sábado, 9 de janeiro de 2021

O CICLO DA VIDA I

 

Religião Afro-brasileira. UMBANDA. Texto de Yamunisiddha Arhapiagha. Mestre Tântrico Curador. Médium F. Rivas Neto. Capítulo Cinco. O CICLO DA VIDA I – EVOLUÇÃO – NASCIMENTO E MORTE – ORIGEM DO PALNETA TERRA. SUA CONSTITUIÇÃO ASTRAL E FÍSICA – SURGIMENTO DA VIDA NO PLANETA TERRA – EVOLUÇÃO – FILOGENÉTICA – SURGIMENTO DO HOMEM – A PURA RAÇA VERMELHA – FILHOS ORIUNDOS DA “TERRA” –  “ESTRANGEIROS” CÓSMICOS – FORMAÇÃO DOS VEÍCULOS OU CORPOS DO SER ESPIRITUAL – OS PRIMEIROS HABITANTES DO PLANETA – AS RAÇAS E SUB RAÇAS – REENCARNAÇÃO: TIPOS – DESENCARNE. Filho de Fé, ao retomarmos fôlego, logo de início haveremos de entender que nossa "casa planetária" teve um dia seu início. E claro que a gênese do planeta Terra teve uma causa inteligente, pois sabiam os componentes da Hierarquia Crística, que é a responsável por todo o planeta, que a Terra, como planeta novo, serviria para albergar Filhos desgarrados de outros planetas mais velhos e evoluídos, além de sua própria humanidade. Sabe-se que o planeta Terra é um fragmento que se desprendeu do próprio Sol, estrela que alberga a Hierarquia Crística, e, obedecendo as leis imutáveis da Mecânica Celeste, iniciou naquele instante sua peregrinação, ou seja, sua jornada em plena galáxia que lhe serve de suporte. Podemos dizer que um fragmento solar é uma pira em movimento, um bólido ígneo que gravita a determinada distância, dependendo inclusive sua massa do próprio Sol. Através de longos e longos períodos de tempo, devido a vários processos, inclusive o da evaporação da massa líquido-pastosa do planeta, foi-se formando, gradativamente, uma atmosfera. É óbvio que o Filho de Fé já deve estar imaginando o "processo estufa" que era a nossa abençoada Terra. De fato, a Terra era extremamente quente, e sua atmosfera já saturava-se de elementos que deveriam retornar à superfície plenos de forças propulsoras imantadas pelo poder vibratório da Hierarquia Crística. Uma pequena alteração da massa gasosa e em sua inércia foi condição suficiente para que uma pioneira faísca desencadeasse alterações eletrostáticas e eletrodinâmicas que culminaram com a precipitação de abundantes "dilúvios". Quando afirmamos faíscas, é claro que entenderemos descargas elétricas que a priori eram de pouca intensidade, até alcançarem intensidades jamais observadas a posteriori. O planeta, que em verdade incandescia como um gigantesco cadinho, foi abençoado pelo seu Divino Tutor e Sua Hierarquia com a bênção do "BATISMO CÓSMICO", e choveu vários e vários milênios. As águas precipitadas estavam imantadas de verdadeiras cargas "Luz e Vida", imantadas que foram pelos componentes da Hierarquia do Senhor Jesus (Ysho ou Oshy, como veremos mais tarde). Com as chuvas caindo em verdadeira fornalha, na qual se encontrava a mal delimitada superfície terrestre, certos elementos químicos necessários à futura organização das formas densas no planeta foram surgindo, através de vários fenômenos físico-químicos, e também, muito especialmente, através do Poder Operante dos Poderosíssimos Seres Espirituais da Hierarquia Crística. Essas chuvas, em contato com a massa telúrica, moldaram para o nosso abençoado planeta um novo relevo, embora ainda parcial e imperfeito. A Terra, ao destacar-se do núcleo central do Sol, como vimos, precisou manter-se em equilíbrio, obedecendo a complexos fenômenos, os quais submeteram-na a leis matemáticas obedientes à Mecânica Celeste, que por sua vez obedece aos influxos de Generosos e Sapientíssimos Emissários de Jesus. Estava, é bom que se frise, distanciada do Sol em 150 milhões de quilômetros e deslocando-se no espaço, em movimento de translação em torno do mesmo, com uma velocidade aproximada de 2,5 milhões de quilômetros/dia. Nesses fenômenos cósmicos que presidiram a gênese e formação de nosso planeta, acharam por bem os Seres Espirituais da Hierarquia Crística promover a formação de um satélite, que chamamos Lua, o qual equilibraria toda a massa da Terra em seu movimento de translação em torno do Sol, trazendo e conferindo também estabilidade vibratória ao planeta, a essa altura quase já formado. Em seus vários posicionamentos, o satélite que orbita em torno da Terra serviria como transdutor de luz polarizada e magnetismo, os quais seriam necessários à formação e reprodução dos vários seres vivos que futuramente iriam habitar essa "nova casa cósmica". Mas, voltando às chuvas milenares, com elas iniciou-se o processo de resfriamento das camadas externas do planeta, as quais se tornaram densas. Nesse momento da formação de nosso planeta, iniciou-se a diferenciação da matéria, surgindo a priori o hidrogênio e a condensação dos metais, que permitiu a configuração densa de nossa superfície. As zonas internas, sobre as quais nos ateremos parcialmente ainda neste capítulo, tiveram e têm regiões vazias ou cavernas, com rios incandescentes, materiais pastosos e sistemas coloidais. Em sua zona central, os processos ígneos, que dão impulso vibratório para parte dos movimentos que a Terra executa, são hoje também responsáveis por certas queimas, já de ordem etérica, de massas mentais completamente desorganizadas, que por processos atrativos são direcionadas para essas zonas do "fogo central" da Terra, sendo elas, atualmente, verdadeiras zonas de "arquivo dos experimentos planetários". Ainda devassando as zonas muitos e muitos quilômetros abaixo da superfície, além da zona ígnea encontraremos regiões de densidade ou consistência semelhante ao estado sólido da água, com características "enregelantes".3 No decorrer de nossos estudos, entenderemos melhor essas zonas. Neste momento, ao fazermos uma pequena pausa em nossa apagada descrição dos fenômenos que deram origem à formação do nosso planeta, queremos chamar um pouco mais a atenção de nossos diletos Filhos de Fé. Filho de Fé, neste instante você deve entender que não é interesse deste Caboclo entrar em polêmica sobre a gênese planetária, tão nobremente defendida pela nossa humanidade atual através de seus mais expressivos expoentes na área das Ciências. Acreditamos que, no momento dos "tempos chegados", nossos Filhos ainda presos aos grilhões abençoados do Corpo Físico entenderão melhor todos esses processos, e verão que acima das leis que regem os fenômenos físicos, foram eles presididos por "Mentes Excelsas", as quais deram sequência às imutáveis Leis Divinas. Aguardemos aqueles que semeiam; a eles, na hora certa, caberá a primazia da colheita. Augurando assistência aos abnegados cientistas terrenos, voltemos onde havíamos parado. Retomou o fôlego, Filho de Fé? Então sigamos