Religião Afro-brasileira. Umbanda. Por Rubens Saraceni (1951-2015). SINAIS OU SÍMBOLOS SAGRADOS. Muitos têm escrito suas interpretações pessoais dos símbolos sagrados, mas a todos falta a ciência das linhas de forças sustentadoras das evoluções. Vamos interpretar alguns dos símbolos usados pelos guias de Umbanda quando riscam pontos cabalísticos afirmadores de "trabalhos" ou anuladores de magias negativas. Comecemos pela estrela de cinco pontas, o símbolo sagrado identificador de todo o estágio da evolução regido pela linha de forças mista Oxalá-Iemanjá, ou cristalina aquática. Esse estágio é natural, não reencarnacionista, e atrai naturalmente os seres ainda no 4º estágio da evolução. Cinco dimensões se fundem no 5º estágio da evolução, e por isso os Orixás naturais deste estágio são chamados de penta elementais ou pentagonais. Essa dimensão, energeticamente superior a dimensão humana, tem dupla polaridade magnética, e se um Orixá "Estrela" a rege pelo alto e está assentado em seu polo positivo, ele possui um par vibratório oposto dentro da mesma linha. Esse seu par oposto é identificado, também, por uma estrela de cinco pontas, mas invertida, significando que este Orixá "Estrela Cósmica" é atrator, concentrador e sustentador dos seres penta elementais que seguiram uma evolução cósmica ou negativa. A estrela positiva é irradiante, multicolorida e suas energias são do padrão corrente contínua. Esta é a "Estrela Guia", tão comentada e tão mal interpretada no plano material. A estrela invertida, negativa, possui um magnetismo poderosíssimo que a torna atratora de todas as outras energias cósmicas e por ser cristalina e ígnea. Nós a identificamos como a "Estrela Rubra" ou "Estrela da Lei nas Trevas". Atentem para isto: a estrela está no "alto" e simboliza o 5º estágio da evolução sendo os últimos ainda a atuarem na dimensão humana. A partir do 6º estágio natural da evolução, os seres serão direcionados ou para outras dimensões planetárias, onde atuarão como agentes naturais. Ou estagiarão em outras orbes planetários - outros planetas. Portanto, no 5º estágio da evolução estão os últimos seres naturais ainda voltados para nós, os "espíritos Humanos". As interpretações dos símbolos sagrados, todas elas, têm sido pensadas unicamente sob a ótica do bem ou do mal, tão comum a todos os pensadores humanos. Se, nas suas magias, usam uma estrela guia para simbolizar um poder, força ou energia divina, até aí estão próximos da verdade. Agora, quando riscam estrelas rubra a alegam que ali está fixado um símbolo do mal ou das Trevas, estão completamente enganados. Nós sabemos que a dimensão humana possui um "céu" e um "inferno". Possui um lado iluminado e um lado sem luz. Possui, também, um polo positivo, alto ou mais e um polo negativo, embaixo ou menos. Isso, todas as outras dimensões possuem, mas apenas com estas classificações: Lado positivo = luminoso, irradiante, universal e passivo. Lado negativo - escuro, sem cor, cósmico e ativo. Para cima, ascenderão os seres irradiantes, positivos magneticamente falando. Para baixo, descerão os seres concentradores, negativos, magneticamente falando. Na interpretação humana os bons vão para o céu e os ruins vão para o inferno, certo? Errado, respondemos nós. Para o céu vão os espíritos virtuosos e para o inferno vão os espíritos viciados. Espíritos virtuosos são consciencialmente racionais. Espíritos viviados são consciencialmente emocionais. No racional estão as vontades. No emocional estão os desejos. No racional está o equilíbrio mental. No emocional está o desequilíbrio mental. No racional desenvolve-se um magnetismo positivo. O racional irradia energias, é doador. O emocional absorve energias, é acumulador. Estas definições ajudam a entender as duas estrelas simbolizadoras de polos magnéticos de uma mesma dimensão e do 5º estágio da evolução natural, não encarnacionista. Com isso em mente, então entendam que quando um guia espiritual risca uma estrela guia, ele está fixando dentro de um ponto cabalístico um padrão vibratório superior a qualquer um dos quatro padrões básicos dos processos mágicos ou energomagnéticos - terra, água, ar, fogo. Seu padrão é o cristalino, que tanto dilui esses quatro elementos como os anula ou os neutraliza, pois pode envolvê-los e paralisá-los. E quando um Exu de Lei risca em um ponto cabalístico uma estral rubra, ele está afixando um padrão vibratório com o mesmo poder , mas relativo aos padrões vibratórios cósmicos dos elementos. Reflitam bastante acerca disso, pois um tolo qualquer, em um determinado momento da história religiosa, vislumbrou os poderes divinos do sagrado símbolo da Estrela e, com sua pervertida mente humana, logo imaginou que se a riscasse invertida. Com certeza estaria submetendo ao seu poder mágico algum demônio infernal, ao qual daria suas "ordens". Esses magistas não