações não avançaram. A diplomacia enfraquecida e obtusa em seus lados, incapazes de ceder um milímetro de seus interesses políticos. Vergonhosamente abandonaram a mesa de negociação. A Rússia é o maior país do planeta com 17.100.000 km² e a Ucrânia tem 603.700 km². Por território, que é um dos itens que mobilizam os conflitos armados não se justifica os combates. Usou-se o pretexto da Ucrânia se tornar signatária da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Aliança formada por 30 países europeus mais Estados Unidos da América e Canada. Apesar do desmonte da União Soviética em 1991, onde a maioria dos países subordinados ao Kremlin tinha influência direta. Considerados satélites russos. Sem dúvida o Leste Europeu ainda é uma região que vive a sombra do gigantismo da Federação Russa. Uma história que desde o Império Russo – Monarquia Absolutista (1721 a 1906). Governados pelos Imperadores ou Czares, o último Nicolau II. Passando pela Revolução Bolchevique (1907 a 1923) tendo nomes como: Marx, Lenin, Trotsky e Stalin. Tinha a primazia e intervenção em assuntos – social, cultural, político e religioso desses países que hoje são independentes. Escritores como Dostoiévsky, Tolstoi, Gogol e Pushkin influenciam o mundo até hoje. Os russos se tornarão, em breve, autossuficientes em produtos agrícolas básicos. São a segunda maior reserva de água doce (lençol freático) do mundo. Terceiro maior produtor de petróleo entre as nações. Segundo maior produtor de gás natural do planeta. Já se destacam entre os potenciais grandes produtores de energia renováveis – eólica, solar, biomassa, geotérmica e oceânica. Iniciam nesse ano, a produção de Chip 28 nanômetros criando software e serviços tecnológicos à indústria de semicondutores. A Ucrânia, antes da guerra, tinha planos de se tornar um dos grandes celeiros mundiais de exportação de grãos. Está entre os líderes na produção mineral – ferro, manganês, titânio, grafite e urânio. Tem hoje um grande problema – os quinze reatores nucleares no país, dentre esses, quatro estão em atividades. Além dos restos da usina nuclear de Chernobyl, com quatro reatores desativados. O que fazer com os resíduos altamente tóxicos – perigosos e poluentes. O país tem histórico de tragédias como o chamado Homolodor, a grande fome dos anos 1930, que dizimou mais de 20% da população ucraniana. Em 1941 nos dias 29 e 30 de setembro, em plena II Guerra Mundial, houve o Massacre de Babi Yar em Kiev. Os nazistas realizaram, nesses dias, o fuzilamento de mais de 33.000 judeus ucranianos em pouco mais de 36 horas. O povo ucraniano é forte e corajoso, sempre superando as adversidades. Dão a vida pelos ideais da pátria. O isolamento do governo russo é evidente pelo mundo. Isso ao invés de desaminá-los dar oportunidade a que a superpotência se reinvente. Noticiam-se que cerca de 100.000 soldados russos e 100.000 ucranianos e 40.000 civis morreram, até agora, neste conflito. A guerra fez 10.000.000 de pessoas abandonarem suas casas na Ucrânia e 4.300.000 aproximadamente fugiram para outros países. Dentre Moldávia, Romênia, Polônia, Hungria, Eslováquia e Finlândia. O destaque nos bastidores desta guerra é os Estados Unidos, que juntamente com a OTAN estimulam a confrontação ao invés de desencorajá-la. O alvo dos americanos é enfraquecer a Rússia política, econômica e socialmente. O preço mais alto tem sido pago pela Ucrânia, que é usada nessa trama política. A destruição da economia, infraestrutura e rede social ucraniana levará décadas a uma razoável reconstrução. Além de necessitar de ajuda internacional obrigatoriamente por dezenas de anos. O Presidente Putin governa a Rússia desde 2000. Um típico representante desse povo caracterizado na cultura, civismo e história. Longos períodos de governança individuais são marca nacional além de outros fatores. O mundo tem esperança, confiança, que o Presidente Putin não tomará nenhuma medida que aterrorize ou assombre a humanidade. Mesmo que tenha suspendido, em 21 de fevereiro, a participação Russa no último tratado de controle de armas nucleares com os Estados Unidos. Alertando Washington, que, colocou novas armas estratégicas a disposição para combates na Ucrânia. Até aqui, o Líder máximo russo tem agido com honestidade e previsibilidade em seus movimentos estratégicos. Disso a comunidade internacional não pode discordar. O Presidente Biden, ao contrário, não tomou nenhuma medida conciliatória ou que tenha previsão a diminuir a tensão entre os dois lados. Continua insuflando os membros da OTAN – Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Canada, Polônia, dentre outros. A abastecerem a Ucrânia com armamentos, arsenais, tanques modernos além de aeronaves e drones nas batalhas. Concedeu também U$ 500 milhões de dólares as tropas ucranianas para combater o exército russo. O Presidente brasileiro Lula se dispôs a intermediar com países que não fazem parte do conflito, um acordo, a pôr fim os combates entre russos e ucranianos. A China também se mobiliza a encontrar uma solução para o conflito. O porta voz do Presidente russo, Dmitri Peskov, disse: o plano da China para pôr fim ao conflito com a Ucrânia é consistente com a abordagem da Rússia. O Presidente Zelensky, em sua determinação por preservar a democracia, liberdade e integridade territorial de seu povo. Nada mais justo que essa causa. Todavia, age num personalismo exagerado em sua figura como presidente. Notadamente nas redes sociais sobre a guerra. Seu país está sendo destruído e nenhuma bandeira é hasteada, por ele, a um cessar fogo. Desconheço, até agora, uma proposição a pôr fim nesse aniquilamento generalizado. Rodovias, escolas, prédios residenciais, hospitais, creches, igrejas e outros passam por essa destruição. Zelensky crê que vencerá, confiando mais em seus parceiros europeus e os americanos, também em seu exército. Uma tática errada, suponho, ficar à mercê de colaboradores. Isso custara caro, limitando assim a prerrogativa nacional. O Papa Francisco renovou, recentemente, seu apelo a um imediato armistício – trégua entre as partes beligerantes. O acirramento dos combates em solo ucraniano, a participação mais ativa dos membros da OTAN, além dos Estados Unidos. Igualmente as ameaças russas de usar equipamentos militares mais poderosos. Dão um tom muito perigoso ao conflito. As sanções adotadas, pela União Europeia e Estados Unidos contra a Rússia vão desde o fechamento do espaço aéreo. Bloqueio de ativos financeiros de pessoas próximas ao Presidente Putin e empresas russas. Além de restrições ao Banco Central russo. Exclusão de Moscou do sistema financeiro internacional. Embargos as exportações de hidrocarbonetos – petróleo, gás e outros.  A Assembleia Geral da ONU aprovou por resolução, em 23 de fevereiro, condenação por maioria de 2/3 dos votos de seus membros, a invasão da Rússia pela Ucrânia. Todavia, a decisão não tem efeito prático por ser uma votação simbólica. A PAZ é perfeitamente possível, desde que, os envolvidos se comprometam a ceder em suas contestações.  Alguém deve dar o primeiro passo. E sensatamente o mais fraco deveria tomar essa iniciativa. Acontece que esse infelizmente não se acha fraco. Persistindo perigosamente em seus planos de defesa e ofensiva. Trazendo como resultados mais malefícios que benefícios a seu povo. As conservações diplomáticas voltando, entre as partes, racional e logicamente, os pontos de divergências vão se convergindo até alcançar a unanimidade. Resignação, equilíbrio, pacificidade e serenidade são palavras indispensáveis neste momento. Por fim, crendo em Deus e na sua eterna misericórdia, os países em confronto, celebrarão, em breve, o tão esperado acordo de PAZ.