avante. Sim, após longos e vários dilúvios, tiveram início, embora a superfície da crosta terrena estivesse totalmente submersa, novos processos de evaporação, sendo que desse fenômeno emergiu pela primeira vez, após os dilúvios, a primeira zona de terra firme que permitiria, no futuro, os processos biológicos ou da vida. Essa primeira zona que emergiu das águas foi aquela que hoje conhecemos como BRASIL, em seu Planalto Central. Após a emersão de terras sólidas, que se consolidou no decorrer dos tempos, ocorreram novas chuvas, as quais já não mais inundaram essa região. Após essa região, é claro que, no decorrer do tempo, outras foram emergindo. Formaram-se rios em várias regiões, os quais eram veículos de elementos rochosos que, sem darmos os pormenores, foram dando às águas em que estavam submersas outras porções de terra uma composição diferente da dos rios e das chuvas. Essas águas com elementos oriundos da erosão das rochas eram de características mais concentradas, e sua composição, já salina, daria no futuro condições para o surgimento da vida vegetal e animal, naquilo que definiremos como PROTOVIDA (material gelatinoso que depois banhou as terras firmes, sendo o precursor da vida física densa propriamente dita). Assim, esperamos que fique bem claro ao Filho de Fé que o mar foi formado e deve sua composição às chuvas, que foram carreadas juntamente com certos elementos erosivos da superfície rochosa pelos rios, os quais emprestaram ao mar suas qualidades biofísico-químicas especiais. É o mar, pois, o próprio "SANGUE PLANETÁRIO". Antes de voltarmos ao planeta, cujo cenário encantador e belo aguardava o pulsar maravilhoso da vida, voltemos a falar sobre a Lua. Como dissemos após longas noites açoitadoras, de profundos e extensos fenômenos aquosos e eletromagnéticos, acharam por bem os "responsáveis espirituais" pelos destinos do planeta Terra fazer surgir a Lua. Da mesma forma que a Terra se desprendeu do fulcro solar, nossa fonte de Luz e Vida, surge o nosso satélite que se desprende da Terra, tudo, claro, como afirmamos, sob o beneplácito das Hierarquias do Cristo. Assim, o surgimento da Lua, que a priori era mais próxima, deu ao planeta a necessária estabilidade mecânica. Sua cinética celeste foi alterada, dando nova configuração à sua trajetória, em relação ao seu movimento de translação. Seu magnetismo e sua luz polarizada favoreciam os processos da vida, como também os fluxos e refluxos dessa mesma vida que surgiria no planeta. Relembrando ainda um pouco mais, após esse período houve novos fenômenos nas massas líquidas, com consequentes resfriamentos e solidificações de outras zonas do planeta. As águas do mar eram excessivamente quentes, e os vapores formados desencadearam novas e milenares precipitações atmosféricas. Após esses fenômenos, estabiliza-se a paisagem terrena, aclaram-se as regiões e o Divino Disco Solar começa a enviar sua "Luz Vida" a esse novo cenário de vida e evolução. Tudo pronto, pois, para receber as vidas no planeta. Nesse instante, queremos frisar que resumimos ao extremo esse grandioso e arrojado projeto dos "Arquitetos Crísticos", pois neste capítulo nossa finalidade é o estudo do "Ciclo da Vida" e da necessidade do NASCIMENTO e da MORTE, que, como veremos, nada mais são do que processos de transformação, os quais atendem a programas sábios e justos da evolução. Em relação à explicação resumida da gênese e formação do planeta, achamo-la plausível em virtude de ser este abençoado planeta o palco do nosso nascimento, sendo então berço e veículo de aprendizado e evolução no decorrer de uma existência, além de ser o palco de nossa transformação em direção a novos planos e dimensões da vida, através da tão mal compreendida morte. Antes de prosseguir informamos que, em obra futura, se possível, descreveremos a gênese do Universo, nos atendo por ora à gênese do planeta que nos serve de mãe-berço e evolução. Retornando ao assunto, tentemos descrever a origem ou gênese da vida nesse cenário de evolução chamado planeta Terra. Sob a orientação de Digníssimos Prepostos da Hierarquia Crística, iniciam os "Arquitetos e Engenheiros da Forma-Vida" o arcabouço básico onde se desenvolveria a vida. Edificam assim o mundo das células, sendo essas precursoras das formas organizadas e inteligentes que viriam a se consubstanciar no futuro como "vida complexa" propriamente dita, até chegar na "idealização e realização" mais trabalhosa das Formas de Vida — o HOMEM. Antes de chegarmos na complexidade da forma humana, deveremos entender que vidas inferiores tiveram necessidade de aprimoramento, em que "Divinos Modeladores da Forma" tiveram que experimentar exaustivamente até alcançarem formas estáveis e adequadas à futura humanidade que surgiria. Ao iniciar-se a "grande gestação da vida" no planeta, Emissários das Cortes de Jesus (Ysho) aproveitaram-se da matéria coloide albuminoide para semear as primeiras sementes da vida. Essa matéria coloide albuminoide se estendia das profundezas do mar até os mais disformes sítios do até então irregular relevo terrestre. Iniciou-se no mar, através da matéria albuminoide, a odisseia da vida no planeta Terra. Edificaram-se as unidades básicas da vida, os unicelulares. Vários desses unicelulares surgiram e se diferenciaram, mas, de maneira geral, chamá-lo de seres ameboides. Esses seres só tinham o sentido do tato, e gradativamente foram desenvolvendo funções especiais, as quais seriam importantíssimas nos seres superiores, pois, como sabemos, cada célula tem uma função específica. Mas voltemos aos unicelulares, que aos poucos se agruparam formando colônias celulares, que seriam a base evolutiva dos seres unicelulares aos pluricelulares. Nesse período da "gestação da vida", surgiram seres que captavam a energia solar através de sua luz, e através de várias outras transformações expeliam oxigênio, o qual até hoje é indispensável à vida no planeta. Longos períodos, milênios foram gastos para os Prepostos de Jesus* ajustarem essas formas que, ao absorverem a luz, expeliam oxigênio. Vencida essa transcendental barreira, a qual era de vital importância para a manutenção e prosseguimento da vida no planeta, novos objetivos são buscados e, graças ao Sapientíssimo e Misericordioso Mestre e Senhor Jesus, os experimentos são coroados de êxito. Assim é que, na superfície terrestre ainda pantanosa, começam a surgir os vegetais simples, os quais evoluíram para formas mais superiores, as quais, além de embelezar o "novo jardim do Mestre", também transmutavam elementos vitais necessários à manutenção do equilíbrio da Forma-Vida planetária, muito em especial