sabem interpretar corretamente um símbolo positivo, pois desconhecem suas origens, poderes e mistérios. E ainda se arvorando em "poderes magos" movimentadores de magias negativas. Saibam que todos os que riscam a torto e a direito os símbolos sagrados estão condenados a serem executados pela lei que rege a ativação de poderes e forças celestiais. Aqueles que, a título de grandes magos iniciados, riscam-nos aleatoriamente, sem a expressa autorização de um guardião dos símbolos sagrados, estão correndo sério risco de serem atingidos pelas irradiações dele. Quanto aos que riscam os símbolos cósmicos ou negativos, mas também sagrados, pensando que estão escravizando um ser infernal, só estão afrontando a lei que rege as grafias mágica. Saibam que a origem, a fonte energética e o mistério celestial sustentador dos mistérios "Estrela Guia" e "Estrela Rubla" é um Trono Celestial reverentemente nominado por nós de "Sagrado lá-ór-is-ra-iim-yê", o regente celestial do 5º estágio da evolução natural, que se processa em paralelo, ou seja, o estágio da quintessenciação dos seres humanos. Ou seja, o estágio de suas "cristificações", quando então assumem responsabilidades afins com os regentes planetários. Os guardiões celestiais desta dimensão são todos os Orixás intermediários cristalinos, sejam eles regidos pelo polo positivo ocupado por Oxalá ou pelo polo negativo ocupado por Oyá: Oxalá é Trono da Fé. Oyá é trono do Tempo. Aí tem a verdadeira origem do sagrado símbolo que é a estrela de cinco pontas ou Estrela Guia, assim como de seu par oposto, a Estrela Rubra, consumidora dos negativismos. Portanto, cuidados quando alguém lhes ensinar que, riscando pontos cabalísticos aleatoriamente, solucionarão possíveis demandas espirituais. Anularão magias ou dominarão a sua vontade e desejo os espíritos negativos. Deixem os pontos riscados com seus mentores ou guias chefes pois eles, sim, quando riscam um ponto, sabem o que estão fixando no planto material humano. Mas que está assentado, sempre, em outra dimensão da vida. Afinal, "Orixá" não é espírito humano, mas regente das muitas dimensões da vida, incluindo a humana. Todos os símbolos sagrados eram ensinados nos planos material e espiritual humano durante a Era Cristalina, mito Atlântida, mas ciência que tratava deles foi recolhida após esta era. E nunca mas foi tratada de forma "aberta" pelos verdadeiros magos. Só a ensinavam a discípulos da mais absoluta confiança, os quais, jurando pela "lei do silêncio" procediam do mesmo modo com seus discípulos, velando todo o conhecimento interditado ao plano material. Observem o quão poderosos é um símbolo sagrado, pois a "Santa Cruz" sustenta o Cristianismo há dois milênios e nunca teve o seu poder diminuído ou abalado. Observem a estrela de cinco ou seis pontas, ou mesmo o castiçal de sete braços, os quais também jamais perderam suas forças ou seus poderes. Observem o triângulo sagrado e verão o mesmo poder e força. Observem a espada, a dança ou o escudo e perceberão nestes símbolos a força da Lei. Observem a "montanha" sagrada e verão o poder e a força Divina. observem na seta espiralada o poder e a força do tempo. Vejam nas sete cruzes os sete estágios da evolução, nas sete flechas, as sete direções. Nas sete lanças, as sete vias evolutivas e nas sete estrelas, os sete guardiães cristalinos que respondem aos guardiães celestiais da Coroa Regente Planetária. Enfim, descubram nos nomes símbolos de seus caboclos, caboclas, pretos e pretas velhas, exus e pombagiras, por meio de seus nomes simbólicos. Ou nomes regidos pelos símbolos, a quais Orixás eles estão ligados e a que pontos de forças da natureza recorrem durante seus trabalhos magísticos ou espirituais. Descubram que os nomes simbólicos ocultam mistérios sagrados regidos pelos símbolos, que trazem em si mesmos toda ciência divina por excelência. Meditem, reflitam e raciocinem profundamente no porquê de seus mentores espirituais nada ensinarem a respeito dos pontos riscados, e no mais íntimo de suas consciências uma voz cristalina lhes dirá: Se nada dizem ou ensinam é porque eu, o seu Regente Ancestral, fazê-los jurar pela "lei do silêncio" que nada revelariam acerca da grafia mágica dos sagrados Orixás que, mais do que simbolizadores, são símbolos vivos e identificadores do Divino Criador. Mesmo o tão polêmico "tridente" de exu é só uma grafia simbólica usada pelos guardiães cósmicos dos lados negativos dos pontos de forças regidos pelo mistério sagrado - "La-mu-ba-yê". Vocês sabem quem é o sagrado e Cósmico Guardião Celestial "La-m-ba-yê"? Vocês sabem o que significa um tridente apontando para alguma das sete "vias" positivas ou negativas? não? Então vocês ainda não são verdadeiros magos iniciados nos mistérios da escrita magica simbólica de Umbanda Sagrada. Abraço. Davi.
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