 

ORAÇÃO. Nossa Senhora de Kazan. Em sua divina compaixão e misericórdia venha intervir nessa situação entre os dois irmãos – russos e ucranianos. Santíssima Virgem toca no coração do Presidente russo Putin. Permeia-o de bondade, piedade e amor. Fazendo, com que, a benevolência em relação ao próximo transforme-se mais em realidade. Suscita no Líder russo a percepção da clemência pela humanidade que está no seu interior. Permaneça aflorando a essência bondosa e amorosa intrínseca em nosso irmão Presidente Putin. Nossa Senhora Pokrov. Imaculada e Consoladora Santíssima. Te rogo encarecidamente, visita o Presidente ucraniano Zelensky. Continua dando a ele um espírito sensível as reais causas do seu povo. Provoca pela sua compaixão e altruísmo a solidariedade do coração do Líder ucraniano. Que ele perceba mais com a consciência intuitiva a irmandade entre os dois povos – cristãos ortodoxos. Faça o Líder ucraniano ir a Moscou, secretamente, e conversar diretamente com o Presidente Putin sobre um acordo de paz amplo, geral e irrestrito. Santíssima Virgem Maria. Te peço encarecidamente, toca no coração do Presidente americano Biden. Faça-o pender a reconciliação e não a desunião. Assumindo o propósito de sustentar a harmonia entre as nações. Que o Líder americano use seu bom senso e ponderação ao bem das nações. Trazendo pela via do diálogo a resolução das diferenças políticas. Agradeço em nome de todas as famílias que estão sofrendo nesse terrível contexto. Confiando que a PAZ breve se estabelecerá. Agradeço Oh Imaculada Conceição Maria.

 

Santíssima Virgem de rogamos. “Ave Maria, cheia de graça. O Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres. Bendito é o fruto de vosso ventre Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus. Rogai por nós pecadores. Agora e na hora de nossa morte. Amém”.

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