da forma humana, a qual encontraria nos vegetais uma fonte energética contra elementos físicos e etéricos deletérios para o Corpo Físico e todo o seu eletromagnetismo. Adiante, quando citarmos o Corpo Astral, entenderemos melhor as ações dos vegetais... Mas voltemos às cadeias de vida, que, como vimos, iniciaram-se no mar. Os complexos celulares no mar, a Proto vida, ao se amalgamarem, formaram complexos celulares vegeto animais. Sem entrarmos em digressões, diremos que esses complexos evoluíram em dois ramos. O primeiro ramo pertenceria ao mar e dele tiveram origem a atual flora e fauna marinha. Mais tarde, a fauna marinha originaria toda a fauna terrestre, e a flora marinha originaria, através das algas, a maior parte do reino vegetal terrestre. O segundo ramo deu origem a outra parte do reino vegetal terrestre, a microflora (bactérias), além dos vírus. Neste instante perguntará o Filho de Fé atento e estudioso: — Como esse primeiro ramo, ainda no mar, daria origem às formas terrestres? Através das correntes marítimas, esses "complexos celulares vegeto animais" gradativamente alcançariam, como em verdade alcançaram, a terra firme. No clima ainda tépido do planeta, em terrenos alagadiços e pantanosos, erguer-se-ia a vida. Alcançando terra firme, as algas, que ainda hoje são responsáveis, a partir do mar, pela maior porcentagem de produção do oxigênio atmosférico, deram origem às grandes vegetações terrestres, que perduraram por vários períodos geológicos, permanecendo algumas até nossos dias atuais. Com o aparecimento das espécies vegetais, tornou-se propícia a atmosfera terrestre para o surgimento da vida animal complexa. No mar, muitos animais, agrupados hoje em dia pela Ciência em Filos, já tinham surgido e estavam em pleno processo evolutivo, quando os primeiros crustáceos (artrópodes) começaram a experimentar o hábitat terrestre. A seguir, surgiram os anfíbios, que gradativamente foram trocando as águas salgadas do mar pelas regiões alagadiças, até alcançarem a terra firme. No cenário terrestre ainda havia uma certa instabilidade telúrica, modificando o relevo e promovendo a evolução do reino mineral. O reino vegetal era provido de exuberante e interessantíssima flora, a qual sofreria transformações, sendo que temos resquícios de sua passagem pelo planeta através das minas carboníferas. A fauna terrestre, como dizíamos, recebera os anfíbios, os quais foram se adaptando através de um processo de seleção natural, a qual é básica em todo sistema evolucionista da forma. Obedecendo esses mesmos influxos evolutivos, surgem os répteis, tal qual os conhecemos na atualidade. Logo após os répteis, surgem no cenário terrestre monstruosas criaturas animais, formas assombrosas e descomunais, gigantescas, desprovidas de estética. São marcadas por sua forma desmesurada e desarmônica. Foram más-formações da Natureza. Embora perdurassem por longos períodos, essas formas teratológicas desapareceram para sempre do planeta; apenas os museus são depositários de suas formas atormentadas. Assim, mais uma vez vimos que os "Arquitetos da Forma", ao experimentarem as formas biológicas anômalas, após longos períodos conseguiram debelar e banir para sempre da superfície terrestre aqueles ditos espécimes pré históricos. Na atualidade, os mesmos, ou suas formas degeneradas, fazem parte do "arquivo vivo" das experiências planetárias, em zonas internas do planeta, na sua região sub crostal profunda, invisível ao humano comum, mas não desconhecida daqueles possuidores da faculdade mediúnica. Essas regiões são verdadeiras zonas do submundo astral inferior, das quais ainda voltaremos a falar. Filho de Fé, para que não percamos o fio da meada, resumamos o que até aqui expusemos: Dos seres unicelulares animais, que são chamados de protozoários, e dentre os pluricelulares ou metazoários, até chegarmos nos mamíferos, passamos pelos poríferos, celenterados, cenóforos, platelmintos, asquelmintos, anelídios, moluscos, artrópodes (insetos, crustáceos), equinodermos e cordados. É bom lembrar que nos cordados estão inclusos os peixes, tanto cartilaginosos como ósseos, os anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Pela explanação que demos, lembrarão os Filhos de Fé que, após o surgimento dos répteis, para chegarmos às formas mais evoluídas, tivemos uma série de experimentações, as quais, como experimento não-aceito, foram relegadas aos "arquivos vivos" do planeta. Chamaremos esse período de pausa biológica normal, a qual estabilizou definitivamente as formas pré monstruosas e delineou com clareza o que era anfíbio, o que era réptil e assim sucessivamente. Então, tendo chegado até os répteis, vejamos pois os processos evolutivos que se fizeram necessários para chegarmos ao reino hominal. Vencidas grandes barreiras biogenéticas e do corpo de matéria sutil (corpo astral), caminham mais celeremente os Arquitetos da Forma para fazer eclodir sua grande obra, a FORMA HUMANA. Como vimos, no cenário terrestre, já tinham se estabilizado o reino mineral, o vegetal e o animal, embora ainda não tivessem os Arquitetos da Forma superado in totum as dificuldades do surgimento do reino hominal. Nos primórdios da Era Terciária do Cenozoico, vamos encontrar os primeiros antepassados da forma humana, naquilo que chamaremos de ANTROPÓIDES. Desses antropoides "surgiria" o homem atual. Interessante que muitos desses antropoides foram os antecedentes dos símios. Neste instante da descrição, daremos a entender o porquê do parentesco sorológico do chimpanzé com o homem atual. Nos processos evolutivos, houve um ponto comum a ambos, que chamamos de CONVERGÊNCIA. Essa convergência aconteceu num determinado tempo-espaço. Após esse tempo-espaço, um "evoluiu para cima" se é que assim posso me expressar, originando o homem, e outro para as escalas superiores do animal, originando os símios. Então, cai por terra a tese de que o homem descende dos símios; o que houve foi uma convergência evolutiva entre determinados antropóides. Com isso, também refutamos que o homem adaptou-se através da seleção e "desceu das árvores". Para que fique bem claro, afirmamos que os antropoides deram, em seu processo evolutivo, uns o homem, outros os símios. Neste período em que foi superada a convergência, pelos processos naturais e pelos Prepostos de Jesus, eles mesmos aguardaram a forma humana evoluir, a priori, de braços longos e pernas curtas, excessivamente peludos, para formas mais aperfeiçoadas, mais próximas da forma humana atual. Muitos milênios se passaram, e entre uma encarnação e outra, que é nosso tema central, foram os Arquitetos da Forma aperfeiçoando os patrimônios do corpo astral, em zonas pré-hominais, e mesmo através de estágios em sítios elementares da própria Natureza terrena. Nessas condições, surgem verdadeiramente os primeiros HOMENS, embora selvagens, com fenótipos melhorados quase idênticos aos de hoje. Assim surgiram condições para a FORMA HUMANA, tanto para os Filhos oriundos da própria Terra como para "Seres de outras Pátrias Espirituais". Ao aqui chegarmos, é necessário que entendamos quem seriam os Seres Espirituais que formariam a então futura humanidade. Neste momento, devemos entender que tanto o planeta como as "Formas-Vida" que surgiram, até chegarmos em nossa humanidade, tiveram uma causa inteligente e acima de tudo misericordiosa, pois o Mestre e Senhor Jesus, através de Seus Emissários, reuniria nesse novo cenário de vida e trabalho, e portanto repleto de esperanças em realizações futuras, os Filhos errantes de outros páramos do Cosmo. Assim, através de sua Infinita Sapiência e Bondade, permitiu que vários Filhos errantes de várias regiões cósmicas, as quais já tinham se elevado a níveis inimagináveis para nossa humanidade atual, tivessem condições de regenerar-se e, após estágio depurador, retornar às suas "Pátrias afins". Seriam como "estrangeiros" em terras longínquas, e, através de suas próprias ações, iriam readquirir condições para retornar às suas "Pátrias" sem as manchas e impenitências que os fizeram emigrar para o planeta Terra. Como estrangeiros, iriam ter que conviver com os Seres oriundos da própria Terra, ou seja, sua humanidade afim, a qual iniciara seus primeiros passos rumo ao progresso e reascensão aos "planos superiores da vida espiritual". Estariam se redimindo perante a Lei Divina, e concomitantemente ajudariam, pois eram mais experientes e evoluídos, seus irmãos menos dotados a galgar novos rumos e alcançar a evolução a eles destinada. Caboclo os vê (os estrangeiros) como se fossem professores de uma Universidade que de repente foram compulsoriamente obrigados, por não acompanharem o ritmo, a largá-la, sendo enviados a ministrarem suas aulas em escola primária. Exerceriam nessa condição a humildade, o desprendimento, a tolerância e o Amor Fraterno, pois sairiam de seus planos-mundos muito evoluídos, indo para um planeta em fase inicial de evolução. Acreditamos que não raras vezes muitos deles (os estrangeiros) quiseram renunciar devido ao tédio e aos vazios imprescindíveis, além da nostalgia da "Pátria" distante, que então se afigurava aos seus olhos como um verdadeiro paraíso, que estava agora muito distante. Restava-lhes trabalhar e erguerem-se moralmente, através da força do trabalho renovador, e ajudar nos primeiros passos seus inexperientes irmãos, livrando-se daquilo que lhes parecia o próprio "inferno". Muitos, após determinado tempo de trabalho, após várias reencarnações, retornaram às suas "Pátrias Cósmicas de Origem". Outros também poderiam ter retornado, mas sentiram-se tão gratos ao Cristo Jesus (Oxalá) e ao próprio planeta e sua humanidade, que permaneceram e se demoraram ainda por aqui, na expectativa de ajudar a evolução de seus "irmãos menos experientes". Queriam participar, como realmente participaram e participam, da obra de regeneração e elevação de todos os filhos terrenos. Com isso, fica claro entender que nosso planeta Terra, em sua "população terráquea", era constituído por seus PRÓPRIOS FILHOS e por ESTRANGEIROS. Os Estrangeiros vieram de diversas "Pátrias Siderais", alguns de outras galáxias muito distantes e muitíssimo evoluídas, outros até de planetas de nossa própria galáxia. Sabemos que cada coletividade tinha seu grau de ajuste perante as "Leis Divinas". Nos parágrafos que se seguem, tentaremos explicar como tudo isso aconteceu e acontece, como também clarear ainda mais o entendimento de todos os estudiosos das Leis Cósmicas, e incliná-los para a senda justa do aprimoramento e evolução, que é Lei- mater em todos os planos do Universo. Ao prosseguirmos, queremos ressaltar que, ao citarmos os antropoides, em linhas anteriores, não estávamos afirmando que o homem descende dos símios, ou que há elo de ligação entre ambos. A forma intermediária entre o homem e os símios é de competência dos "arquivos astrais", e não no plano físico denso. Debalde procurar-se-á o "elo perdido", tão vulgarizado em nossos tempos, mesmo que o esforço e estudo de nobres antropólogos e arqueólogos digam o contrário. Chegará o tempo em que a Ciência entenderá melhor que o ascendente dos símios, ainda não achado pela Ciência oficial até o presente momento, não é o ascendente do homem. Como explicamos em outras linhas, num determinado tempo-espaço da evolução houve convergências entre as raízes dos símios e dos homens; após divergirem é que apareceria o ascendente dos símios e o ascendente primeiro do homem. O ascendente dos símios continuou a evoluir chegando ao máximo da escala animal, nos símios. O ascendente do homem, para evoluir até o homem como conhecemos atualmente, passou por vários processos de ajuste em seu corpo astral, já não mais aqui no plano denso, mas sim no plano astral, no intervalo entre seu desencarne e próximo nascimento, obra essa de complexidade ímpar executada pelos Arquitetos Siderais da Forma. Afirmamos com isso também que é extemporâneo o aparecimento, aqui no plano físico denso, do homem e dos símios. Após essa ligeira mas necessária elucidação, tentemos resumidamente explicar como surgiu a primeira humanidade no planeta Terra. Já dissemos que nossa humanidade era constituída de "Filhos da própria Terra" e que também albergaria os "estrangeiros" ou "Filhos errantes" de outras Pátrias siderais. Entendamos como oriundos da própria Terra todo Ser Espiritual que, ao descer do Cosmo Espiritual para as infindáveis regiões do Universo Astral, onde a Substância Etérica já havia interpenetrado, tenha sido direcionado para o planeta Terra. E óbvio que, antes de surgirem no solo terreno, passaram pelo campo astral terrestre, onde os Arquitetos e Engenheiros da Forma, como já vimos, estruturavam para eles um Corpo Astral que serviria de molde para seus Corpos Físicos densos. Assim, houve vários experimentos de ordem genética e astral. O Ser Espiritual teve que imantar e haurir sobre si os processos coesivos, sensitivos, instintivos e de memória (arquivo vivo). Assim, experimentou o REINO DOS ELEMENTARES.4 Por que Elementares? Pois aquilo que seria básico teve que ser vivenciado, ou melhor, teve que ser haurido. A passagem pelo reino mineral foi importante, pois foram hauridos os processos coesivos e estruturais, inclusive da rede atômica. As células futuras seriam modeladas obedecendo a complexidade arquitetônica dos diversos minerais. Neste instante, o Filho de Fé deve saber que, por apenas diferente disposição estrutural do elemento químico carbono, o qual é muito importante, tem-se o grafite ou o diamante, um completamente diferente do outro, inclusive nas propriedades elétricas e dinâmicas. Após o reino mineral, experimentou o reino vegetal, onde hauriu a sensibilidade e os primórdios de funções importantíssimas para a futura organização física densa. Logo a seguir, experimentou o reino animal, ou seja, hauriu, bebeu vivências do reino animal. Funções instintivas, automáticas e mecânicas foram adquiridas. Experimentou desde os unicelulares, passando por todos os processos evolutivos da escala animal, ou seja, até a fixação dos elementos básicos da inteligência e sua expressão. Frisemos que, de forma simplista, fomos passando de um reino a outro, fases essas que demoraram às vezes milênios dentro de um só reino apenas, e que, de reino para reino, tinha-se um período considerado de complexas operações nos Corpos do Ser Espiritual que futuramente encarnaria pela primeira vez, ou seja, nos Corpos de ordem Mental e Astral, em seus diversos aspectos, inclusive em relação ao adestramento de seus Núcleos Vibratórios ou Chacras, como tentam explicar outras Escolas Filosóficas do passado e do presente. Todos esses processos experimentais primeiros, até o estabelecimento definitivo da via para o Ser Espiritual que iria encarnar no planeta Terra constituindo a sua primeira humanidade, ficaram patenteados na então chamada RAÇA PRÉ- ADÂMICA. Então, nessa Raça Pré-Adâmica, temos os mais diversos experimentos, tendo a face terrena observado verdadeiro "laboratório genético", inclusive com formas descomunais e com morfologias aberrantes, com suas desproporções estatuto ponderais. Tivemos nessa época verdadeiros gigantes, tão bem retratados na mitologia, já que todo mito, no fundo, vela uma verdade. A forma se estabeleceu mais ajustada na Raça que sucedeu a Pré- Adâmica, isto é, na RAÇA ADÂMICA. Com a forma mais aperfeiçoada, na Raça Adâmica, começaram, juntamente com os Filhos da Terra, a encarnar os primeiros estrangeiros, a priori de planetas mais evoluídos que o nosso de nossa própria galáxia. Alguns vieram de Marte, já que Marte era paragem obrigatória de todos os Seres Espirituais desgarrados de nossa galáxia quando impulsionados a encarnar no planeta Terra. Era como uma "passagem vibratória obrigatória", e após esse reajuste vibratório encarnavam no planeta Terra. Eram todos de pele vermelha, provavelmente estando aí o porquê de dizer-se que o homem foi feito de barro, o qual tem essa cor. Os próprios Filhos da Terra, com suas tribos, eram de cor vermelha, e os estrangeiros vieram a encarnar nessas tribos primitivas, mesmo fazendo uso de vestimentas físicas ainda não totalmente aperfeiçoadas. Não importando a forma física, logo foram lançando seus ensinamentos e, como só poderia ser, tornaram-se condutores tribais, sendo seus líderes ou CHEFES. Eram seus Pais Maiores, eram seus Condutores. Ensinaram-lhes a LÍNGUA BOA, polissilábica e eufônica, a qual tinha relação com certos fenômenos da própria Natureza e suas Leis Regulativas. Essa primeira língua polifonética e polieufônica, obedecendo a um metro sonoro divino e sendo chamada de ABANHEENGA — aba (homem), nheenga (língua sagrada) —, foi a base para todas as demais línguas que seriam faladas na Terra. Esse fenômeno da primeira "língua raiz" teve início no Brasil, através do Tronco Tupy, sendo seus Condutores chamados de tabaguaçus, em verdade tu babá guaçu — (nosso Pai-Condutor — nosso Patriarca). Assim foi a Raça Adâmica. Agora, ao fazermos um parênteses, gostaríamos de estender um conceito sobre o porquê dessa Raça chamar-se Adâmica. Partamos do mais externo, explicado pelas religiões do culto exterior (que têm um porquê de ainda existirem), de que a humanidade terrestre provém de um casal mítico ADÃO-EVA, do qual, temos certeza, todo Filho de Fé conhece a história, de que Adão foi feito de barro, etc... Preste atenção, Filho de Fé, que agora entraremos direto com o conceito vigente nos arquivos das Escolas Iniciáticas do Astral Superior. Adão e Eva têm uma alta significância oculta e forte tradição esotérica, que agora deixará de ser oculta. Nas línguas futuras e mesmo no Abanheenga e sua primeira derivada, o Nheengatu, portanto Línguas Adâmicas, os vocábulos Adão e Eva significavam, como veremos a seguir, de acordo com a grafia e com o som dos termos, o seguinte: Então, Adão significa o Princípio Absoluto; Eva, o Princípio Natural. Podemos também expressar que Adão é o Princípio Espiritual e Eva é a Geradora da Forma. É como se Adão, o Princípio Espiritual, tivesse fecundado Eva, o Princípio Natural, e dessa tivesse surgido ou nascido a HUMANIDADE — O MUNDO DA FORMA propriamente dito (Filhos). O Princípio Espiritual interpenetrou a Natureza, onde tem domínio a energia-massa, gerando a FORMA. Entendeu, Filho de Fé? Resumamos: Neste momento, perguntará o Filho de Fé arguto e atento: — CAIM e ABEL, dentro desse conceito, como seriam interpretados? — Boa a sua pergunta, Filho de Fé! Raciocinemos, e a Luz do entendimento nos guiará para a resposta. Quando o Princípio Espiritual (Adão) desceu do Reino Virginal, interpenetrando o Princípio Natural (Eva), expressou ou concretizou suas Afinidades Virginais na Forma (Filho). Assim é que devem ser entendidos Caim e Abel. Podemos também lembrar que Caim matou Abel. CAIM seria o PRINCÍPIO DO MAL, enquanto ABEL seria o PRINCÍPIO DO BEM, os quais seriam expressos na FORMA, ou seja, as Afinidades Virginais teriam seus aspectos negativos, os quais se expressariam através do egoísmo, inveja, domínio, poder e agressividade. Os aspectos positivos dessas Afinidades Virginais seriam a fraternidade, cooperativismo, união e mansidão, todas essas virtudes associadas ao Amor. Do ponto de vista moral, podemos afirmar que todos os Seres Espirituais, no Reino Natural, têm Caim e Abel consigo mesmos. Nossa tarefa é fazer o oposto do que Caim fez a Abel. Sufoquemos em nós o Caim e façamos força para que o Abel sobreviva em todos nós para sempre. Assim, nem de leve esgotamos o assunto. Em poucas linhas, tentamos mostrar a visão da Umbanda sobre ADAM-EVA — CAIM-ABEL. Falta-nos dizer que o casal mítico teve um 3º filho, pouco lembrado, o qual é denominado SETH. Para que não fique perdido, diremos que Seth seria o VERBO, que, após Caim e Abel, faria o homem reascender aos planos mais elevados do Universo, onde se agita a vida das Almas já enobrecidas pelo Amor e Sabedoria. Após termos explicado o porquê do termo Adâmico, repisemos que, na Raça Adâmica, a nossa humanidade já tinha recebido os Estrangeiros, a priori de planetas mais evoluídos de nossa própria galáxia. Mais uma pergunta deve estar na mente do Filho de Fé: — Como esses Seres Espirituais vieram ao nosso planeta e por quê? Vamos à resposta: — Vieram ainda pelos processos naturais vigentes no Homo brasiliensis, que em futuro seria chamado por outros setores de Homo hominis. Somente a passagem pelos reinos naturais era muito mais rápida, mesmo porque já tinham estagiado num planeta que praticamente estava bem próximo dos padrões terráqueos, mas que já estava terminando sua jornada evolutiva, que era o planeta Marte. Não estamos, com isso, dizendo que o planeta Marte é o mais evoluído de nossa galáxia. Não, mas dentro de sua evolução, ou seja, naquilo que havia sido determinado, sua coletividade havia obtido sucesso, indo habitar outros sítios do Universo. Vieram coletividades decaídas de Vênus, Júpiter, Saturno e outros. Entendam como "decaídos" Seres Espirituais retardatários, para os quais a única maneira de serem impulsionados na senda evolutiva seria virem como degredados para planetas inferiores ou que estavam no início de sua jornada. Assim, aconteceu a migração desses Seres Espirituais para o planeta Terra. Nesse período da Raça Adâmica, o relevo terrestre era completamente diverso do que conhecemos na atualidade, e muitos continentes que conhecemos e hoje estão separados pelas águas, naquelas épocas, não o eram. Dissemos que no Brasil a humanidade surgiu, mas não foi somente aí que ela ficou. Com o decorrer dos tempos, ocorreram migrações para outras plagas, a priori para as Américas, e depois para a Ásia e a África também. Esse processo migratório, além de físico, pois o relevo permitia, também foi impulsionado pelas migrações espirituais. Através delas, muitos Seres Espirituais deixavam de encarnar em uma sub-raça de uma Raça-Raiz para irem animar novas correntes reencarnatórias, as quais, em outros locais, iriam formar a nova sub-raça que estava surgindo. Em geral, da 4a sub-raça até o início da 5a sub raça é que tínhamos o apogeu máximo da Raça-Raiz, para depois termos sua decadência ou perigeu, indo os mais adiantados constituir a 1a sub-raça da Raça subsequente. Neste momento, devemos conceituar que cada Raça-Raiz faz 7 sub-raças; 7 Raças-Raiz fazem 1 Período Mundial; 7 Períodos fazem 1 Ronda Kármica, e assim por diante, até esgotar-se o esquema evolutivo do planeta Terra. Estávamos na 2a Raça-Raiz, a Raça Adâmica, lembrando que a 1a foi a Pré-Adâmica. Após 7 subraças, a Raça Adâmica cede vez a outra Raça, a 3a Raça-Raiz, a RAÇA LEMURIANA. Essa Raça se caracteriza pelo início dos processos de conscientização e aplicação das LEIS DIVINAS, que desde aqueles tempos longínquos chamava-se AUM-BAN-DAN. Estamos já no meio da 4a sub-raça Lemuriana, com quase todo o planeta ocupado pela humanidade, quando surgiram no planeta estrangeiros de outra galáxia, os quais, em tempos passados, tinham orientado outros planetas de nossa galáxia, muito principalmente os mais evoluídos, tais como Saturno, Júpiter, etc. Assim, num dos mundos de uma galáxia distante, sua coletividade afim tinha alcançado níveis evolutivos inimagináveis, tinham banido o "Caim" definitivamente de seus egos. Quando digo que tinham banido, digo a grande maioria, pois uma minoria retardatária ainda não o havia feito. Haviam tido as mesmas oportunidades que os outros, as mesmas condições, mas não tinham conseguido o nível dos demais. Como a evolução não cessa, aqueles que evoluíram continuavam a evoluir, não sendo do direito e da justiça que esperassem até uma equiparação integral de todos. Entendamos como se estivéssemos em uma imensa sala de aula, onde a grande maioria passou para níveis superiores, enquanto outros não. Nessa "escola", só temos uma sala de aula, e como aqueles retardatários teriam também que evoluir, foram enviados a outra escola, e quando nela obtivessem o aproveitamento devido, retornariam às suas escolas afins originais, pois seus locais estariam a esperá-los. Assim, desceram para o planeta Terra. Entendamos que os estrangeiros dessas Pátrias distantes já estavam presentes na Raça Adâmica, e na Lemuriana apenas vieram em maior número, e de várias galáxias. Assim, esses Seres Espirituais, em plena Raça Lemuriana, ficariam em contato com os simples, pois, perto deles, a humanidade terrestre, em sua grande maioria, era bem simples. Digo em sua grande maioria, pois os Filhos da Terra sempre foram em maior número em termos de contingentes de Seres Espirituais. Muitos daqueles Seres elevados, que havíamos chamado de Tubabaguaçus, já de há muito não reencarnavam no planeta Terra; uns já tinham voltado a seus planetas de nossa própria galáxia, outros aos seus "mundos distantes" em galáxias que não a nossa. Alguns tinham ficado no campo astral do planeta Terra e, em conjunto com a Hierarquia Crística, ajudavam na evolução do planeta, ou melhor, de sua humanidade. Neste exato momento, queremos reafirmar que todo o orbe terreno já estava com sua população, algumas ainda bem primitivas. Foi aqui mesmo no BARATZIL (Brasil) que surgiu o Homo brasiliensis, embora muitos pesquisadores ainda procurem na África, em especial em terras etíopes, os fósseis da 1a humanidade. Em verdade, essas terras foram as primeiras a serem habitadas após a América, juntamente com os atuais Egito e Sudão, além de outras plagas africanas. Todo esse processo, como vimos, obedeceu sábios planos etno espirituais dos Prepostos de Jesus. Ao falarmos em Prepostos de Jesus, lembramo-nos da Hierarquia Crística e do Cristo Jesus, o Qual havia, como TUTOR ESPIRITUAL, se responsabilizado pelo planeta Terra. A Misericórdia do Senhor Jesus albergou em Seu seio todos os Filhos errantes (estrangeiros) do Universo que estariam vibratoriamente afins ao planeta Terra. Assim, entendemos que muitas arestas tinham sido aparadas na Raça Lemuriana, e que é no final dessa Raça que surgem os grandes MAGOS, que eram conhecedores profundos das Leis que regem a mecânica do Micro e do Macrocosmo, e sobre eles podiam interagir. Mantinham contato direto com seus superiores. Eles mesmos tinham poderes que, em relação aos demais, eram supranormais. Assim, extinguia-se a Raça Lemuriana, abrindo passagem para a RAÇA ATLANTE, a qual seria poderosa por sua sabedoria e grandes feitos cósmicos. Mas, por motivos vários, dentre os quais citaremos a interferência de Seres Espirituais de baixa estirpe, foram os atlantes se perdendo em mesquinhos e comezinhos desejos, os quais logo começaram a exaltar a vaidade, o egoísmo, a inveja, o autoritarismo e muito principalmente o magismo como Força Negra para atacar e subjugar seus iguais em condições de menor poder. Houve verdadeiras GUERRAS NEGRAS, em que o ódio e o sangue varriam templos que possuíam um passado glorioso e sagrado. As reações não se fizeram demorar, sob a forma de grandes catástrofes, hecatombes sem fim. Era a própria Terra que, como força de reação, tentava expulsar seus "marginais", já que eles haviam trazido um clima de ódio e vingança, e ativado "marginais cósmicos" de todas as partes. Tinham também manipulado de forma agressiva e inferior os vários reinos da Natureza, e com eles os Seres Espirituais que estagiavam nos sítios da Natureza, acarretando-lhes um karma pesado e negro, fazendo os encarnar já com pesados débitos, devido a grandes delitos em que foram veículos de seus manipuladores. Nesta altura, o Filho de Fé deve estar entendendo como deve ter ficado nosso planeta em nível de matéria astral e mesmo mental. Saturou-se de elementos perigosíssimos, que trouxeram gravíssimos danos ao Organismo Astral, e daí as grandes moléstias, algumas perseverando até hoje em nossa humanidade. Assim, o planeta viu cair por terra a portentosa Raça Atlante, a qual não soube manter-se acima dos desejos inferiores e belicosos de outros seres que faziam parte também de nossa humanidade. Foi uma Era onde o egoísmo e o personalismo substituíram a cooperação e a fraternidade. Claro que isso aconteceu com a maioria, mas uma minoria ainda guardava as "Tradições dos Tempos de Ouro", e foram esses que velaram a TRADIÇÃO OCULTA. Foi nessa época que as Ciências foram ocultadas, a Tradição deturpada e que as cisões se iniciaram. E realmente o Babelismo, a verdadeira TORRE DE BABEL. Houve muita confusão, iniciando-se uma inversão dos valores morais-espirituais, mágicos, Cabalísticos, etc. Mas uma minoria ainda guardava e velava a Tradição, consubstanciada na Raça Vermelha, na Raça Negra e na Raça Amarela. Velariam pelos processos da Síntese Religiosa, Científica, Filosófica, Artística, etc. Velariam pela própria Lei Divina. Velariam por AUMBANDAN — o conjunto das LEIS DIVINAS. Nesses convulsionamentos, a Hierarquia Crística sempre enviava seus Emissários, na expectativa de banir a ignorância e o ódio, incrementando a Luz da Sabedoria e do Amor. No ocaso da Raça Atlante, arrasada pelos próprios atos desmesurados, surge a RAÇA ARIANA, como a possível restauradora da Tradição Oculta que se esvaíra. E grande no Astral a expectativa por essa 5ª Raça Raiz, a expectativa de reaver à humanidade a dignidade perdida. Surgem as raças de epiderme clara. Temos nessa época os vermelhos em menor número, os negros em decadência quase completa e os amarelos, que seriam o equilíbrio, parecendo amedrontados, reagindo sempre agressivamente. Mas no Egito, na Índia, na própria Europa e na América surgem os Grandes Patriarcas; não nos esqueçamos que Prepostos de Jesus fixaram seus Fundamentos, como RAMA, como KRISHNA, como PITÁGORAS, como JETRO, como MOISÉS, como DANIEL, todos eles preparando, como realmente prepararam, o advento do próprio MESTRE JESUS, o Qual, com Seu sangue, viria redimir essa humanidade ingrata. Em capítulos futuros nos ateremos mais devidamente ao que ora falamos apenas superficialmente, mas como o Filho de Fé pode perceber, aí está o motivo para tantos desencontros, tantas guerras e sofrimentos em nossa humanidade atual. Mas o tempo já passou, é hora de reconstruir, e vamos reconstruir. Peguemos a obra com Amor e Sabedoria que reconstruiremos parte por parte, como já nos dissera o Cristo Jesus. Após quase segundo milênios do Advento Cristão, ainda se demora o homem em guerras fratricidas, em egoísmo destruidor. Fala-se em Estado, em fronteiras, mas qual o Estado que não pertence à Terra? Quais serão as fronteiras da intransigência humana? Não bastou a queda de impérios portentosos? Parece nos que a memória não é o forte de nossa humanidade. Ligamo-nos e sintonizamo-nos com Seres inferiores, degredados de nosso próprio planeta, que se encontram em regiões sub crostais em verdadeiras cavernas ígneas, no que há de nefando no submundo astral inferior. Explicaremos em outro capítulo esse difícil e estarrecedor quadro, em que figuras patibulares, alienadas e desviadas das Hostes da Luz se encontram, e como estão em perfeita simbiose com Seres iguais que se encontram aqui no plano físico denso em plena crosta e suas camadas próximas. EVOLUÇÃO NO PLANETA TERRA Filho de Fé, antes de prosseguir raciocine serenamente no que você já leu neste capítulo. Analisou? Interpenetrou nossas palavras com a mente e o coração? Se a resposta for sim, vamos avante; se for não, releia com calma, que seu entendimento se iluminará e dissipará suas dúvidas. Nosso planeta, esse abençoado palco de mais de 5 bilhões de anos, tem presenciado um sem-número de transformações em sua morfologia e função. Lembremo-nos da PANGÉIA: nela, temos a Terra de Gondwana, ou seja, a LEMÚRIA que compreendia a América do Sul, a África e a Oceania, e dentro dessa a própria Terra de Mu ou ATLÂNTIDA. Por vários motivos esses continentes, que eram unos, separaram-se, dando a configuração atual da Terra. Mas é importante entendermos que nem sempre foi assim. Para entendermos melhor os mecanismos evolutivos em nosso planeta, entendamos que ele é um geoide em sua forma, isto é, arredondado e achatado nos polos. Nossa Terra pode ser dividida em camadas, que são: a) Atmosfera — a camada gasosa que nos envolve b) Hidrosfera — a camada líquida c) Litosfera — a camada rochosa d) Biosfera — os seres vivos em nosso planeta. Interesse especial para nós terá a atmosfera e a litosfera. Sabemos que a atmosfera corresponde a aproximadamente uma camada de mil quilômetros, subdividida em faixas. A faixa mais próxima da Terra, a TROPOSFERA, começa com a superfície terrestre e vai até uma distância de 12 km; a seguir temos a ESTRATOSFERA, que compreende uma faixa que vai de 12 a 80 km; depois, temos a IONOSFERA, acima de 80 km. Sabemos que os principais elementos que constituem nossa atmosfera são o nitrogênio e o oxigênio, numa proporção aproximada de 4:1, respectivamente, embora tenhamos também outros elementos mais raros. Atente, Filho de Fé, pois isso é essencial para o prosseguimento de nossos estudos. Assim, vimos a Terra e as camadas acima de sua superfície. Vejamos agora as camadas que compõem nossa superfície e seu interior. A litosfera ou crosta terrestre compreende a camada externa, com a espessura aproximada de 50 km. Há uma divisão, que também aceitamos, em 2 subcamadas: SIAL e SIMA. SIAL — parte superior da litosfera — corresponde ao solo e subsolo — é composta de rochas graníticas e sedimentares e dos minerais sílica e alumínio, e eis o porquê do sial (silício e alumínio) — a espessura aproximada de 15 a 25 km. SIMA — é a porção inferior da litosfera, predominando nela as rochas basálticas e os minerais silício e magnésio. Eis o porquê do sima (silício e magnésio) — temos uma espessura aproximada de 30 a 35 km. Logo abaixo da litosfera temos o magma pastoso, e no centro da Terra temos o NIFE ou Barisfera, a qual é composta de níquel e ferro, materiais que dão importantes efeitos eletromagnéticos para o nosso planeta, tanto nos processos físicos como nos hiper físicos, de que a Ciência oficial por ora nem desconfia. É interessante frisar que o raio da Terra, nas proximidades do Equador, é de aproximadamente 6.300 km. Nossa Ciência terrestre, merecedora de nossa mais alta estima e respeito por suas aplicações e mesmo deduções, afirma que a cada 30 ou 40 m de profundidade a temperatura sobe na razão de 1°C. Em outras palavras, a 50.000 m teríamos uma temperatura de aproximadamente 1.700 a 2.000°C. Na verdade isso é válido apenas para determinadas profundidades, pois há lugares na subcrosta em que a temperatura é baixíssima, fenômeno esse que, por fugir completamente de nossa tarefa, não o descreveremos, mas não deixaremos de transmitir ao médium (cavalo), para que ele, dentro de sua própria Iniciação, a qual é infinita, possa entender melhor certos fenômenos naturais, que alguns querem ligar às "bruxarias". Não que o "cavalo" que usamos seja privilegiado, e só a ele daríamos a explicação do que acima expusemos; deixaremos a ele mesmo a oportunidade de revelar a quem achar de direito, dentro dos aspectos Iniciáticos, algo que não poderíamos escrever num livro de alcance geral. Pelo que expusemos, o Filho de Fé deve entender que queremos nos aprofundar mais nos aspectos de nossa Terra, e é claro, nos aspectos ocultos ou hiper físicos, mas não deixaríamos de fazer a integração entre o que é denso e o que é sutil. Nosso sistema de estudo é um geoide, onde subiremos de 500 a 1.000 km da superfície, como também desceremos 6.300 km abaixo da superfície para melhor entendê-lo. Para facilidade de estudo, consideramos a Terra como uma esfera onde, a partir de sua superfície, faremos 7 círculos concêntricos em sentido externo, como também faremos 7 círculos concêntricos da superfície para o interior da Terra. E claro que isso é bem didático, para melhor entendimento dos Filhos de Fé. Cada círculo ou esfera corresponderá a um plano onde se agitam várias Consciências — gloriosas e vitoriosas, ou culpadas e derrotadas. Se por um lado a glória do Bem e da Vitória traz a humildade, a pureza e a sabedoria, a culpa ou remorso dos encarcerados no Mal os encaminha para a própria falência ou derrota, embora jamais queiram admiti-las, pois para essas Consciências das Trevas eles são os certos, e errados são os outros. Para breve, o Filho de Fé entenderá melhor o que estamos dizendo. Voltemos aos planos da Terra. Dissemos que são concêntricos, mas na realidade podem até coexistir numa determinada região. Eles se entrelaçam, as diferenças e fronteiras são apenas vibratórias. São e estão em frequências dimensionais diferentes, mas, para fácil assimilação, entenderemos como regiões. Veja o gráfico explicativo na página ao lado. Essa divisão das zonas ou camadas, fizemo-la para que houvesse um relacionamento entre as camadas da esfera física com as da esfera hiper física. Todos esses planos, com suas camadas, são de uma densidade peculiar da matéria. Partindo da superfície terrestre, em que a matéria se agrega em sólidos, gasosos e etéricos, subindo para planos superiores, teremos a matéria mais rarefeita em densidade, surgindo assim a matéria astral e a matéria mental. Interessante que, em todos os planos ou zonas, possuímos as 2 matérias, ou seja, astral e mental. Somente no plano físico denso é que possuímos as 3, ou seja, física, astral e mental. É claro que essa matéria se subdivide em 7, diminuindo sua densidade e aumentando sua frequência quando passamos da matéria física para a astral e dessa para a mental, basicamente formam ou interpenetram respectivamente o plano físico, o plano astral e o plano mental. Nos planos-limite entre o Universo Astral e o Cosmo Espiritual, temos um plano de matéria acima da mental, constituído de matéria simples, ou seja, o lº aspecto da ordenação da Substância Etérica, que antes do poder volitivo das Hierarquias Divinas era indiferenciada. Esse é o primeiro aspecto, pois o segundo é o da anti matéria. É justamente nessa zona limite que estão impressas, em um veículo apropriado, as primeiras impressões que o Ser Espiritual, segundo sua própria tônica eternal individual, imprimiu na descida do Reino Virginal para o Reino Natural. É a sua ficha kármica original. É o retrato espiritual do Ser. Desde o primeiro instante, ela já registrou as qualidades e debilidades do Ser Espiritual que desceu, e é essa impressão nesse "Corpo", que foi chamado de Psicossomático-karmânico — nome que por ora não alteraremos, embora achemos o termo impróprio —, que qualifica qual a zona cósmica afim aos processos evolutivos de cada Ser. Em última análise, é o "raio X do Ser Espiritual". É o exteriorizador e concretizador de que o Ser Espiritual evolui e de onde se situa perante seu próprio karma causal. Aliás, é devido a esse próprio karma causal que, como disse, foi concretizada a sua tônica nesse veículo em forma de tendências, qualidades, consciencial, habilidades, etc. Esse veículo é como se fosse o passaporte que o Ser Espiritual tem para "entrar" em determinada zona cósmica e lá seguir a escala evolutiva que lhe for afim. É também o modelador dos veículos subsequentes do Ser Espiritual, os "corpos ou veículos" que serão imantados segundo a "carta código" desse corpo psicossomático-kármico. Com o mapa kármico em mãos, iniciam-se os processos de formação do lº corpo de expressão real do Ser Espiritual, o "corpo ou alma do espírito". É o plasmador das Afinidades Virginais, ainda composto de substância una com certo arranjo em sua estrutura, a qual chamaremos de matéria mental. É uma espécie de "invólucro" da Individualidade. É a individualidade plasmada. É o transdutor ou decodificador do Psico somático karmânico para os demais corpos; tem consigo as informações para a estrutura e constituição dos demais veículos, sendo pois, com muita propriedade, também chamado de "Corpo Causal". Livro Umbanda – A Proto Síntese Cósmica. Abraço. Davi.

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